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RESUMO sistema linfático

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RESUMO MORFOLOGIA – SISTEMA IMUNOLÓGICO
 Problema 1
* PRÁTICAS FUNCIONAIS: métodos de controle de microrganismos
- Existem microrganismos que são menos resistentes e outros que são mais resistentes. EX: os menos resistentes são os vírus envelopados e os mais resistentes são os príons (proteínas)
- São divididos em métodos químicos e físicos 
- Esterilização: destruição de toda e qualquer forma de vida microbiana
- Desinfecção: destruição de todo patógeno vegetativo 
- Antissepsia: destruição de patógenos em tecidos vivos
Assepsia – medidas para impedir a introdução de patógenos no organismo 
Degerminação – remoção de microrganismos
Sanitização – reduzir os micróbios
- Calor:
Calor úmido:
Fervura - age através da desnaturação das proteínas. Elimina formas vegetativas de fungos, vírus e bactérias, porém é menos eficiente para endosporos 
Autoclave - age pela desnaturação das proteínas. Elimina todas as células, sejam elas vegetativas ou endosporos. Age pela temperatura e pressão ambientais
Calor seco:
Chama direta - queima de contaminante. Método muito eficaz 
Incineração - queima de contaminante. Método muito eficaz
Esterilização em calor seco – age pela oxidação. Método muito eficaz 
Filtração – remove microrganismos através da passagem de um líquido em uma tela
Frio: baixa temperatura diminui a atividade metabólica dos microrganismos 
Refrigeração – diminui as reações químicas dos microrganismos
Congelamento – diminui as reações químicas nos microrganismos e possíveis alterações nas proteínas 
Liofilização – diminui as reações químicas nos microrganismos 
Alta pressão – alteração na estrutura de carboidratos e proteínas 
Dessecação – interrupção do metabolismo dos microrganismos pela retirada de água
Pressão osmótica – plasmólise dos microrganismos
Radiação:
Ionizante – destruição do DNA
Não ionizante – danos aos DNA
Fenol – desnaturação das proteínas e ruptura da membrana plasmática 
Compostos fenólicos – desnaturação de enzimas, ruptura da membrana plasmática 
Bifenóis – ruptura da membrana plasmática 
Biguanidas – ruptura da membrana plasmática 
Halogênicos: 
Iodo – forte agente oxidante. Inibe a função das proteínas
Cloro – altera os componentes celulares 
Álcool – desnaturação das proteínas e dissolução dos lipídios. Ineficaz contra endosporos e vírus não envelopados 
Nitrato de prata e mercúrio – desnaturação de enzimas. Não são usados atualmente por serem metais pesados (tóxicos ao meio ambiente)
Compostos quaternários do amônio (cepacol) – inibição enzimática, desnaturação de proteínas e ruptura da membrana plasmática 
Sabões de detergentes – remoção mecânica de microrganismos 
Óxido de etileno – inibe funções essenciais da célula
Ozônio – promove a oxidação. Eficaz contra microrganismos anaeróbios 
Aldeídos – desnaturação das proteínas. Muito eficaz 
* MORFOLOGIA: células sanguíneas
- Leucócitos: possuem a função de proteção do organismo. São produzidos na medula óssea ou em tecidos linfoides. Utilizam o sangue para atingir o tecido alvo. São classificados como granulócitos e agranulócitos. Os granulócitos possuem núcleo irregular e citoplasma com grânulos específicos (neutrófilos, eosinófilos e basófilos). Os agranulócitos possuem núcleo regular e o citoplasma não possui grânulos específicos (linfócitos e monócitos). 
Neutrófilos – possuem núcleos em forma de lóbulos, ligados uns aos outros. Podem existir de 2 a lóbulos, mas o mais comum são de 3 lóbulos. Seu citoplasma possui basicamente grânulos específicos e grânulos azurófilos; azurófilos contem lisossomos, que são destinados a digestão e morte celular. Já os específicos, apresentam enzimas para o combate de microrganismos e tem componentes que auxiliam na reposição da membrana e proteção da célula.
Eosinófilo – é reconhecido pelas granulações coradas de eosina. Possuem grânulos chamados de internum e externum; o internum é constituído por uma proteína básica rica em arginina, responsável pela sua acidofilia. A camada do externum envolve o internum, é menos densa e suas proteínas tem poder antiviral, antibacteriana e antiparasitária.
Basófilo – têm núcleo irregular e retorcido. Sua meia-vida no sangue é de 1 a 2 dias. Além de suas proteínas produzidas nos grânulos, eles também secretam citosinas que são mediadores inflamatórios. Acredita-se que suas secreções modulem a função de alguns linfócitos T, por isso os basófilos são considerados imunomoduladores.
Plasmócitos/Linfócitos B – são inicialmente os linfócitos B, que estão instalados nos órgãos linfáticos. Com a ativação por antígenos, eles se diferenciam em plasmócitos produtores de anticorpos e se proliferam.
Linfócitos – são responsáveis pelo reconhecimento de agentes infecciosos e por combate-los através da resposta imunológica. O linfócito possui núcleo esférico e escuro; seu citoplasma é pequeno e delgado, aparecendo como um fino anel em volta do núcleo. Têm meia vida variável, alguns vivendo apenas alguns dias e outros muitos anos. Podem ser separados em linfócitos B e T.
Monócitos – tem um núcleo em forma de rim ou fechadura. O monócito faz parte do sistema mononuclear fagocitário. Isso significa que esta célula se forma na medula óssea em sua primeira etapa de formação; em seguida esta célula passa para o sangue, onde permanece apenas por alguns dias, e, atravessando a parede dos vasos sanguíneos, penetra nos órgãos, transformando-se em macrófagos, uma fase mais avançada na vida da célula.
Macrófagos – no sangue são os monócitos, mas nos tecidos são os macrófagos. Podem se transformar em células dendríticas dependendo dos fatores de exposição, responsáveis pela fagocitose.
Plaquetas – são fragmentos de células, derivados dos megacariócitos. São responsáveis pela coagulação sanguínea e permanecem no sangue cerca de 10 dias. 
Mastócitos – não são encontradas no sangue, estando presentes na periferia (tecido conjuntivo e mucosas), em áreas de contato com o meio externo, garantindo uma rápida defesa do organismo em casos de inflamações.
 
Problema 2 
* PRÁTICAS FUNCIONAIS: cultura e semeadura de microrganismos
- Fatores necessários para o crescimento: 
Temperatura 36 graus – a maioria das bactérias conseguem se proliferar em temperaturas ótimas para o corpo humano 
pH – a maioria das bactérias crescem melhor em ambiente com Ph neutro de 6,5 a 7,5. Poucas delas conseguem viver em meios ácidos 
Pressão osmótica – pressões osmóticas elevadas podem causar a plasmólise da membrana celular das bactérias e pressões osmóticas baixas causam lise em sua parede celular
Oxigênio – ótimo para bactérias aeróbicas, porém pode causar a morte das anaeróbicas 
Carbono – para adquirir material orgânico
Nitrogênio, enxofre e fósforo – necessários para produção de material genético 
Elementos traço – são necessários em pequenas quantidades para produção de enzimas
Fatores orgânicos de crescimento – compostos essenciais às bactérias, mas que não são capazes de sintetizar. Necessitam buscar tais fatores no ambiente externo. São as purinas, piramidinas, aminoácidos e vitaminas
- Meio de cultura: é o material nutriente preparado para o crescimento de microrganismos em laboratórios. O meio de cultura necessita de condições ideais como nutrientes adequados, água suficiente, pH apropriado, possuir oxigênio ou não; o meio deve ser estéril e possuir temperatura ideal
- Os meios de cultura podem ser: sólidos (grande presença de ágar, que permite o crescimento e isolamento), semissólido (pouca quantidade de ágar, que permite o crescimento de microrganismos em tensões variadas de oxigênio e conservação de culturas) ou líquido (não possuem ágar, são utilizados na ativação de culturas etc)
- Colônia: são varias bactérias que se originam de apenas uma
- Classificação dos meios de cultura:
Meio quimicamente definido – possui composição exata conhecida, incluindo fontes de energia, de carbono, de nitrogênio, enxofre, fósforo
e varias outra substancias que as bactérias sejam incapazes de sintetizar
Meio complexo – são meios feitos de nutrientes de extratos de leveduras, carnes ou plantas. A necessidade de substancias é fornecida essencialmente pelas proteínas. Geralmente o ágar é usado, sendo chamado de ágar nutriente, porém ele em si, não é um nutriente – ÁGAR BHI
Meios redutores – são meios que dissolvem o oxigênio e o eliminam do meio; são importantes para bactérias anaeróbias 
Meio seletivo e diferencial – são meios elaborados para impedir o crescimento de bactérias indesejadas e favorecer o crescimento das desejadas. Um exemplo é o ágar McConkey, que é seletivo para bactérias Gram-negativas e diferenciais para bactérias fermentadoras e não fermentadoras de lactose 
Meio de enriquecimento – permitem o crescimento da maioria dos microrganismos que não possuem exigências. É usado para amplificar até níveis detectáveis de um microrganismo de interesse. Exemplos são o ágar Sabouraud e o ágar sangue
- BHI é usado para o crescimento de bactérias 
- Ágar Sabouraud é usado para o crescimento de fungos 
* MORFOLOGIA: medula óssea 
- A produção de sangue ocorre primeiramente no saco vitelino do embrião, posteriormente no fígado e no final da vida intrauterina, nas medulas ósseas
- As células sanguíneas se originam de células-tronco presentes na medula óssea. Tais células tronco podem seguir dois destinos: permanecerem como células tronco na medula óssea para autorregulação ou se diferenciarem em tipos específicos de células sanguíneas. A decisão para a diferenciação inicial ocorre de modo aleatório, enquanto a diferenciação posterior ocorre por meio de agentes reguladores de acordo com a necessidade do organismo 
Células-tronco pluripotentes – é a geradora de todos os tipos de células sanguíneas. Da origem a duas linhagens: de células linfoides, que darão origem aos linfócitos e de células mieloides, que darão origem a todos os outros tipos de células sanguíneas. Possuem baixa atividade mitótica 
Células progenitoras e células percussoras – as células progenitoras dão origem às células percussoras. O que regula a formação e proliferação e apoptose de tais células são os fatores de crescimento hematopoiéticos. Há fatores que ocorrem mais precocemente (células-tronco) e as que ocorrem mais tardiamente (específicas para cada tipo de célula. A produção é adequada para as necessidades do organismo. Possuem alta atividade mitótica
- Medula óssea: é encontrada no canal medular dos ossos longos e achatados (esponjosos). A medula óssea vermelha possui eritrócitos em diversos estágios de desenvolvimento, já a medula amarela é rica em células adiposas e não produz células sanguíneas. Em crianças pode ser observada medula vermelha em praticamente todos os ossos do corpo, porém com o passar da idade as medulas vermelhas vão se transformando em amarelas; em um adulto pode-se encontrar medula vermelha apenas no esterno, nas vértebras, nas costelas e no crânio. Se o organismo tiver necessidade, as medulas amarelas podem se diferenciar novamente em vermelhas e voltarem a produzir células do sangue
Medula óssea vermelha – a hemocitotopoese ocorre nos espaços entre os capilares e as células reticulares. A medula apresenta microrregiões nas quais predominam o mesmo tipo celular, mas em diversas fases de maturação. A migração de células da medula para o sangue através do endotélio, próximo às junções intercelulares
- Maturação de eritrócitos: um eritrócito é considerado maduro quando consegue oferecer o máximo de trocas gasosas e e faz a síntese de hemoglobina. A diferenciação dos eritrócitos ocorre em nichos que contém macrófagos no seu estroma central. Esses macrófagos estabelecem contato com as células eritrocíticas, regulam sua proliferação e fagocitam células defeituosas
Proeritroblasto – tem característica de células que sintetizam muita proteína. As proteínas produzidas por elas servem para reconstrução da própria célula que se divide ativamente. Há pouca síntese de hemoglobina. Por não haver núcleo, a síntese proteica é intensa durante a formação, podendo parar conforme se transforma em reticulócito
Eritroblasto basófilo – não há nucléolos visíveis 
Eritroblasto policromático – possui/produz hemoglobina em quantidade suficiente 
Eritroblastos ortocromáticos – pode ser chamado de reticulócito e produz hemoglobina em quantidades suficientes 
- Granulocitopoese: os grânulos das células são produzidos no RER e recebem acabamento do complexo de golgi. O primeiro estágio da transformação resulta na produção de grânulos azurófilos que contem enzimas lisossomais. No segundo estágio ocorre a produção das proteínas dos grânulos específicos
- Maturação dos granulócitos: o mieloblasto é a célula mais imatura; quando surgem granulações citoplasmáticas nela, passa a ser chamada de promielócito neutrófilo, basófilo etc, dependendo da granulação existente; possui grânulos azurófilos. O promielócito possui núcleo esférico e nucléolos visíveis. No mielócito, aumenta a quantidade de grânulos específicos. O metamielócito inicia o processo de formação de lóbulos. Antes de adquirir sua forma madura, , o granulócito neutrófilo passa por uma fase chamada de bastonete, na qual o núcleo tem a forma de um bastão curvado
- Cinética de maturação dos neutrófilos: durante sua formação os neutrófilos passam por certos compartimentos:
Compartimento medular de formação – pode ser divido em compartimento mitótico, onde os neutrófilos são produzidos; e compartimento de amadurecimento, onde os neutrófilos amadurecem 
Compartimento medular de reserva – contem neutrófilos maduros que ali permanecem antes de penetrarem para o sangue 
Compartimento circulante – formado por neutrófilos suspensos no plasma e circulantes no sangue 
Compartimento de marginação – formado por neutrófilos que apesar de estarem nos vasos sanguíneos, não circulam, pois estão fixos nos endotélios 
Tecido conjuntivo – permanecem cerca de 4 dias e morrem por apoptose 
- As plaquetas se originam na medula vermelha pela fragmentação do citoplasma dos megacariócitos, os quais formam-se pela diferenciação dos megacarioblastos 
- Maturação dos linfócitos: a célula mais jovem da linhagem é o linfoblasto que não possui granulações azurófilas e apresenta um ou dois nucléolos. Em seguida, surge o prolinfócito, que pode conter granulações azurófilas; dá origem ao linfócito maduro
- Maturação dos monócitos: célula mais jovem da linhagem é o promónocito, que apresenta grande número de grânulos azurófilos ; eles se dividem e formam os monócitos e passam para o sangue, onde permanecem apenas algumas horas e migram para o tecido conjuntivo e posteriormente para os tecidos e transformando-se em macrófagos
- Medula óssea: em crianças apenas medula vermelha é produzida, seja o osso chato ou longo. Com o passar do tempo, somente ossos chatos esponjosos realizam hematopoese, sendo que os ossos longos perdem sua função e se tornam medula amarela gordurosa. Em um adulto a hematopoese é predominantemente realizada nas vertebras, no crânio, esterno e costelas. Medulas amarelas, em condições normais, não produzem células sanguíneas, porém em casos de necessidade reassumem suas funções e volta a produzir células vermelhas. A medula é constituída por um tecido mole, um tecido de grande atividade (grande numero de multiplicações celulares). Em casos de falta de alguma substância para a formação de células sanguíneas, ela pode aproveitar restos de glóbulos vermelhos envelhecidos que ainda contém ferro e reaproveitá-los
Problema 3 
* PRÁTICAS FUNCIONAIS: coloração de Gram (bactérias)
- Bactérias são seres unicelulares que podem viver isoladamente ou em colônias 
- Podem ser cocos, bacilos ou espiralados 
- Estreptococos: cocos agrupados em cadeias 
- Estafilococos: cocos agrupados em grupos irregulares 
- Estreptobacilos: bacilos em cadeia 
- Espirilos: movem-se a partir de flagelos 
- Espiroquetas: locomovem-se por contração do citoplasma 
- Cocobacilos: bacilos muito curtos
- Vibrião: se assemelha a uma virgula 
- Diferenciação de culturas pela forma, elevação e margem 
Forma – puntiforme, circular, filamentosa, irregular, rizoide, fusiforme
Elevação – plana, elevada, convexa, crateriforme, protuberante
Margem – inteira, ondulada, lobulada, serrada, filamentosa
- Composição da parede celular: é composta de peptideoglicano
- Paredes celulares das Gram-positivas: consiste em muitas camadas de peptideoglicano, construindo uma estrutura espessa e rígida. Contem ácido teicoico, que fornecem boa parte da especificidade antigênica, por isso as bactérias Gram-positivas são identificáveis nos testes laboratoriais 
- Paredes celulares das Gram-negativas: consiste em uma ou poucas camadas de peptideoglicano. Possui uma membrana externa, uma interna e o periplasma ou espaço periplasmático. A membrana externa consiste em LPS
- Coloração de Gram: 
Coloração primária – esfregaço é recoberto por uma camada de corante cristal púrpura, que deve impregnar em todas as células 
O corante púrpura é então lavado e adicionado iodo. Quando lava-se o iodo, ambas as bactérias aparecem na cor púrpura/violeta
A lamina é lavada com álcool que retira a coloração de algumas bactérias mas não de outras
Após lavar com álcool novamente, a lamina é corada com safranina e lavada novamente. Então, leva-se ao microscópio
O corante púrpura e iodo se combinam no citoplasma das bactérias corando-as de violeta/púrpura. As bactérias que permanecem com essa coloração são as gram-positivas (roxas), as que perdem essa coloração são as gram-negativas (rosas) 
* MORFOLOGIA: timo e baço 
- Timo: 
É um órgão bilobado, encapsulado com tecido conjuntivo fibroso em cada lobo. As duas partes que se encontram são unidas na linha mediada por tecido conjuntivo que se mescla com a cápsula de cada lobo
O timo é maior no nascimento e com o passar do tempo (à partir da puberdade) devido a hormônios sexuais, ele passa por uma transformação fibro-adiposa (de tecido fibroso para tecido adiposo)
Se encontra no mediastino superior e na parte anterior do mediastino inferior (atrás do manúbrio). Estende-se desde a quarta cartilagem costal até o bordo inferior da glândula tereoide 
Está conectado com a glândula tireoide através do ligamento tireotímico 
Inferiormente, a extremidade inferior do lobo direito comumente se encontra entre o lado direito da parte ascendente da aorta e o pulmão direito, anteriormente à veia cava superior
Anteriormente, encontram-se o musculo esterno-hioideo, o musculo esternotireóideo e fáscia e o manúbrio do esterno, os vasos torácicos internos e as três cartilagens costais superiores 
As pleuras se encontram lateralmente e os nervos frênicos estão anterolateral e inferiormente
Posteriormente ao pericárdio fibroso e ao arco da aorta 
Superiormente se localiza a traqueia, a veia jugular interna e a artéria carótida comum 
É suprido pelos ramos das artérias torácicas internas e tireóidea inferior
É drenado pelas veias tímicas para a veia braquiocefálica esquerda, torácicas internas e tireóidea inferior; ocasionalmente diretamente para a veia cava superior
Não apresenta vasos linfáticos aferentes
Os vasos eferentes surgem a partir da medula e drenam através dos espaços extravasculares em companhia com as veias e artérias que drenam o timo. Terminam nos linfonodos braquiocefálicos, traqueia e paraesternais
Embriologia – é derivado de células epiteliais endodermais do terceiro par de bolsas faríngeas. Endoderma forma cordões epiteliais maciços que formam ramos laterais. Esses ramos laterais formam os lóbulos do timo. O epitélio da porção ventral oca alongada da terceira bolsa faríngea prolifera obliterando a cavidade do primórdio do timo. Depois do desenvolvimento primário do órgão, surgem as células fontes que vieram do fígado e do baço do embrião. Começa então a produção de linfócitos no segundo mês de vida intrauterina
Histologia – cada lóbulo é formado por uma parte periférica, chamada de zona cortical e uma mais interna, chamada de zona medular. Na medula, encontram-se os corpúsculos de Hassall. As células mais abundantes do timo são os linfócitos T. O reticulo (corpúsculo de Hassall) existente no timo, em cujas malhar os linfócitos se proliferam e diferenciam, é formado por prolongamentos celulares unidos por desmossomos, ou seja, os corpúsculos de Hassall são formados por células reticulares epiteliais, unidas por numerosos desmossomos. As artérias penetram o timo pela capsula, ramificam-se seguindo os septos conjuntivos e vice versa acontece com as veias. Os capilares não possuem poros para evitar a entrada de antígenos. Barreira hematotímica: é composta pelos pericitos dos capilares, lamina basal do endotélio, lamina basal das células reticulares e as células endoteliais não fenestradas da parede capilar; só existe na zona cortical para evitar que os antígenos atinjam as áreas onde se estão originando linfócitos T. Os linfócitos que são formados, que não reagem a antígenos ou que reagem aos próprios antígenos, são eliminados pelos macrófagos. Depois da maturação os LT vão para os linfonodos, baço e entre os nódulos linfáticos das tonsilas
- Baço: 
Possui o mesmo tamanho e o mesmo formato de uma mão fechada. 12cm de comprimento por 7 de largura aproximadamente 
Localiza-se na parte súperolateral do hipocôndrio esquerdo 
É local de proliferação de linfócitos e vigilância da resposta imune
Antes do nascimento é um órgão hematopoiético e após participa da identificação, remoção e destruição das hemácias antigas, de plaquetas fragmentadas e da reciclagem de ferro e globina
Possui uma plástica fribroelástica , que é recoberta por uma camada de peritônio visceral
As relações do baço são: 
Anteriormente, o estomago 
Posteriormente, a parte esquerda do diafragma 
Inferiormente, a flexura esquerda do colo
Medialmente, o rim esquerdo
É arredondado posteriormente e convexo medialmente
As trabéculas, originadas na face profunda da cápsula, conduzem vasos sanguíneos que entram e saem do parênquima, a substancia do baço
Artérias: baço é irrigado pela artéria esplênica; ela divide-se em 5 ramos que entram no hilo; a artéria esplênica é superiormente a artéria gástrica curta e inferiormente a artéria gastromental 
Veias: drenagem é formada por veias tributárias que emergem do hilo, formando a veia esplênica 
Drenagem linfática: linfonodos deixam o hilo juntamente com os vasos sanguíneos e seguem até os linfonodos pancreaticoesplênicos
Inervação: nervos esplênicos estão (derivados do plexo celíaco) distribuídos ao longo da artéria esplênica e possuem função vasomotora
Embriologia: é formado por células mesênquimais localizadas entre as camadas do mesogástrio dorsal. Nos fetos é lobulado, mas antes do nascimento os lóbulos desaparecem. Quando o estomago roda, ocorre a fixação do ligamento esplenorrenal e o ligamento da artéria esplênica. Portanto, as células mesenquimais do primórdio esplênico se diferenciam para formar os tecidos do baço
Histologia: contem uma cápsula de tecido conjuntivo que emite trabéculas que dividem a polpa esplênica em compartimentos. A artéria esplênica divide-se em ramos originando as trabéculas conjuntivas. Ao saírem das trabéculas e adentrarem o parênquima, as artérias são envolvidas por uma bainha de linfócitos, chamada de bainha linfática periarterial; essas são as artérias centrais. Depois de deixar a polpa branca, as arteríolas de dividem novamente formando as arteríolas peniciladas. Alguns ramos dela apresentam próximo a sua terminação, o elipsoide, constituído por macrófagos, células reticulares e linfócitos; eles seguem os capilares que levam sangue aos sinusoides. Dos sinusoides, o sangue passa para as veias da polpa vermelha, que se reúnem umas as outras para penetrarem nas trabéculas e formarem as veias esplênicas (artéria trabecular → artéria central → artéria penicilada →sinusoides → veia trabecular). Polpa branca: são formadas predominantemente por células brancas, onde predominam os linfócitos; nos seios marginais há acumulo
de células brancas para reterem antígenos trazidos pela circulação. Polpa vermelha: são formados predominantemente por células vermelhas do sangue; são formados por cordões esplênicos separados por sinusoides 
Problema 4 
* MORFOLOGIA: linfonodos e vasos linfáticos 
- O sistema linfático permite a drenagem em excesso de líquido tecidual e das proteínas plasmáticas que extravasam para a corrente sanguínea e a remoção de resíduos resultantes da decomposição celular e infecção 
- Os componentes do sistema linfático são: 
Plexos linfáticos – são redes de capilares linfáticos
Vasos linfáticos – uma rede de vasos de paredes finas que tem muitas válvulas linfáticas 
Linfa – é o liquido tecidual que entra nos capilares linfáticos e é conduzido por vasos linfáticos
Linfonodos – são pequenas massas de tecido linfático, que filtram a linfa em seu trajeto para o sistema venoso
Linfócitos
Órgãos linfoides – são órgãos que produzem linfócitos
- Os vasos linfáticos superficiais drenam posteriormente, os vasos linfáticos profundos que acompanham as artérias e também recebem a drenagem de órgãos internos
- Os grandes vasos linfáticos entram em grandes vasos coletores denominados troncos linfáticos , que se unem para formar o ducto linfático direito ou o ducto torácico 
Ducto linfático direito – drena linfa do quadrante superior do corpo. Entra na junção das veias jugular interna direita e subclávia direita (ângulo venoso direito)
Ducto torácico – drena linfa do restante do corpo. Os troncos linfáticos que drenam a parte inferior do corpo unem-se no abdômen, formando um saco coletor dilatado, a cisterna do quilo. A partir dele, o ducto torácico ascende, para chegar no ângulo venoso direito
- Ligação vasos sanguíneos x vasos linfáticos: anastomoses linfaticovenosas

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