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LETRAMENTO MATEMÁTICO: RACIOCÍNIO E ARGUMENTAÇÃO “UM OLHAR ALÉM DOS CÁLCULOS!” Profª: Suzana Rodrigues Ferreira Moutinho Turma: 5º ano ALGUÉM SE LEMBRA DO DESAFIO QUE PROPUS? Letramento matemático (definição) De acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), o letramento matemático pode ser definido como as competências e habilidades de raciocinar, representar, comunicar e argumentar matematicamente, de modo a favorecer o estabelecimento de conjecturas, a formulação e a resolução de problemas em uma variedade de contextos, utilizando conceitos, procedimentos, fatos e ferramentas matemáticas. Vamos refletir... O conhecimento matemático vai além do cálculo e está diretamente relacionado à construção do raciocínio e da argumentação. A ideia de letramento, contudo, não aparecia com esse nome em documentos oficiais, como os Parâmetros Nacionais Curriculares (PCNs). Antes, eram usados termos como numeramento, numeracia ou alfabetização matemática. O letramento é uma aprendizagem essencial que deve estar presente nos currículos e propostas pedagógicas. Na prática, a escola deve proporcionar condições didáticas para a turma raciocinar, usar conceitos e ferramentas para dizer, explicar e predizer matematicamente dentro e fora da sala de aula. Formar alunos letrados em Matemática tem a ver com incentivá-los a estar em ação durante a aula, a interagir com colegas e elaborar possibilidades, além de usar os números para alcançar respostas significativas para construir conceitos e participar de correções coletivas em que se discutem os resultados, e cabe ao educador perguntar, ouvir as respostas, questionar como os alunos “chegaram” aquela conclusão, a intervenção deve ocorrer sempre de modo construtivo, a fim de proporcionar aos alunos, a possibilidade da autonomia da argumentação. LETRAMENTO MATEMÁTICO EM FOCO Confira três estratégias para desenvolver a habilidade em sala de aula Resolução de problemas É a atividade central na Matemática, com destaque para o desenvolvimento de processos pessoais de resolução, usando diferentes recursos. O aluno aprende enquanto resolve o desafio e na discussão com os colegas. Investigação O aluno é estimulado a buscar padrões na Matemática e organizar textos sobre isso. Para tal, usa-se especulação. Por exemplo: o que acontece com um número quando é multiplicado por 10 ou 100? E se for um número decimal? Projetos e modelagem Ao estudar um tema significativo com a turma, uma grande pergunta norteia o projeto, cujo produto final é feito com base nos conteúdos explorados. Na modelagem, aprende-se a construir modelos para resolver uma situação matemática apoiando-se em exemplos já conhecidos. Fonte: https://novaescola.org.br/conteudo/16472/letramento-matematico-leva-alunos-para-alem-dos-calculos Mas porque se deve instigar o questionamento? O questionamento auxilia nas variadas formas de se “chegar” a um resultado e também proporciona aulas em que diferentes resoluções sejam compartilhadas e gerem discussões entre os alunos a fim de gerar “bagagem” para outras crianças. O educador que busca ensinar matemática além dos cálculos, é um dos principais agentes da aprendizagem dos seus alunos, o qual visa incentivar a turma a desenhar o problema, buscar outros recursos para tentar visualizar a questão e, então, solucioná-la. DESAFIO... No livro Mentalidades Matemáticas, Jo Boaler, dá-nos algumas orientações: “... recomendo o uso em sala de aula de tarefas matemáticas de mentalidade de crescimento para abrir espaço para o aprendizado (confira suas características abaixo), em vez das atividades estreitas e procedimentais, que simplesmente exigem a realização de um cálculo.” (BOALER. JO, 2014) Cabe também ao educador explorar o letramento matemático nos recursos existentes em sala de aula, por exemplo, no calendário exposto no quadro e usado pelos alunos para contar quantos dias faltam para determinado evento. Está também na sequência numérica que serve de apoio até que eles se apropriem dela por completo e na priorização da via de resolução de problemas. Sem reduzir a Matemática à monótona capacidade de memorização, mas sim, de reforçar a essência da disciplina e do aprimoramento do raciocínio lógico. TEORIA DAS SITUAÇÕES DIDÁTICAS A proposta de Guy Brousseau é de que, na escola, o professor ensine dando condições aos estudantes para construírem o conhecimento Desafiar os alunos a tomar decisões, de modo que formulem ideias Fazer com que eles coloquem essas decisões em jogo, de modo a prová-las Organizar debates para que o grupo discuta estratégias de resolução: quais são mais adequadas? Fonte: Introdução ao Estudo das Situações Didáticas - Conteúdos e Métodos de Ensino, Guy Brousseau. Editora Ática DESAFIO FINAL (COLETIVO)
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