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FACULDADE DE AMERICANA CURSO DE PEDAGOGIA BEATRIZ DELANEZA RA 20180629 ISABELLE PETERLEVITZ TANK FERREIRA RA 20191269 IZABELLY T. LEITE DELANEZA RA 20191081 APS 2- FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO “O ESTADO DE NATUREZA SEGUNDO HOBBES E ROUSSEAU” Americana 2019 BEATRIZ DELANEZA RA 20180629 ISABELLE PETERLEVITZ TANK FERREIRA RA 20191269 IZABELLY T. LEITE DELANEZA RA 20191081 APS 2- FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO “O ESTADO DE NATUREZA SEGUNDO HOBBES E ROUSSEAU” Trabalho apresentado na Faculdade de Americana Na disciplina de Filosofia da Educação Prof. Guilherme Prado Roitberg AMERICANA 2019 O ESTADO DE NATUREZA SEGUNDO HOBBES E ROUSSEAU O presente trabalho, tem o objetivo apresentar a discussão filosófica sobre o estado de natureza. Segundo Thomas Hobbes e Jean-Jacques Rousseau que são considerados contratualistas onde buscam compreender o que levou aos homens partirem para o estado social, abandonando seu estado de natureza onde buscam a sua segurança. Hobbes defende a teoria onde o "homem é o lobo do homem", e logo, Rousseau defende a teoria onde o homem nasce bom e quem o corrompe é a sociedade. Assim os filósofos contratualistas tem seus pensamentos diferentes sobre o mesmo assunto, onde viver como cidadãos é a ideia central que ambos defendem, e acreditam que existam o estado de natureza, chegando a liberdade em prol da sociedade, pois com o tempo estado de natureza torna-se algo que os fazem sentir medo passando assim para o estado social. Thomas Hobbes, considerado o primeiro grande contratualista e o maior defensor do absolutismo, atualmente ao fazer algum trabalho com seriedade, o contexto analisado por Hobbes é a falta de um fundamento racional para a sociedade e para o poder político, baseando-se somente nas teorias do direito divino de governar, envolvendo religião e teologia, sendo eles irracionais. Para que a paz volte a reinar e a sociedade consiga se manter, é preciso existir um fundamento racional baseando na física de Galileu, que estava tendo progresso, mostrando que a igreja não estava tão certa. Assim para construir uma sociedade racional e que funcione, e exterminar a guerra, era necessário entender, como se viviam em um estágio anterior a essa sociedade, ou seja, como o homem se comportava num estágio considerado como pré-social. Logo, esse estágio anterior a vida em sociedade o Hobbes vai chamar de Estado da Natureza, afirmando que todos os homens são iguais, com isso ele dá um exemplo para sustentar o que estava dizendo. Os homens são naturalmente perversos, capazes de fazer as piores atrocidades possíveis para poder sobreviver, dentro desse contexto, ainda afirma naturalmente que “O Homem é o Lobo do próprio Homem”, ou seja, o pior inimigo do homem é o próprio homem. Antes de viver em sociedade o homem vive em estado de guerra, num estado de todos contra todos, como será possível a vida em sociedade? Como viver em paz dentro de uma sociedade compartilhando o mesmo espaço? Assim, os homens em estado de natureza estão em constante e brutal disputa (guerra de todos contra todos), por isso, a fim de assegurar as próprias vidas, os homens estabelecem um pacto pelo qual aceitam transferir integralmente o comando de suas vontades a um terceiro, o poder soberano, representado por um homem ou uma assembleia. Pois expressão da vontade do poder soberano, deve ser acatada por todos os homens como se os atos e decisões do representante escolhido fossem seus próprios atos e decisões, nessa medida, o estado hobbesiano é instituído consensualmente por meio de um contrato que restringe a liberdade natural dos homens para lhes garantir a própria segurança, portanto, seria um Estado totalitário. Jean-Jacques Rousseau, considerado como o terceiro grande contratualista, que viveu no séc.18 do iluminismo, suas ideias sobre o contrato social foi fundamento para a revolução francesa, pois, ele considerava estado de natureza um bom selvagem ele defendia que o homem era solitário, livre, feliz, não era egoísta nem ambicioso, e também não tinha nenhuma obrigação, diferente do pensamento de Hobbes. Para ele, os frutos da terra são de todos e a terra não é de ninguém, para que a terra seja de alguém todos tem que estar de concordância, e assim o homem considerado corrompido pela própria ganância. Assim a instituição da propriedade privada foi a origem da desigualdade entre os homens, e todas as desavenças que aconteceram entre eles. O contrato social era estabelecido na paz, segurança e justiça, com isso os pobres não ganharam nada, e ainda perderam a única coisa que tinham que era a liberdade, diante disso, Rousseau propôs um contrato social baseado na vontade geral, entrega total a comunidade e no indivíduo. No entanto, não podemos esquecer-nos da educação nesse quesito, o primeiro a olhar para a pedagogia, considerado como o “pai”, foi o Rousseau, podendo considerar ele sendo o primeiro a defender a pedagogia, sendo o único caminho para que o homem se afaste do mal, e assim, aproxime-se de sua bondade natural. O homem sendo bom ou não no seu estado de natureza, devemos considerar o diálogo entre educador e educando fundamental, no contexto onde vivemos. A educação irá fazer que o indivíduo tenha um papel ativo na sociedade, fazer com que esse indivíduo seja um cidadão, para isso o indivíduo tem que ter um papel ativo na comunidade, e por isso, A pedagogia tem o papel de aflorar a verdadeira natureza humana que é boa, como, amor, carinho, disciplina e castigo. Em vista dos argumentos apresentados concluímos que, tanto para Hobbes quanto para Rousseau tem suas diferentes teorias sobre o estado da natureza, sendo eles importantes contratualistas, que contribuíram muito para sociedade atual, mas até hoje no campo da filosofia é discutido tal assunto, não encontrando uma verdade absoluta. REFERÊNCIAS TODAMATÉRIA. O Estado de Natureza em Hobbes, Locke e Rousseau. Disponível em: https://www.todamateria.com.br/estado-natureza/. Acesso em: 21 nov. 2019. YOUTUBE. Thomas Hobbes - Leviatã | Prof. Anderson. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=wWQqrQNj8hI&t=1s. Acesso em: 21 nov. 2019. YOUTUBE. Rousseau - Contrato Social | Prof. Anderson. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=cCMebudVJss. Acesso em: 21 nov. 2019. COTRIM, G. & FERNANDES, M. (2016). Fundamentos de Filosofia. Em, Fundamentos de filosofia (pp. 156 - 497 ). São Paulo: Saraiva.
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