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Seminário História 3

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Seminário História 3:
Páginas (23-43)
Teoria Argumentos: História constitui discursos a respeito do mundo. 
Objeto de investigação histórica = passado
História como discurso = sobre aquela a qual discursa
PASSADO ≠ HISTÓRIA ( não estão unidos um ao outro de tal maneira que se possa ter uma, e apenas uma leitura histórica do passado. O passado e a história existem livres um do outro.
 Objeto de investigação pode ser interpretado diferentemente por diferentes práticas discursivas; ao mesmo tempo que, em cada uma dessas práticas, há diferentes leituras interpretativas no tempo e espaço. 
História = discurso sobre o passado (categoria diferenciada)
*Termo Passado = tudo que se passou antes em todos os lugares 
*Termo Historiografia = se refere aos escritos dos historiadores 
Principais distinções entre passado e história: O passado já aconteceu, e a historia é o que os historiadores fazem com ele quando põem mãos a obra. A historia é o oficio dos historiadores. 
( exemplos que diferem passado e historia) Curso de historia espanhola/Estudando parte do passado inglês (England under the tudors). 
Omissão de grupos, pessoas, povos, classes da história – porque? E quais as consequências? 
Passado e historia não estão unidos um ao outro de tal modo que se possa ter uma, e apenas uma leitura de qualquer fenômeno; que o mesmo objeto de investigação é passível de diferentes interpretações por diferentes discursos, e que, até no âmbito de cada um desses discursos, há interpretações que variam e diferem no tempo e no espaço. 
Os historiadores conseguem transformar a mesma paisagem em discurso próprio. 
Embora os historiadores e todos os outros não inventem a paisagem, eles realmente formulam todas as categorias descritivas dessa paisagem e quaisquer significados que se possa dizer que ela tem. Eles elaboram as ferramentas analíticas e metodológicas para extrair dessa matéria-prima as suas próprias maneiras de lê-las e falar a seu respeito: o discurso 
 O mundo ou o passado sempre chegam aos historiadores como narrativas para verificar se correspondem ao mundo ou ao passado reais, pois elas constituem a realidade .
Conciliar historia e passado = determinação do discurso ( surgimento de 3 campos teóricos problemáticos/ epistemologia, metodologia e ideologia) – explicação de cada um deles = decifrar o que é a historia. 
Epistemologia, que significa ciência e conhecimento, é o estudo científico que trata dos problemas relacionados com a crença e o conhecimento, sua natureza e limitações.
A epistemologia estuda a origem, a estrutura e os métodos do saber. Também é conhecida como a teoria do conhecimento e relaciona-se com a metafísica, a lógica e a filosofia da ciência.
É uma das principais áreas da filosofia, compreende a possibilidade do conhecimento, ou seja, se é possível o ser humano alcançar o conhecimento total e genuíno.
A epistemologia também pode ser vista como a filosofia da ciência. A epistemologia trata da natureza, da origem e validade do conhecimento, e estuda também o grau de certeza do conhecimento cientifico nas suas diferentes áreas, com o objetivo principal de estimar a sua importância para o espírito humano.
(Porque ao reconhecermos que não sabemos realmente, ao vermos a historia como sendo qualquer coisa que queiramos que ela seja, nós vamos colocar a questão de como historias especificas vieram a ser elaboradas segundo um e não outro molde, em termos não só epistemológicos, mas também metodológicos e ideológicos).
Fragilidade epistemológica – permite que as interpretações dos historiadores sejam multíplices(só um passado, muitos historiadores). 
Historia Frágil em termos epistemológicos : nenhum historiador nunca corresponde exatamente ao passado; nenhum relato consegue recuperar o passado tal qual ele era; não importando o quanto a historia seja autenticada, amplamente aceita ou verificável, ela está fadada a ser um constructo pessoal, uma manifestação da perspectiva do historiador como “narrador”; *Quarta razão = enfatizar que graças a possibilidade de ver as coisas retrospecto, nós de certa maneira sabemos mais sobre o passado do que as pessoas que viveram lá. O historiador descobre não só que, antes, nunca estiveram constituídas como tal. Assim, as pessoas e formações sociais são captadas em processos que só podem ser vistos retrospectivamente, enquanto documentos e outros vestígios do passado são tirados de seus propósitos e funções originais para ilustrar. 
Já a Metodologia é uma palavra derivada de “método”, do Latim “methodus” cujo significado é “caminho ou a via para a realização de algo”. Método é o processo para se atingir um determinado fim ou para se chegar ao conhecimento. Metodologia é o campo em que se estuda os melhores métodos praticados em determinada área para a produção do conhecimento.
A metodologia consiste em uma meditação em relação aos métodos lógicos e científicos. Inicialmente, a metodologia era descrita como parte integrante da lógica que se focava nas diversas modalidades de pensamento e a sua aplicação. Posteriormente, a noção que a metodologia era algo exclusivo do campo da lógica foi abandonada, uma vez que os métodos podem ser aplicados a várias áreas do saber.
É enganoso falar do método como caminho para a verdade. Há uma ampla gama de métodos, sem que exista nenhum critério consensual para escolhermos dentre eles.
Todos os tipo de historia deparamos continuamente com os supostos “conceitos históricos”(por não serem denominados “conceitos historiadores”, eles parecem impessoais e objetivos, como se pertencessem a uma historia que, de algum modo, surgiu por geração espontânea).
Historia ideológica x historia propriamente dita

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