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Engenharia Civil Dependência de Atividade Prática Supervisionada Alvenaria Estrutural Dependência do Trabalho De Conclusão De Semestre – Universidade Paulista – UNIP para complementação de atividade pratica supervisionada 4º e 5º semestre de graduação em engenharia civil. Vanessa Gabriela Rodrigues RA: T1302H-5 São Paulo 2017 1 Vanessa Gabriela Rodrigues RA: T1302H-5 Dependência de Atividade Prática Supervisionada Alvenaria Estrutural São Paulo 2017 2 FICHA CATALOGRAFICA IMPRIMIR E SUBSTITUIR ESTA PÁGINA 3 RESUMO Este trabalho aborda o tema da técnica construtiva denominada alvenaria estrutural. Será feito através de visita a uma obra, bem como análises das características de blocos estruturais, tecnologias utilizadas na construção civil e uma breve comparação dessa técnica com as demais, em termos de custo, mão de obra, riscos, relação com o meio ambiente, além de uma breve história da utilização desta técnica no Brasil e no mundo. Palavras-chave: Sistema Construtivo, Alvenaria Estrutural, Engenharia Civil. 4 ABSTRACT This work deals with the construction technique called structural masonry. It will be done through a visit to a work, as well as analyzes of the characteristics of structural blocks, technologies used in construction and a brief comparison of this technique with the others, in terms of cost, labor, risks, relation with the environment, besides a brief history of the use of this technique in Brazil and in the world. Key words: Constructive System, Structural Masonry, Civil Engineering. 5 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO......................................................................................................................7 2 A ALVENARIA ESTRUTURAL..........................................................................................8 3 UNIDADES DE ALVENARIA............................................................................................11 4 BLOCOS E TIJOLOS CERÂMICOS...............................................................................12 4.1 CARACTERÍSTICAS.............................................................................................................12 4.2 PROPRIEDADES DOS BLOCOS.............................................................................................12 4.3 RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO............................................................................................12 4.4 PRECISÃO DIMENSIONAL...................................................................................................12 4.5 ÍNDICE DE ABSORÇÃO........................................................................................................13 4.6 CLASSIFICAÇÃO..................................................................................................................13 5 BLOCOS E TIJOLOS CERÂMICOS...............................................................................15 5.1 CARACTERÍSTICAS.............................................................................................................15 5.2 TIPOS DE BLOCOS E CLASSIFICAÇÃO................................................................................17 5.3 USO DE BLOCOS ESPECIAIS................................................................................................19 5.4 RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO............................................................................................19 6 BLOCOS E TIJOLOS SÍLICO-CÁLCAREOS................................................................20 7 BLOCOS CELULARES AUTOCLAVADO......................................................................21 8 ARGAMASSA......................................................................................................................23 8.1 TIPOS...................................................................................................................................23 8.2 PROPRIEDADES...................................................................................................................23 8.3 TRAÇOS COMUNS DE ARGAMASSAS...................................................................................24 9 GRAUTE...............................................................................................................................26 9.1 FUNÇÃO DO GRAUTE..........................................................................................................26 9.2 RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO DO GRAUTE......................................................................26 10 ARMADURA......................................................................................................................27 11 CONCLUSÃO....................................................................................................................28 12 ANEXOS: IMAGENS OBRA ALVENARIA ESTRUTURAL.......................................29 13 BIBLIOGRAFIA................................................................................................................31 6 1 INTRODUÇÃO Alvenaria Estrutural é o mais antigo sistema construtivo usado pela humanidade. Nos tempos bíblicos, os pavos babilônicos já construíam com tijolos de barro seco; os egípcios usavam alvenaria de pedra, e na idade média foram construídas pontes e catedrais que estão de pé até hoje, e estarão por lá durante muitos séculos. Com a industrialização na construção civil, recentemente, a alvenaria estrutural já está em uso há mais de um século. No Brasil, existem edifícios com mais de 30 anos, onde foram utilizados blocos de concreto em sua estrutura. Quando devidamente planejada, a alvenaria estrutural deve ser capaz de suportar todas as cargas; a de seu próprio peso, lajes, coberturas. Além disso, é resistente a intempéries externas, como chuvas e ventos. 7 2 A ALVENARIA ESTRUTURAL A alvenaria estrutural é usada desde a antiguidade, porém hoje alcança maior racionalização uma vez que existe visão sistêmica do processo, onde os projetistas compatibilizam os demais subsistemas: instalações, caixilharia, vedações, tornando sua produção altamente industrializada, permitindo ainda a redução da utilização de fôrmas, armaduras e produção excessiva de entulhos. Uma obra de alvenaria bem planejada destaca-se pela total ausência de “rasgos” nas paredes para as instalações elétricas e hidro-sanitárias e também pela inexistência de retrabalhos. A alvenaria estrutural foi o principal material de construção até o início do século XX, sendo utilizada desde a Antiguidade, quando foram erguidas as pirâmides do Egito. Podem ser citadas várias construções com esse sistema construtivo, a exemplo da Muralha da China (215 a.C.), Coliseu em Roma (82 d. C.), mostrado na Figura 1, e as catedrais de Toledo (1226 a 1493) e Notre Dame (11 63). Um exemplo marcante desse tipo de edificação é o edifício Monadnock Building, construído em Chicago, entre 1889 e 1891, com 16 andares, 65 m de altura e a espessura das paredes do térreo era de 1,80 m. Se o mesmo fosse construído nos dias de hoje, suas paredes somente precisariam ter 30 cm de espessura. (FRANCO,2009). Este tipo de processo construtivo também é chamado de alvenaria autoportante, pois são destinadas a absorver as cargas das lajes e sobrecarga, sendo necessário para o seu dimensionamento à utilização da NBR 10837 e NBR 8798, observando que sua espessura nunca deverá ser inferior a 14,0 cm (espessura do bloco) e resistência à compressão mínima fbk ±4,5 MPa. (NASCIMENTO, 2002). De acordo com a ABNT NBR-10837 (1989), alvenaria estrutural não-armada de blocos vazados de concreto é “aquela construída com blocos vazados de concreto, assentados com argamassa, e que contém armaduras com finalidadeconstrutiva ou de amarração, não sendo esta última considerada na absorção dos esforços calculados”. Por outro lado, a alvenaria estrutura l armada de blocos vazados de concreto, de acordo com a mesma referência, é “aquela construída com blocos vazados de concreto, assentados com argamassa, na qual certas cavidades são preenchidas continuamente com graute, contendo armaduras envolvidas o suficiente para absorver os esforços calculados, além daquelas armaduras com finalidade construtiva ou de amarração”. Funciona como 2 em 1, juntando as funções de estrutura e vedação em um só sistema racionalizado, que utiliza medidas padrões de elementos construtivos, como blocos concretos e cerâmicos, acrescidos de elementos compensadores para uma melhor modulação. Tudo é 8 previamente organizado para que as peças se encaixem de forma alternada, instalando de forma simultânea todos os sistemas elétricos e hidrossanitários. O método diminui os custos, otimiza o tempo e é frequentemente encontrado em pequenos sobrados. Considerado um dos métodos construtivos mais antigos do mundo, a alvenaria estrutural vem evoluindo e é capaz de sustentar projetos residenciais de 3 a 20 pavimentos, ambientes comerciais e prédios públicos. As limitações se aplicam a prédios com muitas fachadas em vidro, portas e janelas muito amplas ou divisórias internas móveis, já que o fator de carregar estrutura + vedação torna a alvenaria estrutural difícil de ser modificada, restringindo a liberdade de reformas e alterações no projeto. Qualquer mudança deve ser prevista ainda na fase de projeto e bem coordenada na execução, principalmente as amarras com vergas e contravergas, que podem ser feitas com aço e concreto e podem causar rachaduras se não forem feitas nos pontos corretos. A alvenaria estrutural resulta da colocação em arranjos específicos de peças industrializadas, de dimensões e peso de fácil manuseio, ligadas entre si através de juntas de assentamento ou juntas verticais de argamassa para formar os elementos de alvenaria (produtos da construção) que são as paredes, cintas, vigas, contravergas, e vergas, pilares que juntos formam um conjunto monolítico. Em alguns casos, armaduras podem ser incorporadas nas juntas de assentamentos ou no graute. dentro dos furos dos blocos para realizar uma alvenaria armada, a qual apresenta maior resistência a determinadas solicitações. A alvenaria tem boas características de durabilidade, estética e desempenho térmico e acústico. Quando executado como um processo racionalizado, projetado, calculado e em conformidade com as normas pertinentes, a alvenaria estrutural apresenta simplificação das técnicas de execução, maior velocidade de execução, redução da mão-de-obra, diminuição de formas, escoramentos e armaduras; economia na aplicação dos revestimentos, redução dos desperdícios e funcionalidade com segurança. As principais desvantagens da alvenaria estrutural estão nas limitações do projeto arquitetônico e nas dificuldades para uma eventual reforma. Contudo, a alvenaria desperta muita curiosidade e desperta o ceticismo de alguns que perguntam sobre a real necessidade do graute, a eficiência da interação entre paredes, a forma de armar vergas e contra-vergas, o tipo de lajes mais conveniente e o tipo de fundações mais adequado. 9 A Hometeka reproduziu abaixo parte do Manual Técnico da Selecta, que contém uma tabela comparativa entre os dois métodos construtivos. 10 3 UNIDADES DE ALVENARIA 90% do volume de uma parede é formado pelas unidades. Por isso, as características de uma parede (propriedades e parâmetros de desempenho) são fortemente influenciadas pelo bloco. A Alvenaria estrutural utiliza principalmente as unidades cerâmicas ou de concretos. Entretanto existem também tijolos de solo-cimento, blocos de concreto celular auto clavado e blocos silico-calcários. Estas unidades podem ser produzidas com morfologias e características muito diferentes. As recomendações sobre especificações e requisitos mínimos são estabelecidas nas normas técnicas correspondentes: NBR 7170 (1983) - Tijolo maciço cerâmico para alvenaria; NBR 8491 (1983) - Tijolo maciço de solo cimento; NBR 15270-2 (2005) - Componentes cerâmicos - Parte 2 - Blocos Cerâmicos para alvenaria estrutural - Terminologias e requisites; NBR 15270-3 (2005) - Componentes cerâmicos - Parte 3 - Blocos Cerâmicos para alvenaria estrutural e de vedação- Método de ensaio; NBR 6136 - Blocos vazados de concreto simples para alvenaria estrutural; Em geral as unidades devem apresentar bom desempenho em relação as seguintes características: Resistência mecânica: fundamental para a capacidade portante da parede; Estanqueidade; Isolamento térmico e acústico; Resistência e reação ao fogo. 11 4 BLOCOS E TIJOLOS CERÂMICOS 4.1 Características A alvenaria de blocos cerâmicos apresenta características muito importantes: precisão dimensional, boa resistência à compressão, isolamento térmico e acústico, resistência ao fogo e à penetração da chuva, flexibilidade para a estética. Na alvenaria estrutural são utilizados blocos perfurados ou blocos com paredes maciças ou furadas. Em todos estes casos, a relação entre área líquida e bruta deve ser menor que 75%. Caso contrário o bloco é considerado maciço. Entretanto em geral esta relação está em torno de 50%. 4.2 Propriedades dos blocos Entre as diversas propriedades que podem ser analisadas, três são consideradas fundamentais e constituem os parâmetros de controle dos blocos. Estas são: a resistência à compressão; a precisão dimensional e o índice de absorção. 4.3 Resistência à compressão A resistência do bloco (fbk) depende dos materiais primas utilizados na fabricação do bloco assim como do processo de queima. Em geral, considera-se a resistência como um indicador de qualidade do bloco. Devido a importância deste parâmetro, a norma define o procedimento a ser utilizado para estimar a resistência à compressão de um lote. O valor de resistência mínima para bloco estrutural é 3 MPa, sendo a resistência de 6 MPa o valor mais comúm no mercado. A demanda por prédios mais altos tem incentivado algumas fábricas a disponibilizarem blocos de 10, 15 e 18 MPa. 4.4 Precisão Dimensional O resultado da racionalização em alvenaria estrutural exige um controle rigoroso de vários aspectos dos blocos. Uma boa modulação tanto horizontal quanto vertical dependerá das dimensões dos blocos. Por outro lado o prumo lateral afeita diretamente o consumo de material necessário para o revestimento das paredes. Variações grandes nas espessuras das 12 paredes podem afetar a resistência Assim é muito importante realizar o controle das dimensões para manter estas dentro dos limites estabelecidos pela norma. 4.5 Índice de Absorção O índice de absorção permite definir a quantidade de água que um bloco é capaz de absorver e serve como um indicador de qualidade também. O índice representa a proporção, em relação a sua massa é capaz de absorver. É um indicador importante pois a penetração de água e outros agentes agressivos por absorção leva a várias patologias e deve ser controlado. A norma estabelece os requisitos para seu uso na alvenaria estrutural. 4.6 Classificação A resistência à compressão, principal característica do bloco depende de sua morfologias (área líquida). Por outro lado, a interação entre paredes, aspecto importante para a uniformização das tensões, exige o arranjo dos blocos nas fiadas sucessivas de forma a garantir uma amarração direta eficiente entre as paredes. Par isso os blocos são produzidos com comprimentos e espessuras diferentes sendo classificados em famílias em função dalargura e em vários tipos em função do comprimento e da função que cumprem na alvenaria. Estes tipos são: Blocos inteiros; Meio bloco; Blocos canaleta U; Blocos canaleta J; Canaleta compensador para modulação vertical; Especiais para amarração em encontros de paredes; Ajuste ou compensador na amarração horizontal. 13 Considerando uma dimensão modular de 10 cm, a tabela abaixo, extraída da norma 15270-2/2005 as dimensões resultantes para algumas famílias de blocos. 14 5 BLOCOS E TIJOLOS CERÂMICOS As obras em alvenaria devem satisfazer um número de exigências normativas tais como: A estabilidade mecânica; Durabilidade em função da exposição á chuva; Isolamento térmico; Isolamento acústico; Resistência ao fogo que considera por um lado os blocos como incombustíveis e por outro lado que as paredes devem garantir durante um determinado tempo as seguintes funções: estabilidade ao fogo, corta chamas e corta fogo; De acordo com a norma NBR 6136 o bloco se define como um elemento de alvenaria cuja área líquida é igual ou inferior a 75% da área bruta. Os blocos de classe AE são utilizados em paredes externas acima ou abaixo do nível do solo, podendo estar expostas à umidade ou intempérie sem receber revestimento de argamassa enquanto os blocos de Classe BE são utilizados acima do nível do solo. Alem disso devem ser revestidos e não devem estar expostas à intempéries. 5.1 Características O bloco de concreto é empregado em larga escala no Brasil. Foi o primeiro bloco a possuir uma norma brasileira para cálculo de alvenaria estrutural. Por outro lado como existem muitos fornecedores, sofre um problema de falta de qualidade. Possui boa resistência à compressão sendo a faixa de produção entre a mínima 4,5 MPa exigida pelas normas e 16 MPa. A resistência alta só é disponibilizada por algumas fábricas e o bloco é mais pesado. O Brasil já tem prédio de mais de 20 pavimentos com alvenaria estrutural de blocos de concreto. Como para as outras unidades, a parede construída com blocos de concreto desempenha as funções de estrutura e de fechamento eliminando pilares e vigas e reduzindo a utilização de armaduras e de formas. Um bloco conforme deve apresentar: dimensões e formas adequadas, compacidade, resistência, bom acabamento geométrica, boa aparência visual sobretudo quando o projeto não prevê revestimento. Alem disso, deve garantir isolamento termo-acústico. Estes parâmetros 15 são determinantes para a qualidade dos blocos e tem seus limites estabelecidos em normas técnicas apropriadas. Existe um conjunto completo de normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) voltadas à qualidade dos materiais e ao sistema construtivo de alvenaria estrutural com blocos de concreto. Algumas características constituem os requisitos normativos e servem de indicadores de qualidade ou para especificação dos blocos. As mais importantes são: Resistência à compressão - A compacidade depende dos critérios de dosagem e influencia diretamente a resistência do bloco assim como o índice de absorção. A cura é um fator determinante na resistência a compressão dos blocos, a qual deve ser avaliada aos 28 dias. A resistência é a capacidade que a parede de alvenaria possui de suportar as diversas ações mecânicas previstas em projeto, tais como as cargas da estrutura, vento, deformações, choques, etc. Esta resistência está diretamente ligada a alguns fatores como: características dos componentes e das juntas, aderência do conjunto, esbeltez da parede, ligação entre paredes, entre outros. Os blocos são comercializados em classes de resistência que variam desde de 4,5MPa até 16MPa. A classe de resistência 4,5MPa tem uso restrito ao uso em paredes com revestimento e não expostas às intempéries. Sua determinação deve atender as prescrições da NBR 6136. Absorção de água - Está diretamente relacionada à impermeabilidade dos produtos, ao acréscimo imprevisto de peso à parede saturada e à durabilidade. A determinação da Absorção total de blocos de concreto estrutural é contemplada na NBR 6136. O índice de absorção é utilizado como um indicador de durabilidade. A absorção Individual de blocos de concreto deve ser menor ou igual a 10%. A Absorção inicial (determinado com a ASTM C 67) corresponde à capacidade de sucção do bloco. É um indicador importante para definir o potencial de aderência do bloco com uma argamassa com retenção adequada. Os blocos de concreto apresentam em geral uma taxa de absorção inicial de sucção em torno de 0,265g/cm2/min. Precisão dimensional e perfeição geométrica - A qualidade e o tipo do bloco de concreto são fundamentais para o bom desempenho do sistema estrutural. Por isso, é importante saber se a região do empreendimento possui fabricantes de blocos que ofereçam o produto adequado e dentro das normas técnicas. O processo de fabricação (mistura homogênea, prensagem, secagem e cura controlada), confere aos produtos grande regularidade de formas e dimensões possibilitando a modulação da obra já a partir do projeto, 16 evitando-se improvisos e os costumeiros desperdícios deles decorrentes. É importante observar as dimensões estabelecidas em norma, bem como seus limites de tolerância. Quando vazados, observar ainda a espessura das paredes que compõem os blocos para não comprometer sua resistência. As dimensões padronizadas dos blocos admitem as tolerâncias apresentadas na tabela. Textura superficial - Os blocos devem ser homogêneos, compactos e com arestas vivas (indicador de precisão dimensional). Devem estar livres de trincas, fraturas para não prejudicar o seu assentamento, resistência e durabilidade. A textura superficial é importante seja para alvenaria sem revestimento onde o bloco é o acabamento, seja em alvenaria com revestimento onde deve apresentar rugosidade, textura e porosidade superficial adequadas para haver aderência com a argamassa e promover monoliticidade ao conjunto. Em geral, a textura varia de lisa a áspera dependendo dos materiais utilizados e das condições de fabricação. 5.2 Tipos de blocos e classificação Os blocos de concreto podem ser de tipos e formas muito diferentes. O tipo de agregado é um dos fatores de diferenciação, podendo ser convencional ou leve. Os blocos têm formas modulares variáveis que, em geral, devem atender os requisitos de manuseio e 17 aplicabilidade ou seja a massa dese ser tal que o bloco seja manuseável. A normalização brasileira define basicamente dois tipos de blocos de concreto, de acordo com sua aplicação: para vedação, o bloco vazado de concreto simples para alvenaria sem função estrutural (NBR 7173/82), e com função estrutural, o bloco vazado de concreto simples para alvenaria estrutural (NBR 6136/1994). Qualquer que seja a aplicação, o bloco dever ser vazado, ou seja, sem fundo. Este material considera apenas os blocos com função estrutural. O bloco vazado, ou seja, sem fundo permite utilizar os furos para a passagem das instalações e para a aplicação do graute (concreto de alta plasticidade). A norma brasileira faz uma designação dos blocos tomando como base a largura. A tabela mostra a classificação para blocos estruturais. M-12, M-15 e M-20, se referem às larguras 11,5; 14 e 19 cm, respectivamente. A família 29 é composta de dois elementos básicos: o bloco B29 (14x19x29 cm), o bloco B14 (14x19x19). Os blocos têm sempre 14 cm de largura. Ou seja, o comprimento dos blocos é sempre múltiplo da largura, o que evita o uso dos elementos compensadores, salvo para ajuste de vãos de esquadrias. A família 39, designadapor M15, possui dimensões modulares do comprimento (20cm) diferentes da largura (15cm). A família 39 é composta de três elementos básicos: o bloco B39 (39x19 cm) e largura variável; o bloco B19 (19x19 cm) e largura variável e o bloco B54 (54x19 cm) e largura variável. Tal diferença exige a introdução de blocos complementares com o objetivo de restabelecer a modulação nos encontros das paredes: o 14x19x34, para amarração nos cantos, e o 14x19x54, para amarrações em "T". Os blocos de 14x19x39 cm são especiais para paredes longas onde não há cruzamento 18 de paredes e que não exigem elementos compensadores, já que seu comprimento não é múltiplo da largura. Os elementos compensadores são necessários não só para ajuste de vãos de esquadrias, mas também para compensação da modulação em planta baixa. Quando utilizamos os de 14X19X39 cm, precisamos de um bloco especial, que é o bloco B34 (34x19x14 cm), para ajuste da unidade modular nos encontros em "L" e em "T". 5.3 Uso de blocos especiais Além do bloco comum, também é fabricado o meio bloco, que permite a execução da alvenaria com junta de amarração, sem a necessidade de corte do bloco na obra. Outras particularidades são os blocos tipo U (canaleta) que facilitam a execução de cintas, vergas e contra-vergas e ainda o tipo J, que facilita a execução da cinta de respaldo para lajes. Os blocos de concretos podem estar com ou sem fundo. Os blocos sem fundos facilitam a passagem de eletrodutos, tubos hidráulicos pelo seu interior, sem a necessidade de corte na alvenaria. 5.4 Resistência à compressão Os blocos, por definição servem para levantar paredes devem assumir a função de transmitir as cargas. Para isso uma de suas propriedades mais importante é a resistência à compressão. As classes de resistência dos blocos representam a resistência de ruptura dos blocos, calculada na seção bruta do bloco. Dentro de uma classe oitenta por cento dos blocos devem apresentar uma resistência à compressão igual ou superior a este valor e nenhum resultado deve ser inferior a 90% do valor da classe. Para a resistência à compressão e a absorção a norma brasileira estabelece os seguintes limites: Bloco estrutural - fbk superior a 4,5 MPa, dividido absorção individual menor ou igual a 10%. 19 6 BLOCOS E TIJOLOS SÍLICO-CÁLCAREOS São blocos prismáticos, fabricados com cal e agregados finos, de natureza predominantemente quartzo, que depois da mistura íntima são moldados em peças, por pressão e compactação, sofrendo posteriormente endurecimento sob ação de calor e pressão de vapor. Tem a vantagem de dispensar chapisco e emboço no revestimento, não é preciso regularizar a parede, e sendo um material bem pouco poroso e bastante nivelado, pode ficar aparente ou receber uma fina camada de revestimento. Isso significa economia de mão-de- obra e material de acabamento. Há modelos com furos de diferentes formatos para a passagem dos eletrodutos. Como desvantagem, apresenta a necessidade de uma tecnologia construtiva mais complexa e específica, pois apresenta elevada retração na secagem. São bastante utilizados na Europa, onde a execução de alvenaria não armada é tradicional e existe uma preocupação muito grande com o isolamento térmico. No Brasil, são fabricados blocos vazados para alvenaria armada de 6 MPa e maciços perfurados para alvenaria não armada de 10 MPa. Há poucos fornecedores. Entretanto, como não se utiliza graute ou armaduras nos blocos, o uso do bloco de Sílico-Calcário não é viável em prédios muito altos, sujeitos a fortes ações dos ventos. Em edificação com blocos sílico-calcários não são permitidas tensões de tração, que exigiriam a colocação de armaduras. Os blocos de Sílico-Calcário são mais pesados que os blocos Cerâmicos. 20 7 BLOCOS CELULARES AUTOCLAVADO Areia, cal e cimento constituem as matérias de base do concreto celular. Misturados em proporções específicas, adicionam-se água e uma pequena quantidade de pó de aluminio cuja função é levantar a mistura. O concreto celular consome relativamente poucas matérias primas em relação a outros materiais de construção. Para 1m³ de alvenaria, o concreto celular utiliza 1/2 a 1/3 do material que seria necessário com os produtos tradicionais. O concreto celular pode ser utilizado em todos os tipos de construção: habitações unifamiliares, prédios residenciais; edificios de industriais e construções especiais (escola, hospitais, garagens, sector agrícola). O concreto autoclavado serve tanto para alvenaria interna ou externa, de divisão, de vedação ou estrutural. Em todos os casos oferece as mesmas características no que diz respeito a isolamento térmico, resistência ao fogo, isolamento acústico. Estas características são diretamente proporcionais ao peso específico também chamado de massa volúmica à seco) e à espessura. O concreto celular é utilizado como excelente isolante térmico e proporciona um ambiente agradável no verão também. O concreto autoclavado pode ser utilizado como material único em uma construção do telhado a fundação. Neste sentido o concreto autoclavado é um material inovador no campo da construçaõ civil. O produto tem bom desempenho e um leque grande de elementos que permitem simplificar o processo relativo ao projeto em si. É mas flexível para permitir a criatividade do arquiteto alem de proporcionar economia sem sacrificar a qualidade. O bloco de concreto celular autoclavado ainda não está muito empregado no Brasil. Entre os tipos de blocos estruturais disponíveis no Brasil, o bloco celular autoclavado é o menos empregado. Como para os outros blocos a ABNT publicou um conjunto de normas que estabelecem as características e especificações mínimas para os blocos de concreto celular. O volume de ar representa 80% do concreto celular enquanto a massa sólida ocupa 20%. Portanto 1 m³ de matéria prima produz 5 m³ de concreto celular. É um aspecto ecológico muito importante. Uma dosagem minuciosa permite modificar o diâmetro das células para obter uma determinada massa volúmica. A alvenaria executada em concreto celular proporciona um ganho substancial de área útil as edificações. Enquanto uma parede de tijolo cerâmico rebocado tem 15cm de espessura 21 a mesma parede em concreto celular tem 8 cm. Sendo assim há um ganho de 88% de área. O concreto celular foi desenvolvido com o intuito de aumentar a produtividade, otimizar os recursos disponíveis e de aumentar a rentabilidade no item alvenaria. Os blocos leves podem chegar a ser 75% mais leve do que o sistema tradicional de alvenaria. O concreto celular auto clavado tem: Peso específico baixo; Boa resistência à compressão; Potencial elevado como isolante térmico com uma condutibilidade térmica de 0,083 kcal/hmºC e isolamento acústico (37dB para uma parede de 10cm); Grande inércia térmica; Resistência ao fogo excepcional; Impermeabilidade elevada contra vapor pois a estrutura celular fechada torna lenta a penetração da água no produto; Boa trabalhabilidade como material; Durabilidade ilimitada. O concreto celular tem uma retração devido a secagem da ordem de 0,2 mm/m , valor muito abaixo do valor de retração dos blocos de concreto convencional. Por outro lado, o concreto celular representa uma prática construtiva ecologicamente correta porque: Sua matéria prima se encontra na natureza em quantidade praticamente ilimitada e sua produção não utiliza reservas esgotáveis de matéria prima; Sua matéria prima não resulta em emissão nocivas radiativas ou de gases; Sua produção não introduz nemvapores, nem gases tóxicos na atmosfera; Os resíduos de fabricação são reutilizados como resíduos inertes. 22 8 ARGAMASSA 8.1 Tipos As argamassas podem ser classificadas em função de vários parâmetros: composição, processo de fabricação, tipo de uso, etc... Se os constituintes básicos das argamassas são cimento, cal, areia e água, tem-se uma variedade muito grande de possibilidades em função das proporções adotadas para cada constituinte durante a operação conhecida como dosagem. Ainda, é possível utilizar aditivos que permitem intervir e controlar determinadas características de uma mistura. Assim existem argamassas de Areia + Cal, Cimento + areia, Cimento + Cal + Areia. A maior teor de cimento corresponde maior resistência enquanto teor maior de cal proporciona mais trabalhabilidade e mais resiliência. As argamassas podem ser viradas no canteiro de obra, produzido em plantas ou pré- misturado industrialmente, sendo a água adicionada na obra. As argamassas são utilizadas em situações diversas com requisitos diferentes e condições ambientais variadas. Em função destes fatores, têm-se classes de argamassas que atendem necessidades específicas. 8.2 Propriedades O desempenho de uma argamassa depende de suas características no estado plástico e no estado endurecido. No estado plástico a argamassa deve apresentar boa trabalhabilidade para facilitar o assentamento dos blocos e uma capacidade de retenção de água adequada para garantir a hidratação do cimento. As características para o estado endurecido são: resistência à compressão adequada, boa resistência de aderência ou ao cisalhamento, boa resiliência. A Associação Brasileira das Normas Técnicas (ABNT), através de um conjunto de ensaios normatizados estabelece os requisitos necessários para cada característica que deve ser controlada através de procedimentos normativos. Uma argamassa tem boa trabalhabilidade quando adere bem na colher de pedreiro, desliza sem dificuldade e adere bem nas superfícies verticais das paredes. Deve permanecer plástica pelo tempo necessário para os ajustes de alinhamento, prumo e nível das unidades. 23 A NBR 13276/2005 padronizou a trabalhabilidade de uma argamassa através do ensaio de consistência (NBR 8798 para Blocos vazados de concreto) que mede o diâmetro do espalhamento da argamassa de um cone. A argamassa deve reter a água de amassamento que serve tanto para lubrificar os materiais secos quanto para garantir a hidratação do cimento. Neste sentido a presença da cal na mistura ajuda a reter água devido a sua grande superfície específica. Estas duas propriedades do estado plástico estão muito ligadas ás propriedades do estado endurecido. Uma boa resistência depende da resistência dos blocos e da quantidade de cimento da argamassa. A aderência argamassa-bloco é melhorada quando a argamassa tem boa trabalhabilidade e boa retenção de água. A aderência é a segunda propriedade mais importante na alvenaria após a resistência à compressão das unidades. Depende da rugosidade e aspereza da unidade de alvenaria e de sua absorção inicial. Contribui para combater os esforços de tração e os esforços tangenciais. A resistência à compressão da argamassa afeta diretamente a resistência das componentes de alvenaria. A análise da transferência de tensões entre as componentes de um prisma mostra que a argamassa dentro de uma parede está submetida a um estado tridimensional de tensões. Algumas componentes de tensões provocam confinamento, o que melhora a resistência da à compressão da argamassa na parede em relação a mesma argamassa quando ensaiada isoladamente. A contribuição da argamassa na resistência da alvenaria é limitada pela resistência dos blocos. Neste sentido algumas recomendações devem ser respeitadas para a alvenaria estrutural. Uma argamassa deve ter no mínimo uma resistência de 1,5 MPa e um valor máximo igual a 70% da resistência do bloco quando esta é calculada em relação a área líquida do bloco. 8.3 Traços comuns de argamassas O processo de dosagem define a composição das argamassas. A relação entre as proporções de cimento e os outros materiais componentes (areia, cal, água, aditivos) é denominada traço e pode ser especificado em massa, em volume ou em peso. As proporções de cimento, cal e areia definem argamassas mais ou menos fortes, mais ou menos resistentes a agentes agressivos, em função da finalidade de uso. A dosagem pode ser experimental ou não, dependendo do vulto da obra. A argamassa dosada sem ensaio de laboratório tem uma resistência à compressão esperada menor a 6 MPa. 24 Em geral utilizam-se: 1 saco de cimento 10 dm3 de cal 133 dm3 de agregado miúdo seco com diâmetro máximo de 4,8 mm 40 cm3 de água Para argamassas com resistências maiores ou com características específicas, é necessário realizar estudos em laboratório para definir os traços mais adequados. A tabela seguinte apresenta alguns traços básicos de argamassa. 25 9 GRAUTE O graute pode ser definido como um concreto com agregados finos e alta fluidez e de baixa retração. Alguns autores o definem como uma argamassa. Em função de sua composição, o graute pode ser fino (cimento + areia) ou graute grosso (cimento + brita + areia). Aumenta a área útil em cerca de 50%. O aumento de resistência é da ordem de 30 a 40%. É desejável que o graute apresente boa fluidez, boa coesão, boa aderência, Resistência à compressão maior que 14MPa, uma retração baixa e boa trabalhabilidade. Recomenda-se o uso de um teor baixo de cal para prevenir os problemas de retração. Para garantir a fluidez, a relação água/cimento pode alcançar 0,9. 9.1 Função do graute O graute serve principalmente: Para preencher blocos canaletas ( U ou J) e formar cintas, vergas, contravergas; Para preencher os furos nas regiões com cargas concentradas elevadas ou com cargas distribuídas sobre vãos curtos, aumentando a resistência da parede; Para preenchimentos dos furos dos blocos e formar pilares; Para preencher os furos onde tem armaduras permitindo manter a barra no meio do furo, unindo assim a armadura com a parede. 9.2 Resistência à Compressão do Graute A resistência do graute pode ser determinada por ensaio. Entretanto a resistência recomendada para o graute é tomada como uma função da resistência da unidade a ser utilizada. A resistência mínima permitida para um graute é 15 MPa pelo requisito de aderência com a armadura. 26 10 ARMADURA Em sistemas estruturais em alvenaria, a resistência à ações horizontais do vento ou de desaprumo é mobilizada pelas paredes de contraventamento em alvenaria e as lajes consideradas como diafragmas para uma distribuição uniforme dos deslocamentos. Estes carregamentos geram esforços que uma alvenaria não-armada não pode resistir. Assim, nestes casos, se utiliza nas construções uma armadura semelhante a utilizada no concreto armado convencional. As armaduras utilizadas para o reforço e as cintas em alvenaria são em geral barras lisas ou de alta aderência, preparadas no canteiro de obra ou pré-fabricadas. O aço pode ser um aço-carbono ou aço inoxidável. As propriedades gerais dos aços e das armaduras são definidas pela norma (ABNT no Brasil). Na alvenaria, os blocos furados permitem a colocação das armaduras verticais. As armaduras horizontais podem ser de dois tipos: de barras ordinárias como no concreto convencional e pré-fabricado na forma de telas, treliças, etc. Nas juntas recomenda-se o uso de um diâmetro mínimo de 4mm não devendo ultrapassar a metade da espessura da junta para garantiro cobrimento apropriado. 27 11 CONCLUSÃO Através da pesquisa realizada pode-se dizer que o sistema de alvenaria estrutural é um sistema de simples execução, porém um empreendimento bem sucedido. Esse sistema apresenta alguns obstáculos e pequenas limitações, mas que são supridos com bons profissionais, atuando com projetos inteligentes e estratégicos. Por ser um sistema racionalizado e de alto nível de industrialização, respeitando os projetos na obra não haverá desperdício de materiais, por exemplo, os blocos não podem ser quebrados, a argamassa geralmente vem pronta não havendo desperdício e sobras de areia, cimento, etc. a quantidade à ser usada de argamassa e graute é limitada, o graute deve ser colocado com funil e deve ficar confinado dentro da célula do bloco não havendo por onde vazar ou perder material. A consequência disso é uma obra econômica e que reduz bastante o custo para o empreendedor. Com isso, pose-se concluir que a metodologia da alvenaria estrutural, quando usada de forma correta com integração total entre as partes envolvidas e, respeitando suas restrições é um método bastante ágil, limpo e lucrativo de se construir. 28 11 ANEXOS: IMAGENS OBRA ALVENARIA ESTRUTURAL 29 30 12 BIBLIOGRAFIA FRANCO, Luiz Sérgio. Desempenho da Alvenaria à Compressão. Boletim Técnico da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, BT – 20/88. São Paulo, 1988. KALIL, Sílvia Baptista; LEGGERINI, Maria Regina. Estruturas Mistas – Concreto Armado X Alvenaria Estrutural. Curso de Graduação. Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Porto Alegre. PRUDÊNCIO JUNIOR, Luiz Roberto; OLIVEIRA, Alexandre Lima; BEDIM, Carlos Augusto. Alvenaria Estrutural de Blocos de Concreto. Associação Brasileira de Cimento Portland. Florianópolis, 2002. SANTOS, Marcos Daniel Friederich. Alvenaria Estrutural. Curso de Extensão. Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Porto Alegre. ACCETTI, K. N.. Contribuições ao Projeto Es tru tural de Edifícios em Alvenaria. Tese de Mestrado, Escola de Engenharia de São Carlos da USP, São Carlos, SP, Brasil, 2008. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS T ÉCNICAS. NBR 7173/82: Blocos Vazados de Concreto Simples para Alvenaria sem Função Estrutural. Rio de Janeiro, 1982. Disponível em: <http://web.set.eesc.usp.br/static/data/producao/1998ME_KristianeMattarAccetti.pdf> Acessado em 2 nov. 2017 ROMAN, H; FILHO, S. P, Manual de Alvenaria Estrutural com Blocos Cerâmicos, Disponível em: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAABGP8AF/manual-alvenaria- estrutural>. Acesso em 02 out. 20117. <http://www.4shared.com/document/jYMHwiEe/Projeto_de_edificios_de_alvena.html> Acesso em 19 out. 2017. CAMACHO, J. S., Projetos de Edifícios de Alvenaria Estrutural, 2001. Disponível em: <http://www.4shared.com/document/jYMHwiEe/Projeto_de_edificios_de_alvena.html> Acesso em 05 nov. 2017 31
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