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Patologias da Gestação

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MORTE EMBRIONÁRIA PRECOCE 
▪ Ocorre do período de fertilização dos gametas até os 20 
dias; 
▪ Sinais clínicos: Repetição de cio; 
▪ Fatores genéticos: incompatibilidade e anomalias 
cromossômicas; 
▪ Stress: térmico, transporte (viagens longas) e manejo 
inadequado; 
▪ Desequilíbrio endócrino: queda de progesterona (P4); 
▪ Endometrite; 
▪ Fazer o mínimo de manejo possível com as fêmeas 
prenhes após inseminação e transferência de embrião. 
MORTE EMBRIONÁRIA TARDIA 
▪ Sinais clínicos: repetição de cio (não há influência da 
progesterona); 
▪ Ocorre de 21 a 45 dias; 
▪ Desequilíbrios nutricionais: baixo escore corporal, 
balanço energético negativo; 
▪ Desequilíbrio endócrino; 
▪ Agentes infecciosos: IBR, BVD; 
▪ Vacinações; 
▪ Evitar vermifugações até os 45 dias de gestação, alguns 
são teratogênicos e tóxicos como a doramectina; 
▪ Na ultrassonografia, visualiza-se a vesícula 
embrionária, mas não vê o embrião na vesícula; 
MORTE FETAL 
▪ Equinos e ruminantes: 45 dias; 
▪ Cães e gatos: 25 dias; 
▪ Quando deixa de ser embrião e passa a ser feto; 
▪ Pode ser por: 
▪ Morte e expulsão do feto; 
▪ Agentes infecciosos: brucelose (final da gestação), 
leptospirose (final da gestação), toxoplasmose, IBR; 
▪ Agentes não infecciosos: plantas fitoestrogênicas, 
desequilíbrios endócrinos e nutricionais, stress, 
traumatismo e intoxicações; 
▪ Induzido por medicamentos: corticosteróides, PGF2a 
(prostaglandina), ocitocina, organofosforato. 
Mumificação 
▪ Morte do feto com ausência do abortamento, 
desidratação de placenta e do feto 
▪ Ausência de ciclo; 
▪ Causas: 
✓ Comprometimento do aporte sanguíneo devido a 
torções do cordão umbilical; 
✓ Presença de toxinas na alimentação ex.: milho 
mofado; 
✓ Traumatismo; 
✓ Hereditariedade (suínos - consaguinidade). 
▪ Sinais clínicos 
✓ Pouco evidentes, pois a vaca não repete cio e 
continua se comportando como se estivesse 
prenhe. 
▪ Diagnóstico: palpação retal (cornos assimétricos) e US 
(presença de estrutura mumificada); 
▪ Prognóstico: 
✓ Ruim - se for fator hereditário, deve-se descartar a 
fêmea 
▪ Tratamento: induzir 
o aborto 
clinicamente 
(aplicar 
prostaglandina que 
causa lise de corpo 
lúteo e induz o 
aborto) ou cesariana 
caso o aborto não dê certo 
 
▪ Há contaminação bacteriana; 
▪ É o processo séptico de destruição do feto com 
amolecimento e liquefação dos tecidos moles fetais, 
levando-o a uma esqueletização; 
▪ Causas: idem a mumificação 
▪ Fatores que causem abertura de cérvix: contaminação 
do feto e anexos 
▪ Inseminação artificial sem higiene: contaminação por 
Tricomonas fetus; 
▪ Sinais clínicos: 
✓ Desconforto abdominal; 
✓ Corrimento vaginal com odor fétido; 
✓ Diminuição da produção; 
✓ Toxemia -> mucosa congesta, febre; 
✓ Septicemia; 
▪ Diagnóstico: 
✓ Sinais clínicos; 
✓ Palpação retal; 
✓ Ultrassonografia (ossinhos hiperecogênicos com 
sombra acústica) e raio-x (mais utilizado em 
pequenos ruminantes); 
▪ Prognóstico 
✓ Reservado a desfavorável -> vai depender se o 
médico veterinário vai conseguir tornar o útero um 
ambiente estéril 
novamente e o grau 
de contaminação. 
▪ Tratamento: 
✓ Induzir o aborto 
clinicamente; 
✓ Atibioticoterapia; 
✓ Lavagem uterina até 
drenar todo o conteúdo. 
▪ Caracteriza-se por alterações enfizematosas do feto 
morto e retido no útero; 
▪ Causas: 
✓ Morte fetal no final da gestação ou durante o 
parto, com presença de microorganismos 
anaeróbicos que provocam a putrefação e 
produção de gás no tecido fetal 
 
▪ Sinais: 
✓ Ausência de 
corrimento vaginal; 
✓ Odor fétido; 
✓ Cérvix 
parcialmente 
dilatada; 
✓ Aumento de volume do feto, útero e abdome 
(produção de gás); 
✓ Dispnéia; 
✓ Hipertermina; 
✓ Morte. 
▪ Diagnóstico: 
✓ Sinais clínicos; 
✓ Palpação retal e vaginal; 
✓ Ultrassonografia e raio-x; 
▪ Prognóstico: reservado a desfavorável (depende do 
tempo de ação do médico veterinário, geralmente os 
proprietários nos chamam depois de muito tempo) 
▪ Tratamento: 
✓ Fetotomia; 
✓ Cesariana; 
✓ Antibioticoterapia de amplo espectro; 
✓ Lavagem uterina. 
 
▪ Quantidade excessiva de líquidos fetais dentro do útero 
gestante 
▪ Hidramnio (5%) 
▪ Hidroalantoide – maior casuística (85-90%) 
▪ Hidroâmnio-hidroalantóide (7%) 
▪ Causas: 
✓ Anomalias fetais (fenda palatina); 
✓ Torção ou compressão do cordão umbilical; 
▪ Sinais: 
✓ Aumento de volume 
abdominal; 
✓ Dispnéia – o liquido 
comprime o diafragma 
podendo levar a morte 
por asfixia; 
✓ Prolapso retal ou vaginal; 
✓ Dificuldade de 
locomoção; 
✓ Abdômen em forma de “pera” bilateralmente. 
▪ Diagnostico: 
✓ Sinais clínicos; 
✓ Palpação retal; 
▪ Diagnostico diferencial: 
✓ Gestação gemelar; 
✓ Ascite 
▪ Quadro de emergência 
▪ Prognostico: reservado a desfavorável; 
▪ Tratamento: 
✓ indução do parto 
✓ Abortamento; 
✓ Cesariana emergencial 
PROLAPSO UTERINO 
▪ Inversão total ou parcial 
do útero através da 
cérvix, exteriorizando-se 
a vulva e o útero; 
▪ Grau i – exteriorização 
▪ Grau ii – a vagina é 
exteriorizada com a 
bexiga; 
▪ Grau iii – prolapso de 
vagina, bexiga e útero; 
▪ Grau iv – necrose do tecido por compressão 
▪ Relaxamento dos ligamentos da pelve 
e do períneo (ocasionado pela pressão 
do útero), aumento do útero gravídico 
por ação dos hormônios que 
predispõem ao prolapso de vagina; 
▪ Normalmente ocorre no terço final da gestação; 
▪ Predisposição hereditária – vacas com prolapsos 
frequentes devem ser descartadas do rebanho; 
▪ Obesidade – o útero disputa espaço com a gordura na 
cavidade abdominal; 
▪ Múltiplos fetos; 
▪ Traumatismo prévio na região perineal; 
▪ Multíparas; 
 
 
▪ Agulha de guerlach 
▪ Sutura em bolsa de tabaco sepultada (músculo constritor 
do vestíbulo) 
 
 
▪ A sutura deve ser firme para aguentar o peso do útero; 
▪ É uma sutura temporária, usar fio de algodão; 
▪ Incisão na comissura dorsal da vagina com o bisturi 
para fazer a passagem da agulha; 
▪ Lavar a região com água gelada – promover 
vasoconstrição, Lubrificar o conteúdo para voltar para a 
cavidade abdominal e fazer escopolamina para a vaca 
parar de contrair.

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