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Partos distócicos

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OBSTETRICIA VETERINARIA 5/11/19
DISTOCIA EM EQUINOS
II Estágio: potro não sobrevive mais que 1h. parto supervisionado: silencio e tranquilidade.4% PSI
Equino tem menores índices de distocia. 
Alterações com membros, 20%; 70% das alterações nos equinos são ligadas ao feto.
Estática fetal errada:
Em equinos precisa ficar atento pois o parto nessa espécie é vigoroso e rápido. Há risco de ruptura uterina caso a estática não estiver 100% correta. E como o animal não sobrevive mais de 1h, precisa realizar procedimento muito rápido. 
Problemas
Inercia uterina primaria: problema de contração está no utero
Égua nervosa, inquieta
Corioalantoide intacto: aguardar somente 20 min
Ocitocina IV: 25-15UI – inicio parto 15min -> assistido (lembrar que ocitocina faz depressão fetal, usar pouca quantidade e o mínimo de vezes possível -nessa espécie não dá tempo de reaplicar ocitocina) 
Inercia uterina secundaria: causa secundaria que afeta o utero, por exemplo, hipocalcemia (não comum em equinos), causa mais comum é a má disposição fetal, fazendo o utero entrar em exaustão.
Má disposição fetal
Corrigir causa primaria, auxiliar na remoção
Ocitocina IM (10-30UI) -> Involução uterina (remove o feto e usa a ocitocina depois para haver a involução)
Falhas forças abdominais: hérnia, ruptura do tendão pre-pubico.
CAUSAS DE OBSTRUÇÃO DO CANAL DO PARTO
Tecido ósseo – alterações de pelve.
Tecido mole
Vagina, cérvix
Torção uterina na gestação: sinais clínicos de cólica leve a grave e constantes. Exame retal (risco de aborto se fizer palpação vaginal): utero desviado, ligamentos deslocados e tensos. Tratamento manual, rolamento sob anestesia ou cirurgia
Torção uterina parto: cesariana imediata. Rotação e remoção do feto. Rolamento da égua> risco de ruptura, não indicado com risco de ruptura uterina.
CUIDAR HEMATOMA, não abre, se abrir, choque hipovolêmico – morte
Desproporção feto-pélvica
Raro: exceto Belgian Draft
Monstros fetais: hidrocefalia, anquilose articular
Estática fetal:
Pescoço e membros longos – dificuldade das manobras obstétricas é muito grande
Tratamento:
Princípios de conduta são similares aos bovinos
Proteger as extremidades, como cascos
Cesariana ou Fetotomia, dependendo do caso
Nascimentos múltiplos
Indesejável: abordo em torno de 6-7 meses ou distocia no momento do parto
Apresentação dos fetos simultânea
Inercia uterina: distensão 
Morte fetal:
Geralmente seguida de aborto
Distocia: falha ao adotar estática. Perda de líquidos fetais: lubrificação. Não dilatação da cérvix.
APRESENTAÇÃO Anterior. Posição superior, atitude estendida. Estática fetal do equino correta
Abordagem rápida
Exame geral tampão de cera nos mamilos
Cérvix: dilata-se facilmente (exceto cicatrizes)
Contenção e sedação: “manter capacidade de levantar” – animal se mantem em pé
Se animal deitar, fica mais complicado de realizar o parto
Material: condição semi-cirurgica:
Avental cirúrgico, roupa limpa, luvas longas estéreis
Lubrificantes
Antisséptico (clorexidine sabão serve como lubrificante e antisséptico)
Cordas e correntes obstétricas, ganchos de tração
Kit cirúrgico e embriótomo
Atb e ocitocina
SUINOS
Acompanhamento da gestação: escore corporal do animal (não pode ser muito magro nem muito gordo)
Baixa incidência:
0,25-1%
Principal causa: inercia uterina (Muito característico a inercia por exaustão)
Maior incidência em femeas idosas
Natimortos causam atraso de nascimento/esmagamento -> monitorar
Inercia uterina
Primaria
Toxemia: 60% dos casos: secreção vaginal, 90% natimortos; 
Porca não toxêmica: 40% dos casos e morte em 20% leitões
Secundária: mais comum, fadiga: má disposição fetal, grande número de leitões
Idiopática: obesas. Responsiva a ocitocina
Obstrução do canal do parto:
VU repleta
Edema/hematoma vulvar
Hímen persistente
Ausência da dilatação da cérvix
Desvio uterino
Estresse materno
Má disposição fetal. 
Sinais clínicos
Secreção vaginal fétida: morte fetal, infecção e decomposição placentária
Parto sem progresso ou prolongado
Ninhada pequena, interrupção abrupta dos nascimentos
Ausência de placenta 
Abordagem:
Higiene
Tranquilizar femea, massagear as mamas
Palpação vaginal: identificar/corrigir causa; manipulação -> forma-se edema facilmente
CANINOS E FELINOS
Inercia é uma das principais causas; inercia uterina completa e má disposição fetal 
Pode ter desproporção feto-pélvica e índice de feto único é muito grande. 
Indicação assistência:
Gestação prolongada
Preparação sem progressão: contração sem nascimento
Intervalo entre filhotes: + 2h feto no canal sem progressão
Secreção vaginal sem feto, sinais de enfermidade materna, perda de sangue pela vagina
Inercia uterina:
Primaria:
Síndrome do feto único
Hipocalcemia: histórico de suplementação de cálcio (alimentação errada) animais podem manifestar convulsão antes do parto, contrações fracas..... não fazer suplementação de cálcio!!!!
Primíparas
Estresse da femea: raças de pequeno porte e ambiente
Secundária:
Consequência de fadiga
Tônus abdominal reduzido: idosos e obesos
Obstrução do canal do parto
Anormalidade óssea: fratura de pelve, pelve relativamente pequena
Anormalidade de tecidos moles: estenose congênita? Cavalier King Charles Spaniels; desvio do utero e torção uterina
Má disposição fetal
Desproporção feto-pélvica: raças pequenas: ninhada pequenas e fetos grandes; feto único, monstros fetais
Diagnostico: US. Exame radiográfico: sinal de spalding: sobreposição dos ossos do crânio: 12h após o óbito
Exame obstétrico: digital ou vaginoscopia.
MANOBRAS OBSTETRICAS
Tração manual/digital: lubrificantes: sondas uretrais e luvas estéreis
“faz a ordenha dos fetos” empurra com a mão 
Fazer epidural na femea, relaxa a musculatura e abre o canal pélvico
Instrumentos:
Fórceps e pinças cirúrgicas para fetos mortos
Injuria ao filhote? Trauma materno?
Em gatas é pouco viável 
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO
Femeas em boa condição, com dilatação, fetos proporcionais e sem estática anormal
Glicose 5-10% IV – hipoglicemia/toxemia
Ringer com lactato
Gluconato de cálcio 10%: aumenta força de contração – 0,2 mL/kg IV (lenta) ou 1-5 mL/ animal SC (cadela); ECG: risco de arritmias e óbito
Ocitocina: estimula e aumento das contrações uterinas. 
Cadelas: 0,1-2UI/kg/IM/SC a cada 30min
Gata: 2-4UI animal/IM/SC a cada 30-40min
Riscos: sofrimento fetal e ruptura uterina
Resultado positivo: repetir aplicações
Maximo 20UI/animal
Após 10min de manipulação sem sucesso -> cesariana
Em felinos: nascimento 20min após ocitocina -> gluconato de Calcio e depois cesariana 
Hemorragias pos cesariana ou parto: 5-20UI/IM de ocitocina
Ou outro protocolo vide foto
Intervenção cirúrgica:
Não deixar mais que 4h no estagio II
Sofrimento fetal
Diminuição do liquido perifetal ao US
Mais 2h entre filhotes
Fadiga: eclampsia
Secreção vaginal esverdeado/escura
Secreção sanguinolenta: lesão uterina

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