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DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE, ESTATUTO DO IDOSO PROFESSORA: Isabella Teixeira Bastos CURSO DE PSICOLOGIA 2019 Salmos 121 1 Levantarei os meus olhos para os montes, de onde vem o meu socorro. 2 O meu socorro vem do Senhor que fez o céu e a terra. 3 Não deixará vacilar o teu pé; aquele que te guarda não tosquenejará. 4 Eis que não tosquenejará nem dormirá o uarda de Israel. 5 O Senhor é quem te guarda; o Senhor é a tua sombra à tua direita. 6 O sol não te molestará de dia nem a lua de noite. 7 O Senhor te guardará de todo o mal; guardará a tua alma. 8 O Senhor guardará a tua entrada e a tua saída, desde agora e para sempre. INTERVENÇÃO COM FAMÍLIAS DE ADOLESCENTES EM CONFLITO COM A LEI Familias de adolescentes que cometeram atos infracionais tem perfil adverso: • Permeada pela questão da vulnerabilidade • Da inconsistência no desenvolvimento de limites, de habilidades pro-sociais • Da dificuldade de lidar com situações de cuidado e proteção • Histórico de maus tratos, negligência, violência, evasão da escola INTERVENÇÃO COM FAMÍLIAS DE ADOLESCENTES EM CONFLITO COM A LEI Familias de adolescentes que cometeram atos infracionais tem perfil adverso: • Situações de negligência da família e do Estado que se traduzem como aumento do poderio de grupos que dominam ou exercem controle sobre os adolescentes. • Situações de violação de direitos e falta de acesso aos serviços públicos • Processos de marginalização/ preconceitos e exclusão social INTERVENÇÃO COM FAMÍLIAS DE ADOLESCENTES EM CONFLITO COM A LEI Trabalho multidisciplinar está pautado na perspectiva do empoderamento e mudança de postura desses membros. Programas de apoio ou desenvolvimento de habilidades parentais Atenção psicossocial junto às famílias de maneira individual ou coletiva. ECA E AS MEDIDAS SOCIO EDUCATIVAS ART. 112. Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao adolescente as seguintes medidas: I - Advertência; II - Obrigação de reparar o dano; III - Prestação de serviços à comunidade; IV - Liberdade assistida; V - Inserção em regime de semi-liberdade; VI - Internação em estabelecimento educacional; VII - Qualquer uma das previstas no art. 101, i a vi. ECA E AS MEDIDAS SOCIO EDUCATIVAS ART. 121. A internação constitui medida privativa da liberdade, sujeita aos princípios de brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento. INTERVENÇÃO COM FAMÍLIAS DE ADOLESCENTES EM CONFLITO COM A LEI Caracterização de rede de proteção especial – media e alta complexidade CRAS – MEDIDAS PREVENTIVAS CREAS – MEDIDAS INTERVENTIVAS COM VISTA A VIOLÃÇÃO DE DIREITOS E EXECUÇÃO/ ACOMPANHAMENTO DE MEDIDAS PROTETIVAS Atendimento de famílias e de adolescentes que estão cumprindo MSE em meio aberto. GRUPO DE PAIS ✓ Reunir grupo de pais CREAS & CRAS (MSE & PROJOVEM) ✓ Mesmo objetivo: desenvolver boas práticas parentais e discutir dificuldades prementes entre as famílias & fortalecer a presença das famílias no serviço e acompanhamento dos casos ✓ Os horários e locais eram negociados para atender a disponilibilidade dos pais (horário noturno próximo as residências). ✓ Histórico de participação das famílias era baixo devido a inúmeras dificuldades já descritas pela literatura: dificuldade de linguagem, julgamento, medidas que inflingem a autonomia da família, foco em resolver questões financeiras das famílias etc. GRUPO DE PAIS 1. Momento da acolhida – IEP (Inventário de estilos parentais) – mede características positivas e negativas. Competências parentais = monitoria positiva e comportamento moral; competências negativas = abuso físico, disciplina relaxada, monitoria negativa, negligência e punição inconsistente) 2. Sessões seguinte seguiam-se momentos de reflexões sobre alguns temas trazidos e discutidos como: família a transgeracionalidade, violência na comunidade, relacionamento familiar, adolescência, relacionamento pais e filhos, regras e limites, valores familiares, prevenção a violência e ao uso de drogas, ECA, educação sem violência, papel do CT. GRUPO DE PAIS Alguns temas foram extendidos dependendo da necessidade das familias e consistiam na exposição de um filme e em situações do cotidiano em que as famílias trouxeram seu cotidiano para ser discutido. Objetivos outros: ajudar os pais a identificar situações de conflito, aprender a negociar com os adolescentes, aplicar estratégias de soluções de problemas, implementar situações de supervisão e monitoramento mais adequadas e estimular o uso de técnicas de disciplina com os adolescentes e desenvolver comunicação assertiva a afetuosa. GRUPO DE PAIS – ALGUNS RESULTADOS Mudanças no serviços produzem mudanças no grupo. Foi observado a importância de um disparador / incentivador para as reuniões e para a produção de vinculo com o grupo, em vista do papel que os pais possuíam nos serviços. A percepção dos profissionais foi de que os pais com pontuação negativa no IEP também eram os que tinham menor adesão aos serviços de saúde, maiores conflitos, menor adesão dos adolescentes dentre outras dificuldades. GRUPO DE PAIS – ALGUNS RESULTADOS As questões focalizadas pelo grupo não representavam somente questões advindas da obrigatoriedade de estar la pelo fato do filho ter cometido ato infracional, o que fortaleceu, possivelmente a troca de experiências e bons modelos entre as famílias, assim como a sua participação. Ao final os pais relataram um maior apoio e suporte nas atividades parentais com os filhos. Valoração de estratégias em favor do aumento da autonomia e poder das famílias perante o diálogo e ao manejo/ acompanhamento do caso dos adolescentes/ vida deles nos serviços de proteção social. GRUPO DE PAIS – ALGUNS RESULTADOS Possibilidade dessas famlias também discutirem o ECA como instrumento interventor/ protetor da vida desses adolescentes como forma de fazer com que elas tenham voz e entendimento sobre o mesmo. REFERÊNCIAS FERREIRA, E R; CARVALHO, M C N. Infração na Adolescência: A família e a complexidade na implantação das medidas socioeducativas. In: CARVALHO, M C N (ORG.). Psicologia e Justiça: Infância, Adolescência e Família. Curitiba. JURUÀ. 2012. 203-218 COSTA, L S. Intervenção com Famílias de adolescentes em conflito com a lei: reflexão sobre uma prática no CREAS. In: CARVALHO, M C N (ORG.). Psicologia e Justiça: Infância, Adolescência e Família. Curitiba. JURUÀ. 2012. 221-234
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