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16/04/2018 1 PESQUISA DE MATERIAIS ESTRANHOS �Métodos permitem o isolamento e a detecção da presença de sujidades – leves e pesadas – em insumos e alimentos industrializados; �Material estranho pode ser orgânico ou inorgânico, vivo ou inerte, prejudicial ou não, podendo fazer ou não parte da porção comestível da matéria-prima; Ex: sementes, partes estragadas de vegetais, insetos, fragmentos de insetos, ovos e larvas, pêlos e excrementos de roedores, areia, terra, etc. TAIS SUJIDADES NÃO DEVEM CAUSAR, DE MODO ALGUM, DETERIORAÇÃO DOS ALIMENTOS 16/04/2018 2 PESQUISA DE MATERIAIS ESTRANHOS � A presença de materiais estranhos pode diminuir a aceitabilidade do produto do ponto de vista estético, uma vez que os fabricantes, consumidores e órgãos de fiscalização esperam que os alimentos sejam inteiramente livres de material estranho; � O exame microscópico de produtos acabados é especialmente importante em alimentos que foram triturados e moídos, tais como: cereais, polpas de frutas, purês vegetais, etc; � Nesses produtos, as sujidades que poderiam ser visíveis macroscopicamente na matéria prima tornam-se camufladas na massa, na forma de pequenas partículas não detectáveis sem a ajuda de um microscópio. IDENTIFICAÇÃO HISTOLÓGICA 1) Identificação de elementos histológicos dos constituintes dos alimentos FRAUDES, CONFORMIDADE COM A LEGISLAÇÃO 2) Identificação de material estranho PRÁTICAS HIGIÊNICO-SANITÁRIAS INSATISFATÓRIAS PRINCIPAIS FINALIDADES 1. Análise por métodos macroanalíticos (Percepção sensorial) -Sentidos (aspecto, cor e cheiro) Ex: coleóptero em macarrão -Utensílios e equipamentos simples de separação 2. Separação de partículas e exame ao microscópio Estereoscópico ou lupa - Observação externa e interna da amostra; - Separação de partículas heterogêneas da mistura e de substâncias estranhas. ENSAIOS PRELIMINARES ENSAIOS PRELIMINARES 3. Identificação histológica (Microscópio óptico) - Reconhecimento da natureza, espécie ou tipo de componentes - Determinação da solubilidade em água 16/04/2018 3 IMPORTANTE: Amostra translúcida; suficientemente fina para permitir a passagem da luz • Técnica simples, baixo custo e rápida ETAPAS GERAIS 1) Familiarização com tecidos e elementos celulares - Cortes histológicos transversais e longitudinais de plantas íntegras para análise detalhada Análise Microscópica Análise Microscópica 2) Visão geral da composição da amostra • Homogeneização • Peneiragem (pós grosseiros) • Preparação de várias lâminas 3) Reconhecimento de substâncias naturalmente presentes e isolamento de substâncias estranhas Comparação com padrões: - Matérias-primas principais encontradas no produto; - Substâncias normalmente utilizadas na adulteração Tamises ÂMBITO DE APLICAÇÃO O presente Regulamento se aplica aos alimentos embalados, inclusive bebidas e águas envasadas, destinados ao consumo humano. Excluem-se deste Regulamento Técnico: a) as matérias-primas e insumos para fins industriais; b) os aditivos alimentares e os coadjuvantes de tecnologia de fabricação. Matérias macroscópicas: são aquelas que podem ser detectadas por observação direta (olho nu) sem auxílio de instrumentos ópticos. Vetores mecânicos: são animais que veiculam o agente infeccioso desde o reservatório até o hospedeiro potencial, agindo como transportadores de tais agentes, carreando contaminantes para os alimentos, causando agravos à saúde humana mas não são responsáveis pelo desenvolvimento de qualquer etapa do ciclo de vida do contaminante biológico. RDC 175, 8 de Julho de 2003 Matéria prejudicial à saúde humana: é aquela matéria detectada macroscopicamente e ou microscopicamente, relacionada ao risco à saúde humana e abrange: - insetos, em qualquer fase de desenvolvimento, vivos ou mortos, inteiros ou em partes, reconhecidos como vetores mecânicos; - outros animais vivos ou mortos, inteiros ou em partes, reconhecidos como vetores mecânicos; - parasitos; - excrementos de insetos e ou de outros animais; - objetos rígidos, pontiagudos e ou cortantes, que podem causar lesões no consumidor. RDC 175, 8 de Julho de 2003 A presença de matéria prejudicial à saúde humana detectada macroscopicamente torna o produto/ lote avaliado impróprio para o consumo humano e dispensa a determinação microscópica. Para atualização deste Regulamento Técnico devem ser apresentados estudos científicos que demonstrem que a matéria é prejudicial à saúde humana. Para as análises, deve-se proceder a colheita de amostras dos alimentos em suas embalagens originais íntegras, ou seja, sem quaisquer sinais de violação, perfurações ou outros indícios da não integridade da embalagem. RDC 175, 8 de Julho de 2003 16/04/2018 4 CONCLUSÃO DOS RESULTADOS ANALÍTICOS 5.1. Alimentos, bebidas ou águas envasadas que não apresentam matéria prejudicial à saúde humana, macroscópica e microscópica: “Produto ou Lote DE ACORDO COM A LEGISLAÇÃO VIGENTE NO QUE SE REFERE ÀS MATÉRIAS MACROSCÓPICAS E MICROSCÓPICAS PREJUDICIAIS À SAÚDE HUMANA” 5.2 Alimentos, bebidas ou águas envasadas que apresentam matéria prejudicial à saúde humana: “Produto ou Lote IMPRÓPRIO PARA O CONSUMO HUMANO POR APRESENTAR ...(citar a matéria prejudicial à saúde detectada)” . RDC 175, 8 de Julho de 2003 Art. 4º - Para efeito deste Regulamento Técnico são adotadas as seguintes definições: I - alimento embalado: é todo alimento contido em uma embalagem pronta para ser oferecida ao consumidor; II - alimento a granel: alimento medido e embalado na presença do consumidor; III - alimento deteriorado: aquele que apresenta alterações indesejáveis das características sensoriais e/ou físicas e/ou químicas, em decorrência da ação de microrganismos e/ou por reações químicas e/ou alterações físicas; IV - alimento infestado por artrópodes: aquele onde há presença de qualquer estágio do ciclo de vida do animal (vivo ou morto), ou evidência de sua presença (tais como excrementos, teias, exúvias, resíduos de produtos atacados) ou ainda, o estabelecimento de uma população reprodutivamente ativa. Os artrópodes considerados neste caso devem ser aqueles que utilizam o alimento e são capazes de causar dano extensivo ao mesmo; V - boas práticas: procedimentos que devem ser adotados a fim de garantir a qualidade higiênico-sanitária e a conformidade dos produtos alimentícios com os regulamentos técnicos; VI - matéria estranha: qualquer material não constituinte do produto associado a condições ou práticas inadequadas na produção, manipulação, armazenamento ou distribuição; VII - matérias estranhas macroscópicas: são aquelas detectadas por observação direta (olho nu), podendo ser confirmada com auxílio de instrumentos ópticos; VIII - matérias estranhas microscópicas: são aquelas detectadas com auxílio de instrumentos ópticos, com aumento mínimo de 30 vezes; IX - matérias estranhas inevitáveis: são aquelas que ocorrem no alimento mesmo com a aplicação das Boas Práticas; X - matérias estranhas indicativas de riscos à saúde humana: são aquelas detectadas macroscopicamente e/ou microscopicamente, capazes de veicular agentes patogênicos para os alimentos e/ou de causar danos ao consumidor, abrangendo: a) insetos: baratas, formigas, moscas que se reproduzem ou que tem por hábito manter contato com fezes, cadáveres e lixo, bem como barbeiros, em qualquer fase de desenvolvimento, vivos ou mortos, inteiros ou em partes; b) roedores: rato, ratazana e camundongo, inteiros ou em partes; c) outros animais: morcego e pombo, inteiros ou em partes; d) excrementos de animais, exceto os de artrópodes considerados próprios da cultura e do armazenamento; e) parasitos: helmintos e protozoários, em qualquer fase de desenvolvimento, associados a agravos a saúde humana; f) objetos rígidos, pontiagudose ou cortantes, iguais ou maiores que 7 mm (medido na maior dimensão), que podem causar lesões ao consumidor, tais como: fragmentos de osso e metal; lasca de madeira; e plástico rígido; g) objetos rígidos, com diâmetros iguais ou maiores que 2 mm (medido na maior dimensão), que podem causar lesões ao consumidor, tais como: pedra, metal, dentes, caroço inteiro ou fragmentado; h) fragmentos de vidro de qualquer tamanho ou formato; e i) filmes plásticos que possam causar danos à saúde do consumidor. XI - MATÉRIAS ESTRANHAS indicativas de falhas das Boas Práticas: são aquelas detectadas macroscopicamente e/ou microscopicamente, abrangendo: a) artrópodes considerados próprios da cultura e do armazenamento, em qualquer fase de desenvolvimento, vivos ou mortos, inteiros ou em partes, exúvias, teias e excrementos, exceto os previstos como indicativos de risco no inciso X deste artigo; b) partes indesejáveis da matéria-prima não contemplada nos regulamentos técnicos específicos, exceto os previstos como indicativos de risco no inciso X deste artigo; c) pelos humanos e de outros animais, exceto os previstos como indicativos de risco no inciso X deste artigo; d) areia, terra e outras partículas macroscópicas exceto as previstas como indicativos de risco no inciso X deste artigo; e) fungos filamentosos e leveduriformes que não sejam característicos dos produtos; e f) contaminações incidentais: animais vertebrados ou invertebrados não citados acima, e outros materiais não relacionados ao processo produtivo. XII - PARTES INDESEJÁVEIS OU IMPUREZAS: são partes de vegetais ou de animais que interferem na qualidade do produto, como cascas, pedúnculos, pecíolos, cartilagens, aponevroses, ossos, penas e pêlos animais e partículas carbonizadas do alimento advindas do processamento ou não removidas pelo mesmo; XIII - risco: função da probabilidade da ocorrência de um efeito adverso a saúde e da gravidade de tal efeito, como consequência de um perigo ou perigos nos alimentos. XIV - vetores: são animais que veiculam patógenos provenientes de um hospedeiro, de uma origem ou de um lugar, carreando-os para os alimentos, podendo causar agravos à saúde humana pela ingestão do alimento contaminado. MATÉRIAS ESTRANHAS indicativas de falhas das Boas Práticas artrópodes considerados próprios da cultura e do armazenamento � Na cultura do trigo/arroz/milho, muitas vezes acontece infestação com gorgulhos (Sitophilus zeamais, p ex.). Esses são da cultura e não insetos/animais que causam risco a saúde humana. � Em outras palavras, é como se fosse “a larvinha da goiaba”. Mas é complicado isso, pois como diferenciar o excremento de um ou de outro, não é mesmo? � A legislação tende a ir no lado da indústria nesse caso. � Impossível produzir alimentos livres de contaminantes. O consumidor pressiona porque quer alimentos naturais! Bem, quanto mais natural, mais inseto e seus excrementos. 16/04/2018 5 ANEXO I Limites de tolerância para FARINHA E DERIVADOS ANEXO II Limites de tolerância para ÁCAROS MORTOS 16/04/2018 6 Associação Internacional Oficial de métodos analíticos AOAC, 2016 Falha nas boas práticas Análise de material em pó a peneiragem permite a seleção e a separação do produto segundo o tamanho das partículas; Na porção mais grosseira podem ser visualizadas, a olho nu ou com uma lupa, várias indicações do material analisado. 16/04/2018 7 Fraudes Fraudes Fraudes Fraudes Microscopia em Alimentos Identificação Histológica: Técnicas que permitem avaliar a qualidade de um alimento quanto ao seu grau de pureza 16/04/2018 8 Características morfológicas e histológicas � Para que a identificação dos constituintes do alimento seja feita de forma correta, o analista deve estar familiarizado com as características morfológicas e histológicas dos tecidos vegetais e animais. �Análise histológica de alimentos: objetivo - confirmação dos ingredientes declarados no rótulo do produto conformidade com a legislação Histologia vegetal Principais tecidos que constituem as plantas vasculares são agrupados em unidades maiores (sistemas), que se distribuem por toda parte do vegetal. Revestimento – epiderme e súber Vascular – floema, xilema, tubos lactíferos Fundamental/de sustentação – parênquima, colênquima, esclerênquima Histologia vegetal De acordo com o tipo de célula, os tecidos podem ser: �Simples – formados por apenas um tipo de célula (parênquima, colênquima e esclerênquima) �Complexos – formados por mais de um tipo de célula (floema, xilema, epiderme) Histologia vegetal Pelo aspecto de suas células ou pela função que exercem, os tecidos podem ser classificados: � Revestimento � Sustentação � Condução ou assimilação � Reserva � Secreção (parênquimas) 16/04/2018 9 Sistemas de revestimento Epiderme � Camada mais externa das células � Sujeita a modificações estruturais � Proteção contra perda de água e agressões de animais Sistema de revestimento - epiderme � Células geralmente de formato tabular, unidas, vivas, com estômatos. � Nas partes aéreas, apresenta cutina, substância graxa depositada internamente à parede, e posteriormente externamente, formando a cutícula. � Geralmente é formada por uma única camada de células, mas pode ser pluriestratificada � A epiderme também pode conter outras células especializadas, destacando-se os tricomas (pêlos). Sistema de revestimento - epiderme Epiderme de uma célula vegetal, vista de frente contendo um estômato Células contêm cloropastos e apresentam reforços especiais em suas parede. Sistema de revestimento - epiderme � Epiderme com tricomas e estômatos � Estoma aberto em tecido da epiderme de tomate � Estômatos: estabelece comunicação do meio interno com a atmosfera (canal para a troca de gases e a transpiração do vegetal). Células típicas e pelos da epiderme do Orégano (Origanum vulgare) Es: estômatos Tt: tricomas (pelos) tectores Sistema de revestimento - epiderme Diferentes formas de pêlo tector 16/04/2018 10 Sistema de revestimento - epiderme A) Epiderme de salsinha contendo estômatos B) Epiderme de aveia, contendo estômatos e pêlo C) Epiderme dorsal contendo cristais prismáticos D) Epiderme ventral de cebolinha (Allium fistulosum) Sistema de revestimento Epiderme de lâminas foliares Es: estômatos Sistema de revestimento – súber Células de revestimento sofrem SUBERIFICAÇÃO – Paredes impregnam de suberina – Células tornam-se impermeáveis ao ar e água – impede trocas metabólicas e nutrição dos tecidos � morte celular – Tecidos morrem e destacam-se da estrutura Sistema de revestimento – súber Sistema de revestimento - epiderme Súber: células prismáticas, alongadas no sentido do eixo do vegetal; sem espaços intercelulares, ordenadas em fileiras radiais. Sistema Vascular – floema e xilema XILEMA � “madeira”, tecido lenhoso � Tecido condutor de água, sais minerais a armazenador de substâncias � Células alongadas com paredes secundárias � Caules, folhas, frutos e sementes � xilema e floema associados “Cordões” = feixes vasculares 16/04/2018 11 Sistema Vascular – floema e xilema FLOEMA � Principal tecido de condução de nutrientes nas plantas � Elemento condutor de substâncias orgânicas e inorgânicas � Tecido complexo � elementos histológicos de natureza diversa Sistema Vascular – floema e xilema Sistema Vascular – floema e xilema Sistema Vascular – floema e xilema Sistema Vascular – tubos lactíferos � Estruturas secretoras internas de uma planta � Células/série de células interligadas que contém látex. � Quando uma planta que produz látex é cortada ou injuriada: látex exsudado.Sistema Vascular – tubos lactíferos 16/04/2018 12 Sistema fundamental ou de sustentação Formado por: �Parênquima; �Colênquima �Esclerênquima Sistema de sustentação PARÊNQUIMA � Tecido fundamental – deu origem aos demais � Constituído por células vivas com diferentes formas e funções, que preenchem os espaços deixados por demais tecidos. � Células parênquimáticas se associam com os elementos condutores do xilema primário e secundário e do floema; � Possuem paredes celulósicas finas ou relativamente espessas que constituem a hemicelulose Sistema de sustentação PARÊNQUIMA � Parênquima assimilador ou clorênquima: células possuem cloroplastos; � Parênquima paliçádico: células alongadas e dispostas como “cercas”; � Parênquima lacunoso: células de formato irregular com grande espaço entre elas. PODEM CONTER SUBSTÂNCIAS ERGÁSTICAS, ÓLEOS OU OUTRAS SECREÇÕES, GRÃOS DE ALEURONA E PLASTÍDEOS GRANDE IMPORTÂNCIA PARA A IDENTIFICAÇÃO HISTOLÓGICA NA Microscopia. Sistema de sustentação - Parênquima Células parenquimáticas de alguns vegetais Parênquima paliçádico Elementos característicos de soja Posicionado geralmente na superfície adaxial das folhas, consiste de células em forma de vibriões, ricas em cloroplastos, dispostas perpendicularmente à superfície foliar, aderidas entre si, numa organização coesa que realmente se assemelha a uma paliçada 16/04/2018 13 Células parenquimáticas Reação de amido com Lugol Os parênquimas incolores se destinam à reserva de diferentes materiais: água, amido, proteínas, óleos , gorduras, etc. Sistema de sustentação COLÊNQUIMA � “Cola”, substância gelatinosa � Espessamento fino e brilhante � Células alongadas e espessura irregular - parede celular apresenta reforços de celulose, com função de sustentação dos órgãos jovens em desenvolvimento Sistema de sustentação As células colenquimáticas apresentam-se poligonais em cortes histológicos transversais e alongados, com extremidades afiladas, em cortes longitudinais Corte histológico transversal Sistema de sustentação – parênquima e colênquima Colênquima em corte transversal Sistema de sustentação ESCLERÊNQUIMA � “Duro” � Paredes secundárias espessas, com lignina = resistência e sustentação Substâncias ergásticas Componentes não protoplasmáticos – produtos de reserva ou metabólitos resultantes das atividades celulares; Mais importantes: � Taninos; � Cristais de oxalato de cálcio � Amido 16/04/2018 14 Vasos espiralados Estrutura do mesocarpo da banana Substâncias ergásticas PRÁTICA 2: IDENTIFICAÇÃO DE ELEMENTOS HISTOLÓGICOS Taninos: � Classe de polifenóis � Podem ou não estar associados aos vasos espiralados Substâncias ergásticas Formas de cristais de oxalato de cálcio de diversos vegetais. (A) Cebola; (B) Uva; (C) Figo Elemento histológico típico Ráfides 56: corte longitudinal e 68: corte transversal Estrutura do caule � Função: condução e transporte de substâncias � Epiderme, parênquimas, colênquima, fibras, esclerênquima, xilema e floema... � Modificação do caule durante o armazenamento de tubérculos (batata), bulbos (cebola) e rizomas (gengibre). – Variação na quantidade das células/tecidos Estrutura do caule Estrutura da raiz � Estrutura semelhante à do caule � Células da epiderme são finas, de paredes delicadas (absorção de água e solutos) � Células alongadas, com pelos (absorção na superfície) � Endoderme: única camada de células com paredes grossas e diferentes � Periciclo: estreito anel, deficiente de esclerênquimas � Xilema e floema: lado a lado, concêntricos � Centro: xilema primário 16/04/2018 15 Estrutura da raiz • Raiz adventícia Raiz adventícia 71: corte longitudinal 72: corte transversal Estrutura do fruto � Fruto = ovário da flor, fecundado e desenvolvido � Epicarpo/exocarpo = camada externa ou casca � Mesocarpo = polpa � Endocarpo = porção interna (sementes) Estrutura do fruto Pericarpo = conjunto das três camadas Exame microscópico de fragmentos do fruto – Reconhecer pelos, estruturas, formas e tamanho das células, estômatos, e tecidos vasculares Histologia vegetal Identificação dos constituintes do alimento Corretamente Analista familiarizado Caract morfológicas e histológicas dos tecidos HISTOLOGIA Aula prática número 2: PREPARO DE LÂMINAS TEMPORÁRIAS PARA A IDENTIFICAÇÃO DE ELEMENTOS HISTOLÓGICOS Desenho Esquemático das células do parênquima Cebola (Allium cepa) e alho (Allium sativum) 16/04/2018 16 Características morfológicas e histológicas � Conhecimento das estruturas das matérias- primas que se deseja avaliar � Tecidos histológicos predominantes � Exame repetido das partes das plantas � Cortes longitudinais e transversais. � Laminário padrão (PRÁTICA 12) Características morfológicas e histológicas CORTES HISTOLÓGICOS � Mamão seccionado longitudinalmente,� ao longo de seu maior eixo. � Mamão cortado transversalmente � plano perpendicular ao seu maior eixo. HISTOLOGIA Elemento histológico típico: tubo lactífero �Desenho Esquemático do tubo lactífero do Mamão (Carica papaya) � Desenho Esquemático das células típicas e pelos da epiderme do Orégano (Origanum vulgare) Morfologia PRATICA 3: IDENTIFICAÇÃO DE AMIDOS Representação da estrutura microscópica dos grãos de amido PRATICA 4: EXTRAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE AMIDO Identificar e caracterizar suas respectivas morfologias através de análise microscópica. Presença ou ausência de estrias/forma do grão, posição e forma do hilo, posição de estrias Estrutura dos amidos � Forma (arredondada, globular, poligonal...) � Estado de agregação (isolado ou agregado) � Forma do hilo (estrelada, pontuada, em cruz) � Posição do hilo (central ou excêntrica) � Estrutura (homog x estratificado) � Tamanho (1 a 30µm) 16/04/2018 17 Representação de grãos de amido de feijão (Phaseolus vulgaris L.) Parênquima amilífero de batatas Batata inglesa e batata doce (A) sem alteração de calor (B) com alteração pelo calor Batata inglesa Batata doce Amidos – microscopia eletrônica de varredura 16/04/2018 18 PRÁTICA 2: IDENTIFICAÇÃO DE ELEMENTOS HISTOLÓGICOS (A) Epicarpo (casca) de tomate: células poligonais em forma de contas (B) Células da salsa: após clareamento A B PRÁTICA 2: IDENTIFICAÇÃO DE ELEMENTOS HISTOLÓGICOS Células da polpa (mesocarpo)de tomate (A) Células do parênquima da cebola (B) A B Prática 3: Identificação de amido
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