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Patologia Geral

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P2 Patologia
Aula 1- hiperemia e congestão
Microcirculação: o sangue chega no leito capilar por uma arteríola, em seguida teremos o leito capilar com vários capilares de diâmetro menor, os menores entre esses capilares são praticamente inativos, em situação de emergência são abertos para permitir fluxo sanguíneo aumentado, e se desembocam em uma vênula.
Em hiperemia vamos observar um aumento do fluxo sanguíneo arterial, vai chegar mais sangue nesse leito capilar, esse excedente não cabe nos capilares, pela pressão sanguínea maior, os capilares inativos, vão ser abertos, e teremos um fluxo por esse vasos também.
Aumenta o fluxo sanguíneo arterial, com a maior chegada de sangue arterial, vai ocorrer predominância desse sangue em todo leito, como consequência esse tecido vai ser mais oxigenado, e o volume maior de sangue. Predominância em órgãos digestivos após ingestão de alimentos fazem hiperemia, melhora o fluxo sanguíneo, e oxigena melhor essas células que estão liberando suco gástrico; a hiperemia é desencadeada por hormônios e sistema nervoso autônomo; hiperemia para dissipação de calor (pelo SN), aumenta o fluxo sanguíneo na periferia, pelo contato com o ar, perder mais calor; hiperemia de pele que ocorre em situação de constrangimento;
Também ocorre em inflamação aguda desencadeada por mediadores químicos como histamina, citocinas, que fazem as arteríolas dilatarem aumentando o fluxo; em primeiro momento ocorre hiperemia, e depois com a saída de liquido, a lentidão do fluxo, e o sangue que era altamente oxigenado vai ou normalizar o reduzir a quantidade de oxigênio; em um momento mais tardio, não tem a hiperemia.
Congestão também causa dilatação desses capilares, só que o problema na congestão é a redução da drenagem venosa, a quantidade de sangue que chega é a mesma, mais como a qnt que sai não é a mesma, vai ter acumulo no leito capilar; vai ter que abrir os capilares inativos, e observa aumento do volume de sangue no leito capilar; a diferença da hiperemia e congestão, é que na congestão o fluxo é lento, e predominantemente no local o sangue será venoso, por
ter deficiente na drenagem, tendo como consequência hipóxia (toda vez que ocorre congestão, ocorre hipóxia); observação congestão em obstruções vasculares, desde uma obstrução externa por compressão (ex: elástico, ficar sentado sobre a veia femural); obstrução interna do vaso como o coagulo; outra forma de reduzir o fluxo sanguíneo e provocar congestão além de obstruir o vaso por queda de pressão arterial PA: DC x RVP
Obstrução: aumento da resistência vascular; pode ocorrer uma dificuldade do coração bombear o sangue, se o sangue não é removido pelo coração ele se acumula no leito, ocorrendo insuficiência cardíaca, e é um processo congestivo (ICC); o sangue que vem do átrio direito (sangue venoso) que vem da circulação sistêmica (veias cava), e esse sangue vai pela arteria pulmonar para os pulmões, que vai ser oxigenado e voltar pro lado esquerdo, pelas veias pulmonares, e depois segue para os órgãos, pela arteria aorta.
Se o individuo tem uma insuficiência cardíaca congestiva direita, o lado direito não esta exercendo a função direito, que é drenar os órgãos e mandar para os pulmões, se não drena direito, o sangue fica congestionado nos órgãos, alguns órgão acumulam mais sangue do que outro, pois possuem espaço e vasculatura mais propicia pra acumular sangue: fígado (40%do fluxo sanguíneo), baço (30%) e pele; pior em prazo longo.
Já quando a insuficiência cardíaca é esquerda, o lado esquerdo não bombeia corretamente, so sangue se acumula nos pulmões, e acumula grande volume sanguíneo; em curto prazo é pior; Pode ocorrer ICCDE.
Pode ter insuficiência na válvula tricuspede(lado direito) (não fechada direito), quando ocorre sístole o sangue do átrio vai pro ventrículo, e do ventrículo vai para a arteria, se a válvula fica aberta, vai volta o sangue e terá sangue residual, quando o átrio recebe sangue dos órgãos a quantidade de sangue que entra é menor, e vai se acumular sangue nos órgãos; pode ser falhas de musculatura, sistema de condução, de válvulas arteriais. A congestão é sempre um processo retrogrado, acumula sangue venoso no leito capilar anterior a onde está o problema;
Macroscópico hiperemia: hiperemico, vermelho intenso, por ser sangue predominantemente arterial, não ocorre acumulo; Microscopicamente hiperemia: não vê nada, é um processo ativo, fluxo aumentado de sangue.
Macroscópico da congestão: fica roxo, azulado (cianótico), devido a hipóxia;
Microscopicamente congestão: o sangue está preso nos vasos, observa-se uma grande quantidade de sangue nos vasos, e preferencialmente tem o formato do vaso, indica congestão.
Hemorragia
Extravasamento de sangue (principalmente hemácias) pro meio extravascular, para fora do vaso sanguineo. Quando se fala em extravasamento de sangue pensa em todos os elementos do sangue, principalmente hemácias;
Uma hemorragia pode ser provocada por lesão vascular (rompimento), observa-se o primeiro mecanismo que é a hemorragia perrexes significa por ruptura (corte; corrosão); Hemorragia perdiapedeses: por diapedese; ocorre pela saída do leucócito do vaso capilar (diapedese) porem quando os vasos estão congestos, os leucócitos podem empurrar algumas hemácias para fora do vaso enquanto passa; a quantidade de hemácias perdidas nesse caso é mínima, mas o suficiência para tingir os exsudatos (róseos).
Variação do primeiro: hemorragia perdiabroses (por corrosão), mesma coisa que perrexes, pode encontrar em alguns livros; inflamações intensas com ações de enzimas corroendo a parede de vasos;
Hematoma: o que vemos depois, o sangue coagulado e acumulado dentro de um tecido; quando ocorre em uma cavidade corpórea vai chamar pelo nome da cavidade: cavidade abdominal é chamado de hemoperitoneo; cavidade torácica, hemotórax; ocorre na cavidade pericárdica, hemopericardio.
Hemoptise: sangramento nasal, pelas duas cavidades nasais (rinoragia- hemorragia na cavidade nasal, pode ser unilaterial); hematoquesia: hemorragia na luz do intestino que gera sangue nas fezes, sangue vermelho; melena: sangue nas fezes, sangue já digerido nas fezes, coloração escura; hematúria: sangue na urina, a urina fica escura (alaranjada/amarronzada, e vermelho se for no trato urinário inferior);
Hemorragias quanto ao tamanho: Petéquia: são hemorragias pontiformes, 1 a 2 milimetros de diâmetro (focos múltiplos, pequenas lesões em pequenos capilares); Purpura: até 1 a 2 cm de diamentro (vários focos ou isolados); Equimoses: maiores que 2cm (grandes hemorragias).
Causas hemorragia: diáteses hemorrágicas- grupos de doenças que tem como o principal sinal clinico a hemorragia, destruindo o endotélio, tem como principal causa as septicemias (infecção generalizada, incluindo sanguínea, maioria gram - , por endotoxemias –ao serem fagocitadas liberam lipídeo A que é toxico e causa cascata de citocinas, que causa lesões endoteliais, sinais são petequias disseminadas), deficiências nutricionais (vit E, Se
–antioxidantes; importante suínos, hemorragias disseminadas, hemorragia epicárdica, com petequias no coração (coração de amora)-, vit C –fabricação de colágeno-).
Deficiências plaquetarias: quadro de trombocitopenia (diminuição de numero de plaquetas); se tiver problemas na medula óssea como destruição da medula óssea por radiação, diminuindo a produção de plaquetas; medula distroida por invasão neoplásica, leucemias; produção de plaquetas é estimulado por hormônio (eritropoietina), animais com insuficiência renal vai ter menor produção de plaquetas, pois é produzida no rim; agentes infecciosos também provocam trombocitopenia; ou consumo/gasto de plaquetas, se o gasto for muito grande, momentaneamente vai ter uma queda na quantidade de plaquetas, isso pode acontecer em fenômenos em que o sangue coagula dentro dos vasos (coagulação intravascular disseminada- CID)- pode acontecer em tumores de vasos sanguíneos com hemangiomas e hemangiossarcomas-, em septicemia devido as varias lesões pelas bactérias, qualquer lesão depois disso,
não vai ter plaquetas suficientes para coagular.
Deficiencias de fatores de coagulação: maioria produzida pelo fígado (ou células endoteliais), insuficiência hepática é um quadro patológico que predispõe a hemorragias; hemofilias que são defeitos na produção de fatores de coagulação específicos;
Figado em noz moscada (típico de ICCD)- se o coração do lado direito não, acumula na veia cava, hepática e veia centrolobular, primeiro momento congestão na região central (centrolobular), com o agravamento a congestão se estende as outras regiões do lóbulo); no fígado com hipóxia, ocorre esteatose hepática na região centro lobular no primeiro momento, depois de meses e anos de ICCD, na região central não será mais esteatose, e sim necrose com hemorragia, e esteatose vai se deslocar para os hepatócitos mais periféricos, áreas vermelhas circundadas por áreas mais claras-esteatose-. Se permanecer, vai evoluir para fibrose, destruindo por hipóxia vários hepatócitos, causando fibrose progressiva.
Hemopericardio: infarto de miocárdio com ruptura do miocárdio, faz tamponamento cardíaco. Hemorragia no SN e coração, pequenas quantidades nesses locais é perigoso; hemorragia depende do volume e velocidade que ocorre (hemorragia durante um mês, perder um litro, não é tão grave quanto perder 1L em um acidente, não consegue controlar volemia e PA).
Liquido intersticial: função de troca de substancias, são distribuídas para nossas células, e veículos pelo qual os metabolitos da fisiologia celular são transportados de volta pro sangue; nem toda célula tem acesso a corrente sanguínea direto, para absorver nutrientes ela retira do liquido intersticial, saindo do sangue e chegando no liquido para chegar a célula. Caminho de volta também.
Como é regulado esse equilíbrio intra-extracelular? Mantido pelas bombas de membrana; entre sangue e tecido há regulagem devido as forças (lei de starlen) que essa troca são comandadas pela diferença entre duas pressões, a pressão hidrostática (agua) e a pressão oncótica (ou coloidosmotica; proteinas), são opostas; existe as duas do sangue e as duas do interstício; a pressão hidrostática no inicio do leito capilar é algo em torna de 28mmHg e no final é em torno de 12/15 mmHg (genérico); a oncótica gira em torno de 20 mmHg e no final se mantem; isso significa que a hidrostática teve diminuição, então saiu agua ao longo desse trajeto para o interstício, e a pressão oncótica ou não perdeu proteína, ou a mesma quantidade que saiu, voltou (a maioria dos tecidos, não perde proteína); também é possível observar que inicio a hidrostática é maior e no final a oncótica é maior, no final o liquido esta mais concentrado, e tende a entrar agua no capilar devido a pressão oncótica; porem não manteve o equilíbrio, porque é fluxo porque a chegada é mais rápida que a saída, a saída é maior do que volta; para lidar com esse liquido mantido no interstício existem vasos linfáticos para fazerem essa drenagem, que vão para o linfonodo e devolvem esse liquido para o sangue pelo ducto torácico e o equilíbrio se mantem. O liquido vai pro interstício e o que sobrar vai pelo vaso linfático para o sangue.
Edema sem inflamação- as células endoteliais se mantem juntas, o liquido que se acumula é transudato, liquido de baixa concentração proteica, sem células inflamatórias, é um ultrafiltrado de sangue, basicamente agua.
Se diminui a concentração de proteína plasmática, vai sair maior quantidade de água, e no final uma parte dessa agua não vai voltar (função da oncótica é atrair agua no final do leito capilar), as proteínas mais abundantes do sangue é a albumina (fígado produz), um animal com insuficiência hepática possui hipoproteinemia;
Deficiência nutricional: para fabricar albumina precisa de aa da dieta, e o fígado utiliza pra produzir proteína; uma deficiência nutricional de proteinas ocorre hipoproteinemia; Parasitas que se alimentam de sangue, podem causar hipoproteinemia (qualquer perda sanguínea crônica, diminui proteína do sangue); pode perder proteína na urina, proteinuria (insuficiência renal, com lesão tipicamente glomerulares, que não filtra a proteína; com inflamação as células do glomérulo se afastam e passa proteína pela urina);
Se diminuir a velocidade do fluxo, se provocar congestão (por obstrução interna ou externa, ou por ICC), vai sair menos sangue do leito, os vasos inativos vão ter que dilatar, e o volume de sangue no leito vai aumentar, aumentando o volume e aumentando a pressão hidrostática, vai sair mais agua do capilar, a proteína mantem com a mesma quantidade; por congestão, tem consequência hipóxia e edema.
ICCD vai ocorrer edema vai ocorrer no fígado, no baço, na pele; dependendo da espécie vai ter o edema em um lugar diferente (predisposição), ex. bov e equino é subcutâneo e extremidades, nos cães o edema é abdominal (ascite), felinos o edema é hidrotorax; edema generalizado principalmente subcutâneo é chamado de anazarca (desnutrição proteica aguda em humanos),cronicamente edema abdominal (ascite); ICCE edema no pulmão.
Aumento de Na no sangue, aumenta a retenção de agua, pode ter excesso de sódio no sangue devido a um distúrbio hormonal e produzir corticoide em excesso (aldosterona), retem sódio, volume de sangue aumenta, hiperadrenocorticismo; muito corticoide retem sódio e causa edema; o rim regula a quantidade Na no corpo, nos túbulos, lesões tubulares possuem distúrbio na regulação de sódio, e pode ocorrer retenção de sódio e aumento da pressão hidrostática;
Aumenta a pressão hidrostática devido ao liquido, como colocar soro pela veia, que aumenta o volume do sangue, se colocar muito soro e muito rápido, o edema vai ser pulmonar.
Mesmo com pressões normais, se a circulação linfática não drenar corretamente, vai ocorrer edema no interstício; pode ocorrer fibrose em um local e os vasos linfáticos serem substituídos por tecido conjuntivo interrompendo a drenagem, pode ter remoção do linfonodo (ex: carcinoma); parasitas e bacterias que causam linfangite (ex: elefantíase, filaria, parasita morre no vasolinfatico e entope o vaso).
Cirrose, fígado produz menos proteína, e o fígado retrai de tamanho e o fluxo de sangue do intestino para o fígado fica comprometido, congestão na veia porte e intestinal, ocorre ascite (edema abdominal) e diarreia; analisar edema subcutâneo digitopressão, ver o tempo depois que apertar a pele volta, com edema retorna lentamente pois o liquido é em gel;
Injeção de corante no tumor de mama, e analisar pra que linfonodo o corante corre, para analisar qual corante tirar; hidropericardico pode ocasionar tamponamento se for agudo, e se cronico, dificuldade respiratória; é problema edema pulmonar, pois o liquido vai pra dentro do alvéolo e impede a entrada e saída de ar, e oxigenação; edema cerebral é grave, pois o tecido expande e não tem para onde expandir, vai achatar os giros, e erneações tentando se amoldar nos forames do crânio, o primeiro é o forame magno, ocorrendo conificação do cerebelo, ocorre ruptura de vaso, hipóxia e necrose; a hidrocefalia não é edema, é acumulo de liquor nos ventrículos cerebrais.
Hemostasia Normal
Hemostasia: interrupcao de um processo hemorragico ( podendo ocorre por ruptura ou diapedeses), sendo um processo fisiologico
Elevemos envolvidos
- endotélio vascular: camada de célula que reveste des dos pequenos vasos ate o coração e as válvulas cardíacas, importante para a manutenção do sangue, mantendo a fluidez, assim impedindo a coagulação do sangue, sendo assim importante sua integridade. Exerce efeitos anti-tromboticos vai prevenir a formação de coágulos( coagulo – processo fisiológico, trombo- coagulo tem que estar sendo formado dentro de um animal vivo). Alem de apresentar efeitos Pro-tromboticos 
Tampão hemostático- quando o coagulo e formado pelo processo de hemostasia, tem papel apenas de interromper o processo hemorrágico
Trombo – intravascular patológico
Oxido nítrico e prostaglandina são produzidas pelo endotélio constantemente, sendo inibidores da agregação plaquetaria, além do endotélio separar o ambiente
intravascular e extravascular, so de estar integro evita a formação de trombos, porque ao sangue entrar em contato com o colágeno ativa a casacata de coagulação 
Fator tecidual ( tromboplastina): ativador da cascata de coagulação. Caso ocorra uma agressão no vaso para célula endotelial, ela diminui a produção de prostaglandina e NO e começa a liberar fator tecidual, para o sangue coagular vai depender de quem esta sendo produzido em maior quantidade.
-Plaquetas: fragmento citoplasmático do megacariocito( multinucleado), essa célula apresenta prolongamentos citoplasmáticos introduzindo esses prolongamento dentro dos vasos, e por esses e liberado as plaquetas. Tem função de servir como tijolos de um muro, ela vai se aderir ao local da lesão, formando um barreira para que o sangue não extravase. 
O sistema de coagulação ( via intriseca e via extrínseca que convergem e produzem fibrina), a fibrina produzida e proteína que dará liga entra as plaquetas, ela tem capacidade de se polimerizar formando uma rede adesiva, presenta na superfície de um ferimento, dando estabilidade ao coagulo.
Obs: avaliação clinica do sistema de coagulação – mensurar o intervalo de tempo da protrombina em trombina – para analisar o tempo e se ela esta ocorrendo. Hemofilia- apresenta tampão, mas não tem plaquetas.
Inflamação
Arteríola sofreu lesão, com morte das células endoteliais, tendo exposição do colágeno, sendo um estimulo potente para desencadear o processo de coagulação.
Um dos primeiros efeitos e uma reação neurogênica as células endotelias produzem celular endotelias agindo no vaso causando vasoconstrição, tem como proposito reduzir o volume de sangue no local, diminuiu o calibre fazendo com que as células se choquem com maior frequência, facilitando o processo de coagulação, devido o melhor jeito de ativar as plaquetas e modificando a membrana dos vasos.
Obs: na cirurgia e feito uma pinça hemostática 
Segunda etapa logo após que se inicia a vasoconstricção vai ter a adesão de proteínas (VWF- fator 8), uma vez ativada se fixa ao colágeno, no local de lesão . Servindo de ponte entra a plaqueta e o colágeno, uma vez forrada ira vir as plaquetas e vao se aderir nessa superfície. Sendo essas plaquetas vão se aderir na maior parte do citoplasma, assim vao se achatando, ao fazer isso ela libera seu conteúdo de grânulos, sendo esses o TxA2 (tromboxana A2) e ADP – sendo esses estimuladores de agregação plaquetaria. Uma plaqueta passa a de empilhar sobre as demais, agregando, formando o tampão hemostático primário, esse tampão já promove a hemostasia, no entanto , ainda e frágil, apesar de interromper o sangramento. E necessário esperar a fibrina para conseguir maior resistência.
Paralelamente com a exposição de colágeno no inicio, tem-se contato com o fator 12( e fator 7) a esse colágeno, desencadeando o cascata de coagulação . Quando a célula sofre lesão libera o fato tecidual que pode ter relação com a cascata. Com isso tem a formação de fibrina que ira se lugar as plaquetas. Ela vai se polimerizar sempre na superfície da plaqueta, ao redor do tampão, devido as ultimas etapas para a formação da fibrina ficar próxima ao local de lesão com a presença de plaquetas ativadas.
Como reduzir a formação do tampão ?
Assim necessidade de um sistema regulatório, para que o tampão se estabilize. Isso e feito por molecular anticoagulantes, sendo inibidoras da agregação plaquetaria, além do sistema fibrinolítico.
Se continuar formando fibrina e agregando plaquetaria pode prender outras celular nessa rede de fibrina, podendo assim formar um trombo.
Anticoagulantes: Trombomodulina – molécula que serão exposta a supeficie próximo as plaquetas e a coagulação. Essa pode ativar a proteína C circulante, essa ira se clivar nesses dois fatores de coagulação 8A e 5ª, interrompendo as duas cascatas não deixando mais formar fibrina.
Ocorre a redução da cascata ate a regulação do tampão 
Sistema fibrinolítico: faz lise da fibrina excessiva
Esses dois sistema regulam o crescimento do tampão 
tPA ( ativador do plasminogenio tecidual) – liberado pelo endotélio, tem como função de ativar o plasminogenio, formando plasmina, essa terá como função degradar a fibrina 
esse fator 2- trombina(reguladora do processo) – vai ativar o fator da produção de fibrina, no endotélio – estimulado volta a produzir quantidade maiores de inibidores de agregação plaquetaria. Vai estimular com que o neutrófilo deslize sobre o endotélio 
Trombose
Formação de coagulo patológico intravascular
Não apresenta uma causa especifica, resultado de uma somatória de fatores que contribuem para o acontecimento da coagulação. 
Fatores predisponentes
- injuria endotelial(predisposto a apresentar trombose): maior a problabilidade de se desenvolver trombose no individuo. Cai a produção de substancias como o NO e PGo2, deixando de fazer isso passa a produzir fatores teciduais essa ira ativar o fator 12 que ira ativar a cascata de coagulação. No momento que a célula morre e desprende do vaso, vai ocorrer a exposição do colágeno subendotelial, desencadeando a coagulação.
Obs: CID( coagulação intravascular disseminada) coagulação em diversos vasos, de maneira brusca e irreversível. Formando milhares de trombos em toda a circulação deixando o fluxo sanguíneo limitado. 
Outra maneira e por meio de agressão como em queimaduras, cateter( injuria mecânica ), ficando a área de fixação do cateter região para formação de trombos e infecção. Presença de substancias toxicas na corrente sanguínea ( quimioterápicos), pode causar lesão ao endotélio podendo levar a uma trombose. Fraturas ortopédicas. Hipoxia pode ser uma causa da formação de trombose.
-Alterações de fluxo sanguíneo: podem ser classificadas como alterações de lentidão do fluxo (Estase/ congestão) ou um fluxo rápido de mais turbulento ( Turbulência) – fatores que podem causar trombose
Estase/congestão: um local do vaso que o fluxo se torna lento, como em casos de dilatação do vaso, pressão diminui, porque diminui a resistência vascular. As células nesse local vão reduzir a velocidade e alterar a direção, isso favorece o choque entre as plaquetas, caos, ( seja essa umas com as outras, endotélio, neutrófilos) isso faz com que elas se deformem, e libere seus grânulos o TxA2 a ADP, formando coágulos. Dilatação na parede de uma artéria – Aneurisma, e quando ocorre nas veias- Flebectasia (varizes).
A estase pode levar a ocorrer hipóxia, isquemia do tecido, recebendo uma quantidade menor de O2.
Turbulência: pode ocorrer tanto em artérias como em veias, sendo mais comum em artérias devido o fluxo ser mais rápido. Um ponto com estreitamento, onde vai ter choque entre as células, causando um fluxo turbulento, ocorrendo também choque plaquetaria predispondo a trombose. 
Ex: em casos de formação de placas de ateroma(placas de colesterol), causando a aterosclerose, são atrativos para macrófagos, vao tentar fagocitar a gordura, fazendo fibrose e calcificação(formando cristais de colestol), um placa lipídica inicialmente depois se tornando um placa fibrolipidica, tudo que fibroso se torna firme, perde a elasticidade, assim não controlando o calibre dessa, podendo causar turbulência, além de choque plaquetario pode também ocorrer injuria. 
-Situacoes de Hipercoagulabilidade:
Primarias : deficiência na produção de anticoagulantes – trombomodulina ( deficiência – não consegue frear a coagulação, sendo essa uma proteína integral de membrana que é expressa na superficie das células endoteliais e funciona como cofactor para a trombina, Ela reduz a coagulação do sangue ao converter a enzima pró-coagulante trombina em uma forma anticoagulante) – proteína C, Antitrombina 3 ( degrada trombina, assim não tem a formação de fibrina)
Secundaria: são ocasionadas por multifatores, como tabagismo, obesidade, sedentarismo, idade avançada, uso de anticoncepcionais a base de estrogênio. 
Coagulo: frágil , cor mais escura, vermelho forte, menor adesão a parede vascular.
Trombo: apresenta consistência mais borrachenta,
podendo ser esbranquiçado ou fosca acinzentada, menos frágil, esta aderido a parede do vaso.
Coração e o local mais predisposto a ocorrer trombose – devido a pressão, o fluxo sanguíneo desorganizado.
Microscopia: área mais escura, e uma área mais clara, formando na área mais clara as linhas de zahn, aprisionamento das hemácias, linhas de coagulação.
Evolução da trombose 
Dissolução: Casos em que interrompeu o sistema causador, o sistema fibrinolítico ira dar conta de dissolver o trombo, o endotélio vai se regenerando 
Propagação do trombo: crescimento do trombo, exemplo um trombose na perna, e não seguiu as recomendações como uso de anticoagulantes, quanto mais plaquetas e fibrinas passarem por ali ira ocorrer a propagação do trombo em direção ao coração, devido no caso da artéria acabam sendo oclusivos, ocorrendo coagulação antes do trombo fechando a artéria, assim o fluxo, em direção ao coração. Nas veias o choque das células acabam sendo da parte media do trombo para frente, causando agregação plaquetaria após o trombo em direção ao coração, acompanham o fluxo.
Organização ou recanalização do trombo: começam a migrar para o local do trombo, neutrófilos e macrófagos, toda vez que se tem macrófagos, ira migrar com isso fibroblastos, assim passando por processo inflamatório, além de celular endotelial que irão migrar por cima do trombo, revestindo a superfície, também poderá passar por dentro do trombo formando canais, acabara sendo incorporada a parede vascular, assim com os canais uma parte do sangue conseguira passar pelo trombo, acaba sendo uma cicatriz, Restitui. Pode ser ruim quando ocorre oclusão total.
Fragmentação do trombo: formando uma estrutura circulante denominada Tromboembolo, tromboembolia, assim pedaços do trombo soltos na circulação, esse será carregado pelo fluxo sanguíneo, podendo atingir um vaso de menor calibre que ele, podendo causa embolia pulmonar, obstruir o vaso dos pulmões. Se o embolo for formado em uma veia será sempre direcionado ao pulmão. Tem apenas como prevenir, para tentar dissolver o trombo. Isso pode ocorrer seja na veia ou nas artérias, onde vai ser aprisionadas hemácias, linfócitos, plaquetas e fibrinas. Normalmente os trombos artérias podem interromper o vaso de maneira mais rápida.
Embolia
Nem toda embolia vem de trombo embolia.
Ocorre quando se encontra um leito capilar, tecido, o embolo sempre ira parar antes dessa circulação, ou no inicio dos capilares. 
Existe os leitos capilares pulmonares e leito capilares sistêmicos, assim ou o embolo para no pulmão ou nos órgãos. Com o embolo formado numa veia, normalmente o embolo tem um tamanho menor que a veia, parando normalmente no pulmão.
Tromboembolia: pode ocorrer na sua forma pulmonar ou sistêmica 
Em humanos a maioria vem de trombos formandos nas pernas, sendo normalmente silencioso, podendo entrar em colapso circulatório – quando bloqueia a circulação nos pulmões, o átrio não recebe sangue, assim não sendo drenado para todo o corpo. Caso for mais que 60% do fluxo pulmonar pode levar a morte.
O efeito e o mesmo seja de embolo grande ou vários embolos pequenos 
Microscopicamente no pulmão e possível ver uma massa de sangue coagulado 
Tromboembolia sistêmica 
Origem: arterial
O fluxo arterial ocorre com muito impacto, ocorrendo principalmente no coração, sendo 80% vindo do ventrivulo esquerdo, trombos murais cardíacos, e 20% por aneurismas aórticos, placas ateroma, valcula mitral
Tendo como destino: as extremidades do corpo, como os dedos dos pes, seguindo o fluxo sanguíneo ate o final, devido o fluxo arterial ser maior, assim 75% vai para os membros inferiores e suas extremidades, e apenas 10 % vai para o cérebro. A tendência e seguir o caminho da artéria.
Em animais e muito raro acontecer infarto no miocárdio, sendo a maior frequência de trombo nos animais são nas válvulas cardíacas, átrio ventriculares, onde ocorre o maior numero de choque das células e hemácias nas paredes, assim maior quantidade de injuria, sendo assim a maior quantidade nas válvulas, além disso pode ocorrer infecções nesses locais. Outro caso que e responsável por essa formação de trombos nas válvulas se deve as infecções nas paredes em volta das válvulas, sendo mais predisposto a infecção por bactérias, devido ao choque de células nesse local, aumentando a incidência para a entrada dessas bactérias, causando endocardite bacteriana , lesa o endotélio o que expõe o colágeno formando trombose, circulando a lesão e as bactérias presentes.
Embolias:
Gordurosa, fibrocartilaginosa, bacteriana, parasitas intravasculares (dirofilaria Immitis), neoplásicas( fragmento de tumores), medula óssea, eritrócitos aglutinados(formação de anticorpos, como anemias imuno).
Embolia gordurosa
A embolia gordurosa (EG) é a oclusão de pequenos vasos por gotículas de gordura, geralmente originadas nas fraturas do fêmur, tíbia e bacia, e nas artroplastias do joelho e quadril. Normalmente não causa danos aos órgãos atingidos, a menos que seja maciça. Em poucos casos a EG evolui para a “síndrome da embolia gordurosa” (SEG) a qual afeta principalmente os pulmões e o cérebro, embora qualquer órgão ou estrutura do organismo possa ser afetada.
Provocada por fraturas de ossos longos, queimaduras, e também traumas de tecidos moles ( lipoaspiração – drenar a linfa com gordura e sangue).
Na fratura de ossos a gordura ira ser drenada por sucção das veias, causando embolia pulmonar, as gotinhas de gorduras tende a se juntar no fluxo.
Nos traumas de tecido mole as gotículas de gordura vao cair no sangue, ao entrar em contato ira coagular em volta das gotículas. Quando essa gordura vai ao tecido, pode causar parada do fluxo, causando necrose no tecido. 
Embolia gasosa - ocorre quando bolhas de ar entram nos vasos sanguíneos 
Pode ser causada por trauma torácico, ou pode ser causada por doença da descompressão, no momento que despressuriza ocorre a formação de bolhas.
E normal ocorrer em mergulhos em grandes profundidades 
Embolia por liquido amniótico
ocorre quando um pouco do líquido amniótico (o líquido que envolve o feto dentro do útero) que contém células e tecido do feto entra na corrente sanguínea da mãe e causa uma reação grave
Incomum, ocorre mais em partos traumáticos, quando se tem laceração e ruptura de vasos sanguíneos, com essa ruptura o liquido amniótico pode entrar nessa circulação, podendo assim entrar as celulas da pele, lanugo pelos de animais, venix ( secreção sebácea que existe na pele do feto que isola o feto do liquido amniótico), mucina e mecônio( primeiras fezes do animal), pode ocorrer em humanos ou animais.
Mortalidade de 20 a 40%, porque essas substancias vao circular no corpo inteiro, por onde passar vai causar lesão endotelial, assim difusa, nesse processo de lesão endotelial, pode causar a liberação de colágeno que vai levar a formação de coágulos.
CID
Coagulação intravascular disseminada – injuria endotelial extensa, muitos vasos sanguíneos sendo lesados ao mesmo tempo.
- coagulação de consumo de maneira repentina e rapida, estimulação excessiva do sistema de coagulação, dano vascular difuso (vasculite e queimaduras), estimulação excessiva das plaquetas.
Forma coágulos tudo de uma vez, e quando for necessário o animal não ira conseguir fazer coagulação, como em cortes.
Normalmente leva a morte
Infarto
Infarto: área de necrose causada por isquemia
Forma-se uma bolha no vaso de gás ou de gordura, que e maior que o diâmetro do vaso, as hemácias que vem no vasos irão parar nessa bolha, ocorrendo uma situação de isquemia, anoxia/hipóxia. As células próximas a região em que o vaso esta passando por isquemia, todo o tecido nesse local vão sofrer necrose, vai ser o local de infarto, assim a formação em uma artéria essa região vai ser posterior a obstrução. Esses vasos irão de romper, ocorrendo o extravasamento das hemácias ( hemorragia), essa quantidade pequena de sangue vai extravasar para os tecidos. Sendo essa região vai ser a área de necrose provocada por isquemia. Em questão de algumas horas as hemácias
irão ser digeridas.
Vai ocorrer em seguida um processo inflamatório, no qual ocorre a migração de macrófagos no local – vao degradar hemácias, as células necróticas, essa área de infarto vai sendo removida, ficando essa região toda numa coloração mais pálida. A cor e dada no tecido por meio do fluxo sanguíneo, ao digerir as hemácias e as celulas necróticas o que vai deixando a região mais pálida. Com isso vai começar a iniciar a angiogenese, isso leva a migração de fibroblastos, para o processo cicatricial, ocorrendo uma cicatrização de segunda intenção, com isso tem intenção de retrair o tecido, diminuindo a área, ficando um tecido cicatricial bem deformado. 
Infarto pode ocorrer em vários locais, como o coração, rim, baco entre outros locais.
Formação de trombo que obstruiu a veia, o fluxo no leito de capilares para, assim também ocorre uma situação de isquemia, causando hipóxia e anoxia, também ocorrendo na região em volta o infarto, da obstrução para trás. Se fecha a veia, ocorre o processo de congestão, devido a uma grande quantidade de hemácias parando no trombo. Muito mais sangue ira extravasar ao tecido devido ao grande quantidade de hemácias presente nos vasos. De novo ira ocorrer a migração de macrófagos que vão agir no local, no processo inflamatório, e posteriormente a migração de fibroblastos, fazendo a cicatrização, sobrando apenas células da borda.
Alguns tecidos pode ocorrer Regeneração e alguns com células permanentes so ocorre a cicatrização 
Infartos brancos ( anêmicos) – quando apresenta pouca hemácia. Todo infarto e hemorrágico no inicio
Órgãos sólidos (tecidos com pouco espaço acumulam poucas hemácias), circulação simples ( recebe sangue arterial por um único vaso principal), oclusão arterial ( bloqueio na quantidade de sangue no leito capilar)
Depois da hemorragia, inicia o processo inflamatório agudo nas bordas do infarto, causando vasodilatação, devido o centro ser necrose.
Infarto vermelho (hemorrágicos) – quando apresenta muita hemácia 
Órgãos frouxos (como pulmão, tecido subcutâneo, cérebro, órgãos de circulação terminal como o ovário, Baco, grandes espaços acumulam bastantes hemácias), circulação dupla (o órgão recebe sangue por duas redes vasculares) ou anastomose ( comunicação entre dois vasos, pode ser entre veias, artérias ou veias e artérias, que são ativadas só quando necessárias, o fluxo pode ser redirecionado quando necessário, caso desfaça a compressão o fluxo volta ao normal), oclusão venosa ( ocorre a congestão extravasamento muito maior de hemácias)
Musculo cardíaco – órgão solido e compacto 
Circulação colateral (circulação adaptativa vasos paralelos - servem como desvio para o fluxo sanguíneo, ou seja, são canais opcionais de fluxo sanguíneo)
Fígado órgão compacto, mas apresenta circulação dupla. 
Choque
Conceito
Tipos e fisiopatologia
Fases – compensatória - progressiva - Irreversivel
Lesões 
O que causa a morte são 5 tipos diferente de choque e insuficiência respiratória 
Choque : colapso circulatório (sendo o principal sistema), uma desorganização, assim o sangue não ira fluir levando a morte dos tecidos .
Importante manter a pressão arterial para que não ocorra o choque circulatório, para isso e preciso ter duas forcas que são contrarias, sendo o debito cardíaco (opondo a resistência ao fluxo, essa vinda do coração) e resistência periférica, para existir ambas e necessário a volemia (volume de sangue circulante, sendo necessário que esse seja suficiente para preencher os vasos, e assim estabelecer um fluxo, sendo a pressão relativa ao diâmetro do vaso). No choque pode se observar uma Hipotensão, queda na pressão arterial, vai acontecer em todo o corpo de forma geral, isso vai gerar uma Hipoperfusao, uma menor perfusão dos tecidos (isquemia) devido o menor volume no sistema circulatório, tendo como resultado disso tudo a hipóxia no organismo. 
Choque cardiogênico: pode ocorrer por uma falha cardíaca, como uma válvula defeituosa, ICC, Arritmia, pode passar por infarto, pode ter um bloqueio no sistema de impulsos elétricos, por compressão externa( por compressão do tórax, bloqueando a função cardíaca) entre outros motivos, as vezes pode ser problemas que não estão diretamente ligado ao coração, como em casos de embolia pulmonar, o coração passa a não conseguir esvaziar o sangue para o pulmão, todas elas vão reduzir o Debito cardíaco, levando a diminuição da pressão arterial 
Choque Hipovolêmico: Pela diminuição do volume de sangue, podendo ser causado por hemorragia(rápida, exemplo gastrointeritehemorragica em casos de parvovirose ) , desidratação (do sangue para os tecidos e do tecidos para o ambiente)- ocorre mais em jovens e idosos, em gatos.
Choque neurogênico: afeta as funções do sistema nervoso, sendo esse responsável por regular o tônus vascular os batimentos cardíacos entre outras coisas, pode ser devido a tumores, traumas, encefalites.
Choque anafilático: causado por reações alérgicas exacerbadas, dependendo do individuo a determinadas coisas, sendo o principal mediador das reações alérgicas a histamina sua liberação causa vasodilatação, queda de pressão arterial e todo o processo de choque. Uma reação anafilática pode levar a ocorrência de uma insuficiência respiratória.
Choque séptico: causado em situações de sepse ou septicemia, uma infecção generalizada, bactéria patogênica multiplicando e colonizando os órgãos, toxinas bacterianas ( normalmente gram positivas) e fungos, e substancias produzidas durante a destruição dessas bactérias vai causar lesão endotelial. Quando essas bactérias entram no organismo elas são fagocitadas sem ser opsonizadas por apresentarem LPS, ao ser fagocitadas liberam substancias toxicas, tanto para o macrófago como para outras células do tecido. Com a lesão no macrófago e nas células endoteliais passa a produzir TNF e liberar citocina, que vai causar efeito inflamatórios, causando vasodilatação, aumento de permeabilidade vascular, e depressora do sistema nervoso central, gerando a mesma coisa que os demais, hipotensão, Hipoperfusao e por fim hipóxia, sendo o estimulo tão grande que muitas vezes não e reversível. Tratamento com corticoide e antibiótico.
Por cultura de sangue e possível descobrir se a morte ocorreu por choque séptico 
O que acontece com o organismo frente essa situação?
Mecanismo compensatório 
HIPOTENCAO O choque na sua primeira fase que seria a compensatória e bem difícil de ser identificada, devido existe mecanismo compensatório que vai agir contra esse choque. Barorreceptores (arco aórtico e seio carotídeo) capaz de detectar a queda da pressão arterial, vai ser responsável pela diminuição dos estímulos vagal do simpático, assim vai causar aumento da frequência cardíaca, vasoconstrição periférica( aumentando a resistência), vasodilatação cardíaca ( efeito ao contrario para aumentar a frequência cardiaca), contração esplênica(importante pala liberar maior quantidade de hemácias uteis na circulação), além disso os barorreceptores irão agir na hipófise, liberando ADH (hormônio antidiurético, vasoconstritor da arteríola eferente, arteríolas glomerulares- assim diminuindo a taxa de filtração glomerular, perdendo assim menos liquido), ACTH (adreno corticotrófico- estimula o córtex da adrenal – aldosterona – essa vai agir nos túbulos renais fazendo com que esses realizem a retenção de sódio, vai absorver assim mais agua perdendo menos liquido e aumento da volemia).
Hipóxia quimiorreceptores, detectou falta de oxigênio ele estimula vasoconstrição periférica. Cérebro percebendo a falta de oxigênio também vai fazer a mesma coisa, diminui o estimulo vagal, aumentando a frequência cardíaca, vai fazer vasoconstrição periférica. Rins – aparelho justa glomerular, na falta de oxigênio os rins liberam Renina ( transformar angiotensinogenio em angiotensina – sendo essa responsável por estimular a vasoconstrição, liberando aldosterona que vai agir na retenção de sódio) a longo prazo os rins vão liberar eritropoietina – estimula a produção de hemácias 
Ex: ICC, falha de bombeamento
cardíaca, vai ocorrer hipotensão ( vai ativar todos os sinais), assim vai reter sódio aumentando a volemia, no entanto, não e aconselhável devido o coração estar em caso de insuficiência, necessário que o coração realize hipertrofia, se a volemia continua a aumentar, o coração ira ter maior carga de trabalho, além disso esta ocorrendo vasoconstrição nos rins, não e bom isso se manter por muito tempo, pode levar a uma nefrose. Além disso era causar aumento da frequência cardíaca mesmo o animal apresentando ICC. Na tentativa de manter o coração e o cérebro vai diminuir a quantidade de oxigênio nas periferias. A vasoconstricao por muito tempo pode levar a necrose 
A fase compensatória – os mecanismos vao agir de maneira compensatória, mecanismo fisiológicos, os órgãos e tecidos não estão sofrendo lesões. Quando começa a sofrer lesões entra na fase progressiva.
Lesões progressivas 
Nefrose nos rins, necrose de vilosidades intestinais da mucosa também, necrose da região medular da adrenal
Ate certo ponto esse processo pode se reverter, equilibrar, e o individuo voltar a homeostasia, eventualmente com o tempo na causa de danos vasculares difuso causando um processo de CID, danos as células endoteliais dos vasos, que pode levar a coagulação vascular sendo já um processo irreversível. 
O animal pode sair de um choque, no entanto, pode apresentar lesões causadas por esse, como atrofia de vilosidades (ma absorção para o resto da vida), dano cerebral ( mesmo esse sendo o ultimo a ser prejudicado) entre outras coisas.
Adaptações e alterações de crescimento e diferenciação celulares
A hipertrofia pode ser uma adaptação ou pode ser patológica excessiva causando danos ao individuo
As células nesse caso podem crescer, e alterar seu ritmo de proliferação resultando um numero mais ou menor de células, ou se alterar com determinado estimulo fisiológico ou patológico.
Adaptação 
Envolve nas células estriada inclui o aumento da célula, pela produção de estruturas celulares, assim a hipertrofia, parar se adaptar a um processo mais intenso, mesmo numero de células, mas com diâmetro maior. Pode ser compensatória, assim fisiológica como ocorre em atletas, quando se perde uma parte do tecido do coração .
Hiperplasia: aumento na proliferação celular, so aumenta a quantidade não o tamanho – a células tem que ser capazes de se dividir. Como resultado da adaptação da medula óssea, do sistema linfoide. Hiperplasia fisiológica – no ciclo estral, regeneracao hepática.
Hiperplasia e metaplasia prostática : ocorre com a idade acometendo cães velhos/idosos que tem como consequências a obstrução e infecção do trato urinário, hidronefrose( a urina vai se acumular na bexiga, tendência de acumular no ureteres e posteriormente na pelve ), constipação(diminuição da velocidade do transito intestinal), disquesia( dificuldade em liberar as fezes), tendo como tratamento a castração . Androgeno(excesso) = hiperplasia acinar(mais comum que ocorre), estrógeno(excesso)- hiperplasia fibromuscular. Isso vai ocorrer devido o aumento da glândula – próstata, comprimindo o intestino grosso e a uretra. Pode causar também cistite. Em cães e benigno.
Agenesia X Aplasia X Hipoplasia X Atrofia
Atrofia e um processo adaptativo que pode ser ou não patológico 
Os quatro processos irão fazer quão que o órgão seja menor que o normal ou inexistente – redução no tamanho de cada célula, ou redução no numero de células, por morte celular por apoptose.
Exemplo - RIM
Quando se tem um órgão que chegou ao tamanho normal, mas não manteve seu tamanho, e acabou diminuindo reduzindo de volume, nesse caso se chama ATROFIA. Na atrofia perde túbulos e glomérulos, mas os demais vão manter da mesma maneira, vai ter uma capsula mais espessa, os vasos que deveriam ser retilíneos vão ser tortuosos, a consistência vai ser mais fibrosa, porque se retirou células e sobrou colágeno. Falta de circulação sanguínea, falta de nutrição, compressão, desenervação.
No caso de o animal ter tido dois rins normais no mesmo tamanho ate um certo período, um continuou a crescer alcançando a maturidade e o outro não, atingindo um nível apenas intermediário de maturidade, o órgão vai funcionar mas não igual o outro, nesse caso se chama HIPOPLASIA. Todas as estruturas irão se manter normais e completos. 
No caso de se haver apenas um rim, assim ausência de um órgão, mas apresenta estruturas que iriam dar origem ao órgão ( estruturas primordiais de um rim embrionário) tem a origem do tecido, mas não desenvolveu- APLASIA
Ausência do órgão inclusive dos seus primórdios embrionários – AGENESIA
Displasia
Desorganização das células de um tecido – na sua arquitetura. Assim irregulares com pouca disposição.
Displasia renal os túbulos renais ao invés de formar túbulo para saída para pelve fecha, virando uma bolsa de urina e assim um cisto.
Displasia de colo uterino devido uma inflamação da cervix, como pelo HPV, bactérias, protozoários. Não tem uma maturação esperada dentro do epitélio, esse fica susceptível a mutações a mudança do DNA
Displasia e um processo reversível, mas pode se tornar neoplasia, mas pode formar cistos benignos(Ex: cisto de queratina)
 Metaplasia
Substituição de um tecido normal diferenciado por outro tecido também normal e diferenciado de mesma origem celular e mais resistente/adaptado ao estimulo.
Metaplasia escamosa/ colunar: ocorre nos brônquios e traqueia – exemplo quando o individuo fuma 
Processo reversível 
Esôfago: epitélio estratificado e esse epitélio começam a ser agredido pelo acido do estomago, esse vai começar a agredir esse epitélio que não esta acostumado a esse, as células tronco irão começa a formar um epitélio granular – esofagite de barrett – inflamação com Metaplasia forma-se um epitélio que esta acostumado a receber acido. A irritação crônica do acido causam alterações pre neoplásicas.
Neoplasia
Neo: novo, plasein: crescimento. Referente a proliferação celular, o aumento dessa. Essa ira depender de alterações genéticas, como mutações, que da vantagem para a célula sobreviver.
Tumor: antigamente era usado para o aumento de volume, tendo hoje o mesmo significado de neoplasia, sendo assim um sinônimo.
Oncologia: estudo dos tumores 
Câncer: crescem invadindo o tecido adjacente, sendo relacionado apenas ao tumor maligno
Tumor benigno e uma massa única que cresce em conjunto, não tendo suas células se desprendendo das demais invadindo os tecidos.
Neoplasia: e uma massa de tecido anormal, cujo o crescimento excede e não e coordenado ( seja na sua arquitetura e seu limite) como o do tecido normal(devido ter sofrido alterações, não são mais células de comportamento semelhante ao original), e persiste da mesma forma excessiva mesmo após o termino do estimulo que o desencadeou. 
Quanto mais maligno menor a coordenação, além de ter taxa mitótica superior ao tecido normal, menor ocorrência de morte celular também pode fazer com que o tecido cresça, sendo assim relacionadas a falhas no processo apoptotico( meio de eliminar células defeituosas). Essa proliferação anormal vai permanecer assim mesmo após o fim do estimulo desencadeador, independentes do estimulo não para de proliferar, uma vez sofrida uma mutação e foi passada a diante, assim não conseguiu corrigir a falha, a tendência que uma neoplasia sofra uma progressão.
Nomenclatura 
Benignos mesenquimais : sufixo – OMA. EX: osteoma, lipoma, condroma, fibroma, hemangioma, linfangioma,..
Os mesenquimais são aqueles que dao sustentação, como mastócitos, fibroblasto, osso, cartilagem, tudo que da suporte são células mesenquimais
Benignos Epiteliais: aspecto macro- Papiloma(tumor em forma de papila), pólipo(massa para dentro da luz do órgão). Origem celular, arquitetura microscópica- adenoma(semelhante a uma glândula)
Epitélios de revestimento e as glândulas, dos brônquios, traqueia, estomagam..., Glândula mamaria, sudorípara, salivar, fígado, tireoide.
Malignos mesenquimais: sufixo – SARCOMA. EX: osteossarcoma, lipossarcoma, condrossarcoma, fobrossarcoma, hemangiossarcoma,
linfangiossarcoma... Tem aspecto de musculo mal formado
Malignos epiteliais: sufixo – CARCIOMA. EX: adenocarcinoma, carcinoma de ...(epitélios de revestimento) Vem de câncer, devido esse fazer a invasão dos tecidos adjacentes.
Maligno indiferenciado: não apresenta proliferação celular suficiente para saber de que célula vem, não tendo assim mecanismos suficientes para comprovar a origem celular, não conseguindo assim estabelecer um padrão. 
Tumores mistos: tumores que tem um componente epitelial e um mesenquimal, ou ate dois mesenquimais, exemplo carcinosarcomas.
Teratoma: um tumor benigno originário de células pluripotentes, dando origem a mais de uma camada germinativa, esses tecidos vão ser parecidos com os tecidos normais. Podendo ter 3 ou mais tecidos de origens diferentes.
Importância da nomenclatura 
Todo linfoma e uma neoplasia maligna, deveria ser linfossarcoma, no entanto, não e usado. Sendo essa apresenta em diversos tipos, sendo cada tipo uma doença individual, no qual deveria ser tratado cada tipo de tumor com uma terapia especifica.
Melanoma: melanoma benigno ou melanocitoma(nevo) não sendo assim usado melanoma nas neoplasias benignas, sendo nos cães 50 % malignos e 50% benignos, e também apresenta o melanoma maligno.
Histogênese? Biopsia, podendo ser feito por agulha fina, retirando um pedacinho do tumor com bisturi, incisional, e excisional. Para saber se e necessário um tratamento complementar. Sendo necessário realizar a biopsia de todos os nódulos, devido poder ocorrer neoplasias diferentes.
Histiocitoma- pode involuir por resposta inflamatório e reação expontanea 
Um mesmo tumor pode ter diferentes apresentações 
Benigno ou maligno?
Como identificar: taxa de crescimento, invasão local, metástase, anaplasia.
Taxa de crescimento: mais impreciso, os benignos crescem de forma lenta, e os malignos apresentam crescimento rápido, não e regra devido poder haver explosão de crescimento.
Invasão local: apenas o maligno sofre expansão ao ponto de fazer invasão nos locais, podendo ate cair em cavidades, margens que não são delimitáveis, o benigno forma uma massa densa não realizando uma invasão nos locais, formando um tipo de uma capsula, tendo um crescimento bem delimitado. Existem tumores malignos que podem crescer de forma expansiva. E a capacidade de realizar invasão dos tecidos vizinhos
Metástase: implante tumoral a distancia, assim distante do tumor primário, algumas células migraram para um região la se instalaram e produziram outro tumor. 
Mecanismos de disseminação dos tumores: que dará origem a metástase
Depende de algumas etapas sendo uma das mais importante, principalmente as células epiteliais, e a transição epitelial mesenquimal, a expressão genica muda, e passa a ganhar característica mesenquimais durante a transição, ela realiza isso para conseguir migrar, ela apresenta uma característica que faz com que ela não mude de local, por isso necessária a transição.
Primeiro precisa perder a adesividade com as células vizinhas, diminui a expressão de caderina E ( pode parar de produzir caderina E) faz com que perca adesão com as outras celular, 
Transição epitélio-mesenquimal: expressão de N-caderina, expressão de Vimentina – locomoção no tecido, como células mesenquimais. As células vão migrar por meio de quimiotaxia, necessário molecular de adesão para produzir os pseudopodes, sendo que a própria célula consegue produzir enzimas que irão ser o próprio fator de quimiotaxia, além de substancias de motilidade, fatores de motilidade autocrinos, órgão que seja alvo pode atrair essas celular, essas irão fazer a migração ate encontrar seu alvo. Importante apresentar moléculas de degradação de colágeno para a correta migração. 
Metástases: exclusivo dos malignos
Vias de disseminação: cavidades, linfática, e via hematogena 
Quando ocorre o rompimento, as células podem migrar e formar metástase 
As células que migraram não podem enxergar as células locais que irão se localizar. Essas células ao entrar no vaso sanguíneo pode formar embolos nos vasos. Alguns embolos assim que entram na corrente sanguínea vão se juntar as plaquetas. Depois saíram na corrente sanguínea ficando nos vasos, apresentando adaptações de sobrevivência, para a formar a metástase.
A origem do câncer e monoclonal 
Processo de angiogenese e essencial para que a massa tumoral consiga expandir, não consegue expandir se não tiver a irrigação necessária. 
Mecanismos de invasão e metástase: as etapas são: perda de adesividade, transição epitélio-mesenquimal, degradação da MEC e locomoção; As células do tumor precisam conseguir se movimentar do tecido (migrar) para sair, por exemplo do epitélio e chegar no vaso sanguíneo, diminuir expressão de e-caderina, e se solta das suas vizinhas, esta precisa passar nas células da lamina basal, aumentar expressão de n-caderina (adesão para proteínas no mesenquima) e de vimentina (filamento de citoesqueleto de célula mesenquimal), processo chamado de transição epitélio mesenquimal, pois para migrar em um tecido mesenquimal, precisa ter expressão de proteínas mesenquimais; ainda possui barreiras como fibras de colágeno, nervos, fibroblastos, pra isso produz enzimas colagenase tipo IV (degrada colágeno tipo IV, principal constituintes da lamina basal), metaloproteinases (degrada fibras de colágeno), também pode atrair outras células que produzem essas enzimas, podem sintetizar um fator quimiotatico e ativador de macrófago, que esse libera enzimas e degrada a matriz por onde ela passar. A quarta etapa é a locomoção, a célula se movimenta fazendo pseudopodes, podem ser formados a partir de fatores externos, ou célula pode sintetizar uma substancia que induz quimiotaxia nela mesma. (teorias que, alguns órgãos produzem substancias quimioatrativas pra determinadas células tumorais, por isso pre-disposição a metastase); chegando em uma das vidas de disseminação, que são cavidades corpóreas, vias linfáticas e hematogenica.
Vias de disseminação:
Semeadura/ implante de cavidades corpóreas: Podem migrar e romper a capsula do órgão, caírem na cavidade abdominal ou torácica ou saco pericárdico;
Via linfática: e serem levados até o linfonodo mais próximo, muito utilizado pelo carcinoma, retirar ou examinar o linfonodo mais próximo;
via hematogenica (sanguínea): é preferencialmente usado por sarcomas; degrada lamina basal do capilar, intravazar o vaso sanguíneo, e se dissemina.
Se pegar células de um tumor e jogar na corrente sanguínea, menos de 1% dessas células vai sobreviver. Isso ocorre pela a presença do sistema imune, células de defesa no sangue; concentração do meio, tem mais proteína no sangue, e as do tecido e do sangue são diferentes, no tecido as células ficam paradas e no sangue não ficam, se chocam com outras células; formação de embolos homotípicos (formado de células do mesmo tipo, só de células tumorais), na corrente sanguínea vai sofrer trauma mecânico, ataque de células de defesa, em grupos de células, tem maior sucesso em fazer esse trajeto; também pode se formar embolos heterotipos, podem ser “forradas” por plaquetas um grupo de células tumorais entra na corrente sanguínea, atrai das plaquetas, gruna superfície, e quando passa por um linfócito ,ele enxerga como plaquetas, e não distroi plaquetas, desse modo podem ter mais sucesso e chegar em um vaso de menor calibre, e essas células que chegaram no tecido, se multiplicam emigram em direção ao tecido.
Porem nem todas as células tem capacidade de fazer metástase, elas precisam saber sobreviver na corrente sanguínea, precisa corroer membrana pra atravessar o vaso, precisa de condições pra sobreviver no outro tecido (taxa de oxigênio, temperatura, células de defesa, nutriente).
Para saber se tem metástase, melanoma na pata, procurar no linfonodo poplíteo (fazer biopsia); se parar no pulmão pela corrente sanguínea, pode-se fazer radioagrafia, para ver grandes massas, pode-se realizar ultrassom (abdômen), tomografia, ressonância magnética , esses exames mais avançados em media detecta tumor de 1grama,
que possue 10^9celulas. Diagnostico da mutação pode ser feito as vezes por meios genéticos, mas nem todos tem essa origem.
Neoplasia surge a partir de uma célula com mutação, sofre mitose, origem duas novas, é esperado que ocorra novas falhas, de forma que a partir de um clone, terão subclones com características variada; depois de 30 duplicações, o grupo de células não é mais homogenio. Pode ser que um grupo seja independente de fatores de crescimento, o outro perdeu antigenicidade, outro aprendeu a produzir enzimas para invadir tecido. Possuem características distintas, mas podem colaborar; uma sabe degradar matriz, e as que não sabem não degradam mas vão atrás migrando; a que degrada não sabe se instalar no pulmão, mas abre caminho para que a que não sabe degradar, consegue migrar pro pulmão e se instalar.
Então para ocorrer metástase depende de via de drenagem, é necessário moléculas de adesão especificas do tecido, Substâncias quimioatrativas, ambiente permissivo;
Estabelecimento da metástase
Anatomia, vias de drenagem ? moléculas de adesão para cada tecido ? Substancias quimioatrativas secretadas pelo órgão? Ambiente permissivo ou não ?
Mesmo com todas as características de um tumor benigno, não se pode afirmar com toda certeza que é benigno, necessário analisar anaplasia.
Diferenciação e anaplasia 
A diferenciação quer dizer a maturidade celular, o que e esperado por essa célula.
Para analisar e saber se houve diferenciação e anaplasia e necessário realizar Biopsia. Diferenciacao e algo usado para diferenciar um tumor benigno.
Quando a célula é bem diferenciada é que chegou ao máximo da sua evolução; se o tumor tiver células bem diferenciadas, vão se parecer muito com o tecido original, caracterisricas da arquetetura semelhantes , tendo menor malignidade; se não se parecerem, vão ter menos características parecidas com o tecido original,e serão mais malignos; a diferenciação é o grau de amadurecimento; Grau de diferenciação é o inverso de malignindade, quanto mais diferenciado, menos maligno; quanto menos diferenciado, mais maligno. Quando as células não são parecidas com as normais, as que deveriam se apresentar, assim menos diferenciada, sendo necessário muitas vezes necessário analisar por meio de marcadores de proteínas para identificar tumores malignos.
Anaplasia significa proliferação inversa, contrario de diferenciação, sendo uma dificuldade de diferenciação; anaplasia seria a desdiferenciação(desvio na diferenciação da célula normal); uma célula não pode se desdediferenciar; seria um tecido com aspecto primitivo que deveria ser maduro; um tecido epitelial que deveria ser organizado em camadas, com queratina, estava bagunçado, sem queratina, e acharam que teria ocorrido um retrocesso e voltou a ser primitivo, mas na verdade ele não chegou a ser normal e voltou a ser primitivo, essas células possuem um desvio de diferenciação e não conseguem evoluir até o final (morfologicamente). Uma célula da epiderme madura não pode se tornar neoplásica, porque ela não vai mais se dividir, para se tornar uma célula neoplásica precisa ser capaz de executar mitose; a mutação inicial precisa acontece em células com capacidade mitótica, por isso a origem do câncer é de uma célula jovem, uma célula tronco – embrionária, pluripotente, tecidual.
 Uma célula que sofreu mais erros, mais mutações, mais esta mais “esquisita” morfologicamente, com funções mais alteradas; uma célula de epitélio respiratório, todas vem de uma célula tronco, ela não tem cara de célula ciliada, não tem uma morfologia diferenciada; um cara que ver um tumor muito maligno, vai ver no epitélio células muito diferentes morfologicamente, algumas podem ter alguns cílios, mas não consegue afirmar que são células respiratório, ou seja, são pouquíssimo diferenciadas; existe também tumores moderadamente diferenciados; um tumor bem parecido com o tecido original, com algumas alterações nucleares, porem da pra saber que é um epitélio respiratório, então é bem diferenciado.
Exemplo: um tumor benigno de mama (adenoma mamaria) as células se organiza em acinos, cubicas, oque pode acontecer é ter mais numero de acinos, tamanho de acinos variando, nucléolo maior, figura de mitose um pouco maior.
Leucemia- tumor maligno de medula óssea (eritroide) uma das células que daria origem a hemácias, sofreu mutação, e a célula final pode ser uma hemácia muito parecida com a normal ou aberrante, semelhante ao eritroblasto, com núcleo, ou seja, parecido com uma célula mais primitiva, tendo um tumor pouco diferenciado; mais com a célula madura é bem diferenciado, e quando for moderadamente diferenciado, via estar no grau intermediário; a anaplasia é ao contrario, pois é a impressão de que a anaplasia foi maior, quando observar um tumor pouco diferenciado; a partir dessas informações os malignos são divididos em graus; Neoplasias benignas tão possuem grau, pois sempre são bem diferenciados.
Pouco diferenciado: mais maligno 
Bem diferenciado: mais benigno 
No entanto a anaplasia e ao contrario, quanto mais anaplasico mais maligno assim, o bem diferenciado – Grau 1 o menos grave, e o pouco diferenciado – Grau 3 será o mais grave. 
Caracteristicas da anaplasia 
Organização das células dentro do tecido: quanto mais desorganizado (perda de polaridade), mais maligno o tumor; o epitélio com perda de polaridade, não se ve as camadas;
Variação do tamanho/forma de núcleo: anisocitose: células com tamanhos diferentes, macrocitose: células com tamanho muito grande perto das outras tecido; hipercelularidade: mais células do que o esperado; pleomorfismo celular ou nuclear: variação de forma (O tecido linfoide é exceção, se fizer biopsia de um linfonodo, os linfócitos não são todos iguais, da medula óssea também não, pois ali existe estágios variados de diferenciação, então tamanho e formatos diferentes, então anisocitose e pleomorfismo não são bons critérios de anaplasia em tecido linfo hematopoietico); macrocariose:núcleo da célula muito grande; Ou seja, possuem desvios de diferenciação.
Anisocitose: células que não são iguais em tamanho
Anisocariose: quando o tamanho do núcleo varia 
Macrocitose : célula muito grande em comparação as outras / macrocariose 
Pleomorfismo: varia as formas 
Multinucleação: mais de um núcleo de tamanhos diferentes ; Figura de mitoses: neoplasias tem mais mitoses que o normal; Mitoses aberrantes/atípicas (exclusivas dos tumores malignos): mitoses que não reconhece a fase que a mitose está, tripolar; Cromatina irregular: cromatina suave, pontilhada, rendilhada, grosseira, em pedaços, em borrão, o mais maligno é em borrão (mais maligno) quanto mais densa e maior o volume do núcleo, maior a quantidade de DNA e proteínas, significa que a célula tem algum desvio de comportamento, que gera um aumento da quantidade de DNA; nucléolo: macronucléolo (muito grande), forma de núcleos: angulares são aberrantes, eles tem que ser perfeitamente redondos; nuclelos múltiplos e com variação de tamanho; Anisonucleolose (qdo tem mais de um nucléolo e eles são diferentes uns dos outros) cromatina : padrões, sendo o normal suave – homogênea. São critérios somatórios.
Papiloma vírus: Epitélio cervical do colo uterino: epitélio normal tem células pequenas com núcleo grande na camada basal, conforme amadurecem, o citoplasma aumenta e o núcleo diminui; nas neoplasias de baixo grau e displasias a perda de polaridade, aumento do tamanho do núcleo na superfície, e isso se agrava ao longo do processo; a de grau três pode invadir o limite do epitélio.
Angiogenese normal x neoplásica .Existe uma pequena diferença na formação, ocorre normalmente por brotamento.
Neoplasia geram antígenos 
Outras características do tumor: efeitos diretos – compressão, hemorragia, erosão, embolia 
O Papanicolau faz um raspado da superfície do colo de útero, e garante que a neoplasia seja diagnosticada no início já (se feita anualmente); a célula deve estar com núcleo pequeno e citoplasma grande (normal).
Tumores malignos estimulam angiogenese: tumores que crescem mais,
são mais irrigados, e possuem mais chance de metástase por via sanguínea; a inflamação no tumor depende, o histiocitoma com inflamação, o tumor some, porém alguns tumores os macrófagos abrem caminho para as células, destruindo a matriz;
Malignos e benignos podem causar compressão dos tecidos adjacentes; pode prejudicar com hemorragias (tumor vascular, mesmo que beligno (hemangioma), por exemplo no baço, ele cresce e uma hora se rompe, e ocorre sangramento; erosão (ex: erosão cutânea na orelha, fica apto a infecções); embolia (embolos neoplásicos em direção ao pulmão, ou parando em região importante do cérebro)
síndromes paraneoplasicas: 
síndrome paralela ao tumor que não tem a ver com a presença do tumor, mas esta relacionada com outros efeitos do tumor (ex: caquexia, pode por exemplo, pode ter um tumor que obstrui o esôfago, então emagrece por dificuldade de comer; pode causar ruptura de vasos linfáticos, e transudação de proteínas e líquidos pra cavidades corporais –efusões- como ascite, e perda de proteínas gera hipoproteinemia, que gera emagrecimento; alterações de produção de hormônios, citocinas, que podem interagir com o centro da fome, inibindo a fome)
endocrinopatias: tumores que produzem hormônios, mesmo que não sejam de glândulas; carcinomas e sarcomas podem produzir proteínas semelhantes ao PTH, e o animal vai ter hipercalcemia) (hipertireoidismo em uma neoplasia de tireoide, produzindo mais hormônio). Síndrome de “cushing?”: tumor na adrenal, produção exacerbada de corticoide, o animal fica todo inchado; 
Hematológicas: anemia: tumor gástrico que sangra; tumores que invadem medula óssea pode esmagar células que produzem hemácias, e ficam anêmico; tumores que destroem tecido renal, e deixar de produzir eritropoeitina; muita produção de hemácia, fluxo lento, sofre hipóxia; CID em hemangiosarcoma também é comum;
Síndromes neurológicas: animal com convulsão: alguns tumores causam hipocalcemia, alguns tumores comprimem/esmagam tecido nervoso;
Mastocitomas: mastócitos produzem histamina e heparina; um animal com mastocitoma pode sofrer choque, pela produção excessiva de histamina; pode te problema de coagulação, pela produção excessiva de heparina; coagulação intravascular disseminada, pois podem produzir fator ativador de plaquetas; Mastocitomas divididos em 3 graus:
Grau I- lesão na derme; mastócitos em fileiras ou em pequenos grupos; Células redondas e monomórficas (mais ou menos o mesmo aspecto) ; Citoplasma contendo grânulos; Núcleos redondos; Cromatina condensada; Ausência de mitoses.
Grau II – atinge a derme e/ou subcutâneo; não se organiza mais em fileira, mas em grupos com estroma delicado (vasos e colágeno); redondas a ovaladas, as vezes fusiformes; maioria com grânulos; núcleos redondos a indentados; Nucléolo único; Mitoses raras.
Grau III- invasão de tecidos adjacentes; grandes grupos compactos ; ansiocariose e pleomorfismo intensos; grânulos finos ou ausentes; anisocariose, nucléolos múltiplos; células multinucleadas; mitoses comum (3-6/40x).
A classificação histológica é um indicador prognostico
Prognóstico médico: É a predição do médico de qual será o curso de uma doença, a evolução; estudos são realizados escolhendo possíveis indicador prognostico (raça, sexo, idade, tipo de tumor, localização de tumor); pode-se fazer estudos retrospectivos ou prospectivos; Pesquisas em indicadores prognosticos: Histoquímicos (AgNOR), imunohistoquimicos (PCNA, Ki-67, p53); morfometria nuclear: mede estruturas dentro do tumor, dados números de area, diâmetro para quantificador isso.
Marcador preditivo: da o curso da doença e possibilidade de cura, por um possível tratamento especifico; por exemplo: saber se um mastocitoma tem mutação em um gene “c-kit” é um marcador preditivo, se tratar com a droga especifica, esses animais se curam.
Carcinogenese e bases moleculares do câncer
Estatísticas de câncer: em humanos- casos estimados em homem próstata , pulmão e coloretal; mulher mama, pulmão e coloretal; os que matam mais em homem são os de pulmão, em mulheres o que mata mais é de pulmão, em segundo em homem é próstata e mama em mulher, e em terceiro colon retal.
A maioria dos câncer estão com o nível de incidência decaindo
Tendencia de morte vem caindo para os dois sexos, o diagnostico melhorou, é mais precoce, as pessoas melhoraram os hábitos, os tratamentos também melhoraram, terapias novas, tanto a incidência quanto a mortalidade andam caindo. Uma das influencias importantes para a produção do câncer são glândulas estimuladas por hormônios. Muitos casos se devem aos hábitos da população.
Um cidadão que mora no japão, o câncer de estomago é bem maior que de fígado, colon e próstata; em japoneses que saíram do japão e foram pra california (que mudaram hábitos alimentares, ambiente) tiveram uma redução na quantidade de câncer de estomago e passaram a aumentar os outros; de filhos dos imigrantes diminui mais ainda de estomago, e aumenta dos outros (mistura do ambiente, nesse ambiente desde o começo da vida) ficando praticamente iguais, e os moradores da california tem praticamente a mesma quantidade de cada.
Multifatorial – causado por alterações genéticas e epigeneticas , podendo ter influencia da herança familiar ( assim sendo hereditário), fatores ambientais ( como estresse, hábitos, radiação solar, poluição entre outros), infecções ( virais, mas já falaram de bactérias e parasitas), e o azar ( como falhas no mecanismo de correção do DNA).
Carcinogenese: pode ser causada por agentes, sejam esses químicos, radiantes e microbiológicos. A primeira a ser descoberta foi por meio de agentes químicos.
Etapas da carcinogenese química
Iniciação e promoção: experimentos clássicos com hidrocarbonetos policíclicos (iniciadores) e óleo de cróton (promotor, substancia irritante); o iniciador causa a alteração genética, e tem que haver o promotor para promover a proliferação celular, faz com aquela célula que sofreu mutação passe adiante sua alteração genética.
Só hidrocarboneto não desenvolve tumor, o iniciador causa mutação mas não promove o câncer; hidrocarboneto e varias vezes o promotor, formou-se tumor; se colocou o iniciador e depois colocou mesma sequencia de promotores; colocou-se primeiro promotor e depois iniciador, não gera tumor; só promotor também não gera tumor; iniciador e com tempo espassado entre esses promotores. Precisa de frequente estimulo, para se proliferarem até se manter independente do estimulo do promotor, formando um clone de células alteradas.
Progressão: a partir da primeira célula mutada, vai se dividir (promoção) e em progressão devido a instabilidade genética dessas células, começa a acontecer novas alterações, e a população de células mesmo originadas de uma célula, forma variantes daquela célula que tem capacidades e alterações diferentes; uma pode ter capacidade de metástase, invasão, a outra de maior multiplicação, outra pode produzir fator de crescimento pras outras, e por ai vai; é um grupo de células heterogêneas. O menor tumor detectável precisa de 30 duplicações, com um bilhão de células.

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