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Identificação dos reinos Monera, Fungi, Animalia e Protista

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Biologia
Identificação de representantes dos reinos monera, protista, fungi e animalia: 
técnicas de preparação e morfologia 
Maceió/AL
11 julho de 2018
Beatriz Pirez Barbosa
João Vitor Da Silva Santos
713 - “A”
Identificação de representantes dos reinos monera, protista, fungi e animalia: 
técnicas de preparação e morfologia
 Relatório apresentado como
requisito para obtenção de nota no
2° bimestre, referente à disciplina
de Biologia, ministrada pelo
Professor Fábio Calazans
Maceió/AL
11 julho de 2018
RESUMO
Este relatório tem como objetivo central analisar amostras de organismos pertencentes aos reinos Monera, Protista, Fungi e Animalia. Desta forma verificar na prática os conhecimentos teóricos adquiridos dentro e fora de sala. Ao longo de toda a prática laboratorial foram analisados os seguintes tipos de organismos: TRYPANOSOMA CRUZI (protozoário flagelado), microalga, Rhizopus Stolonifer (bolor do pão), Penicillium spp (Bolor do limão) as amostras de bactérias “cocos”, o cnidário lychnorhiza lucerna e cnidário fixo (corais).
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 
 O reino monera consiste em organismos unicelulares chamados de bactérias, as bactérias podem obter energia através da respiração aeróbica, como também por meio da fermentação. A reprodução das bactérias se dá, principalmente, por meio da bipartição (ou divisão binária). Podendo ocorrer também através da formação de esporos, quando em condições não favoráveis. Há ainda formas sexuadas de reprodução, que ocorrem por meio de uma forma primitiva de transferência de DNA de uma bactéria para outra, como exemplo têm-se: conjugação, transdução e transformação. 
 Podem ser divididas em autotróficas (aquelas que produzem o próprio alimento, como, por exemplo, Cyanobacteria) e heterotróficas (aquelas que dependem de outros organismos para obter alimento, como, por exemplo, Escherichia coli).
 O Reino Monera pode ser dividido em dois grandes grupos, arqueobactérias e Eubactérias. As arqueobactérias são bactérias que vivem em condições extremas, por esta razão são conhecidas como extremófilas, não possuem parede celular, possuem uma membrana celular formada por diferentes lipídeos e ribossomos similares aos dos eucariotos e são filogeneticamente distantes das eubactérias. Os principais pontos de distinção entre arqueobactérias e eubactérias são: paredes celulares, fosfolípedes de membrana, síntese protéica e fatores genéticos. As arqueobactérias podem ser divididas em 3 grupos de acordo com os respectivos habitats, algumas podem viver em altas temperaturas, como por exemplo em vulções e recebem o nome de termófilas. E existe as bactérias que vive em águas extremamente salgadas, denominadas de halófilas. O terceiro grupo é chamado de metanogênica, essas bactérias vivem em entranhas de ruminantes e são responsáveis pela produção de gás metano no estrume. 
 Já as eubactérias são caracterizadas pela presença de parede celular rígida e de flagelos que ajudam na locomoção. Estes organismos podem ser divididos de acordo com a forma de nutrição e o formato. Com base no formato podem ser divididas em: coccus (possui a forma de uma esfera), bacillus (possui a forma de bastonete), vibrião (possui a forma de um bastonete curvo) e espirilo (possui formato em espiral).
 As bactérias podem ser classificadas pelo método de colorações de gram. Este método consiste em diferenciar as bactérias em dois grupos, as bactérias gram-positivas e as gram-negativas. bactérias que, durante o procedimento, adquirem coloração vermelha são chamadas de gram-negativas. Já as que adquirem coloração violeta são chamadas de gram-positivas. Além da coloração, uma grande diferença entre os dois tipos de bactérias é a espessura da parede celular, que é muito mais fina em bactérias gram-negativas. Uma outra característica das bactérias gram-negativas é que estas possuem uma “camada extra” de membrana plasmática, fator que as garante mais resistência.
 No reino protoctista estão presentes os organismos eucariontes, onde estão incluídos os protozoários e as algas. Neste reino, os seres não podem ser classificados como plantas, fungos ou animais.
 No que diz respeito aos protozoários, a maioria deles são unicelulares e são comparados aos animais por serem heterotróficos e por terem capacidade de se movimentar. Não possuem parede celular rígida e não contém clorofila. A classificação dos protistas ainda é um tanto controversa. No caso dos protozoários, a principal é baseada no modo de locomoção, sendo divididos em quatros grupos: os sacordíneos, cuja sua locomoção é feita através de pseudopódes, a exemplo: amebas; os ciliados, que se locomovem por meio de estruturas filamentodas, chamados de cílios, como exemplo: paramecium; os esporozoários, cartacterizados por não possuir estruturas locomotoras, utilizando-se como exemplo: plasmodium; e os flagelados, aqueles que se locomovem por meio de estruturas filamentosas em forma de chicote, a exemplo: o trypanosoma cruzi.
 A maioria dos protozoários vivem em ambientes aquáticos, de água doce, água salgada, regiões lodosas e terra úmida. E alguns podem causar doenças, como é o caso do protozoário falagelado trypanosoma cruzi, citado anteriormente, que é o agente causador da doença de Chagas no ser humano. 
 Alguns protozoários são ovais ou esféricos, outros, alongados. Outros ainda são polifórmicos, morfologicamente distintos em diferentes estágios do ciclo de vida. As células podem ser tão pequenas quanto 1 μm em diâmetro e tão grandes quanto 2000 μm ou 2mm (visíveis sem ampliação). 
 As algas, por sua vez, são organismos autótrofos fotossintetizantes, devido a presença de clorofila, porém, algumas algas possuem outros pigmentos que compõe a coloração e predominam sobre o verde, tendo algas de diversas colorações, como as feofíceas também chamadas de algas pardas e as rodofíceas ou algas vermelhas. Nas camadas superiores das águas do mares e lagos, vive uma comunidade chamada de plâncton, cujos principais componentes deste são as bactérias fotossintetizantes, algas, larvas de diversos animais. A comunidade plactônica é dividida em duas categorias: fitoplâncton, na qual todas as algas fazem parte, cuja sua principal função é a produção de oxigênio e é a base da cadeia alimentar do ecossistema aquático, onde os principais grupos de algas presentes nesta categoria são as diatomáceas e dinoflagelados. E o zooplâncton, construídos por pequenos animais microscópicos. 
 As algas apresentam grande variedade de tamanhos e formas. As espécies variam de células microscópicas unicelulares a organismos com vários metros de comprimento. As espécies unicelulares podem ser esféricas, em forma de bastonete, em forma de clavas ou fusiformes. Alguns podem ser móveis. As algas multicelulares aparecem em uma variedade de formas e graus de complexidade. Algumas são organizadas em filamentos de células ligadas pelas extremidades; em algumas espécies estes filamentos se entrelaçam em corpos macroscópicos, como as plantas. As algas também ocorrem em colônias, algumas delas são simples agregados de células individuais, enquanto outras contém tipo celulares diferentes com funções especializadas. 
 O Reino Fungi é representado por organismos eucarióticos, heterotróficos por absorção. Os principais representantes desse reino são os bolores, os congulmelos, as orelhas-de-pau, e as leveduras (ou fermentos). A maioria dos fungos são multicelulares, porém, há alguns unicelulares, como é o caso das leveduras. Quando são multicelulares possuem filamentos microscópicos ramicados, que são as hifas, o conjunto de hifas forma o micélio, esse, por sua vez, constitui o corpo do fungo multicelular. As hifas são tubos microscópicos que contém o material celular do fungo. Elas podem ser de dois tipos: cenocíticas,
onde os tubos não possuem divisões, no qual, os núcleos ficam dispersos em uma massa no citoplasma. E as hifas septadas, cujos os tubos possuem divisões denominadas de septo onde em cada septo tem-se dois núcleos. A parede celular das hifas é constituída basicamente por um polissacarídeo, a quitina. 
 
Dentre os principais grupos de fungos, estão os ziogomecetos, que são os fungos que não formam o corpo de frutificação durante os processos sexuados, a exemplo: rhizopus. E os ascomicetos, que são os fungos caracterizados por formarem, no ciclo de reprodução assexuada hifas especiais em formas de saco, por exemplo: penicillium. 
 Os fungos são organismos fundamentais ao equilíbrio da natureza. As espécies saprofágicas, juntamente com certas bactérias, desempenham um papel de agentes decompositores. E eles também são utilizados para a produção de alimentos, bebidas, a exemplo: o pão e a cerveja, que se utilizam da levedura saccharomyces cerevisia. Os fungos do gênero penicillium, que são responsáveis pela fabricação de queijos do tipo roquefort e camembert, respectivamente. Além de formarem liquens e micorrizas.
 O reino animalia, também conhecido como metazoa, engloba organismos multicelulares, eucariontes e heterotróficos, como os seres humanos. Os animais são organismo eucarióticos, isto é, suas células apresentam um núcleo delimitado por um envoltório, um citoesqueleto de proteínas e diversas organelas membranosas no citoplasma. Além disso, os animais são seres multicelulares, isto é, cada indivíduo é constituído por grande número de células, que vão de algumas centenas até trilhões, dependendo da espécie. Outra característica importante dos animais é a sua alimentação heterotrófica, eles obtêm substâncias nutritivas e energia da matéria orgânica produzida por outros seres vivos. Sobre a reprodução dos animais, ela pode ser por reprodução tanto a forma sexuada quanto a assexuada (clonal), sendo que a assexuada pode ser por brotamento, fissão, fragmentação ou partenogênese. O reino animal é dividido em diversos filos. Os principais são: poríferos, cnidários, platelmintos, nematódeos ou nematelmintos, anelídeos, equinodermos, moluscos, artrópodes e cordados. 
DESENVOLVIMENTO 
Coloração de gram 
 Esse método se dá pela composição da parede celular, onde as gram-positivas possuem uma espessa camada de peptideoglicano e ácido teicóico, já as negativas possuem uma fina camada de peptideoglicano, onde é encontrada uma camada composta por lipoproteínas, fosfolipídeos, proteínas e lipopolissacarídeos. Quando aplicado o cristal violeta-iodo (CV-I), logo pode ser retirado e obersavar que as bactérias são descoradas. A parede celular das bactérias gram-positivas em razão da sua composição diferente se torna desidratada durante todo o tratamento com álcool-acetona, a porosidade diminui, a permeabilidade é reduzida e o cristal violeta-iodo (CV-I) não pode ser extraído. 
 O método de coloração de gram tem uma extrema importância clínica, já que muitas bactérias estão diretamente ligadas a infecções, podemos usar como exemplo as bactérias esféricas gram-negativas encontradas no fluido espinal sugerem meningite meningocócica. Essas informações são de extrema importância para rapidamente se fazer um antibiótico ou algum tipo de tratamento para o paciente em questão.
Cocos gram-positivo e cocos gram-negativa (figuras 1 e 2)
 Cocos são células bacterianas que tem a forma esférica e que não estão ligadas entre si. Quando há união desses cocos, recebem novos nomes de acordo com o tipo de arranjo formado. A junção de dois cocos compõe os diplococos; tétrades são cocos agrupados em quatro; sarcina são cocos agrupados em oito; estreptococos são os cocos agrupados em cadeias, por fim, os estafilococos que são agrupamentos de cocos em arranjos irregulares.
 
 
 figura 1(gram-positiva) figura 2(gram-negativa)
Aumento da lente: 1000x 
Bacilos gram-negativo do leite fermentado (figura 3) 
 Os bacilos são um tipo de bactéria classificado de acordo com forma característica de bastonete. Podem ser móveis ou imóveis, aeróbios ou anaeróbios facultativos, fermentam a glicose, possuem requerimentos nutricionais simples, não são esporulados, entre outros. O gênero Lactobacillus compreende 56 espécies capazes de fermentar carboidratos (açúcares) para produzir ácido lático – razão pela qual é muito usado na produção de alimentos – e é encontrado na flora bacteriana de todo o trato gastrintestinal e geniturinário de homens e animais. A espécie mais comum, e primeira a ser estudada, é o Lactobacillus acidophils (FRANCO; LANDGRAF, 2004)
 
(Figura 3) Aumento da lente: 1000x
Gram-positiva em células da mucosa bucal (figura 4)
1. Obteve-se o esfregaço, contento material biológico;
2. Foi feita a secagem e fixação, por calor, do esfregaço na lâmina;
3. Adição do primeiro corante: cristal violeta. Esperou-se um minuto para
garantir que as células absorveriam o corante adicionado;
4. Retirou-se o excesso do primeiro corante adicionando, em seguida, foi adicionado o lugol
5. Lavou-se a lâmina com álcool-cetona;
6. Lavou-se com água destilada;
7. Foi aplicado o corante safranina, esperando um minuto para fixação;
8. Lavou-se com água destilada para retirar o excesso do corante safranina;
9. Deixou-se que a lâmina secasse naturalmente;
10. Aplicou-se uma gota de óleo de imersão, observado, em seguida, o esfregaço no microscópio;
 
Na nossa boca pode conter inúmeras bactérias, as bactérias do gênero Streptococcus fazem parte da flora bucal do ser humano. Em nossas bocas, podem ser encontrados vários tipos da bactéria, como por exemplo: Streptococcus mutans, Streptococcus salivarius, Streptococcus pneumoniae, Streptococcus mitis e Streptococcus pyogenes. 
(figura 4)
Observação do TRYPANOSOMA CRUZY (figura 5)
 O TRYPANOSOMA CRUZI é um protozoário unicelular flagelado, ou seja, sua locomoção ocorre através de flagelos, que são estruturas filamentosas em forma de chicote. É um protozoário pequeno medindo cerca de 16.3 - 21.8 μm de comprimento, incluindo o flagelo, na sua forma tripomastigota e é caracterizado pela presença de um único flagelo, uma mitocôndria alongada e terminada no cinetoplasto, que contém DNA mitocondrial. O TRYPANOSOMA CRUZI é o agente causador da tão conhecida doença de Chagas, cuja transmissão é feita pelas fezes do barbeiro, sendo a espécie mais comum o Triatoma infestons. Após penetrar no inseto, um tripanosomo multiplica-se rapidamente por fissão. Enquanto pica a pessoa o inseto pode defecar e os tripanossomas podem passar através da ferida da picada e entrar na corrente sanguínea, então os microorganismos estabelecem-se no coração e no sistema nervoso central causando danos fatais. Normalmente a doença é adquirida pelo contato das mucosas (dos olhos, do nariz e da boca). Mulheres infestadas podem transmitir o parasita aos filhos durante a gravidez ou na amamentação. Transplantes de órgãos e transfusões de sangue de doadores infestados são outras vias pelas quais pode-se contrair a doença. 
 O barbeiro adquire tripanossoma ao sugar sangue de pessoas com doença de chagas ou de animais contaminados pelo parasita, como: gatos, cães, roedores e diversos animais silvestres, que servem de reservatórios naturais do protozoário.
 
 Estima-se que 50 mil pessoas morrem anualmente no mundo em consequência na doença. No Brasil, o controle governamental da transmissão da doença de Chagas vem obtendo amplo sucesso e a maioria dos estados brasileiros já pode ser declarada livre dessa parasitose: apesar disso, continua sendo uma das parasitoses mais legais, com cerca de 5 mil óbitos anuais e milhões de portadores crônicos, para os quais ainda não existe tratamento. Durante o ciclo de vida o TRYPANOSOMA CRUZI pode apresentar três formas morfológicas: a amastigota - quando apresenta
forma arredondada, onde não é possível observar o núcleo e o cinetoplasto no microscópio óptico. Também não possui flagelos. Está, presente na fase intracelular, durante a fase crônica da doença; a epimastigota - quando apresenta tamanho variável com formato alongado e núcleo semi-central. Representa forma encontrada no tubo digestivo do barbeiro; e a tripomastigota - quando apresenta formato alongado e fusiforme em forma de "c" ou "s. É a forma infectante para vertebrados.
 O ciclo de vida do TRYPANOSOMA CRUZI inicia quando o barbeiro, ao se alimentar do hospedeiro vertebrado, elimina suas fezes e urina, onde podem estar presentes as formas tripomastigotas. 
 Os parasitas tripomastigotas penetram na pele e infectam as células do hospedeiro, onde transformam-se para a forma amastigota.
 Quando as células estão repletas de parasitos, eles novamente mudam para a forma tripomastigotas. Por estarem com grande quantidade de parasitos, as células se rompem e os protozoários atingem a corrente sanguínea, atingindo outros órgãos. Nessa fase, se o hospedeiro vertebrado for picado pelo barbeiro, os protozoários serão transmitidos ao inseto. *No intestino do barbeiro, mudam sua forma para epimastigotas, onde multiplicam-se e tornam-se novamente tripomastigotas, as formas infectantes aos vertebrados.
 Os protozoários flagelados podem viver em meio aquático, no mar e em água doce. Alguns tem vida livre, utilizando os flagelos para a natação e capturando alimentos para a fagocitose, como dos gêneros: BODO e STREBLOMASTIX. Outros são sésseis, isto é, vivem fixados a um substrato e utilizam o movimento flagelar para criar correntes líquidas que arrastam partículas de alimentos para perto de si, como os gêneros coanoflagelados MONOSIGA e CODOSIGA.
(figura 5) 
Técnica de preparação da lâmina: foi fixada em formol 4%;
Aumento da lente: 400x
Observação de uma microalga (diatomáceas e clorófitas) (figura 6)
 As microalgas são algas unicelulares que crescem em água doce ou salgada. Usa-se este termo contrapondo o termo macroalga, que normalmente é utilizado para algas com órgãos diferenciados, como as algas vermelhas e as algas castanhas.
 O grupo de microalgas mais importantes é o das diatomáceas, mas em certos sistemas, principalmente de água doce, o grupo das clorófitas podem ser dominante.
 As clorófitas podem ser unicelulares ou multicelulares. Este grupo é um dos mais diversificados, com cerca de 8 mil espécies descritas. No litoral brasileiro é comum encontrar a clorófita Ulva lactuca, popularmente conhecida como alface-do-mar.
 A cor das algas verdes varia de verde intenso até um verde acastanhado ou acizentado devido a presença de outros pigmentos junto a clorofila. A maioria dessas algas é aquática, embora existam algumas espécies terrestres que vivem em ambientes úmidos como barrancos ou troncos de árvores nas florestas ou ainda na superfície da neve.
 Algumas espécies vivem em associações simbióticas de mutualismo com fungos, constituindo os liquens. Outras vivem no interior de células de animais, principalmente cnidários de água doce, como a HUGRA, sendo chamadas de zooclorelas. Muitas delas movem-se por meio de flagelos. Para sua reprodução, utilizam de meios sexuados ou métodos assexuados como fissão e produção de zóosporo.
 As diatomáceas, por sua vez, são organismos também unicelulares com o comprimento de 20 e 200μm, embora algumas espécies cheguem a atingir até 2mm. A maioria das espécies vivem em mares de águas frias, mas algumas habitam lagos de água doce. As células das diatomáceas são recobertas por uma carapaça, a frústula, constituído por dióxido de silício SiO2, que em muitas espécies é formada por duas partes encaixadas como uma microscópica caixinha redonda com tampa, dotada de saliências, depressores e poros que permitem o contado da membrana plasmática com o meio. Essas estruturas conferem a muitas espécies de diatomáceas um aspecto iridescente e brilhante.
 A iridescência das carapaças silicosas, associada aos pigmentos presentes, dá às diatomáceas diferentes colorações, que vão do dourado ao marrom-esverdeado. As principais substâncias de reserva são óleos, que em certas espécies contribuem para facilitar a flutuação.
 Muitas diatomáceas vivem flutuando na superfície dos mares e lagos, representando parcela importante do fitoplâncton (a parte do plâncton constituída pelos seres fotossintetizantes). Outras vivem presas à superfície de organismos marinhos (outras algas, moluscos, crustáceos, tartarugas etc.) por meio de um muco aderente que secretam. Muitas baleias, por exemplo, têm densas populações de diatomáceas grudadas à pele. 
 
 Em certas regiões da Terra, as carapaças de diatomáceas acumularam-se no fundo do mar ao longo de milhares de anos formando camadas compactas conhecidas como diatomito (ou terras de diatomáceas). O diatomito tem granulosidade finíssima devido ao pequeno tamanho das carapaças vitrificadas que o constituem, sendo por isso utilizado como matéria prima de polidores e também na confecção de filtros e isolantes.
(figura 6)
 Técnica de preparação da lâmina: fixou-se em formol 4%
Ampliação: 400X
Observação do RHISOPUS STOLONIFER (bolor do pão) (figuras 7 e 8)
 
 O RHISOPUS STOLONIFER é um bolor negro que faz parte do grupo de fungos dos ziogomecetos, e este bolor desenvolve-se em massas úmidas de alimentos ricos em carboidratos, comumente sobre a superfície do pão, cujo o aspecto é de algodão. 
 Os ziogomecetos são formados por hifas cenocíticas, isto é, não possuem septos com excessão das estruturas reprodutivas e do resto das hifas filamentosas. São conhecidos pela reprodução de um espóro sexuado de parede celular espessa, denominada zigósporo. A reprodução assexuada ocorre por meio de esporângiosporos que se desenvolvem no interior de esporângios que se rompem quando maduros.
Bolor do pão (hifa septada)
 As hifas septadas têm um septo que divide os filamentos em células distintas contendo núcleos.
(figura 7) (figura 8)
Técnicas de preparação das lâminas: as lâminas já estavam prontas. Utilizou-se o azul de metileno.
Ampliação: 400X
Observação do Espículas porifera(esponja) (figura 9 e 10) 
 As esponjas são animais sem simetria ou com simetria radiada, diploblásticos, acelomados e sem cavidade digestiva e fazem parte do filo porífero. A reprodução das esponjas pode ser assexuada, por brotamento ou gemulação, originando colônias de grandes dimensões. As células do corpo das esponjas apresentam mesmo um certo grau de independência, sem coordenação por células nervosas. As esponjas não apresentam tecidos verdadeiros, nem sistema de órgãos, as esponjas são únicos animais cuja abertura principal do corpo é exalante e a passagem para a entrada de água é microscópico. Os elementos esqueléticos das esponjas podem ser de dois tipos básicos: Fibras proteicas e espículas minerais (composto por carbonato de cálcio e sílica). A alimentação das esponjas se dá através de partículas alimentares suspensas na água, como protozoários e algas unicelulares. 
 As esponjas têm uma aparência “sem cor”, uma cor meio “esbranquiçada”, porém não é o que geralmente vemos nas esponjas, algumas são verdes, laranjas, e etc... isso se dá as algas que vivem dentro das esponjas, uma relação de mutualismo. Essas algas se associam com animais, recebe o nome de zooxantelas. 
(figura 9) (figura 10)
Técnicas de preparação das lâminas: utilizou-se álcool 70% para fixação 
Ampliação: 400X
Observação do Cnidários (fixos e natantes)
 Os cnidários são organismos pluricelulares que vivem em ambientes aquáticos. Podemos usar como exemplos de cnidários as águas-vivas, os corais, hidras e etc... O corpo dos cnidários é basicamente constituído por duas camadas de células, a epiderme no exterior e a gastroderme no interior, há também entre essas duas células uma massa chamada mesogléia que
é aberto ao exterior. Se reproduzem assexuadamente e sexuadamente (a reprodução sexuada se dá na fase medusa). Medusa é como também pode ser chamado as águas-vivas. Os maiores tentáculos das águas-vivas servem para a alimentação, e sendo assim, se alimentam de larvas de peixes, de crustáceos, moluscos e algas. Como elas não possuem olhos, é preciso ter ossélos que tem a função de “enxergar” se o ambiente está iluminado ou não. 
 Os cnidários apresentam um tipo específico de célula em seus tentáculos, o cnidócito. Essas células lançam o nematocisto, uma espécie de cápsula que contém um filamento com espinhos e um líquido urticante. O nematocisto é responsável por injetar substâncias tóxicas que auxiliam na captura de presa e na defesa. Em humanos, pode causar queimaduras. (a água-viva estudada em laboratório foi a lychnorhiza lucerna). 
 Os cnidários fixos, são os corais e os anêmonas-do-mar... Os corais são animais cnidários que forma colônias exclusivamente marinhas. Seu corpo é chamado de pólipo, cada indivíduo em uma colônia de coral é chamado de pólipo. Um recife de corais é coberto por milhares de pólipos. Quando morrem, novos pólipos crescem por cima dos esqueletos e assim por diante. Existem três tipos de corais: os de franja, de barreira e o dos atóis. Os dois primeiros, são continentais; o terceiro, oceânico. Os continentais crescem nas margens continentais. Os oceânicos, em pleno oceano e quase sempre relacionados a montanhas submarinas. 
CONCLUSÃO
 Com a prática foi possível analisar alguns dos diversos tipos de microorganismos que estão presentes no nosso cotidiano. Uns dos microorganismos observados foi o fungo PENICILLIUM, um tipo de microorganismo que se desenvolve no limão e o RHISOPUS, que cresce no pão. Uma vez que comemos com frequência esses alimentos, é de extrema importância conseguirmos fazer essa identificação e estudo sobre. Assim também como entender a importância dos fungos, como a capacidade de fazer fermentos biológicos, antibióticos, micorrizas, liquens. 
 Com relação aos protozoários, foi feito a observação do protozoário flagelado TRYPANOSOMA CRUZY, que por meio da prática e pelas pesquisas feitas conseguimos ter uma noção do perigo que esse protozoário tem para os seres humanos.
 Acerca das algas, estas possuem uma extrema importância para o ecossistema, como por exemplo, a produção de oxigênio. Além de serem importantes na área de alimentação, no setor farmacêutico, cosméticos. Porém, podem absorver todas as substâncias presentes na água do mar, alguns deles são úteis e/ou prejudiciais para a saúde. Se a alga cresce em águas poluídas, é provável que ele pode conter vestígios de petróleo, metais pesados e elementos radioativos. 
 Investigamos bactérias de diferentes habitats e como podem se reproduzir em curtos períodos de tempo se dermos a ela o tipo de nutrição que necessita. Além do meio de cultura, podemos utilizar outras ferramentas para isolar o micro-organismo, ou até mesmo, acelerar a sua multiplicação modificando os fatores que influenciam para um maior benefício.
 Foi possível ter um melhor entendimento sobre o reino animal e os seus diversos filos, que incluem o filo estudado em laboratório, o filo dos poríferos e cnidários. 
REFERÊNCIAS 
MICHAEL J, Pelczar Jr. Microbiologia: conceitos e aplicações. 2 ed. Pearson, 2009
Gabriely Araujo, “Classificação dos fungos”, disponível em: (https://www.estudopratico.com.br/classificacao-dos-fungos-caracteristicas-filos-e-representantes/). Acesso em 10 de julho 2018
Lana Magalhães, “Trypanosoma cruzi”, disponível em: (https://www.todamateria.com.br/trypanosoma-cruzi/). Acesso em 10 de julho 2018
Francisco Prosdocimi, “Arqueobactérias”, disponível em: (http://www2.bioqmed.ufrj.br/prosdocimi/chicopros/ensino/didaticos/arqueobacterias.html). Acesso em 08 de julho 2018
Lana Magalhães, “Reino Animal”, disponível em: (https://www.todamateria.com.br/reino-animal/). Acesso em 09 de julho 2018
Só biologia, “Características das esponjas”, disponível em: (https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos2/bioporifero2.php). Acesso em 10 de julho 20188
Thiago Lambari, “Os cnidários”, disponível em: (https://www.trabalhosgratuitos.com/Sociais-Aplicadas/Servi%C3%A7o-Social/Os-Cnid%C3%A1rios-325373.html). Acesso em 10 de julho 2018

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