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Ética e Cidadania, a busca humana por valores solidários

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Nome: Rafael Belisário da Silva Nunes Turma: B1 Tia: 41991291
Ética e Cidadania
A disciplina acadêmica Ética e Cidadania é o nome dado a disciplina que se preocupa com as questões multidisciplinares a respeito de valores éticos universais. 
Nossa época nos trouxe incríveis mudanças tecnológicas que trazem diversas vantagens e mais qualidade para nossas vidas, mas ao mesmo tempo e possível ser extremamente autodestrutiva. Por isso, a importância de uma disciplina voltada para a reflexão desta dicotomia, já que a ciência não possui respostas para os problemas que cria. 
A Ética, estudada desde os antigos gregos com o propósito de refletir sobre os comportamentos humanos, hoje procura auxiliar alunos a se tornarem cidadãos conscientes. 
Para alguns para ser um cidadão basta nascer, mas este pensamento não é totalmente verdadeiro, já que para ser um cidadão é necessário ter consciência plena da cidadania, por isso os dois termos ética e cidadania foram utilizados para nomear esta disciplina. 
No texto o autor sugere que se utilize o termo ética distinto de moral, da forma já bastante utilizada, em que moral significa “costumes e opiniões sobre conduta individual e relacionamentos interpessoais aceitos por um determinado grupo social, étnico ou religioso” e ética por “reflexão humana sobre o tema, teórica, racional e sistemática que ignora sem desrespeitar as relatividades inerentes a moral”
Na Antiguidade os sistemas legais incialmente transmitidos oralmente passaram a ser registrados códigos, como por exemplo o Código de Hamurabi, mas foi com a cultura helenística que a ética no sentido mais estrito surgiu. Os helenos possuíam língua e cultura privilegiadas além da liberdade de não possuir uma monarquia como forma de governo e de uma religião estatal, o que proporcionou o desenvolvimento da filosofia clássica. No apogeu da cultura de Atenas Sócrates dizia que o importante não era conhecer o mundo e sim a si mesmo. 
No cristianismo o que se entende por ética, quase na totalidade, é originado da filosofia helenística com a moral cristã. O mundo criado por Deus é bom e os mandamentos são os princípios universais éticos. Kant afirmou que todo princípio ético entendido racionalmente e universalmente valido e pode ser entendido como comando divino. 
Kant desenvolve o imperativo categórico em que os atos devem ser avaliados pela sua potencial universalidade, já David Hume coloca em suspeita a racionalidade levando ao processo do colapso da modernidade. 
Hegel sugere que há uma síntese que sucede a tensão existente entre a moralidade relativa de uma determinada etnia, que é entendida como tese, é a ética racional da tradição da filosofia, que é a antítese. A síntese ocorre quando uma cultura superior transforma sua moralidade em uma ética racional e universal. 
A ética hegeliana inspirou vários pensadores muito conhecidos como Karl Marx, Feuerbach, Nietzsche, Kierkegaard, Bergson, Darwin, Freud, entre outros. Nietzsche defendeu que toda moralidade e um moralismo, ou seja, absolutização da moral de um grupo, um reducionismo, uma forma de opressão do mais fraco sobre o mais forte. Ele defendeu a dissolução dos valores morais por estarem contaminados pela mentalidade servil da tradição crista, onde se beneficia o fraco, nivelando a sociedade por baixo e criando uma massa. 
Os problemas sociais em nossa sociedade hoje são relacionados aos direitos humanos básicos como o desemprego, alimentação, saúde, habitação, violência urbana, educação. A falta de educação por exemplo, faz com que as pessoas não se tornem conscientes de sua cidadania, se não tem consciência não podem reivindicar seus direitos. 
Com o auxílio da tecnologia surgiu a sociedade planetária, o mundo globalizado, onde os países ricos exploram os países pobres, onde ações em um pais afeta a economia de outro, proporciona guerras ilegítimas, mas ao mesmo tempo nos faz ser mais tolerantes ao enxergar erros e preconceitos em outra cultura. 
A paz social e fruto de um governo, de uma legislação e judiciário considerados justos, assim como uma distribuição de renda aceitável. A liberdade e um outro pilar fundamental, liberdade de opinião, de ir e vir, de expressão, direito de votar e de escolher aspectos do destino como por exemplo com quem casar e onde morar. 
A mídia é importante na luta pela justiça, mas a indústria cultural trabalha contra a ética ao não oferecer uma visão mais elevada do cidadão. As drogas são outro ponto de hipocrisia, proíbem-se drogas com a intenção de fomentar a saúde da população, mas liberam outras que são igualmente danosas, talvez por motivos econômicos e políticos. 
Um dos maiores problemas do nosso século são os da bioética, que trata de temas controversos como o aborto, eutanásia, clonagem humana, e os limites da investigação cientifica. O texto e uma convocação que pode ser recusada, já que se preserva a liberdade do leitor.
Sobre a bibliografia uma boa formação ética necessita de muita leitura. Para começar o ideal são os grandes clássicos da literatura universal, tais como tragédias gregas, discursos de Cicero e Sêneca. As Confissões de Agostinho, os místicos medievais, os contos de fadas europeus, em suas publicações originais, e na literatura moderna, Tolkien, Tolstoi, Zola, Anatole France e Dostoievski. No Brasil o autor destaca Darcy Ribeiro, Gilberto Freire, a listagem e longa, não é possível falar de todos, pois esta tarefa de estudar não se pode esperar que termine, pois este nunca tem fim. 
O objetivo aqui é construir uma sociedade em que os valores sociais universais e uma realidade palpável e utilizada por todos.

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