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Nise o coração da loucura

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Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas
Daiane Gimenes - R.A: 5328837
Juliana Corrado - R.A: 3296931
Mariana Bongartiner - R.A: 3376234
Vitória Xavier- R.A: 3246960
 “Nise o coração da loucura”.
São Paulo
2019
Daiane Gimenes - R.A: 5328837
Juliana Corrado - R.A: 3296931
Mariana Bongartiner - R.A: 3376234
Vitória Xavier- R.A: 3246960
“Nise o coração da loucura”.
Trabalho apresentado ao curso de Psicologia
2º semestre, no período noturno como 
requisito para obtenção de notas.
Orientador: RICARDO SANTORO
São Paulo
2019
 O filme analisado foi "Nise o coração da loucura" dirigido por Roberto Beliner, nele é contada a história da doutora Nise Silveira, que trabalha em um hospital psiquiátrico no subúrbio do Rio de Janeiro, após sua saída da prisão.
 Desde o início do filme é possível observar a hegemonia de poder que os médicos exercem sob os pacientes, além da violência a qual os mesmos são submetidos, ao se deparar com esta situação Nise tenta começar a muda-la e passar a exercer a psicologia social sociológica, estando presente de forma horizontal no grupo que a mesma irá auxiliar.
 Ao decorrer do filme é possível observar como, diferentemente dos outros médicos, Nise respeita a linguagem de seus pacientes sem estigmatizá-los deixando de lado as representações sociais e pré-conceitos que eles recebiam, ajudando-os a redescobrirem suas identidades tanto pessoas quanto como pessoas participantes de um determinado grupo.
 Porém essas mudanças passam a incomodar profundamente os demais doutores que passam a hostilizar Nise e seus pacientes, visto que eles antes eram vistos como autoridades incontestáveis, porém ela sempre utiliza de contra-armas para evitar a volta de como a hegemonia antes era instalada, um exemplo dessas contra-armas seria a exposição artística de peças confeccionadas pelos próprios pacientes como maneira de linguagem durante seus respectivos testamentos.
 Próximo ao final do filme os pacientes já apresentavam quadros menos severos em relação ao início, sabendo conviver agora em grupos ao invés de agrupamentos como ocorria anteriormente, passando, até mesmo, a serem responsáveis pelos cachorros que já lá residiam, porém a insatisfação dos médicos apenas crescia, visto que agora os pais e familiares dos pacientes passaram a dar mais prioridade aos métodos utilizados por Nise.
 Com cada vez mais o aumento do incômodo dos médicos, estes como uma maneira de reestabelecer a relação vertical, na qual os pacientes apenas obedeciam ordens sem questionarem, matam os cachorros do pacientes como uma maneira de desestruturar e fragilizar os mesmos, deixando-os desolados, ao se deparar com essas cena Nise tenta ampara-los da melhor maneira, porém fica muito decepcionada aí ver todo seu trabalho regredindo, sendo isto demais para ela, que resolve deixar o hospital e passa a trabalhar com pesquisas tocadas em terapia ocupacional e a importância da linguagem em pacientes esquizofrênicos.

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