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TGP UNIDADE 2

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Teoria Geral do Processo U2 S1
Princípios do Processo I:
Teoria Geral do Processo U2 S1
Princípios do Processo I:
• Regras: mandamentos de definição. Subsunção do fato à norma.
• Princípios: Mandamentos de Otimização. Supremacia. Base do sistema.
• Conflitos:
Entre Regras: - Cronológico, - Hierárquico, - Especialidade;
Entre Princípios: Pela hermenêutica jurídica (várias técnicas, como gramatical, lógica,
teleológica, sistemática, sociológica;
Teoria Geral do Processo U2 S1
Resolução de conflitos entre princípios pela PONDERAÇÃO de valores *postulados
normativos de interpretação:
Proporcionalidade – Causalidade entre meios e fins, “Substância dos Direitos
Fundamentais, ainda que não positivados”
Razoabilidade: Análise do “custo benefício” no caso real, mais filosófico que jurídico.
• Exemplo:
- Lei 9.099/95: Artigos 60 e 61;
Lei 11.340/2006: Artigos 24A, Artigo 41.
- Editor Nazista
(Vide https://www.conjur.com.br/2003-set-25/stf_certo_condenar_editor_nazista_racismo)
- Transfusão de sangue Testemunhas de Jeová
Teoria Geral do Processo U2 S1
• Princípios Constitucionais e Princípios Processuais
• Princípio do Devido Processo Legal:
(CF/88, Art. 5º) Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do
direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal”
- Condições mínimas de desenvolvimento do processo;
- Limitação do poder do Estado-juiz (formal: limita o Poder Público (garantias); e material:
impede regramentos arbitrários)
- Características objetiva e subjetiva;
- Paridade de armas – isonomia processual
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10/09/2019
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Teoria Geral do Processo U2 S1
• Princípio dispositivo ou princípio da ação/demanda:
(NCPC, Art 2º) O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso
oficial, salvo as exceções previstas em lei.
- Inércia do Poder judiciário;
- Direito disponível – faculdade do sujeito em exercê-lo;
- Princípio inquisitivo: Impulso oficial: a condução do processo independe de intervenção
das partes, de forma que a continuidade do processo é assegurada ao jurisdicionado.
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Teoria Geral do Processo U2 S2
Princípios do Processo I:
• Princípio da razoável duração do processo:
(CF/88, Art 5º, LXXVIII) "a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a
razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação.”
(NCPC, Art. 4º) “As partes têm o direito de obter em prazo razoável a solução integral do
mérito, incluída a atividade satisfativa.”
Destes dispositivos decorrem outros princípios:
• Princípio da celeridade;
• Princípio da economia processual;
• Princípio da instrumentalidade das formas;
• Princípio da efetividade do processo
U2S2- Princípios II
Princípio da razoável duração do processo
Deve o direito discutido no processo ser concedido pelo Poder Judiciário com a maior rapidez possível à parte que tem razão;
 A demora inerente ao Poder Judiciário não tem como ser coibida, pois não há prazo previsto em lei para o exercício dos atos de secretaria ou do próprio juízo responsável.
Princípio da Celeridade:
Está mais ligado à redução da atividade jurisdicional, redução da realização de atos processuais;
Princípio da economia processual:
Está umbilicalmente ligado ao princípio da celeridade,;
Deve-se obter o resultado como o mínimo de emprego de atividade processual;
Exemplos: indeferimento da inicial, quando não houver reunião de requisitos legais, reunião de processos por conexão, indeferimento de provas inúteis, antecipação de julgamento do mérito, se não houver provas orais entre elas.
Princípio da Instrumentalidade das formas:
“o ato processual que alcançar a finalidade para o qual foi elaborado será válido, eficaz e efetivo, mesmo que praticado por forma diversa da estabelecida em lei, desde que não traga prejuízo substancial à parte adversa”;
objetivo principal é a busca de efetivação do direito material, evitando assim que o processo se constitua em um fim em si mesmo.
Princípio da imparcialidade do juiz:
 As partes, portanto, “têm o direito de exigir um juiz imparcial – e o Estado, que assumiu a responsabilidade do exercício da função jurisdicional, tem o correspondente dever de agir com imparcialidade na solução das causas que lhe são submetidas”.
Princípio da isonomia entre as partes:
O juiz – justamente por agir de forma imparcial – deverá tratar as partes com igualdade;
“é assegurada às partes paridade de tratamento em relação ao exercício de direitos e faculdades processuais, aos meios de defesa, aos ônus, aos deveres e à aplicação de sanções processuais, competindo ao juiz zelar pelo efetivo contraditório”.
Princípios do contraditório e da ampla defesa:
Informação + reação, ou seja, primeiramente, deve-se informar ao litigante a existência de um processo promovido contra ele (o que se dá por meio de um ato processual denominado citação);
Ademais, no curso do processo, as partes – tanto autor quanto réu – têm direito de ser informadas quanto aos atos processuais perpetrados bem como as condutas realizadas pela parte contrária;
De nada adiantaria dar ciência da existência de um processo se não fosse dada a oportunidade de reação. É assim que o réu, uma vez citado, poderá apresentar defesa. É assim ainda que as partes poderão recorrer das decisões que lhes forem desfavoráveis;
U2S3: Princípios III
Princípio da oralidade: 
utilização da forma verbal para realização de determinados atos processuais. ;
objetivo principal da utilização da oralidade de atos processuais é a busca por “um processo célere, concentrado, em que o juiz possa decidir baseando-se em um contato seu recente e direto com as provas colhidas no processo”;
preceitua a necessidade de que determinados atos sejam realizados verbalmente, pois assim se atinge de forma mais eficaz a celeridade processual.
Princípio da motivação das decisões judiciais:
devem ser fundamentadas todas as decisões proferidas pelos órgãos do Poder Judiciário, sob pena de nulidade;
Trata-se de uma cláusula pétrea, ou seja, dispositivo imutável até mesmo por meio de emenda constitucional, do ordenamento constitucional brasileiro;
o juiz “possui o dever constitucional de levar em consideração todos os argumentos trazidos pelas partes e responder justificando os motivos jurídicos de seu não acolhimento”;
Princípio da Publicidade:
todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos [...] sob pena de nulidade”
quando uma determinada pessoa propõe uma ação em face de outra perante o Poder Judiciário, não está em jogo única e exclusivamente o seu interesse particular. Ora, a atividade jurisdicional em si é manifestação do próprio Estado-juiz, tendo natureza pública, portanto.
 há exceções: Em que o exija o interesse público ou social; Que versem sobre causas de família (casamento, separação, divórcio, filiação etc.); Em que constem dados protegidos pelo direito à intimidade; Que versem sobre arbitragem, ou seja, a forma de solução de conflitos atribuída aos árbitros.
Princípio da lealdade processual (princípio da boa-fé processual):
eficácia das garantias fundamentais do processo impõe a um juiz tolerante e partes que se comportem com lealdade;
todo aquele que, de qualquer forma, participa do processo deve comportar-se de acordo com a boa-fé;
multa a ser aplicada a qualquer um dos atores processuais (autor, réu ou qualquer interveniente) que agir com má-fé;
o litigante de má-fé deverá indenizar a parte contrária pelos prejuízos que esta sofreu, e ainda arcar com os honorários advocatícios e com todas as despesas que efetuou.
Primazia do julgamento de mérito:
finalidade: a efetiva solução da lide. Não está o jurisdicionado interessado em obter “qualquer” prestação jurisdicional, mas, sim, uma prestação jurisdicional
que efetivamente resolva o mérito de seu conflito;
Princípio do duplo grau de jurisdição:
não se encontra disposto em nenhuma regra processual expressa.;
Existência necessária de primeira e segunda instância, para que esta possa apreciar recursos em relação às decisões proferidas por aquela; Como a análise necessária pelo segundo grau de decisões proferidas pelo primeiro grau.
Princípio do Juiz natural:
(Princípio da vedação dos tribunais de exceção)
não pode haver juízo ou tribunal de exceção e ainda, no inciso LIII, que prevê que ninguém pode ser processado nem sentenciado senão pela autoridade competente. 
somente poderá determinada pessoa ser julgada por órgão estabelecido previamente em lei. É proibida, portanto, a criação de tribunal de exceção, isto é, de órgão julgador formado única e exclusivamente para o julgamento de determinada causa. 
O que se pretende evitar é que, em virtude de perseguições políticas ou ideológicas, seja determinada causa julgada por pessoas eleitas posteriormente para tal finalidade, o que contribuiria manifestamente com a quebra da necessária imparcialidade do juízo.

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