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Núcleo – Taís Lima Odontologia 
 
1 
Núcleo 
 
 
1. FUNÇÃO 
• Recuperar as características anatômicas da coroa clínica 
• Resistência para manter a prótese em função por um período de tempo razoável. 
• Conservação da estrutura dentária 
• Reforço 
• Retenção 
• Proteção da estrutura dentária 
O dente precisa estar com tratamento endodôntico feito ou para ser feito. 
Não é todo dente tratado endodonticamente que recebe pino. 
Um dos fatores que vai determinar se irá precisar de pino ou não é o grau de destruição da coroa. 
 
RESTAURAÇÃO DE DENTES TRATADOS ENDODONTICAMENTE 
 
Um dente feito canal é mais frágil, perde a vitalidade, a polpa é quem mantem a vitalidade, nutri o dente, ao remover a polpa o 
dente fica mais friável, mais desidratado, tendo uma capacidade de fratura maior. Além disso, temos uma destruição (para ter 
acesso a câmara pulpar) o que resta daquilo é onde vamos avaliar se vai receber um pino ou não, depende das condições. 
2. SUSCEPTIBILIDADE À FRATURA 
• Alterações estruturais na dentina, perda da resiliência pela diminuição de umidade da dentina pela perda da polpa 
• Perda de estrutura dental – pelo próprio acesso, pela instrumentação. 
• Perda da propriocepção – se perde ligamento, perde vitalidade, os nervos adjacentes também sofrem com isso. 
• Considerações biomecânicas - cúspides sem suporte se tornam mais fracas e apresentam maior deflexão sob cargas 
oclusais. 
Vamos avaliar isso tudo para saber se o dente tem condição por si só para receber uma prótese sem fraturar ou se ele esta 
precisando de uma ajuda, um reforço: o pino. 
Ex.: 
 
Restauração extensa em amalgama em molar, não possui pino, acontece fratura porque ele não resistência adequada para receber 
um material sem um suporte como base para ter resistência maior. 
 
Núcleo – Taís Lima Odontologia 
 
2 
Remoção da amalgama, será necessário fazer aumento de coroa clinica, tratamento de canal (caso ele não tenha) e colocar um 
pino e fazer um núcleo na parte coronária. 
O PINO É COMPOSTO da parte INTRARRADICULAR e da parte CORONÁRIA que é o NÚCLEO. 
 
3. RETENTORES INTRA-RADICULARES 
 
O pino intra-radicular só vai existir se não tiver remanescente coronário suficiente para resistir as forças mastigatórias. 
O pino quando não está na forma e tamanho ideal exerce força errada e a tendência que tenha uma fratura. O pino ideal é aquele 
que tem o formato similar do dente perdido, que tenha o mínimo desgaste de estrutura dental e permita que tenha propriedade 
mecânicas similares da dentina, ex.: temos o pino de fibra de vidro, cimento para cimentação e dentina, a união desses 3 precisam 
ser compatíveis, ter modulo de elasticidade semelhantes, para que eles funcionem de forma semelhante e não haja fratura do 
dente. 
A escolha do pino depende da situação do dente. 
O pino é um fator de sucesso ou insucesso do tratamento restaurador protético. 
 
 
PINO METALICO 
 
 
PINO FUNDIDO (onde o pino e o núcleo são um só) 
Núcleo – substituição do dente preparado, se eu tenho dente vou preparar em cima do dente, se não, vou reconstruir esse dente 
com núcleo e vou preparar em cima do núcleo. 
COPING – pode ser metálico ou cerâmica, prova o coping, em cima do coping aplica a cerâmica. Pode ser, coping metal com 
aplicação da ceramica em cima METALOCERÂMICA ou todo de cerâmica coping e aplicação de cerâmica. USA SEMPRE, FAZ 
PARTE DA COROA, usa em cima de dente ou em cima de núcleo. 
PINO – fica por baixo disso tudo, se não tiver pino é porque tem dente. 
“Não existe consenso sobre o melhor procedimento para restaurar dentes endodonticamente tratados”. 
Existem varias técnicas, vários materiais e cada um fala de um jeito. O que sabemos é que pra fazer um núcleo de preenchimento 
a gente prefere a resina composta, porque ela tem característica mais semelhante a dentina, em relação a modo de elasticidade. O 
cimento, usamos o cimento resinoso porque tem questão de adesão, melhora a união. Só que isso não é um consenso, tem 
pessoas que vão preferir um outro tipo de material. 
Núcleo – Taís Lima Odontologia 
 
3 
Avaliação do padrão de qualidade de núcleos metálicos fundidos em pacientes portadores de prótese fixa. 
ANDO et. al., 2001. 
• 94,46% dos núcleos metálicos fundidos apresentaram o comprimento do pino intra-radicular inadequado. Isso significa 
que tem uma chance maior de fratura, se eu tenho um pino curto eu não distribuo a força ao redor do meu dente 
• 82% dos pilares de prótese fixa analisados apresentaram tratamento endodôntico. 
FILOSOFIAS DE TRATAMENTO 
“Se mais da metade da estrutura coronária permanecer, e houver de 2 a 3 mm de dentina circundante, não há necessidade de 
retentores intracoronários.” 
 
 
 
Tipos de retentores intra-radiculares 
• Núcleos fundidos. Moldar o conduto desobstruído, mandar para o laboratório, onde vai ser fundido, para depois 
cimentar. 
• Pinos/núcleos pré-fabricados. Já testa na hora e já faz a cimentação. 
• Metálicos 
1. Ativos 
2. Passivos 
3. Cônicos 
4. Paralelos 
 
 • Não-metálicos 
Rígidos 
– cerâmicos 
 • Flexíveis 
– Fibra de vidro (MAIS UTILIZADO) 
– Fibra de carbono 
O que vai determinar para fazer uma restauração direta ou indireta é quantidade de remanescente de dente que o paciente ainda 
tem. Se tiver destruição e não tiver parede circundante de 2 a 3mm pelo menos, não tiver uma certa estrutura não pode fazer um 
direta, é melhor fazer indireta. 
 
Restauração Indireta 
Restauração Indireta é a recuperação de forma e função do dente por meio da cimentação de uma peça protética feita sob medida, 
na forma de uma coroa total ou uma onlay. 
 
Restauração Direta 
Restauração Direta é o preenchimento de uma cavidade do dente, com um material restaurador em uma única sessão, resina, 
amalgama, CIV. 
Preparo do remanescente coronário 
• Remover o cimento temporário do provisório da câmara pulpar toda ate a emborcadura do conduto. 
• Remoção das áreas retentivas da câmara pulpar, preservando ao máximo a estrutura dental. 
Núcleo – Taís Lima Odontologia 
 
4 
• Paredes da coroa preparado com 1 mm de espessura: forças dirigidas para o longo eixo do dente. Se não 
houver, essa força vai ser de forma obliqua, probabilidade maior de fratura. 
• Base interna para direcionamento vertical das forças. 
 
 
 
 
 
Tem que haver pelo menos 1mm ao redor, porque o termino não pode ser em material de preenchimento ele tem que ser em 
dente. 
 
Preparo do conduto 
Comprimento 
 
 
Tem que ter o comprimento do pino, ele tem que ser igual ou maior que o comprimento da coroa; 
2/3 do comprimento do remanescente, como saber ex.: se meu dente 14mm 2/3 de 14mm = X (saber regra de 3) o resultado dá 
9, 9 vai ser o comprimento do meu pino. 
Se por acaso houver um dente que tenha perda óssea, tem que ter o comprimento de pelo menos metade do suporte ósseo da raiz 
envolvida. 
*ANALISE DO DESENHO* 
Supondo que o dente esta cheio de guta percha no conduto, eu vou desobstruir no tamanho que eu quero que fique meu pin. 
Medir na radiografia, ver a milimetragem do dente, “meu dente tem 2/3 disso ai, deu 10, vou desobstruir 10mm que vai ser o 
comprimento do pino.” Não pode remover o a guta percha toda, ela tem que ficar pelo menos 4mm. 
Desobstrui o com a broca Gades, coloca um curso, medir a mm que tiver dado do dente e desobstruir e depois moldar e vem o 
pino. 
Tão longo quanto possível sem interferir no selamento apical. – Mín. de 4mm de guta percha. Comprimento correto 
longevidade 
 
 
 
F E R U L A 
 Diminuição das tensões 
nas paredes lateraisNúcleo – Taís Lima Odontologia 
 
5 
 Inclinação das paredes 
 
Paredes inclinadas: 
Menor retenção 
Concentração de esforços nas paredes circundantes 
Efeito cunha 
Fratura radicular 
Paredes paralelas: 
 Melhor distribuição de carga 
O pino precisa seguir a inclinação do conduto. 
 
 Diâmetro 
Se o pino for mais largo será melhor, porém, pra ele ser largo significa que vamos ter que remover muita dentina, muita 
parede, o dente vai ficar frágil, vai ficar fino. Hoje não se faz mais pino grosso. O correto é até 1/3 do diâmetro total da 
raiz. 
Pelo menos 1 mm de diâmetro na extremidade apical. 
Deve ser suficiente para assentar o pino deixando pequeno espaço entre este e as paredes do canal. O dente não pode 
entra arrochado não, ficando mais alto que o comprimento real. Raízes distais de molares inferiores e palatina de 
superiores são anatomicamente as mais adequadas para receber um pino. São volumosas e de espessura uniforme. 
 
Característica superficial 
• Pinos/Núcleos fundidos: jato de óxido de alumínio, isso é feito no próprio laboratório. 
• Pré-fabricados: possuem superfície lisa, rugosa e serrilhada. 
Como fazemos a confecção do núcleo fundido? Temos duas técnicas: indireta e direta. O que fizemos no pré clinico foi a 
direta. A indireta é através da moldagem, quando tem vários elementos para poder facilitar e adiantar, dentes multirradiculares. 
Com o conduto já desobstruído, com o tamanho ideal que a gente tem que ter, vamos moldar esse conduto para mandar para 
o laboratório pra fundir a peça. Coloco vaselina dentro do conduto com a broca lentulo, vaselino coloco o pinjet em posição, 
coloco resina duralay pó e liquido e vou manipulando o pino. Para fazer a parte coronária, vai pegando a resina duralay e 
colocando ao redor para ser um seguimento único, dente e resina acrílica, se pegar uma sonda ele vai esta único, o dente tem 
que ter termino, parede vestibular, lingual onde tem o cíngulo, fazemos em cima da resina acrílica como se fosse um dente. 
Por que meu dente não tem estrutura suficiente, então precisamos dá um suporte a mais que é o núcleo. Só que, meu núcleo 
precisa ter a mesma característica da coroa igual fazemos no preparo do dente, precisa ter resistência para a peça não deslocar. 
Para não peça não deslocar precisa ter paredes paralelas, inclinação de parede, todas as questões dos princípios mecânicos do 
preparo para coroa total. 
 
 Os pinos pré-fabricados aumenta a resistência do material de preenchimento, no fundido preenchemos com resina acrílica para 
mandar para o laboratório e fazer a fundição, o pré-fabricado só tenho a parte radicular, a parte coronária precisamos criar com 
resina pra depois fazer o preparo em cima, do mesmo jeito, só muda o material. Precisamos de uma certa espessura de 1 a 2mm 
que chamamos de férula, nos pinos existe uma conversa muito grande ate onde eu devo indicar um metálico fundido ou um pré-
fabricado. 
Núcleo – Taís Lima Odontologia 
 
6 
PINOS PRÉ-FABRICADOS 
• CONICOS 
• PARELELOS 
• COMBINADOS 
FIBRA DE VIDRO 
• Pino cilíndrico paralelo passivo 
• Recentes no mercado 
• Boa translucidez, transmissão de luz 
• Pino paralelo passivo com extremidade cônica 
Material de preenchimentos temos o ionômero de vidro, resina composta e podemos fazer até com amalgama, o que mais 
usamos é a resina. A resina é mais indicada pelo modo de resistência e elasticidade. Podemos usar vários tipos de cimento: 
- Ionômero de vidro 
- Policarboxilato 
- Fosfato de zinco 
- Resinoso 
O pinos pré-fabricados temos vários no mercado, com diversos tamanhos e marcas 
• Paralelo rosqueado 
• Paralelo liso 
• Paralelo serrilhado 
• Cônico rosqueado 
• Cônico liso 
• Cônico serrilhado 
 Pinos em Fibra de Vidro 
• Alta resolução estética 
• Alta resistência flexural 
• Módulo de elasticidade próximo ao da dentina 
• Não sofre corrosão 
• Formato paralelo com ápice cônico 
• Retenções química e mecânica 
• Custo reduzido 
• Disponível em reposição com 5 pinos – vem 5 em pacote que você compra 
Tem kits com 30 pinos, tendo vários tamanhos de pinos. 
Canal obturado, fazemos a desobstrução, temos que seguir certinho o parâmetro do cumprimento certo e da largura ideal, 
após a desobstrução deixa 4mm de guta-percha. Ai fazermos a seleção do pino no gabarito que vem no kit, coloco a 
radiografia em cima e seleciono o tamanho do pino, pino selecionado colocamos no canal e ele tem que entrar de forma 
passiva pois ainda vem o cimento. Coloca silano no pino, dá uma secada com jato de ar e deixa ele, aplica a resina fluída que é 
um adesivo, ai vou pro dente limpar e secar aquele conduto, irriga com EDTA, depois antissepsia com soda clorada e depois 
secar com cone de papel, aplicação do ácido fosfórico 37%, aplico o primer e bond (adesivo), removo o excesso com cone de 
papel. IMPORTANTE: após utilização de produtos intracanal, sempre fazer remoção de excessos com cone de 
papel. Logo após leva o cimento resinoso coloco o pino e fotopolimerizo, termina a cimentação do pino. Ai agora, fazer o 
núcleo de preenchimento com a resina. Por cima disso, vamos fazer a moldagem e mandar para o laboratório, ai onde vai vim 
metalo-ceramica ou cerâmica pura. O cooper vai ser de metal ou de cerâmica. 
Quando não indicamos pinos pré-fabricados? Quando não temos remanescente nenhum, zeradão. 
Pinos em Fibra de Carbono 
Porque não usamos? Por conta da estética. 
Vantagens: 
• Biocompatibilidade, 
• Conservadores 
• Resistência flexural e à corrosâo, 
Núcleo – Taís Lima Odontologia 
 
7 
• Facilidade de remoção, 
• Radiopacidade 
Desvantagens: 
• Cor acinzentada, 
• Ausência de radiopacidade 
• Custo 
• Técnica adesiva

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