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UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ
INSTITUTO DE ENGENHARIA E GEOCIÊNCIAS
PROGRAMA CIÊNCIAS DA TERRA-PcdT
Bruno Danilo Goudinho dos Santos - 201200707
Daniela Roque de Oliveira - 201300854
Marcos Vinícius Tosin de Araújo - 201200184
Natasha Pena Uchoa - 201200875
Geofísica - Resumo
A Terra e suas origens
Santarém – PA
Março de 2016
Bruno Danilo Goudinho dos Santos - 201200707
Daniela Roque de Oliveira - 201300854
Marcos Vinícius Tosin de Araújo - 201200184
Natasha Pena Uchoa - 201200875
Geofísica - Resumo
A Terra e suas origens
Resumo apresentado ao Doscente Raimundo Nonato Colares Carneiro como requisito de nota parcial referente a Disciplina Geofísica. 
Santarém – PA
Março de 2016
A TERRA E SUAS ORIGENS 
1.1 ESTRUTURAS DO UNIVERSO
Com o passar dos anos e através de muitos estudos feitos pelo homem, os Astrônomos acabaram descobrindo que existem incontáveis estrelas no céu. Elas por si só podem ser tanto solitárias como, por exemplo, o sol, ou também pertencer a duplas, trios, quartetos ou até os grupos maiores, os chamados aglomerados estelares, no qual podem conter até milhares delas. 
De acordo com o livro Decifrando a Terra, os espaços que separam o meio interestelar são enormes e preenchidos com gás, poeira, núcleos atômicos, raios cósmicos e campo magnético. Podemos dizer também que tudo isto, estrelas e matérias interestelares, encontram-se agregado em galáxias, que apesar de ser gigantescas na visão humana ainda sim são reconhecidas como menores estruturas cósmicas de grande escala. 
Existem formas aproximadamente regulares que pode ser enquadradas em três classes:
Espirais 
Elípticas
Formas irregulares (galáxias não classificadas) 
Nas espirais temos como exemplo as galáxias de Andrômeda, que és muito parecida com a Via Láctea e se localiza na constelação do mesmo nome, cerca de dois milhões e novecentos mil anos-luz de distância. Nas elípticas temos como exemplo a Messier 87, que se localiza na constelação de Virgem, que por sinal é maior que a Via Láctea, e se encontra a 60 milhões de anos-luz da Terra. E por último temos a Grande Nuvem de Magalhães que é considera uma galáxia irregular e pequena da Constelação de Dorado.
Existem dois tipos de Aglomerados, os estelares pequenos e abertos, com dezenas a centenas de estrelas, são vistos nos braços; e os globulares que são caracterizados pelas suas estruturas esféricas e são compostos de centenas de milhares a milhões de estrelas e situam-se no halo galáctico. 
As galáxias sobre a influência de atração gravitacional mútua se agrupam em aglomerados de galáxias, que podem conter entre algumas dezenas e alguns milhares de galáxias. A vista Láctea como citada anteriormente, pertence ao Grupo Local, com cerca de aproximadamente 40 membros conhecidos e diâmetro de seis milhões de anos-luz. Podemos dizer também que a variação de tamanho dos aglomerados é considerada elevada. 
Existem também os Superaglomerados, eles são formados por conjunto de aglomerados de galáxias e são consideradas as maiores estruturas cósmicas individuais. 
Podemos relatar através do livro, que as galáxias não estão distribuídas uniformemente, mas sim em filamentos no espaço que lembram muito a uma estrutura de uma esponja, esses filamentos por sua vez são consideradas as maiores estruturas cósmicas. 
1.2 COMO NASCEU O UNIVERSO
Chamamos de universo o espaço com toda a matéria e toda a energia existente nele. Já cosmologia é o termo que designa os estudos a respeito da origem, estrutura, evolução e das partes que compõem esse universo.
A teoria mais aceita atualmente para explicar como o universo se formou é a do Big Bang, uma expressão em inglês que pode ser traduzida como “Grande Explosão”. Esse pensamento é baseado na Teoria da Relatividade de Albert Einstein e de estudos na área de astronomia conduzidos por Edwin Hubble e Milton Humason. De acordo com esses cientistas, as galáxias estão se afastando umas das outras, ou seja, o universo está em uma expansão constante. Por isso, o mais provável é que no passado, estivesse concentrado em um ponto.
De acordo com George Gamow, um cientista da Rússia, e por Georges Lemaître, um astrônomo da Bélgica que também, pasme, era padre, o que hoje chamamos de universo teria surgido há muito tempo, entre 10 e 20 bilhões de anos (o número mais preciso é 13,7 bilhões de anos), a partir de uma grande explosão que consistiu, basicamente, em uma liberação imensa de energia.
Até aquele momento, o que haveria no lugar do universo seria uma grande quantidade de partículas subatômicas que se moviam quase na mesma velocidade que a luz. Então, algumas partículas de massa maior, como os prótons e nêutrons, começaram a se unir para formar os núcleos dos primeiros átomos, ainda leves, como o hidrogênio, por exemplo.
	Depois da explosão, quando o universo se expandiu, ele entrou em um processo de resfriamento (curiosidade: logo após a explosão, a temperatura era de cerca de um trilhão de graus Celsius!) e aproximadamente um milhão de anos após o Big Bang, a matéria e a energia puderam se separar. E estima-se que um bilhão de anos depois dessa explosão que deu origem ao universo, os elementos químicos começaram a se combinar uns com os outros, o que teria começado a formar as galáxias
1.3 EVOLUÇÃO E FORMAÇÃO DAS ESTRELAS 
Evolução Estela é o nome dado à série de estágios e mudanças que ocorrem na vida de uma estrela. Essas etapas avançam de forma gradual e lenta, podendo levar até bilhões de anos. As estrelas, assim como nós, seres humanos,nascem, vivem e morrem. O primeiro estágio da evolução estelar é o nascimento. Aglomerados estelares são verdadeiros "jardins de infância". São várias estrelas recém-nascidas, próximas, geralmente formadas da mesma nuvem de gás e poeira, amadurecendo. Existe um tipo de aglomerado estelar, o chamado aglomerado globular, onde as estrelas estão bem juntinhas em apenas um ponto, quase que esférico. As estrelas nascem no que chamamos de berçário estelar, nuvens de gás e poeira cósmica, que pela força da gravidade se agrupam, adquirem densidade e calor e formam um tipo de disco (o mesmo tipo que deu origem ao sistema solar). Após muito tempo nessa situação, o disco fica tão denso e tão quente que converte seus átomos de hidrogênio em átomos de hélio. Essas fusões nucleares não cessam tão cedo. O hidrogênio continua sendo convertido em hélio, o que funciona como um combustível para a atividade da estrela. 
Assim como é a fase da adolescência e puberdade para nós, ser uma estrela jovem é passar por constantes mudanças, intensa atividade e diversas instabilidades. Ela sofre variações na temperatura, massa e diâmetro. Durante a meia-idade, (quando a estrela chega em sua sequência principal, fica apenas queimando hidrogênio) ela ainda é muito jovem, portanto ficará nesse ciclo durante muito tempo. Diz-se que a estrela chegou em sua fase de estabilidade. Essa fase equivale a quase 90% de toda a vida das estrelas. A maturidade da estrela começa quando a maior parte de sua reserva de hidrogênio já se esgotou. Praticamente todo o seu núcleo já se converteu em hélio, assim, a fusão entre as moléculas de gás diminui e dá início a um período de contração e superaquecimento. Novamente, a densidade e o calor aumentam tanto que o movimento se inverte e a estrela passa a se expandir, virando uma gigante vermelha. Estágios finais da evolução estelar A morte de uma estrela depende crucialmente de sua massa Quando um núcleo de uma estrela adquire certa quantidade de energia, tem início uma série de reações nucleares: Com o contínuo processo de expansão e resfriamento do Universo, as seguintes reações nucleares sucederam nas estrelas: Os elementos mais pesados do que o lítio foram sintetizados nas estrelas. Durante os últimos estágios da evolução estelar, muitas das estrelas compactas queimaram e formaram o carbono (C), o oxigênio (O), o silício (Si), o enxofre (S) e o ferro (Fe). Elementos mais pesados do que o ferro foram produzidos de duas maneiras:
uma na superfície de estrelas gigantes e outra na explosão de uma estrela super nova. Os destroços destas explosões, sofreram influência de forças gravitacionais e produziram uma nova geração de estrelas. Entretanto nenhum desses destroços foram coletados por um corpo central, alguns são coletados por pequenos corpos que entram em órbita em torno de uma estrela. Estes corpos são os planetas, e um deles é a terra. Toda a matéria na terra foi formada pelo mecanismo da morte de uma estrela
1.4 SISTEMAS SOLAR E METEORITOS
Atualmente a teoria mais aceita para o origem do universo é a teria do BIG BANG, a qual considera que nosso universo começou entre 13 a 14 bilhões de anos atrás a parti de uma explosão cósmica, antes desse instante, toda a matéria e energia estavam concentrados em um único ponto de densidade, desde aquele instante, num processo que ainda continua, o universo expandiu-se e diluiu-se para formar galáxias e estrelas em 1775, o filósofo Immanue Kant sugeriu que a origem do sistema solar pode ser traçada pela rotação de uma nuvem de gás e poeira fina, descobertas feitas a poucas décadas levaram os astrônomos de volta para essa antiga ideia, agora chamada de hipótese da nebulosa, com a ajuda de modernos equipamentos eles descobriram que o espaço exterior além do sistema solar não esta vazio. Eles encontraram nuvens do mesmo tipo suposto na teoria de kant, identificaram os elementos que formam essas nuvens e viram que eram formadas de hélio e hidrogênio, essa nuvem difusa em rotação lenta contraiu-se devido a força da gravidade a qual resulta da força de atração entre os corpos por causa de suas massas, a contração por sua vez acelerou a rotação das partículas, essa rotação mais rápida achatou a nuvem na forma de um disco, sob atração da gravidade a matéria começou a deslocar-se para o centro, acumulando-se como um proto-sol, o material do proto-sol tornou-se mais denso e sua temperatura se elevou aos milhares iniciando então uma fusão nuclear que continua ate os dias atuais. Nesta fusão os átomos de hidrogênio fundem-se para formar hélio.
Embora a maior parte da matéria da nebulosa tenha se concentrado no ptoto-sol, os gases circundantes ao proto-sol condensaram-se, a atração gravitacional causou a agregação de poeira e material condensado por meio de colisões em pequenos blocos planetesimais de 1 km, por sua vez esses planetesimais colidiram e agregaram-se formando corpos maiores, num estagio final de impactos cataclísmicos, uma pequena quantidade desses corpos maiores arrastou os outros para formas os nossos nove planetas em suas orbitas atuais. 
Meteoritos
São fragmentos de matéria solida proveniente do espaço, grande parte dos meteoritos são destruídos por atrito no ingresso na atmosfera da terra, estrias luminosas que aparecem no céu em noites escuras e sem nuvens são os efeitos visíveis de sua chegada, apenas os meteoritos maiores conseguem alcançar a superfície da terra os meteoritos subdividem em classes e subclasses de acordo com sua estrutura internas, composição química e mineralógica.
1.5 PLANETOLOGIA COMPARADA 
A Planetologia comparada investiga os processos físicos que ocorrem (ou ocorreram) nos planetas e como eles funcionam nas diferentes condições encontradas. 
 Os planetas do sistema solar estão divididos em planetas internos e externos. Os internos são: Mercúrio, Vênus, Terra e Marte. Estes possuem características semelhantes pois, são planetas relativamente pequenos, aquecidos por estarem próximos ao Sol e são constituídos na maior parte, por rochas e minerais metálicos. Possuem superfície sólida que guardam registros geológicos que ocorreram neles e resultaram na formação de crateras montanhas e vulcões na superfície. A composição de minerais mais abundantes destes planetas são os silicatos compostos de silício e oxigênio. E os compostos de metais mais encontrados são os de FERRO. 
 Mercúrio é o planeta que possui mais metais na sua composição. Terra, Vênus e Marte possuem aproximadamente a mesma composição sendo, 2/3 de silicatos e 1/3 de metais, em que os metais são combinados de Fe, Ni e S. Devido a pouca quantidade de H presente, estes planetas exibem uma grande variedade de Oxigênio, que é uma química conhecida como oxidada.
 Na estrutura interna dos planetas terrosos, os materiais mais densos, os metais, estão na parte central. Para isso ter ocorrido, a explicação é que, em algum momento estes corpos foram aquecidos até o ponto de fusão, depois passando pelo resfriamento, os materiais mais pesados foram para a região central e os mais leves ficaram na superfície. Resultando na estrutura que conhecemos hoje. 
 Os planetas externos são: Júpter , Saturno, Urano e Netuno. São planetas relativamente grandes, compostos por gases, gelos e líquidos. Júpter e Saturno possuem aproximadamente a mesma composição que o Sol, constituindo basicamente H e He, numa proporção de 75% H e 25% de He. Nos planetas externos os elementos mais pesados são rochas, gelo e metal, os quais tendem a se deslocar para o núcleo. O tamanho do núcleo destes quatro planetas é igual. O que indica que foram formados de modos iguais e depois capturaram Hidrogênio e Hélio para formar as suas atmosferas. No caso de Urano e Netuno, não foram tão eficientes nessa captura pois , obtiveram tamanhos menores que Júpiter e Saturno. 
Asteroides
São corpos que se encontram na parte interna do Sistema Solar, e estão exatamente localizados entre as órbitas de Marte e Júpiter em local conhecido como Cinturão de Asteróides, em que estes asteróides são constituídos de 75% de silicatos de Ferro e Magnésio.
Cometas
São corpos celestes que se localizam nos confins do Sistema Solar, próximo a órbita de Netuno, e também estão na Nuvem de Oort. Estes são compostos de H2O, dióxido de carbono e monóxido de carbono. De tempos em tempos perturbações retiram Cometas da Nuvem de Oort fazendo com que entrem no Sistema Solar. Quando chegam próximos ao Sol seus gases são vaporizados e ionizados pela radiação solar. Assim adquirem uma forma com um núcleo, conhecida de coma, e uma cauda apontando para o lado oposto do Sol.
1.6 PERSPECTIVAS DO ESTUDO DO UNIVERSO 
A todas instantes novas observações e novos dados científicos que ajudam no progresso da ciência. No estudo do universo isso é mais que perceptível, principalmente com o desenvolvimento dos telescópios espaciais e das sondas de exploração. Com particular destaque para o telescópio Hubble, que fornece imagens inéditas do universo, como de nebulosas, galáxias distantes, buracos negros, supernovas. 
	 O mesmo foi nomeado em homenagem ao astrofísico Edwin Powell Hubble, que comprovou que o universo estava em expansão. No que diz respeito ás sondas espaciais há de se destacar as sondas Pioneer, que forneceu as primeiras imagens do sistema solar. A sonda Voyager que obteve imagens da superfície do sol, dentre outras.
 Com o projeto Boomerang que tem como objetivo estudar a luminosidade da chamada radiação de fundo, resultante do big bang, os estudos a cerca do universo estão cada vez mais ambiciosos no sentido de entender a origem do mesmo. Mesmo com tudo isto há um horizonte enorme a se desbravar neste sentido, mas que será de grande valia no futuro com novos telescópios e sondas espaciais.

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