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Partos distócicos nas espécies domésticas

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OBSTETRICIA VETERINARIA 29-10-2019
PARTO DISTOCICO NAS ESPÉCIES DOMÉSTICAS
Parto distócico é a dificuldade de expulsão dos fetos do utero para o meio externo devido a causas maternas ou fetais.
Velocidade de atendimento X sucesso
Exame pré-natal x distocia.
Mcguido.com.br – algoritmo que auxilia a entender a distocia, divide entre causas, alterações fetais......
INTERVENÇÃO OBSTETRICA
Contenção física (em geral, animais gestantes são tranquilos)
Exame geral – precisará fazer alguma coisa que irá alterar a mãe
Exame obstétrico: estática fetal, características morfológicas e viabilidade fetal 
Faz limpeza da ampola retal, antissepsia da região e pessoal
Lubrificação abundante: carboximetil celulose; sabão neutro
Anestesia epidural – animal com contração uterina e abdominal 
Tração: correntes obstétricas: desinfecção
Prender cada membro individualmente- não prender anexos fetais devido ruptura do utero
Extração do feto: força humana junto com as contrações abdominais
MANOBRAS OBSTETRICAS
Objetivo é permitir o parto vaginal, melhorando postura fetal
RETROPULSAO: empurrar feto em direção ao utero e reposicioná-lo
EXTENSAO EXTREMIDADES: membros, cabeça e pescoço
TRAÇÃO: auxilia e/ou substitui força materna para expulsão
ROTAÇÃO: alterar posição fetal
VERSÃO: alterar apresentação transversa/vertical para longitudinal
INTERVENÇÃO
Parto vaginal
Episiotomia
Cesariana/OVH em bloco
POS PARTO
Atendimento materno e neonatal
Exame geral
Exame obstétrico: feto(s) utero? Trauma? Hemorragia?
Prescrição
Acompanhamento puerperal
DISTOCIA NAS ESPÉCIES DOMÉSTICAS
BOVINOS:
Incidência 3-10%
Fatores ambientais:
Dieta: escore corporal
Supervisão da gestação
Doenças concomitantes
Indução do nascimento: pobre dilatação, mau posicionamento fetal e retenção de membranas
Fatores intrínsecos:
Idade, paridade, peso e tamanho pélvico da mãe
Raça: Aberdeen (3%), Charoles (9%), Belgian Blue (80%)
Peso, sexo, tamanho, bezerro e gêmeos
Duração da gestação: Charoles, Limousin, Simental 290 dias x 283 dias dos demais
Efeito “reprodutor”
FALHAS NAS FORÇAS EXPULSIVAS – INERCIA UTERINA SECUNDARIA
Consequência de outra causa de distocia – estática fetal
Sinais clínicos: parede uterina flácida e tônus muscular flácido
Tratamento: ocitocina e +++
FALHAS FORÇAS EXPULSIVAS ABDOMINAIS
Etiologia:
Impossibilidade de contração muscular
Processo doloroso: reticulopericardite traumática
Estiramento muscular em animais idosos e com hidropsia
Hérnias e ruptura do tendão pré-pubico
Sinais clínicos:
Estagio I – sem evolução
Cérvix dilatada
Tratamento: remover bezerros; tração/cesariana
RUPTURA UTERINA
Etiologia:
Traumática ou espontânea
Gravidade da lesão: durante a gestação. Placenta não afetada -> sobrevivência do feto-> termino da gestação -> distocia. Aderência do feto a cavidade/órgãos ou hemorragia -> morte
Sinais clínicos: dependente do grau da lesão e viabilidade fetal; exame vaginal: utero vazio e feto intraperitoneal
Tratamento: laparotomia ou cesariana
OBSTRUÇÃO DO CANAL DO PARTO – PELVE
Etiologia:
Imaturidade materna em novilhas
Deslocamento sacral
Subluxação lombo-sacra
Sinais clínicos
Poupo progresso do parto
Exame vaginal: pelve óssea com tamanho insuficiente
Tratamento: remoção do feto por tração/cesariana
OBSTRUÇÃO DE VULVA, VAGINA E CERVIX
Etiologia:
Relaxamento incompleto em novilhas
Cicatrizes e estenoses
Prolapso vaginal
Sinais clínicos
Estreitamento vaginal
Hematomas abscessos ou tumores
Tratamento:
Palpação vaginal -> integridade de membranas -> espaço
Remoção do feto: tração, episiotomia, cesariana
Tratar afecção subjacente
TORÇÃO UTERINA
7% de incidência no brasil
Torção: região cranial da vagina (causal a cérvix); cranial é raro
45-360°
Durante gestação: incomum; mais comum na fase final ou no momento do parto. Tratamento cirúrgico
Distocia:
I fase prolongada: “cavalo de balanço”
“tração” de um/ambos lábios vulvares para dentro
Palpação: vagina estreita, em cone com pregas
<180°passagem -> viabilidade fetal
>180° ocluído; cérvix não palpável 
Prognostico bom -> tratamento imediato, evitar morte do bezerro
Tratamento: utero com líquidos fetais: pela vagina “girar” o feto na direção oposta.
Rolamento de vaca
Amarrar membros pélvicos e torácicos, conter cabeça
3 assistentes
Deitar a vaca do lado da torção: rolar para o lado contrário – “manter utero imóvel”
Conferir desobstrução pela vagina
Insucesso: repetir 2-3x
Remover bezerro imediatamente.
Correção cirúrgica>laparotomia – desfazer rotação e cesariana (não importa a ordem)
Viabilidade uterina x risco de morte

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