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Aap1 - Ciência Política. 1) “A Ciência é um singular que implica pluralidade: são várias as ciências” (SARTORI, 1981, p.175). Partindo dessa afirmação de Sartori identifique qual das opções abaixo está correta. Alternativas: a) O que caracteriza a ciência é a adoção de um método de investigação que alia teoria e prática, mas como são muitas as áreas de pesquisa, elas precisam adotar abordagens diferentes, tornando-se consequentemente plural. Alternativa assinalada b) A pluralidade da ciência é negativada por conta de uma perspectiva dominante e corroborada por fatos e dados científicos de que está em constante involução, ou seja, deixou de servir ao propósito que é auxiliar a compreender o mundo. Já a singularidade é vista na hegemonia das ciências naturais e eliminação de quaisquer outras. c) A eliminação da especialização do trabalho cognitivo fez findar também a pluralidade nas ciências, tendo em vista que todos os cientistas/pesquisadores querem estudar o mesmo objeto, o mesmo tema. d) A previsibilidade das condutas humanas, do imaginário social e das leis da natureza obtidas pelo avançado desenvolvimento tecnológico que vivemos na contemporaneidade, fez com que a pluralidade da ciência perdesse cada vez mais a importância. Em oposição à mutabilidade característica do passado. e) Os homens conferem sentido à suas ações, às suas vivências, às suas ideias e esse sentido é apreendido igualmente por todas as ciências por conta do caráter universal do ser humano, desqualificando, portanto, o debate sobre a singularidade ou pluralidade da ciência. 2) A ciência política para Sartori pode ser descrita como o “encontro entre um modo de estudar a política e uma política vista na sua própria autonomia” (SARTORI, 1981, p. 177 e 178), mas em uma autonomia que não é apenas da política, mas sobretudo do observador/pesquisador da política. Tendo como base essa reflexão, escolha qual das opções abaixo está corretamente formulada. Alternativas: a) A autonomia da ciência política é eliminada quando esta entra em contato com visões de mundo mais abrangentes e consolidas, como a moral e a religião. E o mesmo ocorre com o cientista/pesquisador, segundo Sartori. b) Por ter que se adequar a todos os cânones da ciência física, o cientista/pesquisador das ciências sociais vai cada vez mais perdendo a autonomia, o que se reflete no próprio desenvolvimento dessa ciência. c) Para Sartori o cientista político não deve se prender aos clássicos cânones científicos, mas empreender um modo autônomo de estudar a política dada a sua própria constituição. Alternativa assinalada d) Diria Sartori que o modo autônomo de estudar a ciência política é incompatível com a autonomia que lhe é intrínseca, visto que um anula a autonomia do outro. e) A ciência política pode abrir mão de sua especificidade, mas nunca da generalidade que a cientificidade requer, e o mesmo vale para o pesquisador, que jamais pode escolher os caminhos teóricos ou metodológicos a seguir. 3) Há uma distinção significativa entre as éticas que envolve o fazer política e a ética que envolve o fazer ciência. Em suma a primeira contêm a ética da convicção (relativa aos valores pessoais, individuais) e a ética de responsabilidade (relativa aos valores que uma figura pública deve ter em relação à própria esfera pública). E a segunda contém a ética de condição (princípio ou conjunto de princípios que devem ser seguidos). Qual autor estudado nessa seção formulou esses três conceitos? Alternativas: a) Carl Schmitt. b) Giovanni Sartori. c) Norberto Bobbio. d) Max Weber. Alternativa assinalada e) Anthony Giddens. 4) A teoria clássica da democracia calcada na tradição aristotélica distingue três formas de governo e suas respectivas degenerações. Escolha qual das opções abaixo está correta considerando a forma de governo e a sua respectiva degeneração, bem como a indicação da melhor opção dentre elas, seguindo o pensamento aristotélico. Alternativas: a) Democracia como um governo de poucos pode se degenerar em tirania se houver a tomada de poder. A aristocracia como governo de um pode degenerar em demagogia, onde o soberano faz uso da retórica em proveito próprio. A monarquia sintetiza o governo de muitos e raramente pode se degenerar em oligarquia já que poucos não conseguirão suplantar muitos, sendo assim, essa é a melhor opção para Aristóteles. b) A democracia é o governo do povo, de todos os cidadãos e pode se degenerar em demagogia. A monarquia é o governo de um só e pode se degenerar em tirania. A aristocracia é o governo de poucos e pode se degenerar em oligarquia. E a melhor opção, para Aristóteles é a busca por uma combinação equilibrada de democracia e oligarquia. Alternativa assinalada c) A aristocracia necessariamente leva à tirania, poucos mandando em muitos de forma autoritária. A democracia como um governo único, de um demos, é sempre oligarquia. A monarquia é um governo impotente diante da demagogia das massas, assim, para Aristóteles a melhor opção inda é a democracia, mesmo sendo sempre oligárquica. d) Para Aristóteles as formas de governo – demagogia, tirania e oligarquia – podem se degenerar respectivamente em – democracia, monarquia e aristocracia. E para ele todas elas são substancialmente boas. e) Para Aristóteles a aristocracia e a monarquia podem se degenerar em tirania, já que é apenas um soberano que comanda. Já a democracia é sempre oligárquica, pois depende de soluções técnicas de pessoas que realmente estudaram – sendo essa a melhor opção para Aristóteles
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