bacias sedimentares

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Universidade Federal de São Paulo 
Campus Baixada santista 
Simulação e modelagem de reservatórios 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DA ATIVIDADE: ANÁLISE ESTATÍSTICA PETROFÍSICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Kananda Mendes Vieira 
10475 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SANTOS 
2020 
Permeabilidade é a medida da capacidade de uma rocha permitir o fluxo de fluidos, 
podendo ser medida através do teste de formação, da perfilagem e análises de 
testemunhagem através de plug-ins que permite uma medição direta da porosidade e 
permeabilidade com análises em laboratório. 
A devida análise tem como objetivo analisar a permeabilidade e porosidade 
das amostras coletadas em campo de afloramentos análogos (representativas das 
fácies sedimentares). Partindo das medidas tomadas no campo repetidamente na 
mesma amostra em permeâmetro de mão (modelo tiny perm 2), foi calculado a 
média, o desvio padrão e o erro padrão médio pois iremos querer usar esse dado 
que é contínuo para fazer uma calibração com esses dados. Esses números é a 
curva de queda de pressão com o tempo, que é um parâmetro que é correlacionado 
com a permeabilidade, ou seja iremos fazer a calibração utilizando as medidas de 
permeabilidade feitas no laboratório para correlacionar com as medidas de campo e 
estimar a probabilidade de ter medido tudo no laboratório. Com isso primeiro foi 
calculado o erro médio padrão (Fórmula 1), pois necessita ser um número pequeno 
o bastante para podermos realizar uma regressão linear comum. 
 
Fórmula 1.do erro médio padrão. (nesse estudo todas as amostras são n=3) 
 
Como a ordem do número de erro padrão foi menor que 1%, foi possível 
realizar a calibração por uma regressão linear exponencial, utilizando os dados de 
uma curva de calibração (figura 1). 
 
 
Figura 1: Curva de calibração: coeficiente de perda de pressão pela permeabilidade 
calculada em laboratório. 
 
Foi realizado também a calibração dos poros (relação entre a porosidade por 
imagem e por a gás), o que possibilitou através da fórmula (figura 2) da linearidade 
da calibração, identificar a porosidade regressiva das amostras que ainda não 
haviam sido identificadas por gás. 
 
 
Figura 2: linearização para calibração dos poros. 
Para essa segunda parte do estudo, foi analisado dados como: 
● Permeabilidade X Granulometria 
 
 
 
Grãos maiores tendem a ter uma maior permeabilidade, pelos espaços 
gerados entres os grãos, o que podemos analisar é que nessas amostras os grãos 
grandes (G) possuem uma média de permeabilidade parecida com a dos grãos finos 
(F). 
 
 
● Permeabilidade X Fácies sedimentares​: 
 
Arenitos com estratificação planar (AP), são camadas lenticulares de arenitos 
finos e grossos (por isso uma alta variação na permeabilidade), neste estudo 
possuem maior permeabilidade em relação às outras fácies apresentadas, seguido 
dos arenitos com estratificação cruzada tangencial, que são arenitos finos 
 
. 
 
● Permeabilidade X Elementos Arquiteturais 
 
 
 
Os elementos arquiteturais são caracterizados por sua geometria externa e 
interna e a maneira como são depositados. Os elementos arquitetônicos de barra de 
topo e de barra são elementos fluviais, neste estudo possuem permeabilidade 
relativamente parecidas, o que não era esperado uma vez que os sedimentos 
depositados no topo tendem a ter um perfil mais fino, ou seja, menos permeáveis. 
Já os elementos eólicos são bem selecionados e tende a serem pouco permeáveis. 
 
● Elementos Arquiteturais X Granulometria 
 
Neste gráfico nota-se o que é o esperado, os elementos arquiteturais eólicos 
possuem uma baixa granulometria, pois o vento tende a deslocar apenas 
sedimentos mais finos. Os de elementos de barra de topo também possui uma 
média de 400mm, uma vez que sedimentos depositados no topo tendem a ser mais 
finos e os de Barra possuem uma maior granulometria. 
 
 
 
 
 
● Granulometria X Fácies sedimentares X Elementos Arquiteturais: 
 
É possível notar que o arenito com estratificação cruzada tubular, do tipo 
barra possui uma maior granulometria o que já é esperado, seguido do arenito com 
estratificação cruzada tangencial eólica 
 
 
 
 
 
 
 
CONCLUSÃO: 
 
É possível concluir que é necessária a utilização de vários parâmetros para 
chegar em um resultado final a respeito da permeabilidade, outras vertentes como a 
granulometria, as fácies, e elementos arquiteturais.