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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO TOCANTINS GUARDA METROPOLITANA ESTATUTO DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS DO ESTADO DO TOCANTINS. PROFESSOR EDUARDO GALANTE ESPECIAL TOCANTINS 2018 ✓ Sou o Professor EDUARDO GALANTE; ✓ Mestre em Direito Internacional. Mestrando em Direito Constitucional (IDP-DF); ✓ Pós-graduado em Direito Administrativo, Direito Constitucional, Direito Penal, Direito Civil e em Direito Processual Civil; ✓ Complementação pedagógica em História e Filosofia (cursando) ✓ Graduado em Direito, e em Secretariado. ✓ Possuo 7 anos de experiência na Docência de Ensino Superior em cursos de graduação e pós-graduação; ✓ Orientador de Trabalho de Conclusão de Curso; ✓ Servidor Público há 29 anos. ✓ Professor de cursos de cursos preparatórios para concursos há 10 anos. ✓ Instagram e Face: professoreduardogalante ✓ Blog: www.professoreduardogalante.blogspot.com.br NÃO VÁ PARA A PROVA SEM SABER: DICAS TOPS! LEI Nº 1.818, DE 23 DE AGOSTO DE 2007. - 01) Para os efeitos desta Lei, servidor é a pessoa legalmente investida em cargo público. - 02) Cargo Público é a unidade estrutural instituída na organização do serviço público, com denominação própria, atribuições e responsabilidades específicas e subsídio correspondente, para ser provido e exercido por servidor, na forma estabelecida em lei. - 03) Função pública é a relação subordinativa e vinculante que se estabelece entre os servidores públicos e o Estado, e que visa operacionalizar os resultados relativos aos interesses e demandas da sociedade. - 04) A investidura em cargo público ocorre com a posse, seguida de exercício. - 05) São formas de provimento de cargo público: I - nomeação; II - readaptação; III – reversão; IV - reintegração; V - recondução; VI - aproveitamento. - 06) A nomeação para cargo de provimento efetivo depende de prévia habilitação em concurso público de provas ou de provas e títulos, obedecidos a ordem de classificação e o prazo de validade. - 07) A posse é o ato de aceitação do cargo e o compromisso de exercer fielmente as funções a ele inerentes. - 08) O agente público deve tomar posse em trinta dias da publicação do ato de provimento, admitida a prorrogação, por igual período, de ofício ou mediante requerimento escrito do interessado. - 09) Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo público ou da função pública. É de 15 dias o prazo para o início do exercício no cargo público, contados da data da posse, sob pena de decadência, tornando-se insubsistente o ato do provimento. - 10) Os servidores cumprem jornada de trabalho fixada de acordo com as necessidades do exercício das atribuições pertinentes aos respectivos cargos, respeitada a duração máxima do trabalho semanal de 40 horas e observados os limites mínimo e máximo de 6 horas e 8 horas diárias, respectivamente. - 11) O ocupante de cargo em comissão ou função de confiança submete-se ao regime integral e de exclusiva dedicação ao serviço, podendo ser convocado sempre que houver interesse da Administração Pública. - 12) Estágio Probatório é o período de 3 anos de efetivo exercício no cargo, no qual a Administração observa e avalia, por meio da Avaliação Especial de Desempenho, a capacidade do servidor no exercício do serviço público. - 13) Avaliação Especial de Desempenho constitui o instrumento avaliador, utilizado de forma periódica por comissão designada especialmente para essa finalidade, durante o período de que trata o caput deste artigo, destinado a apurar, mediante observação e inspeções regulares, a: I - disciplina; II - idoneidade moral; III - aptidão para a função; IV - conduta; V - integração do servidor ao serviço e às atribuições do cargo. - 14) Quatro meses antes de findo o período do estágio probatório, a Avaliação Especial de Desempenho do servidor é submetida à homologação de autoridade competente, que é completada ao término do Estágio Probatório. É considerado aprovado o servidor que obtiver, no resultado final do Estágio Probatório, média igual ou superior a 60% dos pontos possíveis. - 15) O servidor reprovado na Avaliação Especial de Desempenho é exonerado ou, se estável, reconduzido ao cargo anteriormente ocupado. - 16) O servidor habilitado em concurso público e empossado em cargo de provimento efetivo adquire estabilidade no serviço público ao completar 3 anos de pleno exercício, desde que aprovado no Estágio Probatório. - 17) Readaptação é a investidura do servidor efetivo estável ou do estabilizado em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica, e somente ocorre: I - após 2 anos de remanejamento; II - no caso de possibilidade de efetivação em cargo de atribuições afins, respeitada a habilitação exigida, nível de escolaridade e equivalência de vencimentos. - 18) Reversão é o retorno à atividade do servidor aposentado: I - por invalidez, quando a Junta Médica Oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; II - a pedido, observado o interesse da Administração e a existência de dotação orçamentária e financeira, e desde que: a) a aposentadoria tenha sido voluntária e ocorrido nos 5 anos anteriores à solicitação; b) estável, quando na atividade; c) haja cargo vago. - 19) Reintegração é a reinvestidura do servidor efetivo estável ou do estabilizado no cargo anteriormente ocupado ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens. - 20) Recondução é o retorno do servidor efetivo estável ou do estabilizado, sem direito a indenização, ao cargo anteriormente ocupado, decorrente de: I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo; II – inabilitação em contrato de experiência referente a emprego público inacumulável; III – reintegração conferida ao ocupante anterior do cargo; IV - anulação do concurso a que se tenha submetido para o cargo ou emprego público que passou a ocupar; V - qualquer forma de invalidação, administrativa ou judicial, do provimento do cargo que passou a ocupar, sujeito ou não a Estágio Probatório; VI - desistência de permanecer ocupando o cargo ou emprego público no qual se encontre em estágio probatório ou em contrato de experiência; VII - desistência do servidor em permanecer ocupando cargo não sujeito a estágio probatório. - 21) Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor efetivo estável ou o estabilizado fica em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo cuja exigência de requisitos e atribuições sejam compatíveis com a sua formação profissional. - 22) A vacância do cargo público decorre de: I - exoneração; II - demissão; III - readaptação; IV - aposentadoria; V - posse em outro cargo inacumulável; VI - falecimento. - 23) Remoção é a realocação do servidor efetivo ou estabilizado, a pedido ou de ofício, de um para outro órgão do mesmo Poder ou de uma para outra unidade do mesmo órgão. - 24) Redistribuição é o deslocamento de cargo de provimento efetivo ou em comissão, ocupado ou vago, no âmbito dos quadros gerais de pessoal, para outro órgão ou entidade do mesmo Poder, observados os seguintes preceitos: I - interesse da Administração; II - equivalência de vencimentos; III - manutenção da essência das atribuições do cargo; IV - vinculação entre os graus de responsabilidade e complexidade das atividades; V - mesmo nível de escolaridade, especialidade ou habilitação profissional exigido para o cargo, vedado o desvio de função; VI - compatibilidade entre as atribuições do cargo e as finalidades institucionais do órgão ou entidade. - 25) Os servidores investidos em cargo de provimento em comissão de direção, chefia ou coordenação ou, ainda,em função de confiança com atribuições próprias de direção, chefia ou coordenação devem ter substitutos indicados pelo dirigente máximo do respectivo órgão ou entidade. - 26) Salvo por imposição legal, mandado judicial, para atender programa de caráter social oficializado e para programa de capacitação funcional, ou nos casos de convênios com instituições credenciadas, nenhum desconto incide sobre o subsídio, remuneração ou provento do servidor. - 27) Vencimento, a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, fixado em lei; - 28) Subsídio, a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, estabelecido por lei específica, fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, à exceção das parcelas indenizatórias, obedecido, em qualquer caso, o disposto nos incisos X e XI do art. 9º da Constituição do Estado; - 29) Remuneração, o vencimento do cargo acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei. - 30) Além do subsídio ou da remuneração, podem ser pagas ao servidor as seguintes vantagens: I - indenizações; II - auxílios-pecuniários; III - gratificações; IV - indenizações pecuniárias. - 31) Constituem indenizações ao servidor: I - ajuda de custo; II - diárias. - 32) A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de instalação do servidor que, no interesse do serviço, passe a ter exercício em nova sede, com mudança de domicílio em caráter permanente. - 33) O servidor que, a serviço, afastar-se da sede em caráter eventual ou transitório para outro ponto do Estado, território nacional ou para o exterior, faz jus a passagens e diárias para cobrir as despesas de pousada, alimentação e locomoção urbana, conforme se dispuser em regulamento. - 34) São concedidos ao servidor titular de cargo de provimento efetivo ou estabilizado e à sua família os seguintes auxílios pecuniários: I - auxílio-funeral; II - auxílio-natalidade; III - auxílio- reclusão; IV - salário-família. - 35) O auxílio-funeral é devido à família do servidor ativo ou inativo falecido, em valor equivalente a um mês da remuneração, subsídio ou provento. - 36) O auxílio-natalidade é devido ao servidor por motivo de nascimento de filho, em quantia equivalente ao menor vencimento do serviço público estadual, vigente à época do evento, inclusive no caso de natimorto. - 37) O auxílio-reclusão é devido à família do servidor público efetivo em atividade, que se afastar por motivo de prisão, nos termos do estabelecido pelo Regime Geral de Previdência Social. - 38) O salário-família é pago, por dependente econômico, a servidor público efetivo, ativo ou inativo, com remuneração, subsídio ou provento igual ao estabelecido pelo Regime Geral de Previdência Social para esta finalidade. - 39) Além da remuneração e das vantagens previstas nesta Lei, são deferidas aos servidores as gratificações: I - pelo exercício de cargo em comissão ou função de confiança; II - natalina. - 40) São deferidas aos servidores indenizações pecuniárias, em razão de: I - serviço extraordinário; II - serviço noturno; III - insalubridade e periculosidade; IV - complementação remuneratória de férias; V - instrutória; VI - transportes e diárias. - 41) O serviço extraordinário é remunerado com acréscimo de 50% em relação à hora normal de trabalho. - 42) O serviço noturno, prestado em horário compreendido entre as 22h de um dia e 5h do dia seguinte, tem o valor-hora acrescido de 25%, computando-se cada hora como 52min30s. - 43) Os servidores que trabalhem com habitualidade em locais insalubres ou em contato permanente com substâncias tóxicas, radioativas, ou com risco de morte, fazem jus a indenização pecuniária incidente sobre o menor subsídio do Plano de Cargos, Carreiras e Subsídios respectivo, salvo disposição em contrário em lei específica. - 44) O servidor faz jus a 30 dias de férias, que podem ser acumuladas até o máximo de 2 períodos, no caso de necessidade do serviço, ressalvadas as hipóteses em que haja legislação específica. - 45) Ao servidor concede-se licença: I - para tratamento de saúde; II - por motivo de doença em pessoa da família; III - maternidade; IV - por tutoria ou adoção; V - por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro; VI - para o serviço militar; VII - para atividade política; VIII- para capacitação; IX - para tratar de interesses particulares; X - para desempenho de mandato classista. - 46) O servidor pode afastar-se para: I - servir a outro órgão ou entidade; II - exercer mandato eletivo; III - estudar no país ou no exterior; IV - realizar missão oficial no exterior; V - atender convocação da Justiça Eleitoral, durante o período eletivo; VI - servir no Tribunal do Júri. - 47) Sem qualquer prejuízo, pode o servidor ausentar-se do serviço: I - por um dia, para doação de sangue; II - por dois dias, para se alistar como eleitor; III - por oito dias consecutivos, em razão de: a) casamento; b) se pai, nascimento ou adoção de filho; c) pelo falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou padrasto, filhos, enteados, menor sob guarda ou tutela, irmãos ou curatelados; IV - por até dez dias consecutivos, para finalização de trabalho objeto de curso de graduação, especialização, mestrado ou doutorado, que seja inerente à área de atuação de seu cargo, quando não forem utilizados a licença prevista no art. 102 ou o afastamento de que trata o art. 108, ambos desta Lei. - 48) É contado para todos os efeitos o tempo de serviço público estadual, inclusive o prestado às Forças Armadas. A apuração do tempo de serviço é feita em dias, que são convertidos em anos, considerado o ano como de 365 dias. - 49) É assegurado ao servidor o direito de requerer aos Poderes do Estado defesa de direito ou interesse legítimo. - 50) São princípios da conduta profissional dos servidores públicos a honestidade, o decoro, a - eficiência e o exercício dos valores éticos e morais, que conferem dignidade ao cargo. “O VERDADEIRO HERÓI É AQUELE QUE FAZ O QUE PODE. OS OUTROS NÃO O FAZEM”. ROMAIN ROLLAND
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