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ENADE - Engenharia de Producao ( questões comentadas)

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e-BOOK: QUESTÕES DO ENADE COMENTADAS 
 
 
 
Curso: ENGENHARIA DE PRODUÇÃO 
 
 
Organizador(es): COLEGIADO DO CURSO E DOCENTES DA ESCOLA DE ENGª 
 
 
SUMÁRIO 
QUESTÃO Nº 3 - Discursiva 
Autor(a): Agenor Souza Santos Neto 
QUESTÃO Nº 4 - Discursiva 
Autor(a): Martha Nascimento Castro 
QUESTÃO Nº 5 - Discursiva 
Autor(a): Maria Ximena Vázquez Fernandez Lima 
 
QUESTÃO Nº 11 
Autor(a): Maria Ximena Vázquez Fernandez Lima 
QUESTÃO Nº 12 
Autor(a): Flávio Marques de Carvalho 
QUESTÃO Nº 13 
Autor(a): José Emerenciano Grande 
QUESTÃO Nº 14 
Autor(a): Flávio Marques de Carvalho 
QUESTÃO Nº 15 
Autor(a): Carlos Medeiros 
QUESTÃO Nº 16 
Autor(a): Marcilon Fonseca de Lima 
QUESTÃO Nº 17 
Autor(a): Joelmir Divino Carlos Feliciano Vilela 
QUESTÃO Nº 18 
Autor(a): João Carlos Umbelino Lira 
QUESTÃO Nº 19 
Autor(a): Ricardo Caetano Rezende 
QUESTÃO Nº 20 
Autor(a): Maria Ximena Vázquez Fernandez Lima 
QUESTÃO Nº 21 
Autor(a): Ricardo Vitoy 
QUESTÃO Nº 22 
Autor(a): Agenor Souza Santos Neto 
QUESTÃO Nº 23 
Autor(a): Santiago Meireles Rocha 
QUESTÃO Nº 24 
Autor(a): Juliana Schmidt Galera 
QUESTÃO Nº 25 
Autor(a): Santiago Meireles Rocha 
QUESTÃO Nº 26 (Anulada, mas comentada) 
Autor(a): Marcos Sousa 
QUESTÃO Nº 27 
Autor(a): Marcos Sousa 
QUESTÃO Nº 28 
Autor(a): Renato Medeiros 
QUESTÃO Nº 29 
Autor(a): Agenor Souza Santos Neto 
QUESTÃO Nº 30 
Autor(a): Ricardo Caetano Rezende 
QUESTÃO Nº 31 
Autor(a): Ricardo Vitoy 
QUESTÃO Nº 32 
Autor(a): Maria Isabel Dantas de Siqueira 
QUESTÃO Nº 33 
Autor(a): Helaine Resplandes 
QUESTÃO Nº 34 
Autor(a): Maria Isabel Dantas de Siqueira 
QUESTÃO Nº 35 
Autor(a): Helaine Resplandes 
 
QUESTÃO Nº 3 - Discursiva 
Tipo de questão: médio 
 
Conteúdo avaliado: Previsão de Demanda 
 
Autor(a): Agenor Souza Santos Neto 
 
Comentário: 
O estudante deve calcular a diferença entre Vendas Estimadas e Custo do Serviço, de 
modo a indicar para a empresa, no curto prazo, qual deveria ser o percentual de 
produtos deveriam ser entregues no mesmo dia para a obtenção do nível ótimo do 
lucro. Levando em consideração a Tabela do exercício tem-se: 
 
 
 
Calculando o nível ótimo do lucro, ou seja, Vendas estimadas menos Custo do 
serviço, gera-se os seguintes resultados: 
 
 
 
Percebe-se que o nível ótimo de lucro é obtido quando a porcentagem de produtos 
entregues encontra-se em 80%, sendo este o nível a ser dimensionado pela empresa 
no curto prazo. 
Quanto ao médio/longo prazo, o cenário de alta competição demandará um nível de 
serviço maior que 80% e menor que 100%. Se a empresa atender apenas 80% de 
seus clientes durante o dia, possivelmente, os 20% de clientes não atendidos irão 
buscar outras empresas que atendam suas necessidades de imediato, em razão 
disso, a organização deixaria de ser competitiva por não cumprir o requisito de 
Rapidez de entrega. Sendo assim, em relação a médio/longo prazo a empresa 
deveria dispor de um percentual de entrega de 95% de produtos em um dia, pois 
apesar de obter um lucro menor, 2,8 milhões, consegue atender maior parcela de 
clientes, garantindo a fidelidade e satisfação da maioria deles. Atender 100% do 
mercado seria desejável, porém seria inviável neste caso, uma vez que a empresa 
teria um prejuízo de 2 milhões em decorrência do custo do serviço ser superior ao de 
atendimento de 100% dessas vendas. 
 
Referências: 
Padrão de Resposta das Questões Discursivas – ENADE 2014 
 
 
QUESTÃO Nº 4 - Discursiva 
Tipo de questão: médio 
 
Conteúdo avaliado: Desenvolvimento Sustentável 
 
Autor(a): Martha Nascimento Castro 
 
Comentário: 
Texto dissertativo (15 linhas) relacionando Base & Objetivos Desenvolvimento 
Sustentável. 
A sustentabilidade ambiental consiste na manutenção das funções e componentes 
dos ecossistemas para assegurar que continuem viáveis – capazes de se auto-
reproduzir e se adaptar a alterações, para manter a sua variedade biológica. É 
também a capacidade que o ambiente natural tem de manter as condições de vida 
para as pessoas e para os outros seres vivos, tendo em conta a habitabilidade, a 
beleza do ambiente e a sua função como fonte de energias renováveis. O campo do 
desenvolvimento sustentável pode ser dividido em quatro componentes: a 
sustentabilidade ambiental, a sustentabilidade econômica, a sustentabilidade 
sociopolítica e a sustentabilidade cultural. 
O objetivo da sustentabilidade é que os recursos naturais sejam consumidos de forma 
consciente e suficiente pelos seres humanos, sem que a biodiversidade, o meio 
ambiente, os valores sociais e também culturais sejam abandonados. 
O modelo do Triple Bottom Line (ou ainda, Tripé/Pilares/Dimensões da 
Sustentabilidade) é uma lógica de atuação: Ambientalmente correta; 
Economicamente viável; Socialmente responsável. 
Exemplos de relacionamentos entre os objetivos e as bases: 
� O desenvolvimento sustentável requer uma nova postura em relação ao 
consumo, por parte tanto dos produtores, quanto dos consumidores. 
� A empresa B é mais sustentável que a empresa A, obtendo resultados 
produtivos melhores e respeitando a capacidade de recuperação da terra 
(menor pegada ecológica). 
� É necessário reverter a dissociação da sustentabilidade econômica com a 
sustentabilidade ambiental. Essas duas dimensões da sustentabilidade 
precisam ser consideradas simultaneamente. 
 
Referências: 
BROWN, Darrell; DILLARD, Jesse F.; MARSHALL, Scott. Triple bottom line: a 
business metaphor for a social construct. Portland: Portland State University Ed. 
2006. 39p. 
MIKHAILOVA, Irina. Sustentabilidade: evolução dos conceitos teóricos e os 
problemas da mensuração prática. Revista Economia e Desenvolvimento, v. 1, n. 
16, p. 22-41, 2004. 
SCARPA, Fabiano; SOARES, Ana Paula. Pegada ecológica: qual é a sua? São 
José dos Campos, SP: INPE, 2012. 24p. 
 
 
QUESTÃO Nº 5 - Discursiva 
Tipo de questão: Difícil 
 
Conteúdo avaliado: Inovação de Produto 
 
Autor(a): Maria Ximena Vázquez Fernandez Lima 
 
Comentário: 
O aluno deve reconhecer e discorrer sobre a estratégia da empresa B, em relação: 
• Ao reposicionamento do produto com a mudança do público-alvo; 
• Às inovações incrementais na tecnologia, que elevam a qualidade do produto, 
partindo dos pontos fracos do produto inicial; 
• Ao possível modelo de negócio de baixo custo. 
 
Referências: 
BAXTER, M. Projeto de produto: guia prático para o design de novos produtos. 2ª 
edição. Ed. Edgard Blücher, São Paulo, 263p, 1998. 
 
 
QUESTÃO Nº 11 
Gabarito: E 
 
Tipo de questão: fácil 
 
Conteúdo avaliado: Conversão de unidades 
 
Autor(a): Maria Ximena Vázquez Fernandez Lima 
 
Comentário: 
Para a resolução da questão não é necessário que o aluno entenda, profundamente, 
sobre Tratamento de efluentes e/ou classificação de corpos d´água. É uma questão 
que avalia, principalmente, interpretação de texto e conversão de unidades. O 
primeiro quadro apresentado (classificação de um curso d´água em função de sua 
DBO5,20) mostra os dados de classificação – muito limpo até péssimo – em termos da 
DBO5,20 em mg/l. Esta é a unidade convencional para este parâmetro. 
Já o quadro seguinte (que apresenta os resultados, em diferentes unidades, das 
amostras colhidas) não o faz. Como o seu próprio título diz, os dados estão em 
DIFERENTES UNIDADES (g/m3; mg/m3 e kg/m3). 
Portanto, o estudante deve fazer a conversão de todos esses dados das amostras 
para mg/l. 
Com esse valor ele deve descartar todos os resultados que se apresentem em 
valores de classificação muito limpo, limpo e razoável (até 1mg/l; maior que 1 até 2 
mg/l e maior que 2 até 4 mg/l, respectivamente). Ou seja, todos com valores MENOR 
que 4 mg/l. 
Resta então apenas a seção T (alternativa E), cujo valor é 10 mg/l (ou 0,01kg/ m3). 
 
Referências: 
JORDÃO, E. P.; PESSOA, C.A. Tratamento de esgotos domésticos. 6. ed. Rio de 
Janeiro: ABES, 2011. 
VON SPERLING, M. Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de 
esgotos. 2rev. Bambuí: Desa, 1996. 243 p. 
 
 
QUESTÃO Nº 12 
Gabarito: A 
 
Tipo de questão: fácil 
 
Conteúdo avaliado: Transferência de Calor – Condução. Regime permanente: 
equação geral da condução – lei de Fourier. Condição unidimensional em paredes 
planas 
 
Autor(a): Flávio Marques de Carvalho 
 
Comentário: 
A taxa de calor pode ser obtida multiplicando-se o fluxo de calor pela área 
perpendicular à direção da transferência de calor, 
q cond = − kA dT/dx 
O sinal negativo aparece porque o calor está sendo transferido na direção da 
temperatura decrescente. A lei de Fourier se aplica a todos os estados da matéria 
(sólidos, líquidos e gases), desde que estejam em repouso. 
 
O gradiente de temperatura pode ser dado por: 
 
 
 
O fluxo de calor é dado por: 
 
A taxa de condução de calor pode ser obtida multiplicando-se o fluxo pela área 
perpendicular à direção da transferência de calor, é dada por: 
 
 
 
Resolvendo a questão com os dados fornecidos: 
Determinar a condutividade térmica (k) que permita atender as condições dadas no 
problema. 
Primeiramente deve-se converter as unidades dos dados fornecidos para o sistema 
internacional de unidades. 
q’’ = 105 W/m2, L = 20 cm = 0,2 m, T1=Text = 35 ºC + 273 = 308 K 
T2=Tint = 28 ºC + 273 = 293 K 
 
 
 
 [( 105). 0,2 / (293-308)] = - k 
 -k = - 1,4 x (-1) 
k = 1,4 W/m.K o que nos leva a alternativa (A) 
 
Referências: 
BENNET, C. O.; MYERS, J. E. Fenômenos de transporte. São Paulo: McGraw Hill, 
1978. 
CREMASCO, M. A. Fundamentos de transferência de massa. 2. ed. Campinas: 
UNICAMP, 2002. 
 
 
QUESTÃO Nº 13 
Gabarito: E 
 
Tipo de questão: Médio 
 
Conteúdo avaliado: O conteúdo é relativo ao estudo da tração e compressão e ao 
conceito de esforço normal e tensão normal. 
 
Autor(a): José Emerenciano Grande 
 
Comentário: 
A questão vista de forma esquemática (conforme figura abaixo), é referente a um 
cabo, posicionado verticalmente, vinculado na sua seção superior (s) e com a seção 
inferior (i) livre, na qual está aplicada uma força P (Peso próprio do elevador mais sua 
carga). A seção superior é a mais solicitada por conta do esforço normal, expresso 
por N(s)= P+q0l0 , onde : 
N(s)= esforço normal na seção s 
P = peso próprio do elevador mais sua carga 
q0 = peso de 1 metro de cabo 
l0 = comprimento do cabo 
aço : q0 = 7q e l0 = 0,5 l0 e N(s) = P + 7q . 0,5l ∴ N(s) = P + 3,5 ql 
carbono : q0 = q e l0 = l e N(s) = P + ql ∴ N(s) = P + ql 
 
Assim, é lógico que o cabo de material mais leve (no caso a cinta de fibra de carbono) 
fique submetido a um esforço normal bem menor e com comprimento maior, o que 
confirma o gabarito apresentado. 
 
As competências e habilidades para a solução são aquelas conferidas ao aluno pela 
disciplina Resistência dos Materiais, quais sejam: 
• Aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à 
engenharia; 
• Projetar e concluir experimentos e interpretar resultados; 
• Identificar, formular e resolver problemas de engenharia; 
 
A solução errada da questão em apreço poderá ocorrer por conta de fragilidade 
conceitual de carga peso próprio seccional normal. 
É factível afirmar a existência de interdisciplinaridade da questão com a cadeira 
instalações industriais (MAF 1340). 
 
 
 
 
Referências: 
Hibbeler, R.C. – Resistência dos Materiais. Tradução de Arlete Simille Marques, São 
Paulo: Pearson Hall, 2010. 
Timoshenko, S.P. e GEER, J.E. – Mecânica dos Sólidos. Tradução de José 
Rodrigues de Carvalho, Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, 1984. 
 
 
QUESTÃO Nº 14 
Gabarito: B 
 
Tipo de questão: Difícil 
 
Conteúdo avaliado: Escoamento laminar e turbulento, fator de atrito, Perda de carga, 
Algoritmos e Métodos Numéricos. 
 
Autor(a): Flávio Marques de Carvalho 
 
Comentário: 
Perdas de carga contínuas: ocorre nos trechos retos 
 
onde: 
L é a distância percorrida pelo fluido entre as 2 seções consideradas, DIM: [L]. 
D é o diâmetro do duto, DIM: [L]. 
V é a velocidade média do fluido, DIM: [L/t]. 
g é a aceleração da gravidade, DIM: [L/t2]. 
f é o coeficiente de atrito. 
 
O principal problema consiste então na determinação do fator de atrito. Basicamente, 
ele depende da rugosidade (ε) e do diâmetro da tubulação (D), da velocidade média 
do escoamento (V ) e das propriedades do fluido (ρ e μ). Através da análise 
dimensional, obtém-se que o fator de atrito é função de 2 adimensionais: a 
rugosidade relativa (k/D ou ε/D) e o número de Reynolds. 
O adimensional de Reynolds, ou Re é dado por: 
 
 
O número de Reynolds caracteriza o regime de escoamento: 
 
 
 
O fator de atrito depende do regime de escoamento. Para escoamentos laminares, o 
fator de atrito pode ser calculado por: 
 
 
 
Para escoamentos turbulentos, a determinação do fator de atrito é mais complicada. 
A expressão mais largamente utilizada é a de Colebrook-White: 
 
 
 
No entanto, a expressão anterior é uma equação implícita, isto é, a variável f aparece 
nos dois membros da equação, de forma não ser possível explicitá-la. Os métodos 
numéricos, embora aproximativos, são capazes de resolver equações implícitas com 
a precisão que se desejar. São métodos basicamente computacionais, pois incorrem 
em operações matemáticas repetidas. 
É o caso dos métodos iterativos, nos quais ordena-se adequadamente a equação, e 
arbitra-se um valor inicial qualquer para a variável procurada que está no seu 
segundo membro. Com o valor inicial já arbitrado, calcula-se um novo valor para esta 
mesma variável procurada, mas para a que está no primeiro membro. Se a diferença 
entre o valor inicial e o novo valor calculado estiver fora da precisão desejada, repete-
se esta operação, porém colocando como valor inicial o novo valor calculado. Se a 
diferença aumentar diz-se que os valores estão divergindo, e se diminuir diz-se que 
os valores estão convergindo para a solução. O número de repetições, isto é, o 
número de iterações poderá ser pequeno ou não, dependendo do método a ser 
utilizado, e se sucederá até que a diferença seja suficientemente pequena ou 
compatível com a precisão desejada. É uma técnica manual, cuja solução se torna 
trabalhosa e enfadonha. Mas com o uso de programas para computadores, a 
resolução torna-se simples, automática e rápida. Num esquema básico de cálculo, 
passo-a-passo, seria algo do tipo: 
1- Arbitra-se um valor inicial qualquer para a variável do segundo membro. 
2- Calcula-se novo valor para a mesma variável que está no primeiro membro. 
3- Compara-se a diferença entre o valor calculado e o valor inicial com a 
tolerância estabelecida. 
4- Se maior, o novo valor passa a ser o valor inicial, e volta-se para o passo (2). 
Se menor passa-se para o passo (5). 
5- O corrente valor da variável é o valor procurado. 
Métodos iterativos como o de Newton são muito potentes e convergem muito 
rapidamente, podendo alcançar resultados altamente precisos com duas ou três 
iterações. 
Solução: 
1- Início; 
2- Valor para a rugosidade (k=0,0001), variável do segundo membro; 
3- Valor para o diâmetro (D =1), variável do segundo membro; 
4- Valor para o número de Reynolds (Re=10.000), variável do segundo 
membro; 
5- Arbitra-se um valor inicial qualquer para o fator de atrito (f0=0,03) variável 
do segundo membro; 
6- Calcula-se novo valor de fator de atrito (f1) que está no primeiro membro 
da equação Colebrook-White. 
7- Compara-se a diferença entre o valor calculado e o valor inicial com a 
tolerância estabelecida. | f0- f1| < 0,00001 
8- Visualização do resultado - Se maior, o novo valorpassa a ser o valor 
inicial, e volta-se para o passo (5). Se menor passa-se para o passo (9). 
9- Término 
10- Então f0= f1 
 O que nos leva a alternativa (B). 
 
Referências: 
BENNET, C. O.; MYERS, J. E. Fenômenos de transporte: quantidade de 
movimento calor e massa. São Paulo: McGraw Hill, 1978. 
BRUNETTI, F. Mecânica dos fluidos. 2. ed. São Paulo: Pearson, 2008. 
CANEDO, E. L. Fenômenos de transporte. Rio de Janeiro: LTC, 2010. 
 
 
QUESTÃO Nº 15 
Gabarito: C 
 
Tipo de questão: Fácil 
 
Conteúdo avaliado: Compreensão de pseudocódigo e lógica em algoritmos 
estruturados. 
 
Autor(a): Carlos Medeiros 
 
Comentário: 
A questão aborda um algoritmo básico de classificação. No início são declaradas as 
variáveis tipo literal (texto) e numérica (real), sendo que as variáveis nome e nota são 
estruturas de dados homogêneas conhecidas como vetores (variáveis compostas de 
uma dimensão). 
No primeiro laço de repetição “para de”, entra-se com cinco nomes e cinco notas de 
alunos correspondentes. As variáveis nome e nota começam na posição 0 e são 
preenchidas até a posição 4. 
Em seguida, nos dois laços de repetição “para de” se percorrem as posições da 
variável nota e se realiza a classificação por notas e de maneira decrescente pois: 
 - o laço “para i de 0 até 4” faz uma varredura da variável nota, sendo que para 
cada valor de i, a variável j do próximo laço de repetição assume i+1 até 4; 
 - por exemplo, começando com i = 0, a variável j assumirá os valores 1, 2, 3 e 
4; o algoritmo compara se nota[i] <= nota[j], ou seja, se o valor de nota[j] for maior ou 
igual ao valor de nota[i], então os valores destas posições são trocados, usando a 
variável aux para não perder a informação de nota[i]; o maior valor de todas as notas 
será colocado na posição 0 da variável nota; a variável nome é apenas atualizada de 
forma análoga, mantendo sua correspondência com cada nota de aluno; 
 - sendo agora i = 1, j assumirá 2, 3 e 4, e o segundo maior valor será 
armazenado na posição 1 da variável nota e a variável nome acompanha essa 
mudança. E assim sucessivamente. 
A questão é considerada fácil, particularmente por causa do trecho a seguir, que 
revela a comparação de valores e sua troca de posição para obter a ordenação 
decrescente de notas: 
 se nota[i] <= nota[j] então 
 aux <- nota[i] 
 nota[i] <- nota[j] 
 nota[j] <- aux 
 
É mais fácil entender e resolver rascunhando um exemplo. Suponha que as variáveis 
tenham sido inicialmente preenchidas com: 
 nota: 5,0 4,0 3,0 7,0 10,0 
 nome: “Pedro” “José” “João” “Maria” “Davi” 
 
Com i = 0 e ao final de j = 1, 2, 3 e 4, tem-se: 
 nota: 10,0 4,0 3,0 5,0 7,0 
 nome: “Davi” “José” “João” “Pedro” “Maria” 
 
E ao final desse exemplo, as variáveis ficariam assim: 
 nota: 10,0 7,0 5,0 4,0 3,0 
 nome: “Davi” “Maria” “Pedro” “José” “João” 
 
Referências: 
FARRER, H., e outros, Algoritmos Estruturados – Programação Estruturada de 
Computadores, LTC, 3a edição, Rio de Janeiro, 1999. 
 
 
QUESTÃO Nº 16 
Gabarito: D 
 
Tipo de questão: Fácil 
 
Conteúdo avaliado: interdisciplinar – ciência do ambiente e análise de viabilidade 
 
Autor(a): Marcilon Fonseca de Lima 
 
Comentário: 
A questão aborda conhecimentos básicos de emissão de poluentes, energia 
renovável e elementos fundamentais de matemática financeira. 
A queima por biomassa a partir de resíduos de madeira gera material particulado ao 
contrário do gás natural, porém a biomassa é uma fonte renovável. 
Economicamente falando, como os valores são todos referentes ao valor atual do 
gasto, é possível fazer uma conta como valor presente. O valor de economia será de 
10% menos o custo de 5%, ou seja de 5% ao ano. Como o investimento é de 20% ao 
ano, em 4 anos ter-se-á pago o investimento: 
 
20%
5% = 4 	
�� 
 
Isso implica em um benefício a partir do 5º ano. 
 
 
Referências: 
CASAROTTO e KOPITTKE. Análise de investimentos. 9ª edição. São Paulo: Editora 
Atlas, 2000. 
SAMANEZ, C. P. Engenharia econômica. São Paulo: Ed. Prentice Hall, 2009. 
TORRES, O.F.F. Fundamentos de Engenharia Econômica. São Paulo: Thomson 
Pioneira, 2006. 
 
 
QUESTÃO Nº 17 
Gabarito: B 
 
Tipo de questão: Fácil 
 
Conteúdo avaliado: Gráficos 
 
Autor(a): Joelmir Divino Carlos Feliciano Vilela 
 
Comentário 
Essa questão está relaciona com a disciplina PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA 
cursada por todos os alunos que fazem o curso de ENGENHARIA CIVIL. 
 
Esse tema é encontrado em todos os livros de PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA 
e estudado com frequência pelos alunos das áreas de exatas e afins. 
 
Vamos analisar individualmente cada uma das afirmações apresentadas acima. 
 
1. Gráficos para variáveis qualitativas 
 
 Uma variável qualitativa é aquela que recebe nomes ou atributos como, por 
exemplo: sexo, raça, cor, grau de instrução, condição do ar e etc. Os gráficos dessas 
variáveis são construídos usando o plano cartesiano, onde o eixo X representa a 
variável em estudo e o eixo Y representa a quantidade ou porcentagem da variável 
em estudo. Existem dois tipos de variáveis qualitativas. 
a. Variáveis qualitativas Nominais que recebem apenas um nome ou atributo 
sem se importar com a ordem como, por exemplo: sexo, raça, cor e etc. 
b. Variáveis qualitativas Ordinais que recebem um nome ou atributo, porém a 
ordem é considerada como, por exemplo: condição do ar, estado clínico do 
paciente, patente militar e etc. 
 
 Este exercício se trata de uma variável qualitativa Nominal e sua resolução só 
depende da análise dos gráficos acima, sem a necessidade de alguma teoria 
aprofundada. 
 
Comentários e Resolução da Questão 17. 
 
 A partir de agora iremos comentar os itens de I à III detalhadamente. 
 
 Item I - Os dois gráficos apresentam resultados diferentes. 
 
 Comentário: Os dois gráficos apresentam resultados iguais. A diferença entre eles 
é a escala da porcentagem representada no eixo Y que no gráfico I varia de 0 (zero) à 
60 (sessenta) por cento. Por lado o gráfico II varia de 40 (quarenta) à 60 (sessenta) 
por cento. 
 Portanto o Item I é Falso. 
Item II - Em relação aos objetivos do Candidato B, o gráfico I é mais adequado 
que o II. 
 
 Comentário: Conforme o próprio enunciado do problema revela que o eleitor tem a 
predisposição de “votar no candidato ganhador e tendia a votar nos candidatos cuja 
suposta probabilidade de vitória é maior, independentemente do conteúdo da 
proposta política apresentada”. Assim, pelas pretensões do candidato B, o gráfico I é 
mais adequado que o II. 
 
 Portanto o item II é Verdadeiro. 
 
 Item III - A decisão a ser tomada apresenta implicações de natureza ética, 
além das de natureza técnica. 
 
 Comentário: Em nenhum momento o texto relaciona alguma natureza ética ou 
natureza técnica. 
 Portanto o item III é Falso. 
 
 A resposta correta para este exercício é a letra B, pois somente o item II é 
verdadeiro. 
 
 
Referências: 
BUSSAB, Wilton O.; MORETTIN, Pedro A. Estatística Básica. 4. Ed. Atual. São 
Paulo, 1987. 
CRESPO, Antônio Arnot. Estatística Fácil. 17. Ed. Saraiva. São Paulo, 1999. 
HOFFMANN, Rodolfo; VIEIRA, Sônia. Análise de Regressão: uma introdução à 
econometria. 2. ed. HUCITEC. São Paulo, 1977. 
MEYER, Paul L. Probabilidade: aplicações à estatística. Tradução de Ruy de C. B. 
Lourenço Filho. 2. Ed. LTC. Rio de Janeiro, 1983. 
VIEIRA, Sônia; HOFFMANN, Rodolf. Estatística Experimental. Atlas. São Paulo, 
1989. 
 
 
QUESTÃO Nº 18 
Gabarito: A 
 
Tipo de questão:fácil 
 
Conteúdo avaliado: Resistência dos Materiais, Ciência dos Materiais 
 
Autor(a): João Carlos Umbelino Lira 
 
Comentário: 
Questão com grau de dificuldade fácil e possui interdisciplinaridade com os conteúdos 
citados. 
Conteúdo necessário para responder a questão é o de princípios de ciência dos 
materiais e mecânica dos materiais; 
Trabalha com as seguintes habilidades: HG1, HG2, HG3 
Trabalha com as seguintes competências: CH1 
 
Referências: 
Callister Jr, W. Ciência e Engenharia de Materiais - Uma Introdução - 9ª Ed. LTC, São 
Paulo, 2016. 
Ferdinand P. Beer (ET AL.) Estática e Mecânica dos Materiais, Ed. AMGH, Ltda. São 
Paulo, 2013. 
 
 
QUESTÃO Nº 19 
Gabarito: D 
 
Tipo de questão: fácil 
 
Conteúdo avaliado: Introdução à Pesquisa Operacional, método gráfico 
 
Autor(a): Ricardo Caetano Rezende 
 
Comentário: 
Inicialmente, como qualquer problema que envolva modelagem, deve-se realizar uma 
leitura cuidadosa do enunciado do problema: 
a) na primeira leitura, pode-se perceber quem são as variáveis, quais os recursos 
limitantes e, normalmente, ao final do texto, na pergunta, qual o objetivo a ser 
alcançado; 
b) na segunda leitura, como trata-se de um problema com apenas duas variáveis 
de decisão, o modelo já pode ser sistematicamente construído – variáveis, 
função objetivo e restrições. Assim: 
 
X1 = produção do refrigerante A, em litros por semana 
X2 = produção do refrigerante B, em litros por semana 
 
Maximizar lucro = 5X1 + 2X2 
 
Restrições: 
Extrato Delta) X1 ≤ 3000 
Extrato Gama) X2 ≤ 4000 
Água) X1 + 2X2 ≤ 9000 
X1; X2 ≥ 0 
 
Perceba que os valores numéricos envolvidos no modelo são baixos e inteiros, o que 
facilita sua resolução por meio de cálculos manuais simples. Evidentemente que a 
solução deverá ocorrer pelo método gráfico. Neste ponto, em geral, ainda persiste 
alguma dificuldade por parte dos estudantes: o desenho em escala. Minha sugestão é 
traçar duas perpendiculares e dividir os eixos X1 e X2 em 10 partes, cada uma 
valendo 1000. Fazer isto manualmente e com certa proporcionalidade não é difícil! 
Traçadas então as 3 retas limitantes (uma para cada restrição), tem-se a região de 
soluções (atenção aos sinais de ≤). 
Finalmente, obtêm-se duas paralelas por meio da função objetivo (na resolução que 
fiz, atribuí valores de R$ 10.000 e R$ 15.000 para o lucro) que indicarão a direção do 
ponto ótimo. Faz-se um sistema com as restrições Delta e Água (já que o ponto ótimo 
se encontra no cruzamento das mesmas) e obtêm-se as coordenadas para X1 e X2 
nos valores de 3.000 e 3.000, resultando na letra D como a alternativa correta para a 
questão. 
 
Referências: 
LACHTERMACHER, G. Pesquisa operacional na tomada de decisões. 5ª ed. São 
Paulo: LCT, 2016. 
 
QUESTÃO Nº 20 
Gabarito: A 
 
Tipo de questão: médio 
 
Conteúdo avaliado: Conceito de DFMA 
 
Autor(a): Maria Ximena Vázquez Fernandez Lima 
 
Comentário: 
O aluno deve conhecer o conceito de DFMA (Design for Manufaturing and Assembly). 
Que a tradução é: Desenho para manufatura e montagem. 
 Trata–se de um procedimento simultâneo de engenharia para otimizar o ajustamento 
entre a função de design, da manufaturabilidade, da montagem fácil e racional, dos 
componentes e dos serviços post–venda. Esta atividade procura utilizar métodos 
eficientes e fáceis para a manufatura desenvolve componentes racionais, reduzem a 
contagem das partes e estabelece e pré-contagem delas, comprova a facilidade de 
montagem de cada parte e comprova a facilidade de se trocar componentes e realizar 
manutenção no produto. 
Através do DFMA identifica-se durante as fases iniciais como os recursos e 
características da produção interagem com o desenvolvimento de produtos, de forma 
a implementar melhorias com o intuito de atender às necessidades dos clientes e de 
utilizar melhor os processos, obtendo simplificação na fabricação e montagem e 
redução de custos. 
Entendendo o conceito de DFMA fica fácil saber qual a alternativa correta. 
 
Referências: 
ROZENFELD, H.; FORCELLINI, F. A.; AMARAL, D. C.; TOLEDO, J. C.; SILVA, S. L.; 
ALLIPRANDINI, D. H.; SCALICE, R. K. Gestão de desenvolvimento de produtos – 
uma referência para a melhoria do processo. Editora Saraiva, São Paulo, 2006. 
 
 
QUESTÃO Nº 21 
Gabarito: A 
 
Tipo de questão: fácil 
 
Conteúdo avaliado: Análise gráfica, exatidão e precisão 
 
Autor(a): Ricardo Vitoy 
 
Comentário: 
Para responder esta questão de forma assertiva, o acadêmico deve ter bem claro dois 
diferentes conceitos, precisão e exatidão. Ao realizar várias medidas e esses valores 
obtidos forem próximos uns dos outros, tem-se precisão. Já quando estes valores 
obtidos aproximam do valor real, tem-se exatidão. Não necessariamente dados 
precisos serão exatos, pois podem distanciar do valor real. 
Trabalha com análise de gráficos, interpretação de texto, comparação de elementos 
não verbais. 
 
Referências: 
Fundamentos Metrologia Cientifica Industrial Armando Albertazzi; 
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/exatidao-precisao-das-medidas.htm 
 
 
QUESTÃO Nº 22 
Gabarito: B 
 
Tipo de questão: fácil 
 
Conteúdo avaliado: Logística Reversa 
 
Autor(a): Agenor Souza Santos Neto 
 
Comentário: 
A Lei 12.305/10 define logística reversa como "instrumento de desenvolvimento 
econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios 
destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor 
empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou 
outra destinação final ambientalmente adequada". Dessa forma, tem-se que a 
primeira asserção está correta, pois as empresas realmente devem 
descartar/encaminhar apropriadamente os resíduos gerados para que o ciclo de vida 
de seus produtos seja mais sustentável. 
Os canais reversos possibilitam que uma parte dos produtos comercializados retorne 
ao ciclo produtivo, podendo agregar valor por meio de seu reaproveitamento. Logo, o 
uso desses canais representa uma vantagem competitiva para empresas, já que 
transmitem a imagem de zelo com seus clientes e com questões ambientais, uma vez 
que o retorno de embalagens e outros tipos de materiais reduz o impacto do lixo no 
contexto urbano. Sendo assim, tem-se também que a segunda asserção também está 
correta, pois o propósito dos canais reversos é justamente reduzir o uso de recursos 
não renováveis e de materiais nocivos pelas empresas para que aprimorem sua 
responsabilidade ambiental perante a sociedade. 
Apesar das duas asserções serem verdadeiras, a segunda asserção não pode ser 
considerada justificativa da primeira, uma vez que não são complementares. A 
primeira asserção diz respeito ao conceito de logística reversa, já a segunda asserção 
contempla uma das atividades da logística reversa que é o fluxo de materiais. Cada 
uma das declarações justifica seu próprio conteúdo. A primeira declaração justifica o 
porquê a logística reversa deve ser considerada no projeto de desenvolvimento de 
produtos. A segunda declaração justifica a importância da adoção de canais reversos 
para a prática da sustentabilidade a luz da logística reversa. 
Portanto, o gabarito para essa questão é a letra B: As asserções I e II são 
proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. 
 
Referências: 
Lei nº 12.305 de 02 de agosto de 2010 [Internet]. Política Nacional de Resíduos. 
Diário Oficial da União. Brasília, DF: Imprensa Nacional. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.htm> 
LEITE, P. R. Logística reversa: meio ambiente e competitividade. São Paulo: 
Prentice Hall, 2003. 
BALLOU, R. H. Logística empresarial: transportes, administração de materiais e 
distribuição física. São Paulo: Atlas, 1993. 
 
 
QUESTÃO Nº 23 
Gabarito:B 
 
Tipo de questão: fácil 
 
Conteúdo avaliado: PMO – Escritório de Projetos 
 
Autor(a): Santiago Meireles Rocha 
 
Comentário: 
I – Falso – O PMO é uma unidade funcional cujas atribuições dependem do nível de 
maturidade em Gestão de Projetos da Organização. Em organizações com alto nível 
de maturidade, o PMO pode sim ser responsável pela decisão de quais projetos serão 
executados, porém, que mesmo assim, não é incomum que essa decisão possa 
envolver outras unidades, como a Gerência de Portfólio. Portanto, não se pode 
generalizar. 
II – Falso – Sponsor ou Patrocinador do projeto é o responsável por prover os 
recursos financeiros do projeto, e não o PMO. 
IV – Falso – Dependendo do nível de maturidade do PMO na Organização, o PMO 
pode sugerir o cancelamento de alguns projetos que não estão mais alinhados com 
os Objetivos Estratégicos Organizacionais. Porém, a decisão de encerramento de 
projetos não é uma responsabilidade primária do PMO. 
 
Referências: 
HELDMAN, K. Gerencia de projetos. 5.ed. Rio de Janeiro: Campus, 2009. 
PMI, Guia PMBoK 5a Edição, 2013. 
VARGAS, R. V. Gerenciamento de projetos: estabelecendo diferenciais competitivos. 
Rio de Janeiro: Brasport, 2003. 
 
 
QUESTÃO Nº 24 
Gabarito: A 
 
Tipo de questão: difícil 
 
Conteúdo avaliado: Teoria das restrições e Custos industriais 
 
Autor(a): Juliana Schmidt Galera (com a colaboração dos alunos: Hendrik, Mikaelly, 
Nathalia, Pâmella, Daisy, Vitor e Laynne) 
 
Comentário: 
Avaliando as opções é possível descartar 2, C e D porque ultrapassam a demanda 
prevista para os 2 produtos (P e Q) ou para 1 produto (Q). A melhor alternativa seria 
produzir a quantidade total demandada dos produtos, mas para tantos dados de 
capacidade produtiva por tempo é muito provável que haveria uma restrição. Se 
houvesse dificuldade para resolver, poderia simular os tempos gastos para as 3 
alternativas que sobraram. Alternativa B excede a capacidade máxima, Alternativa E 
sobra muito tempo de produção, a A fecha exatamente a capacidade. 
 
Referências: 
Just In Time; Mrp II e Opt - Um Enfoque Estratégico, Henrique L. Corrêa 
 
 
QUESTÃO Nº 25 
Gabarito: E 
 
Tipo de questão: fácil 
 
Conteúdo avaliado: Gestão Integrada da Cadeia de Suprimentos – Tecnologias 
 
Autor(a): Santiago Meireles Rocha 
 
Comentário: 
EDI – Troca eletrônica de dados, é a tecnologia que permite a integração sistêmica 
entre as empresas pertencentes à mesma cadeia de produção para o 
compartilhamento de dados, facilitando a previsão de demandas, planejamento da 
produção e distribuição e gestão de operações; 
ERP – Sistema de planejamento dos recursos da empresa utilizado para otimizar o 
fluxo da informação dentro da organização por meio dos processos de negócios; 
CRM – Sistema que gerencia o relacionamento organizacional com seus clientes, 
auxiliando na oferta de produtos serviços, promoções e massificação personaliza, que 
é o tratamento de um nicho de consumidores com a percepção de atendimento 
personalizado. 
 
Referências: 
HABERKORN, Ernesto. Gestão empresarial com ERP. 2. ed. São Paulo: Edição do 
autor, 2004. 674 p. 
LAUDON, Kenneth C.; LAUDON, Jane P. Sistemas de Informação Gerencial: 
Administrando a Empresa Digital. 5 ed. São Paulo: Prentice Hall, 2004. 
REZENDE, Denis Alcides; ABREU, Aline França de. Tecnologia da Informação 
Aplicada a Sistemas de Informação Empresariais. 3 ed. São Paulo: Atlas. 2003. 
 
 
QUESTÃO Nº 26 
Gabarito: A questão foi ANULADA. Mas, o gabarito provável seria a Letra D 
 
Tipo de questão: médio 
 
Conteúdo avaliado: Os conceitos fundamentais necessários para resolver esta 
questão são: 
- Conceitos básicos referentes à teoria das filas, com destaque para o modelo de fila 
única e múltiplos postos de atendimento; 
- A dificuldade que poderia surgir durante a análise é quanto ao cálculo necessário 
para se obter a solução adequada (exata) para a questão. Em destaque, seriam 
necessários cálculos logaritmos, que exigem a utilização de uma calculadora 
científica ou, como foi o caso, sugestões de resultados. O provável equívoco, 
responsável pela anulação da questão, parece que ocorreu justamente na 
proposta de sugestão de cálculo apresentada no enunciado da questão. 
- Os conteúdos abordados nesta questão são estudados na disciplina PESQUISA 
OPERACIONAL APLICADA – ENG4211, no 4º período do curso, nas aulas sobre 
TEORIA DE FILAS. 
 
Autor(a): Marcos Antônio de Sousa 
 
Comentário: 
De acordo com os dados e fórmulas apresentados, a solução da questão requereria 
os seguintes cálculos: 
Taxa de ocupação: 
625,0
ora][pessoas/h 2,00
ora][pessoas/h 1,25
μ
λ
ρ === 
 
Probabilidade de perda de no máximo 1%: 
nn 0,625)(01,0ρP =⇒=p 
 
Conforme pode ser observado, a realização deste cálculo exige a utilização de uma 
calculadora científica! 
Uma alternativa de solução seria fazer o cálculo da probabilidade de perda (Pp), 
incrementando a quantidade de vacinadores até a confirmação de Pp ≤ 0,01 (1%), 
que ficaria: 
 
01 vacinador � 625,00,625)(ρP 11 ===p 
02 vacinador � 391,00,625)(ρP 22 ===p 
05 vacinadores � 095,00,625)(ρP 55 ===p 
08 vacinadores � 023,00,625)(ρP 88 ===p 
09 vacinadores � 014,00,625)(ρP 99 ===p 
10 vacinadores � 009,00,625)(ρP 1010 ===p 
 
Neste caso, o gabarito previsto para a questão seria a Letra D. Porém, deve ser 
observado que este cálculo, sem calculadora científica ou ferramenta computacional, 
é tedioso e demorado! 
 
Referências: 
Notas de aula do professor da disciplina – Site docente na PUC-Goiás: 
http://professor.ucg.br/siteDocente/Home/professor.asp?key=6745 
HILLIER, F.S.; LIEBERMAN, G.J. Introdução à pesquisa operacional. 8.ed. 
Capítulo 17. São Paulo: McGraw Hill, 2012 
 
 
QUESTÃO Nº 27 
Gabarito: E 
 
Tipo de questão: fácil 
 
Conteúdo avaliado: Os conceitos necessários para resolver esta questão são: 
- Conceitos básicos que envolvem o cálculo simples do Lote Econômico de Compra 
para uma política de estoque de revisão contínua, com demanda determinística. 
- A dificuldade que poderia surgir durante a análise da questão é quanto à exigência 
de ter que lembrar os parâmetros envolvidos neste cálculo, uma vez que as 
expressões matemáticas utilizadas para tal não foram descritas no enunciado da 
questão. 
- Os conteúdos abordados nesta questão são estudados na disciplina PESQUISA 
OPERACIONAL APLICADA – ENG4211, no 4º período do curso, nas aulas sobre 
TEORIA DE ESTOQUE. 
 
Autor(a): Marcos Antônio de Sousa 
 
Comentário: 
Conforme mencionado acima, a análise da questão exige o conhecimento do cálculo 
do Lote Econômico de Compra, a saber: 
Custo total do estoque por unidade de tempo: 
2
Qh
caQ
KaT ⋅+⋅+⋅=
 
Tamanho do Lote Econômico de Compra: 
h
KaQ ⋅⋅= 2*
 
Onde: 
a = Demanda do produto 
K = Custo por pedido (preparação) 
Q = Tamanho do pedido (lote) 
c = Custo do produto por unidade 
h = Custo de estocagem por unidade por unidade de tempo 
 
Portanto, analisando as afirmativas, tem-se: 
Afirmativa A está ERRADA, pois o custo de armazenagem anual é dependente do 
tamanho do lote econômico de compra, “Q”. 
Afirmativa B está ERRADA, pois o custo de pedidos, “K”, é contabilizado toda fez que 
um pedido é feito, independente de se ter atrasos ou não. 
Afirmativa C está ERRADA, pois a demanda a ser suprida, “a”, é um dos principais 
objetivos de uma política de estoque eficiente. 
Afirmativa D está ERRADA, pois o custo de aquisição, “a.c”, não depende do nível de 
estoque. 
Afirmativa E está CORRETA, pois o lote econômico de compra, ‘Q*”, representa o 
ponto mínimo da expressão do custo total, “T”. O cálculo de Q* não utiliza o 
custo de aquisição, “c”, justamente por ele ser constante. 
 
Referências: 
Notas de aula do professor da disciplina– Site docente na PUC-Goiás: 
http://professor.ucg.br/siteDocente/Home/professor.asp?key=6745 
HILLIER, F.S.; LIEBERMAN, G.J. Introdução à pesquisa operacional. 8.ed. 
Capítulo 17. São Paulo: McGraw Hill, 2012 
 
 
QUESTÃO Nº 28 
Gabarito: C 
 
Tipo de questão: médio 
 
Conteúdo avaliado: Inovação tecnológica 
 
Autor(a): Renato Medeiros de Souza Mendes 
 
Comentário: 
Essa questão aborda conceitos de inovação da disciplina de gerência da tecnologia- 
As inovações abertas tratam de como as organizações podem buscar ideias externas 
para alavancar seu desenvolvimento além de compartilhar sua própria inovação. 
Considerando que o modelo de inovação depende da amplitude de sua comunicação 
interna e externa podendo ser os diversos modelos de organização como 
concorrência, universidades, clientes, fornecedores e sociedade. 
 
Referências: 
livro - Inovação tecnológica, Henry Chesbroug -2003 
ANDREASSI, T. Gestão da Inovação Tecnológica. Coleção Debates em 
Administração. São Paulo: ed. Thomson Learning, 2007. 
PELAEZ, Victor; SZMRECSÁNYI, Tamás (Org.). Economia da Inovação Tecnológica. 
São Paulo: Hucitec- Ordem dos Economistas do Brasil, 2006. 
 
 
QUESTÃO Nº 29 
Gabarito: C 
 
Tipo de questão: médio 
 
Conteúdo avaliado: FMEA (Failure Mode and Effect Analysis) 
 
Autor(a): Agenor Souza Santos Neto 
 
Comentário: 
Deve-se avaliar cada uma das quatro afirmações para obtenção da resposta correta. 
A primeira afirmação diz que “Para a elaboração do FMEA de um processo, as fontes 
de informações necessárias são os dados dos fornecedores”. Esse enunciado é 
incorreto, uma vez que a elaboração do FMEA depende de uma equipe multifuncional 
normalmente composta por representantes das seguintes áreas: Engenharia de 
Produto/Materiais; Engenharia do Processo; Garantia/Controle de Qualidade; 
Produção; Serviços e Fornecedores. As informações advindas dos fornecedores são 
importantes para o sucesso do FMEA, pois para analisar as falhas de componentes, 
montagens e subsistemas é preciso saber as especificações dos insumos fornecidos 
a empresa. No entanto, para que o FMEA seja congruente com os objetivos da 
empresa deve-se levar em consideração, não apenas dados dos fornecedores, mas 
também dados internos obtidos a partir de controle estatístico de processo dos 
setores da organização, relatório interno de falhas ou proveniente de assistência 
técnica, e ainda dados obtidos de literatura técnica. 
A segunda afirmação profere que “A aplicação da técnica FMEA tem como objetivo 
aumentar a confiabilidade do produto ou processo”. Essa é uma afirmação 
verdadeira, pois o foco do FMEA é a revisão de todos os componentes, montagens e 
subsistemas, com a intenção de identificar possíveis falhas, suas causas e efeitos. 
Portanto, o FMEA tem como principal objetivo identificar, delimitar e descrever as não 
conformidades concebidas por esse produto ou processo, bem como seus efeitos e 
causas, adotando ações preventivas para reduzi-las ou eliminá-las. A redução das 
não conformidades torna o produto ou processo mais confiável, sendo esta a 
finalidade primária para aplicação do FMEA pelas empresas. 
A terceira afirmação expõe que “O uso da técnica FMEA no projeto de um novo 
produto possibilita a redução de dois tipos de desperdícios do pensamento enxuto: 
defeitos e superprodução”. Essa afirmação é equivocada. Tradicionalmente, o FMEA 
é utilizado como método de identificação de falhas e defeitos e priorização de ações 
de melhoria de confiabilidade e qualidade em produtos e processos. Para o 
pensamento enxuto, falhas e defeitos fazem parte de apenas uma das sete categorias 
clássicas de desperdício, que são: superprodução, estoque, espera, transporte, 
movimentação, processos inadequados e defeitos. Sendo assim, o desperdício por 
superprodução não é uma meta de redução do FMEA, em contrapartida, o 
desperdício por defeitos é um importante objeto de atenuação dessa técnica. 
A quarta afirmação relata que “O índice de risco no FMEA resulta da multiplicação 
entre os índices de severidade (S), ocorrência (O) e detecção (D)”. Sabe-se que o 
documento FMEA é composto por uma lista de componentes, funções ou serviços 
que podem falhar. Para cada um destes itens, são determinadas a ocorrência, os 
efeitos e os modos de falha a fim de realizar o cálculo do risco inerente à essa falha. 
O índice de risco é um múltiplo de 3 variáveis que são Ocorrência, Severidade e 
Detecção, sendo estas três variáveis tabeladas de acordo com o tipo de FMEA 
utilizado. Portanto, a afirmação é verdadeira. 
Sendo assim, tem-se que a primeira e a terceira afirmações são falsas, enquanto, a 
segunda e quarta afirmações são verdadeiras. Diante do exposto, o gabarito que 
atende essa questão é a letra C: II e IV. 
 
Referências: 
SOUZA, R. V. B. Aplicação do Método FMEA para Priorização de Ações de 
Melhoria em Fluxos de Processos. Dissertação (Engenharia de Produção) – 
Universidade de São Paulo, 2012. 
SILVEIRA, C. B. FMEA – Análise dos Modos de Falha e seus Efeitos. Disponível 
em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.htm> 
 
 
QUESTÃO Nº 30 
Gabarito: C 
 
Tipo de questão: média 
 
Conteúdo avaliado: Engenharia Econômica, análise de investimentos, fluxo de caixa, 
VPL 
 
Autor(a): Ricardo Caetano Rezende 
 
Comentário: 
A questão não encontra-se evidentemente clara em seu enunciado, talvez 
propositalmente; portanto, a leitura e sua correspondente interpretação devem ser 
cuidadosas. 
Outro aspecto é que a resolução manual fica prejudicada pois há necessidade de 
cálculo do valor presente líquido (VPL), em função do investimento (I), do fluxo de 
caixa (FC; A neste problema) no tempo (t) e da taxa requerida (k; TMA neste 
problema): 
�� = −� + � ����1 + ���
�
���
 
Assim, 
 
I – não é possível afirmar que o projeto é economicamente viável pois a variação nos 
valores de A, considerando-se uma TMA de 3%, gera viabilidade ou inviabilidade do 
mesmo; 
II – de modo geral, sempre haverá incerteza em quaisquer valores futuros; e sim, há 
relação entre o projeto e o quadro apresentado; 
III – o VPL do projeto será negativo para valores de A = $ 1.100 e positivo para 
valores de A = 1.150. Portanto, considerando-se a TMA = 3%, valores de A inferiores 
a $1.100 inviabilizam o projeto – afirmativa verdadeira; 
IV – com uma TMA = 4%, o VPL será de $ 19,35; se a TMA for de 5%, o VPL cai para 
- $ 40,26 – assim, a afirmativa é verdadeira. 
 
Diante do exposto, a letra C é a resposta correta! 
 
Referências: 
LAPPONI, J.C. Projetos de Investimento na empresa. 1ª ed. Editora Elsevier Campus. 
2007. 
 
 
QUESTÃO Nº 31 
Gabarito: D 
 
Tipo de questão: médio 
 
Conteúdo avaliado: Gerência de Manutenção e Análise econômica 
 
Autor(a): Ricardo Vitoy 
 
Comentário: 
A questão apresenta aplicação cotidiana prática de um novo serviço de locação de 
automóveis. Na descrição do serviço, locação de carros particulares, há uma 
oportunidade de ganho para o proprietário pois cria uma receita adicional, e para o 
lado do locatário, reduzirão os custos de locação já que pagará por menores tarifas. 
Através da análise econômica em termos de fluxo de caixa, a escala de produção 
torna-se decisiva para melhor escolha entre comprar um veículo ou usar o serviço de 
locação. 
Para necessidade reduzida do uso do carro, torna-se altamente vantajoso o uso da 
locação ao invés da compra. Além de não ter desembolso para aquisição do bem, 
ficará livre dos impostos e gastos com manutenção. À medida que a necessidade de 
uso aumenta, tem-se um ponto de inflexão da curva até tornar mais vantajoso a 
aquisição. Em momento algum foi destacado que a variável mais importante é o gasto 
com manutenção. 
Dentro desta análise temos a afirmativa I como sendo falsa e as demais ( II e III) 
verdadeiras. 
 
Referências:SLACK, Administração da Produção. 
XENOS, Harilaus Georgius. Gerenciando a Manutenção Produtiva. Minas Gerais: 
INDGTecs, 2004 
 
 
QUESTÃO Nº 32 
Gabarito: A 
 
Tipo de questão: fácil 
 
Conteúdo avaliado: Conceitos de acidente do trabalho e classificação dos agentes de 
riscos e forma de ação destes agentes 
 
Autor(a): Maria Isabel Dantas de Siqueira 
 
Comentário: 
As opções de respostas não induzem a dúvida desde que o aluno identifique o risco 
e classifique corretamente como químico. 
 
Referências: 
Normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho NR 9 e NR 15 
 
 
QUESTÃO Nº 33 
Gabarito: E 
 
Tipo de questão: fácil 
 
Conteúdo avaliado: SGI 
 
Autor(a): Helaine Resplandes 
 
Comentário: 
O mercado mundial passou a exigir cada vez mais, que os produtos e/ou serviços 
atendam aos padrões das normas técnicas da qualidade, sustentabilidade social e a 
proteção a integridade física e saúde de seus funcionários, a junção destes e 
trabalhando de forma conjunta formam o sistema de gestão integrado (SGI). 
Para tanto, primeiramente é realizado um diagnóstico e/ou analise do ciclo de vida 
para identificar os possíveis aspectos e impactos relacionados a cada 
atividade/processo/serviço realizado pela empresa e também dos perigos e riscos de 
Segurança e Saúde no Trabalho (SST), previstos nas normas de referencia. Para 
assim, planejar e elaborar os procedimentos (planos estratégicos) e instruções de 
trabalho que tornam possível o controle das atividades, usando uma abordagem 
sistêmica de gestão. 
 
Referências: 
NBR ISO 14001. Sistema de Gestão Ambiental - Princípios e estrutura, ABNT, Rio de 
Janeiro, 2015. 
NBR ISO 18001. Sistema de Gestão para Segurança e Saúde Ocupacional - 
Especificação, ABNT, Rio de Janeiro, 2015. 
 
 
QUESTÃO Nº 34 
Gabarito: B 
 
Tipo de questão: médio 
 
Conteúdo avaliado: Antropometria e Projetos de Postos de Trabalho 
 
Autor(a): Maria Isabel Dantas de Siqueira 
 
Comentário: 
A opção II esta incorreta pois para trabalhos delicados a bancada deve ser de 50 a 
100 mm abaixo e não acima da altura do cotovelo 
A opção V está incorreta pois para trabalhos de precisão a bancada sempre deve ser 
acima da altura do cotovelo para facilitar a visualização. 
 
Referências: 
GRANDJEAN, Etienne. Manual de ergonomia: adaptando o trabalho ao homem. 4. 
ed. Porto Alegre: Artes Médicas 330 p. 
 
 
QUESTÃO Nº 35 
Gabarito: C 
 
Tipo de questão: fácil 
 
Conteúdo avaliado: ACV 
 
Autor(a): Helaine Resplandes 
 
Comentário: 
As oportunidades de redução da geração de rejeitos e do consumo de matérias 
primas e energia devem ser analisadas de forma sistêmica visando interligar o destino 
de materiais e de sua transformação em produto por meio de vários processos. 
Assim, sendo a analise do ciclo de vida (ACV) constitui uma ferramenta indispensável 
para o melhor acompanhamento dos ciclos de produção e a identificação de 
alternativas de interação entre processos. 
A ACV é uma avaliação sistemática que quantifica os fluxos de energia e de materiais 
em todo o ciclo de vida do produto, pois é feito um inventário que determina as 
emissões que ocorrem durante o ciclo e a quantidade de energia e matéria prima 
utilizadas. Consiste, basicamente de um balanço de massa e energia em que todos 
os fluxos de entrada devem corresponder a um fluxo de saída quantificando como 
produto, resíduo ou emissão. Levando o conhecimento detalhado do processo de 
produção. 
Com isto, pode-se identificar pontos de produção de resíduos e sua destinação, as 
quantidades de material que circulam no sistema e as quantidades que deixam o 
sistema, determinar a poluição associada a uma unidade do sistema e identificar 
pontos críticos de desperdício de matéria prima ou de produção de resíduo. 
 
Referências: 
NBR ISO 14040. Gestão Ambiental - Avaliação do Ciclo de Vida - Princípios e 
estrutura, ABNT, São Paulo, Novembro 2001. 10p.

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