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Questões discursivas Questão 1. Ao escolher trabalhar com a História da África, o professor de História pode se deparar com algumas dificuldades que podem comprometer profundamente a formação do um pensamento critico c voltado para a cidadania. Indique algumas das possíveis dificuldades apresentadas. Apresentar aos alunos a história da África, da africanidade e das relações étnicas no continente africano e quando pertinente também os aspectos relacionados ao Brasil. Discutir o enorme desconhecimento sobre a África na sociedade brasileira fugir dos esquemas de pensamento eurocêntricos e imperialistas. Não ser eurocêntrico, nem nas narrativas nem nos mapas. devemos notar que não se trata especificamente apenas entender o que era a Ásia ou a África mas sim de analisar a ideia que se fazia desses lugares Inclusive tomando como referência a ideia de ameaça ou problemas de organização política produzida pelos africanos. Levando em consideração que muitos europeus passaram a Julgar os outros povos aos seus olhares eurocêntricos Questão 2: Quando consideramos questões relativas à história integrada, podemos nos perguntar sobre as relações entre o nacional o mundial. Elaboro uma breve reflexão que explique essa relação. Devemos contar a história tomando como ponto de partida nossa nação e depois buscar conexões com outros países, mas lembrando sempre que não se pode vincular a história nacional com conexões uma vez que é uma história muito particular. atualmente, a História brasileira tem sido novamente posta em posição secundária, conforme pode ser visto nas tendências de produção didática, voltada para a compreensão do mundo globalizado.Na seleção de conteúdos pode existir a dúvida entre se privilegiar uma história nacional ou uma história geral ou mundial ela escolha tem favorecido a historia geral A respeito da ideia de história integrada podemos considerar que ela representa uma tentativa de justificar e entender historicamente a participação do Brasil nas teias das relações estabelecidas entre os países. Explique de que maneira a história integrada pode ser utilizada para adotar uma perspectiva menos superficial. história integrada parte de uma concepção processual da história que pressupõe a conjunção de múltiplas temporalidades para compor a explicação histórica, enfatizando simultaneamente aspectos de natureza econômica, política, social, cultural. Diferentemente da história temática (ou por eixos temáticos), a história integrada não abandona a pretensão de abordar toda a história, de todas as sociedades, tempos e lugares. A noção de ampliação e soma faz parte da ideia de História Integrada e se permitir observar o entorno ajuda a compreender os movimentos de integração existentes. Por meio da História Integrada, podemos adotar uma perspectiva que não se prende a estereótipos nem hierarquias em termos de histórias mais ou menos importantes. História Integrada, como o próprio nome diz, deveria integrar, completar, totalizar e somar. O Brasil integrado à historia da humanidade. estão 2: A historiografia mais recente tem lançado mão de noções derivadas de diversas ciências como forma de contribuir com a melhor compreensão da História. Quando se quer entender que tipo de relações se estabeleceu entre os indivíduos e, particularmente, entre os súditos e o rei nas sociedades de Antigo Regime, nas quais as instâncias política, econômica, social e cultural se encontravam intimamente interligadas, pode-se lançar mão do auxílio de qual área do conhecimento que se relaciona com história? Explique a influência das relações sociais no universo da política devemos usar DA antropologia como área de conhecimento para o entendimento do tipo de relações Diferentemente do passado, mais recentemente os conteúdos, articulam contextos mundial, regional e local, num cenário de globalização das relações sociais, econômicas, políticas e culturais A ampliação para as áreas de relações sociais, econômicas, políticas e culturais possibilita a rica experiência de se perceber. História não são estáticos, nem tampouco objetos neutros, produtos da levada ciência imparcial. O professor de História precisa perceber que, em diferentes épocas, os currículos obedeceram determinados interesses e assim Questões discursivas Questão 1: Leia o texto apresentado e responda ao que se pede: 1...] viajantes vindos de diferentes reinos europeus descreveram, em narrativas deslumbradas, a experiência de aproximação com culturas mais afastadas da África e da Ásia - entre eles o viajante árabe granadino João Leão, conhecido como "O africano" no final do século XV; o padre Las Cortes, jesuíta espanhol que naufragou na costa do Cantão em 1626; e o médico francês François Bernier, que visitou a região do rio Ganges em Bengala no ano de 1660. Ao mesmo tempo em que a Europa voltava seus olhos ambiciosos para o sul e para leste, alguns povos não europeus no século XVI também se mostravam bem interessados no que acontecia no Ocidente. Um exemplo dessa curiosidade foi o esforço do Império Otomano em informar-se acerca das descobertas marítimas dos europeus na América (PARADA, 2013, p. 8). A partir da leitura explique de que maneira esses contatos se desenvolveram, incorporando as noções de diferença e surpresa presentes na colonização da América e importantes para a compreensão da ideia de história integrada. O processo deflagrado por esses contatos e marcado por surpresas e estranhamentos, e podemos afirmar que em boa medida essa será uma marca fundamental em nossas percepções sobre o continente africano. Os relatos dos viajantes dão conta de diferentes populações e de diferentes territórios, e podemos considerar que são fontes importantes para modificar as visões simplistas tão difundidas com relação a África. Essas informações são importantes para nos dar a dimensão das trocas existentes entre os diversos povos e para se perceber, também, que havia, sim, um universo dinâmico extraeuropeu. Historia integrada desde esse momento e, a partir dai, construir os quadros explicativos e as visões mais gerais. Reconhecemos que essa não e uma tarefa simples e provavelmente isso nos traga dificuldades, mas os ganhos em termos de ampliação da capacidade dos alunos em enxergar essa diversidade e essas relações talvez justifique se pensar nessa historia de maneira integrada. Se não foram apenas os europeus os responsáveis pelas diversas mudanças que ocorreram nessa época das Grandes navegações O fato de que existiam rivalidades, disputas e mesmo guerras não e um elemento novo, mas perceber que, mesmo sendo opostos em diversos aspectos, esses povos entraram em contato e se influenciavam mutuamente, isso sim nos parece inovador. Esta claro que, no momento em que esses contatos aconteciam, havia muito de suspeita quanto ao mundo do outro, negação e não existia uma dimensão consciente de como essas relações se influenciariam em ambos os lados, do europeu e do otomano Questão 2: Leia o texto e responda ao que se pede: Formação do Brasil no Atlântico Sul: o leitor que bateu o olho na capa do livro estará intrigado com o subtítulo. Quer dizer então que o Brasil se formou fora do Brasil? É exatamente isso: tal é o paradoxo histórico que pretendo demonstrar [...] Desde o final do século XVI, surge um espaço a territorial, um arquipélago lusófono composto dos enclaves da América portuguesa e das feitorias de Angola. É daí que emerge o Brasil no século XVIII. Não se trata, ao longo dos capítulos, de estudar de forma comparativa as colônias portuguesas no Atlântico. O que se quer, ao contrário, é mostrar como essas duas partes unidas pelo oceano se completam num só sistema de exploração colonial cuja singularidade ainda marca profundamente o Brasilcontemporâneo (ALENCASTRO, 2014, p. 9). De acordo com o exposto por Alencastro, o que seria o paradoxo histórico que ele apresenta? Não se trata de negar a importância e o legado da Europa para a nossa historia; trata‑ se, antes, de não omitir outras historias de nossas heranças americanas e africanas. Torna‑ se fundamental, como tem sido pleiteado pelo movimento das comunidades negras, o conhecimento da Historia da África em seus componentes mais complexos, que envolvem nossas heranças, sempre mal compreendidas, das populações negras. Um dos trabalhos recentes que esclarecem com profundidade as relações intrínsecas entre a historia da nossa sociedade e a historia das sociedades africana escravizadas Nossa historia colonial não se confunde com a continuidade do nosso território colonial. Sempre se pensou o Brasil fora do Brasil, mas de maneira incompleta: o pais aparece no prolongamento da Europa. Ora, a ideia exposta neste livro e diferente e relativamente simples: a colonização portuguesa, fundada no escravismo, deu lugar a um espaço econômico e social bipolar, englobando uma zona de produção escravista situada no litoral da America do Sul e uma zona re reprodução de escravos centrada em Angola. e mostrar como essas duas partes unidas pelo oceano se completam num só sistema de exploração colonial cuja singularidade ainda marca profundamente o Brasil contemporâneo Questão 1: Na época colonial, a escravidão no Atlântico envolvia relações africanas e americana ao mesmo tempo e assim percebemos também que o desenvolvimento político, filosófico o econômico envolvia a todos, em diferentes formas. Todavia. quando se trabalha em sala do aula com a questão da expansão marítima, do escravismo e do Sistema Colonial, alem das grandes construções esquemáticas, acaba por surgir diversas vezes. a comparação entre as regiões que se desenvolveram mais ou menos, em termos capitalistas elabore uma reflexão que demonstre como a comparação em História podo ser um Instrumento de escamoteação ideológica. America Latina a conquista precedeu a colonização, na America do Norte se deu o oposto 1519 e 1550, devassou e devastou um continente, antes que a Metrópole plantasse uma estrutura colonial. na America do Norte pioneiros que, fugindo dos credores e da intolerância ideológica, buscavam uma nova terra e um novo lar. Argumenta‑ se que os espanhóis vieram para Ca com único objetivo de espoliar, ao passo que os colonos ingleses que se fixaram na America do Norte eram movidos por objetivos mais profundos, como o de povoar e encontrar um lar America do Norte não foram encontrados de inicio ouro ou especiarias, o que a teria feito integrar‑ se imediatamente no contexto mercantilista da época. Dai resultou o fato de que La surgiram colônias de povoamento, ao contrario da America Latina, onde se formaram colônias de exploração Questão 1 A respeito da ideia de história integrada podemos considerar que ela representa uma tentativa de justificar e entender historicamente a participação do Brasil nas teias das relações estabelecidas entre os países. Explique de que maneira a história integrada pode ser utilizada para adotar uma perspectiva menos superficial. Historia Integrada teria como meta, então, contar uma historia do Brasil menos superficial, em que as conexões com os acontecimentos mundiais fossem estabelecidas; historia mais rica, cheia de idas e vindas, num processo em que o Brasil não poderia ficar isolado. Narrar as historias do Brasil e do Mundo juntas seria uma forma de acompanhar a inserção do Brasil num mundo e mercados amplamente globalizados chance de esclarecer os motivos e as origens do caminho que o Brasil fez e faz para tornar‑ se parte integrante de um todo Coluna 1 memória social *Relação coletiva que uma comunidade estabelece com seu passado. Funciona pela seleção e eliminação. Realiza omissões. Corpo vivo do processo de se relacionar com o passado Relações com o passado e variações de acordo com idade, sexo, ocupação, origem etc. Coluna 2 historia Trabalha com a acumulação dessa memória. Reordena o tempo passado. medindo-o. periodizando-o e estabelecendo uma crítica sobre sua duração. Usa um método para recompor os dados da memória. Confronta as memórias individuais e sociais com outros documentos. Situa os testemunhos orais no tempo e no espaço e o "lugar' de onde "falam" Fonte: Bittencourt 12011. p 170, As colunas 1 e 2 trazem informações sobre história e memória. Indique corretamente o termo que melhor define o assunto tratado na coluna 1 e na coluna 2, respectivamente. A memória, entretanto, não pode ser confundida com a historia, como advertem vários historiadores. As memórias precisavam ser evocadas e recuperadas e merecem ser confrontadas. As dos velhos e de pessoas que ainda estão no setor produtivo ou as de homens e mulheres nem sempre coincidem, mesmo quando se referem ao mesmo acontecimento. No entanto, nenhuma memória, individual ou coletiva, constitui a historia. A historia “consiste na escolha e construção de um objeto, operação que pode dar‑ se a partir de evocações de lembranças” (LE GOFF, 1988 apud BITTENCOURT, 2011, p. 169) e exige, na analise das memórias, um rigor metodológico na critica e na confrontação com outros registros e testemunhos
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