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 GESTÃO EDUCACIONAL
Acadêmicos¹
Tutor Externo²
	
RESUMO
O objetivo do nosso paper foi conhecer e discutir sobre o tema Gestão Educacional, com foco no gestor. Pesquisamos e entendermos como é feita a sua formação, qual o papel do gestor nas novas escolas e qual sua relação com alunos / professores, com a comunidade e seu papel pedagógico em todo. O gestor escolar é de suma importância para a nova escola, por ser o principal articulador de processos e comunicação do ambiente escolar. Diante de uma educação cada vez mais moderna, o gestor deve saber lidar com os desafios tecnológicos e a mudança de comportamento das novas gerações, prezando por metodologias que enobreçam o aprendizado.
Palavras-chave: Nova escola. Comportamento. Gestão Educacional. 
1. INTRODUÇÃO
 A educação parte de uma ação e um processo de formação, pelo qual os indivíduos podem integrar-se criativamente na cultura em que vivem. Genericamente a Pedagogia é uma ciência de formação humana, onde se é estudado os ideais de educação segundo uma determinada concepção de vida, os processos e técnicas mais eficientes para realizá-los. Visando aperfeiçoar e estimular a capacidade das pessoas, seguindo objetivos definidos.
 Além de professores e alunos existem nas instituições os responsáveis pela organização e gestão educacional, os gestores. O gestor na escola é uma figura de suma importância, pois é o principal articulador de processo e comunicação do ambiente escolar, diante de uma educação cada vez mais moderna, o gestor deve saber lidar com os desafios tecnológicos e a mudança de comportamento das novas gerações, prezando por metodologias que enobreçam o aprendizado. O gestor possui grandes responsabilidades como acompanhar e lidar as novas metodologias de ensino que irão ser aplicadas em sala de aula para os alunos, acompanhar os processos internos dos funcionários da escola, ajudar e lidar com as questões financeiras. O gestor também atua na área administrativa, ele acompanha o desenvolvimento escolar dos alunos, avalia a instituição e as propostas pedagógicas para poder escolher projetos que melhorem a qualidade de ensino. Nos próximos tópicos iremos explicar sobre a gestão educacional, a pesquisa será baseada na investigação bibliográfica de campo, ou seja, constituído de artigos científicos, livros, e internet, além do auxílio investigativo teórico-prático, a corrente metodológica será a dialética em virtude desta corrente “questionar o presente em nome do futuro”, proporcionando a busca das causas deste problema envolver na raiz da realidade histórica, buscar as causas do mesmo e com essa evidencia o pesquisador adquire um profundo conhecimento geral do objeto em estudo. Identificando como é feita a formação do gestor, o seu papel na unidade escolar, como é a sua relação com a comunidade e como é sua função no papel de coordenador pedagógico. O público alvo da pesquisa serão os docentes de uma instituição educacional, na qual iremos distribuir um questionário com perguntas relevantes a cerca do fenômeno pesquisado para o desenvolvimento deste trabalho científico. Portanto faremos a elaboração do referencial teórico, analisando e interpretando os dados coletados, fazendo as correções a cerca do texto, o posicionamento dos autores a cerca do assunto para iniciarmos o desenvolvimento da escrita e seus respectivos resultados.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
 A gestão educacional nacional é baseada na organização dos sistemas de ensino federal, estadual e municipal e das incumbências desses sistemas; das várias formas de articulação entre as instâncias que determinam as normas, executam e deliberam no setor educacional; e da oferta da educação pelo setor público e privado. A gestão educacional é uma das instâncias que compõe a gestão governamental, e atualmente vem ganhando destaque na pauta das discussões no âmbito nacional e internacional. Esse fenômeno se explica pela compreensão de que a educação é um dos fatores determinantes para o desenvolvimento de um país. Deste modo, o tema tem despertado interesse de estudiosos, como também tem crescido a oferta de cursos de formação relacionados a esse campo. 
 Toda gestão precisa de um gestor para administrá-la, no caso das escolas quem administra junto com a equipe é o diretor, a estrutura administrativa passa a ser concebida como uma organização baseada na hierarquia das funções, segundo a teoria de Fayol. Assim, o diretor da escola assume um importante papel de dirigir o trabalho, auxiliando no progresso mental e moral da comunidade inserida. Passa a ser uma espécie de líder, aquele que conduzirá todos os envolvidos no processo escolar (LEÃO, 1945). O gestor é o responsável dentro das instituições e principal articulador de processo e comunicação do ambiente escolar. O gestor e a sua equipe devem identificar meios viáveis para a melhoria da qualidade de ensino, oferecendo um ambiente que auxilie no processo de ensino-aprendizagem. No exercício da função de diretor da escola, destacam-se qualidades: 
- Preparar o orçamento para os serviços sob sua superintendência;
- Revisar e determinar as políticas educacionais conforme as realidades sociais e previsões futuras;
- Escolher o pessoal técnico-administrativo;
- Escolher os locais para instalação das escolas;
- Participar da criação e avaliação dos currículos e programas escolares;
- Escolher e distribuir materiais;
- Gerenciar assuntos de ordem administrativa.
 
 Ressalta-se que o gestor é responsável na preparação de um ambiente acolhedor, que torne viável o trabalho pedagógico, seguindo o projeto político da escola. Em função disso é primordial que sua equipe tenha participação ativa na busca dos objetivos da escola. Segundo Leão (1945,p.167), o Diretor de Escola “não deixa de ser educador, mas sua ação amplia-se. É então o coordenador de todas as peças da máquina que dirige, o líder de seus companheiros de trabalho. Assume a função de destaque e proximidade com a comunidade escolar, colaborando na execução de premissas determinadas no entendimento do Diretor de Educação. Nos seguintes tópicos o paper mostrará mais sobre assuntos á respeito do gestor.
2.1 A FORMAÇÃO DO GESTOR
 Mudanças na sociedade e na escola implicam necessariamente também em mudanças na postura do gestor escolar, o que envolve muitos desafios, pois “[...] introduzir mudanças ou ampliações no papel do gestor não é simples, esbarra em dificuldades e resistência dos educadores presos a concepções funcionalistas e burocráticas da escola” (ALMEIDA, 2007, p.31). Portanto, analisar a formação do gestor significa trazer a tona reflexões e contribuições para a efetivação de ações calcadas no desenvolvimento humano, entendido como o acesso aos bens culturais, as inovações tecnológicas e à qualidade de vida, e na aprendizagem significativa.
 Com a intenção de entender e compreender as funções designadas á figura do gestor escolar é necessário relembrar o que significa o termo gestão escolar, que em muitos momentos seja utilizado com o mesmo sentido de administração escolas, se difere na construção política que carrega, trazendo ainda subsídios bastante específicos quanto à perspectiva de mobilização do elemento humano. Diferentemente da administração que supõe um administrador como centro de comando, a gestão escolar traz implícito a participação como processo de construção das ações e procedimento que envolve o fazer pedagógico no âmbito escolar. A gestão escolar em sua construção histórica, parte do coletivo como premissa para constituição da identidade da instituição escolar, envolvendo todos os segmentos na discussão e validação dos processos educativos, desta forma “a gestão escolar promove a redistribuição das responsabilidades que objetivam intensificar a legitimidade do sistema escolar” (LUCK, et al. 2011, p. 16). 
 O processo de formação especifica de gestores é bastante recente na história da educação brasileira. Segundo Antunes (2008), somente a partir de 1847a legislação brasileira viria reconhecer a necessidade de um diretor escolar. E ainda segundo a mesma autora, essa discussão seria retomada somente em 1890, após a proclamação da República no Brasil, marcando, ainda que timidamente, um novo entendimento sobre educação no Brasil. No que diz respeito à formação do diretor, propunha-se que fosse pautada no conhecimento filosófico e científico. Já com relação à sua função, defendia-se a necessidade de autonomia para romper com a centralização das decisões educacionais (ANTUNES, 2008, p. 7). Por meio do Decreto-Lei n.1.190 de 4 de abril de 1939 foi criado o curso de Pedagogia, reformulado em 1962, por meio do Parecer CFE n.º 251, depois em 1969, por meio do Parecer CFE n.º 252, do Conselho Federal de Educação, ambos de autoria do Conselheiro Valnir Chagas. Na parte diversificada do curso de Pedagogia foram previstas as habilitações: ensino das disciplinas e atividades práticas dos cursos normais; orientação educacional; administração escolar; supervisão escolar e inspeção escolar (SILVA, 1999,p.28-29). 
 De acordo com o que indicavam os pareceres, por muitos anos, a formação inicial do diretor escolar esteve contemplada no curso de Pedagogia, no entanto, para assumir o cargo em uma escola, ter concluído o curso com a habilitação de especialista em administração escolar não era condição essencial. A década de 1960 iria trazer inserções significativas na construção da figura do diretor escolar, por meio da aprovação da LDB 4.024/61 que em seu artigo 42 afirma que “o diretor de escola deverá ser educador qualificado”, sem, contudo especificar o caráter desta qualificação (Antunes, 2008). Em 1962, o Conselho Federal de Educação normatiza por meio do Parecer nº 93/62, que o educador qualificado seria aquele que reunisse qualidades pessoais e profissionais que o tornassem capaz de infundir à escola a eficácia do instrumento educativo por excelência e de transmitir a professores, alunos e à comunidade sentimentos, ideias e aspirações de vigoroso teor cristão, cívico, democrático e cultural (ANTUNES,2008, p.7). 
 Neste contexto, emerge a necessidade de profissionalização do gestor, concedendo maior organicidade a este profissional e preparo para tornar a gestão da escola, verdadeiramente democrática e com foco na qualidade de ensino da educação básica.
2.2 O PAPEL DO GESTOR ESCOLAR NAS INTITUIÇÕES ESCOLARES
 O gestor é alguém influente e essencial à frente da unidade escolar. Gerir significa exercer gerência sobre; administrar, dirigir, gerenciar, e dentro de uma escola isso significa tudo. A escola pede uma gestão de qualidade e alguém à frente dos projetos escolares que tenha a sensibilidade de perceber as necessidades da mesma. O gestor deve ter a consciência de que seu papel deve contribuir para uma escola organizada e de qualidade. Não devemos, porém, fechar os olhos para as múltiplas atividades que desempenha dentro da unidade escolar, muitas vezes é o gestor que lida com a parte financeira da escola também, e maioria das vezes há tantas coisas para serem resolvidas dentro da unidade, que o gestor não tem tempo para assuntos pedagógicos. Deixando este papel para coordenadores e orientadores.
“Administração tornou-se tão importante quanto ao próprio trabalho a ser executado, conforme este se foi especializando e a escola de gerações crescendo assustadoramente. A administração não é um fim em si mesmo, mas um meio de fazer com que as coisas sejam realizadas da melhor forma possível, com o menor custo e com a maior eficiência e eficácia.” (CHIAVENATO, Idalberto; 1997 pg 15-16)
 Analisando o trecho citado por Chiavenato, podemos afirmar que a escola tem evoluído e vem obtendo grande crescimento (principalmente instituições particulares, onde crescimento significa lucro, porém paralelamente crescimento significa mais gastos e investimentos.), exigindo assim mais ainda do gestor e da equipe administrativa para que haja um harmonioso andamento. Muitas decisões do gestor não são somente com a equipe administrativa, como também com pais e comunidade escolar: As decisões são coletivas por meio de discussões de grupo, decididas em assembleia.
 Isto nos mostra que quando pensamos em gestor e administração escolar, não estamos falando de uma pessoa, mas sim de um todo. Um verdadeiro Líder escolar sabe que a administração não é um privilégio exclusivo de uma pessoa, e sim algo que se divide. O gestor é a cabeça, porém a escola é o corpo.
2.3 GESTOR E A COMUNIDADE
 O gestor escolar pela natureza de suas funções necessita do contato com a comunidade para que suas ações possam se tornar realidade, tendo em vista que o gestor é o mediador desse relacionamento. Este profissional tem que estar apto para executar esse papel fundamental para o desenvolvimento da educação, o diretor gestor é a pessoa de mais influência na escola e ele é o responsável legal pela instituição. O gestor garante o total funcionamento da escola nos aspectos administrativos e pedagógicos. É preciso trabalhar em prol do progresso da escola onde todos estão envolvidos, porém não se pode esquecer que sua equipe não se limita somente aos funcionários, alunos e professores, sua equipe é composta também pelos pais dos alunos e por toda a comunidade em geral e juntos devem trabalhar visando à aprendizagem dos alunos.
 A gestão participativa na escola é uma parceria entre a instituição e a comunidade onde ela esta inserida, alunos, famílias, professores e funcionários cooperam e opinam diretamente nos processos de gestão da escola, de maneira inclusiva e democrática. O modelo de gestão participativa na escola é realmente vantajoso em relação à gestão tradicional, especialmente quando a gestão é colocada em prática de maneira séria e comprometida, trazendo melhorias pedagógicas reais para os processos educacionais. As vantagens da gestão participativa na escola:
- Melhora no desempenho escolar: Com o maior envolvimento dos pais na vida escolar dos estudantes, há uma evidente melhora no desempenho dos alunos; 
- Maior facilidade na tomada de decisões: Com a participação de todos os envolvidos nos processos educativos, a tomada de decisões se mostra mais fácil, simples e inclusiva; 
- Melhor atendimento das demandas sociais: Escolas envolvidas com a comunidade conseguem atender as demandas sociais da região de maneira muito mais efetiva e eficiente.
 As escolas eficazes apresentem um elevado espírito de integração com a comunidade, de modo não só envolve-las no processo de decisão da escola, a fim de uma gestão democrática e participativa, mas também de modo a tomar o processo ensino-aprendizagem ativo atualizado e integrado. O apoio da comunidade é efetivo , quando acorre num ambiente da interação entre a comunidade e o pessoal da escola, de tal maneira que atuem em conjunto e em associação como elemento de apoio da escola.
 A Gestão escolar constitui um modo de articular pessoas e experiências educativas, atingir objetivos de instituição escolar, administrar recursos materiais e humanos, planejar atividades, distribuir funções e atribuições. Uma boa direção quando um gestor integra-se tão completamente na atividade da escola que quase não é percebido isoladamente. Cabe ao diretor envolver toda a equipe da escola num processo contínuo de discussões sobre o sentido da educação no contexto concreto da sociedade brasileira.
2.4 O GESTOR COMO COORDENADOR PEDAGÓGICO
 Considerada como um dos pilares mais importante da gestão escolar a gestão pedagógica está ligada diretamente à atividade-fim da escola, ela atua diretamente no desenvolvimento de habilidades pessoais e profissionais dos alunos e corpo docente. Tendo como sua responsabilidade estabelecer e avaliar metas pedagógicas a serem alcançadas, viabilizando os recursos e materiais que garantam os objetivos dos processos pedagógicos. Também responde dentro da gestão escolar por avaliar o desenvolvimento de professores e alunos, assim como garantir um ambiente que proporcionea aprendizagem.
 O coordenador pedagógico é quem responde por essa área da gestão escolar. A figura dele é responsável pela gestão pedagógica, a ele cabe a tarefa de unir e articular todas as informações e objetivos pedagógicos ao planejamento escolar anual da instituição. É dele a responsabilidade de mobilizar todos os envolvidos nos processos educacionais garantindo o cumprimento desses objetivos e metas, isso inclui professores, funcionários da escola, alunos e seus familiares. Avaliar o trabalho realizado pelos professores, suas demandas, dificuldades e transformar em planos de ação também são suas atribuições. Essa função é essencial para o bom funcionamento da escola articulando e atuando no estabelecimento de caminhos para que seus professores possam planejar as suas aulas de acordo com o plano político-pedagógico escolar. Desta forma o corpo docente atua conjuntamente para atingir os objetivos educacionais da instituição e melhorar a comunicação entre professores, coordenação e todos os envolvidos no processo de aprendizagem incluindo alunos e seus familiares. Para isso e necessário que todos tomem consciência de quais são os objetivos da sua escola e os critérios utilizados para avaliar os processos e atingir os objetivos.
 Ao garantir uma boa comunicação e ser acessível ao corpo discente e seus familiares trará consciência do papel de cada um no processo de aprendizagem e os motivos por trás do currículo planejado pela escola. Um coordenador pedagógico na intenção de realizar um bom trabalho tem que ter o objetivo de buscar continuamente os melhores métodos de ensino e aprendizagem para os alunos. Também atua de forma a criar um ambiente propício, com toda a estrutura necessária para que os alunos absorvam o conteúdo do programa político-pedagógico da escola promovendo o desenvolvimento da instituição como um todo e proporcionando a formação continuada de seu corpo docente.
 Com tantas atribuições importantes, alguns profissionais percebem que os coordenadores se vêem muitas vezes em desvio de função, realizando tarefas que pouco agregam suas responsabilidades. O coordenador pedagógico muitas vezes atua “apagando fogo”. Ele resolve problemas pontuais com bastante frequência, o que dificulta o desenvolvimento e aplicação das ações de longo prazo que sanariam e auxiliariam a solucionar a raiz das inúmeras intempéries vivenciadas no ambiente escolar. A falta de profissionais para atender todas as atividades necessárias em uma instituição educacional leva a esse tipo de situação.
 Os diretores precisam ver os coordenadores pedagógicos como um importante ponto de apoio na gestão da instituição de ensino. Juntos, eles têm o papel de desenvolver o pedagógico escolar e de apoiar os professores na aplicação dos parâmetros acordados para sala de aula.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
 Para a elaboração do projeto com o tema gestão educacional foram utilizados alguns exemplos de pesquisas, como a leitura do tema em livros, buscas avançadas em sites na internet. Dos exemplos citados os mais utilizados foram os questionários e a internet. 
Sobre o questionário, foram elaboradas 10 perguntas com a turma sobre gestão educacional. Escolhidos dos mais diversos assuntos para ser aplicado ao gestor administrativo e também ao gestor pedagógico de uma instituição pública, a Escola Estaduais Tenente Almachio localizado no bairro Tapera, no sul da ilha. O uso do questionário teve como objetivo poder conhecer sobre a função dos gestores nas escolas, quais os métodos que eles utilizam e tudo o que podem fazer pela comunidade.
 Sobre a pesquisa na internet, foram utilizadas como busca o tema gestão educacional e sobre os gestores, para obter mais conhecimentos sobre as gestões, as metodologias utilizadas e entender como funciona no dia a dia. 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
 Através do estudo do paper Gestão Educacional obtiveram-se resultados em que pudemos dissertar durante a escrita. Para realizar os estudos foram utilizadas pesquisas na internet sobre o assunto e foi elaborado um questionário para ser aplicado com os gestores administrativo e pedagógico. O questionário foi feito com a intenção de discutir sobre como funciona a gestão educacional, com foco nos gestores. Entende-se que o gestor possui grandes responsabilidades como acompanhar e lidar as novas metodologias de ensino que irão ser aplicadas em sala de aula para os alunos, acompanhar os processos internos dos funcionários da escola, ajudar e lidar com as questões financeiras. Em conjunto com o gestor existe o coordenador pedagógico, que tem como função a parte pedagógica da escola, o coordenador pedagógico faz parte da equipe gestora da escola, com atribuições voltadas na perspectiva da participação dos professores e comunidade escolar (DOURADO, 2002). Podemos afirmar que a atuação do coordenador pedagógico se constitui de forma ampla, envolvendo diversas questões. Vasconcellos (2006, p.84) aponta alguns eixos do trabalho desenvolvido pelo coordenador, quanto ao “currículo, construção do conhecimento, aprendizagem, relações interpessoais, ética, disciplina, avaliação da aprendizagem, relacionamento com a comunidade, recursos didáticos”.
 
5. CONCLUSÃO
 Podemos concluir que uma gestão escolar de qualidade e responsabilidade deve manter a qualidade e funcionamento de seus serviços aos alunos, professores e comunidade. O gestor é o líder da instituição, porém existe uma equipe administrativa que toma decisões junto com o gestor em relação a escola.
 Essa equipe é composta de vários profissionais qualificados na área educacional, cada um desenvolve um papel, para complementar o bom andamento da escola. As funções precisam ser definidas para que não haja sobrecarga. A escola também tem o dever de atender sua comunidade através de projetos, e suprir as necessidades cognitivas e educacionais de seus alunos.
 Dar o atendimento e suporte necessário também aos pais, que necessitam saber do desempenho escolar dos filhos, e que possam ter alguma dúvida relacionada a eles ou a instituição. Geralmente o gestor não atua em todos estes setores sozinhos, entrando em cena o coordenador pedagógico, que por sua vez, presta atendimento necessário aos professores, controlando o conteúdo e atividades que serão ministradas aos alunos.
 Podemos concluir, afirmando a importância de uma forte administração escolar, e a responsabilidade que a mesma precisa ter para que os parâmetros sejam alcançados e qualificados. Disto depende a escola, disto depende os alunos, e o futuro da educação.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, M. E. B. (org.); ALONSO, M. (org.). Tecnologias na Formação e na Gestão
Escolar. São Paulo: Avercamp, 2007. 132 p. 
ANTUNES, R. T. O gestor escolar. Disponível em:
http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/producoes_pde/md_rosmeiri_trombini.pdfAcesso em: 10 de Março de 2019.
ARAUJO, Maria Auxiliadora Maués de Lima. O “Progestão” no contexto da Modernização do Estado Brasileiro. Disponível em:
http://www.ppged.belemvirtual.com.br/arquivos/File/dissertacoes2006/MARIA_AUXILIADORA.pdf. 
Acesso em 18 de Março de 2019.
Emanuelle Oliveira, Gestão Educacional e Gestão Escolar. Disponível em:
https://www.infoescola.com/educacao/gestao-educacional-e-gestao-escolar/
Acesso em 15 de março 2019.
GALVÃO, V. B. A. Desenvolvimento de competências gerenciais de diretores de escolas publicas no município de João Pessoa/PB. 2010. 148 f. Dissertação (mestrado em administração). Disponível em: http://www.ccsa.ufpb.br/ppga/site/arquivos/dissertacoes/dissertacao_475.pdf.
Acesso em 18 de Março de 2019.
Matheus, O papel do Gestor Educacional em uma Instituição de Ensino. Disponível em:
https://matheussolucoes.com/qual-o-papel-do-gestor-educacional-em-uma-instituicao-de-ensino-superior/ 
Acesso em 21 de Março de 2019.
Marcela Lorenzoni, Gestor escolar: qual é o seu papel na nova escola? Disponível em:
http://info.geekie.com.br/gestor-escolar/
Acesso em 18de março de 2019.
Conhecimentos necessários para o desempenho da função de Diretor:
Técnicos administrativos.
Modos sociais e da educação da época.
Teorias da Pscicologia, Filosofia e Sociologia.
Estratégias administrativas com seus ideais de Educação.
1 Bibiana Machado, Jéssica Bastos, Micheli Boeira, Vânia Joenck.
2 Liliani Masseli
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI–Pedagogia (PED 1403) – Seminário VIII