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CONGRESSO NACIONAL DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA, 2.; ENCONTRO DE ATIVIDADES CIENTÍFICAS DA UNOPAR, 11., 2008, LONDRINA. ANAIS... LONDRINA: UNOPAR, 2008. 1 CD-ROM. ISBN 978-85-87686-33-6. O CONCEITO DE BEATITUDE EM SANTO AGOSTINHO Autores DANILO NOBRE DOS SANTOS (4) IVONIL PARRAZ (8) Categoria Trabalho de TCC Introdução A felicidade inquieta o homem desde os seus primórdios. Várias respostas sobre a felicidade foram dadas ao longo dos séculos. Uma dessas respostas nos propomos analisar. Inspirado na obra A Vida Feliz, nosso intento é ressaltar o que consiste a felicidade para Santo Agostinho. A primeira questão colocada em discussão é justamente sobre o que é a felicidade. Como pode o homem ser feliz? O que se deve fazer para alcançar felicidade? De que desfruta aquele que a alcança e a possui? Segundo Agostinho, o homem necessita do conhecimento das coisas para ser feliz, visto que para o autor, descobrir a verdade é descobrir a felicidade. Ora, a verdade última só pode ser aquele que se apresenta como a própria Verdade: Jesus Cristo. Assim, a felicidade que não se dá sem o conhecimento, e posto que o verdadeiro conhecimento é aquele que nos conduz a Verdade Suprema e, uma vez que, só atingimos tal verdade pelo amor, a felicidade é inseparável da Sabedoria e da Caridade. Objetivo Nosso objetivo assenta-se em explorar a felicidade em Santo Agostinho. Pretendemos verificar de que necessita o homem para ser feliz, embasados na reflexão agostiniana, a qual oferece dados para nossa fundamentação. Os conceitos de Felicidade, Sabedoria e Caridade constituem o conceito de Beatitude, nossa meta de investigação. Metodologia Para a elaboração da pesquisa, nos serviremos de leituras aprofundadas, fichamentos e interpretações dos textos originais do autor a ser abordado, bem como da leitura de seus comentadores, com suas respectivas interpretações e apontamentos. Para a apresentação, nossa metodologia assenta-se em exposição oral do conteúdo pesquisado, com a contribuição dos presentes, na disponibilidade para as eventuais perguntas e esclarecimentos, bem como a promoção do debate filosófico, acerca do tema. Resultado Esperamos chegar com esta elucidação a uma melhor compreensão acerca da felicidade para Santo Agostinho, por se tratar de um pensador importante para o período medieval. Acreditamos também que sua fundamentação influencia a produção filosófica deste período, devido sua relevância. A discussão acerca do conceito de Beatitude em Santo Agostinho permeia a questão da própria Felicidade, que segundo o autor não é possível ser alcançada pelo homem nesta terra, posto que, como pensa o Cristianismo, ela se reserva para a vida futura, junto de Deus. A teoria da Iluminação, a qual abordamos, expressa por Agostinho, porém já motivada por Platão, chama-nos a atenção e promove uma discussão pertinente para a problemática epistemológica. Enfim, os resultados que desejamos atingir oferecem respostas para um dos principais problemas filosóficos de todos os tempos: a Felicidade. Quando tratamos de Beatitude, falamos de Felicidade, Sabedoria e Caridade, posto não haver distância entre os conceitos. Conclusão O homem que deseja o Bem é capaz de alcançar o que Agostinho chamará de cume da Filosofia, precisamente pelo fato de ter claro que ao fazê-lo está sendo sábio e capaz de amar. Logo, nossa inferência será a de afirmar que este homem é feliz. A felicidade é o fim de todo homem. Agostinho nos ajuda a compreender esta concepção na medida em que tomamos o homem como ser decaído, desejoso de voltar a si mesmo e de assemelhar-se novamente a Deus, seu criador. CONGRESSO NACIONAL DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA, 2.; ENCONTRO DE ATIVIDADES CIENTÍFICAS DA UNOPAR, 11., 2008, LONDRINA. ANAIS... LONDRINA: UNOPAR, 2008. 1 CD-ROM. ISBN 978-85-87686-33-6. Bibliografia AGOSTINHO, Santo. A vida feliz: título original: De beata vita. 2ª ed. São Paulo: Paulus, 1998. AGOSTINHO, Santo. A cidade de Deus: 2ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, São Paulo: Federação Agostiniana Brasileira, 1990. AGOSTINHO, Santo. Confissões. 3ª ed. São Paulo: Paulus, 2004. AGOSTINHO, Santo. A Trindade. 2ª ed. Tradução de Agustinho Belmonte. São Paulo: Paulus, 1995. BOENNER, P.; GILSON, E. História da filosofia cristã. 7ª ed. Petrópolis: Vozes, 2000. GILSON, E. O Espírito da Filosofia Medieval. 1ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2006. GILSON, E. Introdução ao Estudo de Santo Agostinho. São Paulo: Discurso Editorial, 2007. ARENDT, H. O Conceito de Amor em Santo Agostinho. Coleção Pensamento e Filosofia. Instituto Piaget, s-d. BÍBLIA SAGRADA. A Bíblia de Jerusalém. São Paulo: Edições Paulinas, 1973. NOVAES FILHO, Moacir. O Livre Arbítrio da Vontade Humana e a Presciência Divina, Segundo Agostinho de Hipona. São Paulo, 1997. Tese de Doutorado da USP. Legenda (4) Aluno Graduação Outra Instituição (8) Docente Outra Instituição
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