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Prova-ricardo-1B-5S

Ferramentas de estudo

Questões resolvidas

Leia a frase a seguir “acreditamos que a ideia de superar isolamentos territoriais, de monarquias colonizadoras e mesmo de estados nacionais, seja uma alternativa viável de construção de um olhar complexo e questionador do passado histórico, mas que tenho como o referencial fundamental o tempo presente”. De acordo com o exposto é possível afirmar que:


A) Uma vez que os eventos históricos são isolados, não interessam a ordem em que são estudados.
B) É importante considerar que é o presente que coloca as questões para o passado.
C) Só estudamos diferentes realidades como história da África, por exemplo, porque é obrigatório de acordo com as instruções do MEC.
D) Pois consideramos que a problematização dos diferentes estratos de tempo são uma contribuição fundamental da obra Braudel.
E) O estudo das diferenças entre os povos tem contribuído muito pouco para compreensão de como as vivências históricas permitem estabelecer pontos de conexão.

O tratamento proposto pelas coleções que adotam a história integrada oferece concomitantemente a história do Brasil, a da América e a da história geral, podendo seguir ou não a ordem cronológica do estabelecimento das sociedades. Para que se possa pensar em história integrada de diferentes povos é preciso:


A) Seguir a fórmula presente em manuais e ir acrescentando um evento depois do outro.
B) Que haja alguma simultaneidade em termos de tempo e de espaço.
C) Escolher qual sociedade é mais relevante e a partir dela estabelecer os elos com as demais.
D) Seguir a construção de narrativas lineares que integram as realidades de diversos povos à história europeia.
E) Escolher a história de povos que tenham proximidade territorial, independente de épocas e contextos.

Quando se afirma que pode existir um fetiche em relação ao papel da cultura escolar, isso significa que:


A) Existe uma banalização do conhecimento gerado, principalmente, pelo fácil acesso via tecnologias provocado pela realidade contemporânea.
B) A cultura escolar não seria isolada de outras culturas (universitária, industrial, não escolar, tradições populares) e a escola seria inserida plenamente no contexto social.
C) A expressão fetiche em relação ao papel da cultura escolar é um exagero que deve ser descartado como categoria analítica.
D) A cultura escolar seria isolada de outras culturas (universitária, industrial, não escolar, tradições populares) e a escola seria reduzida a uma ilha fora da história.
E) A cultura escolar é superior às demais manifestações culturais e deve ser a palavra final sobre o conhecimento histórico, uma vez que apenas seus frequentadores são capazes de realizar boas análises relativas ao contexto histórico.

Podemos considerar como fundamental o estudo de história da África não levando em consideração apenas argumentos relativos a uma generalizada ignorância sobre aspectos presentes em diversas sociedades que são, em diversos casos, muito importantes também para compreensão do próprio Brasil. Nessa perspectiva, a educação em direitos humanos deve lidar, necessariamente, com:


A) Uma hierarquização entre o que é mais importante e o que é superficial.
B) A ideia de que a África sempre foi vítima de exploração externa, mas também da própria exploração interna.
C) A constatação de que vivemos num mundo multicultural. Assim, a educação em direitos humanos deve afirmar que pessoas com diferentes raízes podem coexistir.
D) A ideia de que estudar direitos humanos é um processo e história da África outro.
E) A ideia de que, se as fronteiras são mesmo insuperáveis, é melhor então mostrar que elas realmente existem nas relações humanas.

Questão 7: Ao estudar como a história da África pode ser contada, Parada (2013, p. 10) trata de questionar como se construíram as noções de continentes separados e como se produziu uma noção de Europa e Ásia separadas. Para esse autor seria fundamental procurar saber do lugar da África naquilo que o autor chama de geografia política. De acordo com o apresentado, devemos notar que não se trata especificamente de apenas entender o que era a Ásia ou a África mas sim de analisar a ideia que se fazia desses lugares, inclusive tomando como referência a ideia de ameaça ou problemas de organização política produzidos pelos africanos. Levando em consideração que muitos europeus passaram a julgar os outros povos com seus olhares eurocêntricos é correto afirmar que para os europeus,


A) As relações entre África e Europa podem ser analisadas com uma perspectiva política segundo a qual são reconhecidas as qualidades africanas de organização própria.
B) A ideia de oposição discursiva foi abandonada ao estudar a política africana.
C) O reconhecimento do despotismo é uma forma de entender a África de acordo os critérios africanos e não europeus.
D) No campo da política, o “despotismo” será a marca comum que passará a caracterizar as experiências históricas extraídas dos continentes africano e asiático, construídos como oposição discursiva da Europa.
E) O absolutismo na Europa tomou por base as relações políticas africanas baseadas no autoritarismo de alguns governantes.

Ao questionar sobre como o Enem influencia no ensino de História em algumas situações Pinto e Pacheco (2014, p. 77) afirmam que: Atualmente os dois documentos principais que direcionam a educação brasileira são a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), do ano de 1996, e os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), de 1997. Marcos de um período de reformulação da educação brasileira da década de 1990, esses documentos apontam para uma educação que esteja voltada para a formação de cidadãos críticos, reflexivos, com consciência social, apontando que o ensino deve ir além da mera repetição de dados e conteúdos cristalizados. Para a História, essa legislação direciona uma postura docente que se preocupe com a formação de sujeitos conscientes de sua historicidade, que se percebam como agentes ativos de sua sociedade. Ao mesmo tempo, aponta a necessidade de se dar maior ênfase à história nacional e às características socioculturais das diferentes identidades. A partir do texto e de seus conhecimentos explique de que maneira o currículo pode ser problematizado. Se faz necessário mobilizar conteúdos e conhecimentos das mais diversas áreas e naturezas trazendo para o ensino o estudo dos povos e das regionalidades assim mobilizando as identidades diversas.


“O determinismo não é um problema de História, mas de todo o comportamento humano. O ser humano - cujas ações não têm causa e são, portanto, indeterminadas - é uma abstração tão grande quanto o indivíduo fora da sociedade de que tratamos numa conferência anterior. A afirmação do professor Popper de que “tudo é possível quando se trata do homem” tem importância ou então é falsa” (CARR, 2002, p. 102). A afirmação anterior, de Edward Carr, se relaciona com a ideia de que:


A) O determinismo não pode ser relacionado com as atitudes.
B) Não existem generalizações em História.
C) Apenas as ciências nomotéticas podem lidar com o individual.
D) Conceitos são uma forma de generalização em História.
E) A história não é uma ciência ideográfica já que lida apenas com o singular.

Questão 4: Em relação à História Econômica, o tratamento das fontes deve levar em consideração:


A) Séries de curtíssima duração, relacionadas diretamente a eventos específicos.
B) A variação de preços em oposição aos fenômenos sociais.
C) Séries de média e longa duração, a partir das quais o pesquisador busca compreender tendências gerais.
D) Única e exclusivamente documentos de contabilidade produzidos no passado.
E) A objetividade completa das séries documentais estatísticas.

Questão 6: Em busca do nexo entre as mediações sociais, as formas como as relações foram impressas, este método visa identificar o movimento da História ao longo do tempo. Tal perspectiva observa o recorte histórico como um processo e busca apreender as dinâmicas internas existentes em seu objeto estudado.

O trecho refere-se ao:


A) Positivismo.
B) Socialismo.
C) Antropocentrismo.
D) Pós-Modernismo.
E) Estruturalismo.

Questão 7: O pensamento de Dilthey foi aprimorado ao longo do tempo, mais recentemente por Colingwood que trata da questão da hermenêutica. Collingwood trata mais especificamente da questão da Historiografia, buscando resgatar a validade da interpretação no discurso histórico após uma série de críticas importantes. Uma delas, de Hempel (1984), acusa a hermenêutica de ser extremamente subjetiva, já que está no nível do sujeito humano e que não pode, portanto, haver cientificidade em tal nível.

Para Collingwood, qual seria a principal falha dessas críticas apontadas?


A) É que estão considerando a hermenêutica apenas com um aspecto antropológico.
B) É que não estão considerando um aspecto central da hermenêutica: a busca por um sujeito coletivo, e não um sujeito individual.
C) É que estão considerando a hermenêutica apenas como análise de discurso.
D) É que não estão considerando um aspecto central da hermenêutica: a busca por um sujeito individual e não o sujeito coletivo.
E) É que estão considerando especificamente a questão do individualismo na construção da perspectiva histórica.

Questão 8: Observar a dinâmica histórica iniciando-se nas relações mantidas em seu modo de produção, nas maneiras particulares com que a sociedade, ao longo do tempo, organizou o trabalho é característica:


A) Do pensamento hegeliano.
B) Do materialismo histórico.
C) Do pensamento positivista.
D) Do revisionismo histórico.
E) Exclusiva dos estudos de história contemporânea.

Questão 9: Descartes considerava que concluir que existimos mediante uma avaliação superficial realizada pelos sentidos seria insuficiente e imaginava que poderíamos ser enganados por um gênio maligno que nos faz sonhar sobre nossa própria existência. Nossos sentidos nos capacitam apenas para perceber a matéria e tal percepção é incompleta e grosseira. Um conhecimento verdadeiro deve ser seguro e, nesse caso, apenas com o pensamento é possível chegar a uma conclusão que ultrapasse os sentidos.

O método cartesiano é uma investigação que procura dirimir toda e qualquer dúvida sobre um determinado objeto de estudo. Esc


A) Do pensamento hegeliano.
B) Do materialismo histórico.
C) Do pensamento positivista.
D) Do revisionismo histórico.
E) Exclusiva dos estudos de história contemporânea.

Assinale a alternativa que apresenta corretamente essas quatro operações:


A) A certeza; a descrença; a síntese e a enumeração das conclusões.
B) A dúvida; a análise; a síntese e a enumeração das conclusões.
C) A análise; a conferência; a síntese e a enumeração das conclusões.
D) A dúvida; a conferência; a síntese e a enumeração das conclusões.
E) A certeza; a análise; a síntese e a enumeração das conclusões.

Considerando o texto apresentado assinale a alternativa correta.


A) O conceito de memória refere-se diretamente ao que pode ser lembrado.
B) O conceito de memória somente diferencia-se de história porque foi trabalhado pela antropologia.
C) O conceito de memória está diretamente relacionado à construção do pensamento crítico enquanto a ideia de história remete ao que pode ser lembrado.
D) O conceito de memória é muito particular e refere-se a uma abordagem não crítica do passado, em que ele surge como um referencial de ideias importantes para a constituição das identidades.
E) O conceito de memória refere-se à construção de identidades exclusivamente nacionais e isso está presente desde a História Antiga, quando Heródoto desenvolveu noções de nacionalismo.

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Questões resolvidas

Leia a frase a seguir “acreditamos que a ideia de superar isolamentos territoriais, de monarquias colonizadoras e mesmo de estados nacionais, seja uma alternativa viável de construção de um olhar complexo e questionador do passado histórico, mas que tenho como o referencial fundamental o tempo presente”. De acordo com o exposto é possível afirmar que:


A) Uma vez que os eventos históricos são isolados, não interessam a ordem em que são estudados.
B) É importante considerar que é o presente que coloca as questões para o passado.
C) Só estudamos diferentes realidades como história da África, por exemplo, porque é obrigatório de acordo com as instruções do MEC.
D) Pois consideramos que a problematização dos diferentes estratos de tempo são uma contribuição fundamental da obra Braudel.
E) O estudo das diferenças entre os povos tem contribuído muito pouco para compreensão de como as vivências históricas permitem estabelecer pontos de conexão.

O tratamento proposto pelas coleções que adotam a história integrada oferece concomitantemente a história do Brasil, a da América e a da história geral, podendo seguir ou não a ordem cronológica do estabelecimento das sociedades. Para que se possa pensar em história integrada de diferentes povos é preciso:


A) Seguir a fórmula presente em manuais e ir acrescentando um evento depois do outro.
B) Que haja alguma simultaneidade em termos de tempo e de espaço.
C) Escolher qual sociedade é mais relevante e a partir dela estabelecer os elos com as demais.
D) Seguir a construção de narrativas lineares que integram as realidades de diversos povos à história europeia.
E) Escolher a história de povos que tenham proximidade territorial, independente de épocas e contextos.

Quando se afirma que pode existir um fetiche em relação ao papel da cultura escolar, isso significa que:


A) Existe uma banalização do conhecimento gerado, principalmente, pelo fácil acesso via tecnologias provocado pela realidade contemporânea.
B) A cultura escolar não seria isolada de outras culturas (universitária, industrial, não escolar, tradições populares) e a escola seria inserida plenamente no contexto social.
C) A expressão fetiche em relação ao papel da cultura escolar é um exagero que deve ser descartado como categoria analítica.
D) A cultura escolar seria isolada de outras culturas (universitária, industrial, não escolar, tradições populares) e a escola seria reduzida a uma ilha fora da história.
E) A cultura escolar é superior às demais manifestações culturais e deve ser a palavra final sobre o conhecimento histórico, uma vez que apenas seus frequentadores são capazes de realizar boas análises relativas ao contexto histórico.

Podemos considerar como fundamental o estudo de história da África não levando em consideração apenas argumentos relativos a uma generalizada ignorância sobre aspectos presentes em diversas sociedades que são, em diversos casos, muito importantes também para compreensão do próprio Brasil. Nessa perspectiva, a educação em direitos humanos deve lidar, necessariamente, com:


A) Uma hierarquização entre o que é mais importante e o que é superficial.
B) A ideia de que a África sempre foi vítima de exploração externa, mas também da própria exploração interna.
C) A constatação de que vivemos num mundo multicultural. Assim, a educação em direitos humanos deve afirmar que pessoas com diferentes raízes podem coexistir.
D) A ideia de que estudar direitos humanos é um processo e história da África outro.
E) A ideia de que, se as fronteiras são mesmo insuperáveis, é melhor então mostrar que elas realmente existem nas relações humanas.

Questão 7: Ao estudar como a história da África pode ser contada, Parada (2013, p. 10) trata de questionar como se construíram as noções de continentes separados e como se produziu uma noção de Europa e Ásia separadas. Para esse autor seria fundamental procurar saber do lugar da África naquilo que o autor chama de geografia política. De acordo com o apresentado, devemos notar que não se trata especificamente de apenas entender o que era a Ásia ou a África mas sim de analisar a ideia que se fazia desses lugares, inclusive tomando como referência a ideia de ameaça ou problemas de organização política produzidos pelos africanos. Levando em consideração que muitos europeus passaram a julgar os outros povos com seus olhares eurocêntricos é correto afirmar que para os europeus,


A) As relações entre África e Europa podem ser analisadas com uma perspectiva política segundo a qual são reconhecidas as qualidades africanas de organização própria.
B) A ideia de oposição discursiva foi abandonada ao estudar a política africana.
C) O reconhecimento do despotismo é uma forma de entender a África de acordo os critérios africanos e não europeus.
D) No campo da política, o “despotismo” será a marca comum que passará a caracterizar as experiências históricas extraídas dos continentes africano e asiático, construídos como oposição discursiva da Europa.
E) O absolutismo na Europa tomou por base as relações políticas africanas baseadas no autoritarismo de alguns governantes.

Ao questionar sobre como o Enem influencia no ensino de História em algumas situações Pinto e Pacheco (2014, p. 77) afirmam que: Atualmente os dois documentos principais que direcionam a educação brasileira são a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), do ano de 1996, e os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), de 1997. Marcos de um período de reformulação da educação brasileira da década de 1990, esses documentos apontam para uma educação que esteja voltada para a formação de cidadãos críticos, reflexivos, com consciência social, apontando que o ensino deve ir além da mera repetição de dados e conteúdos cristalizados. Para a História, essa legislação direciona uma postura docente que se preocupe com a formação de sujeitos conscientes de sua historicidade, que se percebam como agentes ativos de sua sociedade. Ao mesmo tempo, aponta a necessidade de se dar maior ênfase à história nacional e às características socioculturais das diferentes identidades. A partir do texto e de seus conhecimentos explique de que maneira o currículo pode ser problematizado. Se faz necessário mobilizar conteúdos e conhecimentos das mais diversas áreas e naturezas trazendo para o ensino o estudo dos povos e das regionalidades assim mobilizando as identidades diversas.


“O determinismo não é um problema de História, mas de todo o comportamento humano. O ser humano - cujas ações não têm causa e são, portanto, indeterminadas - é uma abstração tão grande quanto o indivíduo fora da sociedade de que tratamos numa conferência anterior. A afirmação do professor Popper de que “tudo é possível quando se trata do homem” tem importância ou então é falsa” (CARR, 2002, p. 102). A afirmação anterior, de Edward Carr, se relaciona com a ideia de que:


A) O determinismo não pode ser relacionado com as atitudes.
B) Não existem generalizações em História.
C) Apenas as ciências nomotéticas podem lidar com o individual.
D) Conceitos são uma forma de generalização em História.
E) A história não é uma ciência ideográfica já que lida apenas com o singular.

Questão 4: Em relação à História Econômica, o tratamento das fontes deve levar em consideração:


A) Séries de curtíssima duração, relacionadas diretamente a eventos específicos.
B) A variação de preços em oposição aos fenômenos sociais.
C) Séries de média e longa duração, a partir das quais o pesquisador busca compreender tendências gerais.
D) Única e exclusivamente documentos de contabilidade produzidos no passado.
E) A objetividade completa das séries documentais estatísticas.

Questão 6: Em busca do nexo entre as mediações sociais, as formas como as relações foram impressas, este método visa identificar o movimento da História ao longo do tempo. Tal perspectiva observa o recorte histórico como um processo e busca apreender as dinâmicas internas existentes em seu objeto estudado.

O trecho refere-se ao:


A) Positivismo.
B) Socialismo.
C) Antropocentrismo.
D) Pós-Modernismo.
E) Estruturalismo.

Questão 7: O pensamento de Dilthey foi aprimorado ao longo do tempo, mais recentemente por Colingwood que trata da questão da hermenêutica. Collingwood trata mais especificamente da questão da Historiografia, buscando resgatar a validade da interpretação no discurso histórico após uma série de críticas importantes. Uma delas, de Hempel (1984), acusa a hermenêutica de ser extremamente subjetiva, já que está no nível do sujeito humano e que não pode, portanto, haver cientificidade em tal nível.

Para Collingwood, qual seria a principal falha dessas críticas apontadas?


A) É que estão considerando a hermenêutica apenas com um aspecto antropológico.
B) É que não estão considerando um aspecto central da hermenêutica: a busca por um sujeito coletivo, e não um sujeito individual.
C) É que estão considerando a hermenêutica apenas como análise de discurso.
D) É que não estão considerando um aspecto central da hermenêutica: a busca por um sujeito individual e não o sujeito coletivo.
E) É que estão considerando especificamente a questão do individualismo na construção da perspectiva histórica.

Questão 8: Observar a dinâmica histórica iniciando-se nas relações mantidas em seu modo de produção, nas maneiras particulares com que a sociedade, ao longo do tempo, organizou o trabalho é característica:


A) Do pensamento hegeliano.
B) Do materialismo histórico.
C) Do pensamento positivista.
D) Do revisionismo histórico.
E) Exclusiva dos estudos de história contemporânea.

Questão 9: Descartes considerava que concluir que existimos mediante uma avaliação superficial realizada pelos sentidos seria insuficiente e imaginava que poderíamos ser enganados por um gênio maligno que nos faz sonhar sobre nossa própria existência. Nossos sentidos nos capacitam apenas para perceber a matéria e tal percepção é incompleta e grosseira. Um conhecimento verdadeiro deve ser seguro e, nesse caso, apenas com o pensamento é possível chegar a uma conclusão que ultrapasse os sentidos.

O método cartesiano é uma investigação que procura dirimir toda e qualquer dúvida sobre um determinado objeto de estudo. Esc


A) Do pensamento hegeliano.
B) Do materialismo histórico.
C) Do pensamento positivista.
D) Do revisionismo histórico.
E) Exclusiva dos estudos de história contemporânea.

Assinale a alternativa que apresenta corretamente essas quatro operações:


A) A certeza; a descrença; a síntese e a enumeração das conclusões.
B) A dúvida; a análise; a síntese e a enumeração das conclusões.
C) A análise; a conferência; a síntese e a enumeração das conclusões.
D) A dúvida; a conferência; a síntese e a enumeração das conclusões.
E) A certeza; a análise; a síntese e a enumeração das conclusões.

Considerando o texto apresentado assinale a alternativa correta.


A) O conceito de memória refere-se diretamente ao que pode ser lembrado.
B) O conceito de memória somente diferencia-se de história porque foi trabalhado pela antropologia.
C) O conceito de memória está diretamente relacionado à construção do pensamento crítico enquanto a ideia de história remete ao que pode ser lembrado.
D) O conceito de memória é muito particular e refere-se a uma abordagem não crítica do passado, em que ele surge como um referencial de ideias importantes para a constituição das identidades.
E) O conceito de memória refere-se à construção de identidades exclusivamente nacionais e isso está presente desde a História Antiga, quando Heródoto desenvolveu noções de nacionalismo.

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Questões de múltipla escolha 
 
Disciplina: 681130 - HISTÓRIA INTEGRADA 
 
Questão 1: Leia a frase a seguir “acreditamos que a ideia de superar 
isolamentos territoriais, de monarquias colonizadoras e mesmo de estados 
nacionais, seja uma alternativa viável de construção de um olhar complexo e 
questionador do passado histórico, mas que tenho como o referencial 
fundamental o tempo presente”. De acordo com o exposto é possível afirmar 
que: 
 
A) Uma vez que os eventos históricos são isolados, não interessam a ordem em 
que são estudados. 
B) É importante considerar que é o presente que coloca as questões para o 
passado. 
C) Só estudamos diferentes realidades como história da África, por exemplo, 
porque é obrigatório de acordo com as instruções do MEC. 
D) Pois consideramos que a problematização dos diferentes estratos de tempo 
são uma contribuição fundamental da obra Braudel. 
E) O estudo das diferenças entre os povos tem contribuído muito pouco para 
compreensão de como as vivências históricas permitem estabelecer pontos de 
conexão. 
 
Questão 2: O tratamento proposto pelas coleções que adotam a história 
integrada oferece concomitantemente a história do Brasil, a da América e a 
da história geral, podendo seguir ou não a ordem cronológica do 
estabelecimento das sociedades. 
 Para que se possa pensar em história integrada de diferentes povos é 
preciso: 
 
A) Seguir a fórmula presente em manuais e ir acrescentando um evento depois 
do outro. 
B) Que haja alguma simultaneidade em termos de tempo e de espaço. 
C) Escolher qual sociedade é mais relevante e a partir dela estabelecer os elos 
com as demais. 
D) Seguir a construção de narrativas lineares que integram as realidades de 
diversos povos à história europeia. 
E) Escolher a história de povos que tenham proximidade territorial, independente 
de épocas e contextos. 
 
Questão 3: Quando se afirma que pode existir um fetiche em relação ao 
papel da cultura escolar, isso significa que: 
 
A) Existe uma banalização do conhecimento gerado, principalmente, pelo fácil 
acesso via tecnologias provocado pela realidade contemporânea. 
B) A cultura escolar não seria isolada de outras culturas (universitária, industrial, 
não escolar, tradições populares) e a escola seria inserida plenamente no contexto 
social. 
C) A expressão fetiche em relação ao papel da cultura escolar é um exagero que 
deve ser descartado como categoria analítica. 
D) A cultura escolar seria isolada de outras culturas (universitária, 
industrial, não escolar, tradições populares) e a escola seria reduzida a uma 
ilha fora da história. 
E) A cultura escolar é superior às demais manifestações culturais e deve ser a 
palavra final sobre o conhecimento histórico, uma vez que apenas seus 
frequentadores são capazes de realizar boas análises relativas ao contexto 
histórico. 
 
Questão 4: Podemos considerar como fundamental o estudo de história da 
África não levando em consideração apenas argumentos relativos a uma 
generalizada ignorância sobre aspectos presentes em diversas sociedades 
que são, em diversos casos, muito importantes também para compreensão 
do próprio Brasil. Nessa perspectiva, a educação em direitos humanos deve 
lidar, necessariamente, com: 
 
A) Uma hierarquização entre o que é mais importante e o que é superficial. 
B) A ideia de que a África sempre foi vítima de exploração externa, mas também 
da própria exploração interna. 
C) A constatação de que vivemos num mundo multicultural. Assim, a 
educação em direitos humanos deve afirmar que pessoas com diferentes 
raízes podem coexistir. 
D) A ideia de que estudar direitos humanos é um processo e história da África 
outro. 
E) A ideia de que, se as fronteiras são mesmo insuperáveis, é melhor então 
mostrar que elas realmente existem nas relações humanas. 
 
Questão 5: Para pensar historicamente podemos lançar mão dos 
conhecimentos de várias outras ciências [...] o geógrafo Milton Santos 
apresentou, em várias de suas obras, importante reflexão sobre espaço 
geográfico, com uma contribuição preciosa sobre o conceito de lugar. Cada 
lugar tem suas especificidades e precisa ser entendido por meio da série de 
elementos que o compõem e de suas funções. Milton Santos sustenta, no 
entanto, que o lugar só pode ser compreendido dialeticamente levando-se 
em conta as relações de produção nele estabelecidas e sendo concebido 
como uma produção histórica. De acordo com as observações realizadas: 
 
A) A história somente pode contribuir com os geógrafos na medida em que 
restringe seus estudos aos métodos propostos pelos geógrafos. 
B) A história seria importante na medida em que auxilia outras ciências. 
C) A história, segundo esse ponto de vista, atribui funções diferentes ao 
mesmo lugar. 
D) O lugar sempre é o mesmo, o que variam são as pessoas. 
E) O lugar não pode ser analisado senão partindo de seus aspectos morfológicos 
e topográficos. 
 
Questão 6: Pierre Vilar pode ser considerado uma importante referência 
para o pensamento crítico nas décadas iniciais do século XX. Como algumas 
de suas discussões mais relevantes para a História, que seria também uma 
importante contribuição para a ampliação das problematizações sobre o 
passado e o presente temos: 
 
A) A supremacia da visão econômica da História. 
B) O reconhecimento da figura histórica dos heróis nacionais que aumentam o 
sentimento de nacionalidade, relação essa fundamental no pensamento de Vilar. 
C) O abandono das pesquisas relativas ao tempo presente, uma vez que os 
questionamentos sobre o passado não devem sofrer influências de outras épocas. 
D) Uma visão filosófica antimarxista e profundamente marcada pelo liberalismo 
econômico e social. 
E) Que o referencial fundamental pode ser o tempo presente que nos 
apresenta os aspectos que darão sentido aos questionamentos sobre o 
passado. 
 
Questão 7: Ao estudar como a história da África pode ser contada, Parada 
(2013, p. 10) trata de questionar como se construíram as noções de 
continentes separados e como se produziu uma noção de Europa e Ásia 
separadas. Para esse autor seria fundamental procurar saber do lugar da 
África naquilo que o autor chama de geografia política. De acordo com o 
apresentado, devemos notar que não se trata especificamente de apenas 
entender o que era a Ásia ou a África mas sim de analisar a ideia que se fazia 
desses lugares, inclusive tomando como referência a ideia de ameaça ou 
problemas de organização política produzidos pelos africanos. Levando em 
consideração que muitos europeus passaram a julgar os outros povos com 
seus olhares eurocêntricos é correto afirmar que para os europeus, 
 
A) As relações entre África e Europa podem ser analisadas com uma perspectiva 
política segundo a qual são reconhecidas as qualidades africanas de organização 
própria. 
B) A ideia de oposição discursiva foi abandonada ao estudar a política africana. 
C) O reconhecimento do despotismo é uma forma de entender a África de 
acordo os critérios africanos e não europeus. 
D) No campo da política, o “despotismo” será a marca comum que passará a 
caracterizar as experiências históricas extraídas dos continentes africano e 
asiático, construídos como oposição discursiva da Europa. 
E) O absolutismo na Europa tomou por base as relações políticas africanas 
baseadas no autoritarismo de alguns governantes. 
 
Questão 8: A história integrada parte de uma concepção processual da 
história que pressupõe a conjunção de múltiplas temporalidades para 
compor a explicação histórica, enfatizando simultaneamente aspectos de 
natureza econômica, política, social, cultural. Diferentemente da história 
temática (ou por eixos temáticos), a história integrada: 
 
A) Abandona a ideia de ampliação da pesquisa histórica, concentrando-se em 
aspectos pontuais. 
B) Sofreu alterações devido a ideia de que a históriaprocessual recentemente foi 
abandonada em nome de uma visão mais científica. 
C) Embora dê ênfase aos diversos campos do conhecimento humano, procura 
marcar a supremacia da história frente as outras ciências. 
D) Apesar de não abandonar a ideia de abordar toda a história, pressupõe a 
preferência pela história nacional. 
E) Não abandona a pretensão de abordar toda a história, de todas as 
sociedades, tempos e lugares. 
 
Questões discursivas 
 
Questão 1: Ao questionar sobre como o Enem influencia no ensino de 
História em algumas situações Pinto e Pacheco (2014, p. 77) afirmam que: 
Atualmente os dois documentos principais que direcionam a educação brasileira 
são a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), do ano de 1996, 
e os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), de 1997. Marcos de um período 
de reformulação da educação brasileira da década de 1990, esses documentos 
apontam para uma educação que esteja voltada para a formação de cidadãos 
críticos, reflexivos, com consciência social, apontando que o ensino deve ir além 
da mera repetição de dados e conteúdos cristalizados. Para a História, essa 
legislação direciona uma postura docente que se preocupe com a formação de 
sujeitos conscientes de sua historicidade, que se percebam como agentes ativos 
de sua sociedade. Ao mesmo tempo, aponta a necessidade de se dar maior 
ênfase à história nacional e às características socioculturais das diferentes 
identidades. 
A partir do texto e de seus conhecimentos explique de que maneira o 
currículo pode ser problematizado. 
Se faz necessário mobilizar conteúdos e conhecimentos das mais diversas áreas 
e naturezas trazendo para o ensino o estudo dos povos e das regionalidades 
assim mobilizando as identidades diversas. 
 
Questão 2: Caimi (2009, p. 2), citando Moreira e Silva (1999), afirma que “a 
temática do currículo precisa ser analisada no âmbito de sua constituição 
histórica e social, não podendo permanecer restrita à organização do 
conhecimento escolar. Desse ponto de vista, afirmam: ‘O currículo é uma 
área contestada, é uma arena política’”. 
Elabore uma análise que explique a afirmação relativa ao currículo. 
 
O professor precisa ter em mente que, em diferentes épocas, os currículos 
obedecem a determinados interesses de acordo com a legislação vigente, sendo 
assim precisará se questionar sobre a estratégia elaborada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Questões de múltipla escolha 
 
Disciplina: 681360 - HISTORIOGRAFIA GERAL 
 
Questão 1: “O determinismo não é um problema de História, mas de todo o 
comportamento humano. O ser humano - cujas ações não têm causa e são, 
portanto, indeterminadas - é uma abstração tão grande quanto o indivíduo 
fora da sociedade de que tratamos numa conferência anterior. A afirmação 
do professor Popper de que “tudo é possível quando se trata do homem” 
tem importância ou então é falsa” (CARR, 2002, p. 102). 
 
A afirmação anterior, de Edward Carr, se relaciona com a ideia de que: 
 
A) O determinismo não pode ser relacionado com as atitudes. 
B) Não existem generalizações em História. 
C) Apenas as ciências nomotéticas podem lidar com o individual. 
D) Conceitos são uma forma de generalização em História. 
E) A história não é uma ciência ideográfica já que lida apenas com o singular. 
 
Questão 2: Nos dias de hoje, diz-se que o historiador realiza um trabalho 
crítico. A partir dessa perspectiva atual, assinale 
 
A) O historiador busca evidenciar a ideologia contida nos discursos e 
desconstruir conceitos e mitos socialmente estabelecidos. 
B) O trabalho historiográfico consiste principalmente em realizar uma crítica 
documental para afirmar a autenticidade do documento 
C) A postura crítica do historiador se refere a negar completamente os 
pressupostos fundamentais das ciências vizinhas, submetendo-as a uma rigorosa 
apreciação. 
D) O historiador busca problematizar uma questão obscurecendo seu significado, 
e daí a palavra crise, que significa “problema insolúvel”. 
E) A crítica histórica é o oposto de um trabalho histórico com método e sua 
finalidade é apenas criticar o que é correto. 
 
Questão 3: Os fenômenos sociais devem ser o objeto do historiador que lida 
com a economia. A partir deste ponto de vista, é razoável supor que tais 
fenômenos: 
 
A) São excessivamente subjetivos e irracionais. 
B) São amplos e dinâmicos. 
C) São de duração curtíssima. 
D) São necessariamente fracionados. 
E) São irracionais e ininteligíveis. 
 
Questão 4: Em relação à História Econômica, o tratamento das fontes deve 
levar em consideração: 
 
A) Séries de curtíssima duração, relacionadas diretamente a eventos específicos. 
B) A variação de preços em oposição aos fenômenos sociais. 
C) Séries de média e longa duração, a partir das quais o pesquisador busca 
compreender tendências gerais. 
D) Única e exclusivamente documentos de contabilidade produzidos no passado. 
E) A objetividade completa das séries documentais estatísticas. 
 
Questão 5: O que há de comum entre o materialismo histórico, a sociologia 
histórica e a Escola dos Annales na segunda fase é que: 
 
A) São correntes que se dedicaram à desconstrução dos discursos. 
B) Foram estimulados pela postura crítica dos pós-modernistas. 
C) As três correntes afastam-se dos princípios teóricos defendidos por Karl Marx. 
D) São abordagens vinculadas a uma visão estrutural da história, embora o 
materialismo tenha gerado distintas possibilidades. 
E) Recusam a atuação política por considerá-la não científica. 
 
Questão 6: Em busca do nexo entre as mediações sociais, as formas como 
as relações foram impressas, este método visa identificar o movimento da 
História ao longo do tempo. Tal perspectiva observa o recorte histórico 
como um processo e busca apreender as dinâmicas internas existentes em 
seu objeto estudado. 
 
O trecho refere-se ao: 
 
A) Positivismo. 
B) Socialismo. 
C) Antropocentrismo. 
D) Pós-Modernismo. 
E) Estruturalismo. 
 
Questão 7: O pensamento de Dilthey foi aprimorado ao longo do tempo, mais 
recentemente por Colingwood que trata da questão da hermenêutica. 
Collingwood trata mais especificamente da questão da Historiografia, 
buscando resgatar a validade da interpretação no discurso histórico após 
uma série de críticas importantes. Uma delas, de Hempel (1984), acusa a 
hermenêutica de ser extremamente subjetiva, já que está no nível do sujeito 
humano e que não pode, portanto, haver cientificidade em tal nível. 
 
Para Collingwood, qual seria a principal falha dessas críticas apontadas? 
 
A) É que estão considerando a hermenêutica apenas com um aspecto 
antropológico. 
B) É que não estão considerando um aspecto central da hermenêutica: a 
busca por um sujeito coletivo, e não um sujeito individual. 
C) É que estão considerando a hermenêutica apenas como análise de discurso. 
D) É que não estão considerando um aspecto central da hermenêutica: a busca 
por um sujeito individual e não o sujeito coletivo. 
E) É que estão considerando especificamente a questão do individualismo na 
construção da perspectiva histórica. 
 
Questão 8: Observar a dinâmica histórica iniciando-se nas relações 
mantidas em seu modo de produção, nas maneiras particulares com que a 
sociedade, ao longo do tempo, organizou o trabalho é característica: 
 
A) Do pensamento hegeliano. 
B) Do materialismo histórico. 
C) Do pensamento positivista. 
D) Do revisionismo histórico. 
E) Exclusiva dos estudos de história contemporânea. 
 
Questão 9: Descartes considerava que concluir que existimos mediante uma 
avaliação superficial realizada pelos sentidos seria insuficiente e imaginava 
que poderíamos ser enganados por um gênio maligno que nos faz sonhar 
sobre nossa própria existência. Nossos sentidos nos capacitam apenas para 
perceber a matéria e tal percepção é incompleta e grosseira.Um 
conhecimento verdadeiro deve ser seguro e, nesse caso, apenas com o 
pensamento é possível chegar a uma conclusão que ultrapasse os sentidos. 
 
O método cartesiano é uma investigação que procura dirimir toda e qualquer 
dúvida sobre um determinado objeto de estudo. Escrito no consagrado 
Discurso Sobre o Método, de 1637, ele tem quatro operações que 
sintetizariam a indução e a dedução. 
 
Assinale a alternativa que apresenta corretamente essas quatro operações: 
 
A) A certeza; a descrença; a síntese e a enumeração das conclusões. 
B) A dúvida; a análise; a síntese e a enumeração das conclusões. 
C) A análise; a conferência; a síntese e a enumeração das conclusões. 
D) A dúvida; a conferência; a síntese e a enumeração das conclusões. 
E) A certeza; a análise; a síntese e a enumeração das conclusões. 
 
Questão 10: Leia o texto a seguir e responda o que se pede: 
 
(...) é (...) interessante admitir a parcialidade do discurso histórico como um 
elemento intrínseco de análise e, é claro, não confundir Historiografia com 
qualquer outro texto que tenha como pretexto algum acontecimento no 
passado, inclusive um livro de ficção: a Historiografia é um texto de análise 
que tem um método específico, embasado em uma teoria de análise. Um 
exemplo prático dessa afirmação seria o famoso livro 1808 (GOMES, 2007), 
por mais interessante que possa ser, ele não pode ser considerado 
Historiografia no sentido mais estrito do termo. Trata-se mais de uma 
crônica jornalística sobre eventos consagrados na história do Brasil. E uma 
obra historiográfica sobre o papel de Simon Bolívar nas independências sul-
americanas seria totalmente distinta do livro General em seu Labirinto 
(MARQUEZ, 1989), que é um romance histórico. Tanto Gomes (2007) como 
Garcia Marquez (1989), cada qual partindo de lugares distintos, contribuíram 
para a formação de algo mais amplo, diferente da História enquanto uma 
área de conhecimento: trata-se da memória, tanto individual como coletiva. 
 
Considerando o texto apresentado assinale a alternativa correta. 
 
A) O conceito de memória refere-se diretamente ao que pode ser lembrado. 
B) O conceito de memória somente diferencia-se de história porque foi trabalhado 
pela antropologia. 
C) O conceito de memória está diretamente relacionado à construção do 
pensamento crítico enquanto a ideia de história remete ao que pode ser lembrado. 
D) O conceito de memória é muito particular e refere-se a uma abordagem 
não crítica do passado, em que ele surge como um referencial de ideias 
importantes para a constituição das identidades. 
E) O conceito de memória refere-se à construção de identidades exclusivamente 
nacionais e isso está presente desde a História Antiga, quando Heródoto 
desenvolveu noções de nacionalismo.

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