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As consequências da falta de planejamento na comunicação empresarial

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FACULDADE ARAGUAIA 
 
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ASSESSORIA DE IMPRENSA NA COMUNICAÇÃO 
DIGITAL 
 
 
 
 
 
 
 
GÉSSYCA BASÍLIO DE SOUSA E PAULA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AS CONSEQUÊNCIAS DA FALTA DE PLANEJAMENTO NA COMUNICAÇÃO 
EMPRESARIAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Goiânia - 2019 
GÉSSYCA BASÍLIO DE SOUSA E PAULA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AS CONSEQUÊNCIAS DA FALTA DE PLANEJAMENTO NA COMUNICAÇÃO 
EMPRESARIAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à 
banca examinadora do curso de Pós-graduação em 
Assessoria de Imprensa na Comunicação Digital 
da Faculdade Araguaia, como requisito para a 
obtenção do título de Especialista em Assessoria de 
Imprensa na Comunicação Digital. 
 
Orientador(a): 
Profa. Esp. Karine Stringheta 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Goiânia - 2019 
GÉSSYCA BASÍLIO DE SOUSA E PAULA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AS CONSEQUÊNCIAS DA FALTA DE PLANEJAMENTO NA COMUNICAÇÃO 
EMPRESARIAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso DEFENDIDO e APROVADO em , 
pela Banca Examinadora do Curso de Pós-graduação em Assessoria de Imprensa na 
Comunicação Digital, constituída pelos membros: 
 
 
 
 
 
 
 
Profa. Esp. Karine Stringheta 
- Orientadora - 
 
 
 
Prof. M. Carbio Waqued 
DEDICATÓRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico esse presente trabalho ao ausente 
Rafael Pacheco Rodrigues. 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
RESUMO ................................................................................................................................................6 
ABSTRACT ............................................................................................................................................6 
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................7 
3 MATERIAL E MÉTODOS ..............................................................................................................12 
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ....................................................................................................13 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...........................................................................................................15 
REFERÊNCIAS ...................................................................................................................................17 
5 
 
 
 
AS CONSEQUÊNCIAS DA FALTA DE PLANEJAMENTO NA 
COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL 
Géssyca Basílio de Sousa e Paula 1 
Karine Stringheta 2 
RESUMO 
A comunicação tem sido apresentada, no mercado empresarial brasileiro, como algo 
programado e efetivo. O mundo globalizado tem nos exigido uma melhor prática de 
planejamento para que isso não prejudique o crescimento empresarial. O objetivo principal 
deste artigo foi identificar e provar quais são estas possíveis consequências. E, para tal, foi 
utilizado o método de pesquisa dedutivo, como forma de pesquisa qualitativa, de natureza 
aplicada, objetivo exploratório, através de pesquisa descritiva e bibliográfica. A realidade dos 
obstáculos encontrados pelos profissionais, nos sistemas de gestão, nos mostram o quanto a 
falta de planejamento e investimento trazem consequências às organizações. Os estudos 
apresentados nos permitem afirmar que as equipes de comunicação precisam de liberdade de 
atuação, estando sempre alinhadas ao objetivo e sentido real da empresa em que atuam. 
Podendo pensar, planejar e executar um bom planejamento na área. A falta deste 
posicionamento e visão tem trazido consequências no que tange o financeiro, administrativo e 
funcionamento da instituição. 
Palavras-chave: comunicação empresarial; planejamento empresarial; assessoria de 
comunicação, marketing; endomarketing. 
 
 
THE CONSEQUENCES OF LACK OF BUSINESS COMMUNICATION 
PLANNING 
 
ABSTRACT 
Communication has been presented in the Brazilian business market as something 
programmed and effective. The globalized world has required us to practice best planning 
so that it does not undermine business growth. The main purpose of this article was to 
identify and prove what these possible consequences are. For this purpose, the deductive 
research method was used as a form of qualitative research, applied in nature, exploratory 
objective, through descriptive and bibliographic research. The reality of the obstacles 
encountered by professionals in management systems shows us how much the lack of 
planning and investment has consequences for organizations. The studies presented allow 
us to state that communication teams need freedom of action, always being aligned with 
the objective and real meaning of the company in which they operate. Being able to think, 
plan and execute good planning in the area. The lack of this positioning and vision has 
brought consequences regarding the financial, administrative and operation of the 
institution. 
Keywords: business communication; business planning; communication, marketing 
advice; endomarketing. 
 
 
1 Acadêmica do curso de Pós-graduação em Assessoria de Imprensa na Comunicação Digital – Faculdade 
Araguaia. E-mail:gessycabsp@gmail.com 
2 Professora, especialista, orientadora do curso de Pós-graduação em Gestão Estratégica de Pessoas e 
Coaching – Faculdade Araguaia. E-mail karine.stringheta@gmail.com 
6 
7 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Embora a informação e a comunicação têm, cada vez mais, assumido um papel 
importante na prática de gestão empresarial no mundo globalizado, a falta da prática de 
planejamento nas organizações tem prejudicado o crescimento das mesmas. A 
comunicação empresarial estratégica tem encontrado obstáculos devido aos sistemas de 
gestão que não têm a comunicação como uma de suas prioridades. 
Para que se tenha uma comunicação empresarial eficiente talvez seja preciso que 
o profissional tenha conhecimento sobre a sua audiência e quais as maneiras a mensagem 
é veiculada e filtrada. É preciso que o emissor e receptor se envolvam na mensagem, de 
forma clara, consensual e democrática, pois os processos de codificação e decodificação 
de mensagens são vitais para a maximização do processo de comunicação. 
Atualmente, vivemos em uma sociedade pluralista de organizações - que 
consiste em uma diversidade de posições, opiniões e pensamentos - e técnica por 
excelência - onde aparecem organismos cada vez mais especializados. As Revoluções 
Industriais acarretaram essas grandes transformações. Mas o critério determinante do 
crescimento empresarial sempre foi a comunicação. É a comunicação que proporciona a 
união das partes distintas da empresa, produzindo as condições para um trabalho 
coordenado e com metas programadas. 
O interesse pelo tema surgiu após inúmeros enfrentamentos no que tange 
demonstrar a importância da comunicação empresarial à algumas empresas goianas. Um 
desafio profissional que carrega o peso de continuar empregada ou não. E que enfrenta 
obstáculos como a prostituição do mercado de trabalho, uma equipe enxuta para realizar 
todas as tarefas e a sobrecarga do profissional. A escolha de se fazer o trabalho no formato 
de artigo se dá pelo fato de o mesmo trazer a possibilidade de se apresentar e discutirideias, métodos, técnicas, processos e resultados nas diversas áreas do conhecimento, com 
concisão dos dados apresentados. 
O presente, analisa o quanto a falta de planejamento na área de comunicação de 
um grupo empresarial pode trazer como consequências no âmbito do marketing e do 
endomarketing da empresa. E o referencial teórico é construído com base nos objetivos 
traçados, inicialmente, tendo como foco principal o saber sobre a falta de planejamento e 
as consequências oriundas disso. Tendo como base: os conhecimentos bibliográficos que 
tratam sobre o tema, o conhecimento sobre o modelo de gestão e as definições feitas por 
8 
 
 
alguns grupos e o conhecimento e vivência sobre a realidade da comunicação dentro de 
algumas empresas. 
 
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
2.1 A COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL 
 
A teoria da informação, segundo Cardoso (2006), surgiu num contexto em que já 
se tinha definido os processos comunicacionais como estratégicos para a sociedade. O 
autor afirma que a comunicação encontrou, nesta teoria, conceitos delimitadores e 
metodológicos, surgindo, assim, modelos atendidos pela matemática e pela cibernética. 
Relembrando o modelo da teoria de comunicação de Shannon e Weaver, o doutor em 
comunicação ressalta que, com o emprego da teoria da informação, resolveu-se um 
problema social, tornando-o técnico, e se dissolveu os políticos. Mas, o autor, ainda 
explica que esta abordagem perdeu significado após o conhecimento científico perceber 
que “no saber” existe uma parte observável e outra interpretativa da realidade, fazendo 
com que não exista uma verdade absoluta. 
Embora a teoria, descrita pelo autor, de Shannon e Weaver seja criticada pela 
apresentação de limites e não garantia da eficácia no processo, é preciso destacar a noção 
de emissor, receptor, sinal, mensagem, codificação, transmissão e ruídos, tratados por 
eles, no processo informacional. A abordagem feita por França (2006), baseada no 
paradigma informacional dos autores, divide emissor e receptor, para tratá-los 
separadamente. E, de acordo com os processos, citados pela autora, emissor é aquele 
quem tem função de produzir, codificar e emitir - detendo a iniciativa e o controle ou 
tendo o servilismo de atender as demandas e desejos da esfera do consumo; e receptor é 
quem tem a função de receber, decodificar e consumir - detendo um papel passivo, sendo 
agendado pela mídia e/ou massa, ou como alguém que escolhe o que consumir. 
E, se levado em consideração alguns conceitos de comunicação e gestão 
empresarial, a tese apresentada como se a comunicação brasileira fosse estratégica para 
as organizações empresariais é, segundo Bueno (2005), mais um desejo do que a 
expressão da verdadeira realidade. O autor afirma que o conceito de comunicação 
empresarial estratégica tem sido utilizado de maneira equivocada pelos representantes da 
comunicação. Ele ressalta que a comunicação empresarial brasileira ainda não possui um 
patamar descrito por profissionais da comunicação, devido à falta de respaldo em cenários 
9 
 
 
pré-estabelecidos, que visam à organização com individualidade, sem a consideração dos 
concorrentes. 
A comunicação, para o autor, será um instrumento de inteligência empresarial 
somente se levar em consideração as teorias de gestão. E, a consolidação desta 
comunicação está subjugada ao fato de se existir um ambiente estratégico, financeiro e de 
recursos humanos favoráveis. Bueno (2005) afirma que a comunicação empresarial 
brasileira tem se fundado e priorizado na intuição dos executivos. E este fato, para o autor, 
não está em conformidade com a perspectiva estratégica de um todo. O conceito 
estratégico não é devidamente colocado nos princípios deste tipo de comunicação em 
nosso país. 
O autor ainda reforça que o termo “estratégico” é associado de forma frequente na 
área, mas com leviandade. Ele explica que para a comunicação empresarial entrar em 
vigor é preciso que se tenha um ambiente específico e propício a isto. E, no Brasil, 
infelizmente, poucas organizações levam em consideração a administração estratégica, 
devido a cultura de gestão centralizada. Waechter (2013) ressalta que a comunicação, na 
atualidade, é a forma de manter uma equipe coesa, funcional e unida, em torno das metas, 
objetivos e visão da organização. 
Rego (1986) afirma que a comunicação nas empresas "está relacionada à 
necessidade de se assegurar eficácia aos atos comunicativos". O autor coloca como 
condição, para alcançar esse objetivo, os limites dos atos e comportamentos da 
comunicação. Em seu livro, descreve as atividades tradicionais da comunicação como 
uma comunicação da área coletiva, em que se busca aumentar a influência, a 
credibilidade, respeitabilidade e expandir as bases de consentimento. E a subdivide em 
unidades especializadas: jornalismo, relações públicas, publicidade, editoração, 
identidade visual e sistema de informação. 
A comunicação estratégica, segundo Bueno (2005), encontra obstáculos devido 
aos sistemas de gestão que não adotam uma administração estratégica e excluem a 
comunicação de suas prioridades. E, para piorar, as equipes estão cada vez mais 
reduzidas, com profissionais de comunicação que desempenham múltiplos papéis. E essa 
sobrecarga acaba deixando o profissional com pouco tempo para planejar, o que 
consequentemente reduz as possibilidades da comunicação. 
 
 
 
10 
 
2.3 CANAIS DE COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL 
 
Rego (1986) afirma que a troca de informações ou a disseminação delas, no âmbito 
empresarial, possui duas espécies de canais: os formais e os informais. O autor explica 
que os formais são os meios oficiais, em que as informações são utilizadas para assegurar 
a eficiência do funcionamento empresarial, e os informais são aqueles que não foram 
planejados pela diretoria e que fogem do seu controle, como as expressões e 
manifestações dos trabalhadores. 
2.4 COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL X COMUNICAÇÃO 
ORGANIZACIONAL 
A comunicação empresarial, segundo Cardoso (2006), é essencial para se operar 
a entidade e está vinculada diretamente com as formas de se significar, valorar e expressar 
a imagem reconhecida pelo público - interno e externo. Para ele, a comunicação precisa 
ser entendida como elemento que configura a identidade e cultura de uma empresa. 
O autor afirma que se uma organização compromete-se com a comunicação 
estratégica, ela reconhece-se como uma construtora de sentidos e formas de ser. Assim, 
atinge uma dimensão em que a comunicação organizacional não se restringe aos 
fenômenos internos, aos setores e/ou departamentos, mas se dedica, também, ao diálogo 
com os públicos diversos e com o mercado local de concorrência e consumo. 
“A comunicação assume um papel muito mais abrangente, fazendo referência 
a tudo que diz respeito à posição social e ao funcionamento da organização, 
que envolve desde seu clima interno até suas relações institucionais. As 
empresas precisam abrir portas, reduzir desconfianças e iniciar um diálogo — 
sem limites — com os formadores de opinião, o que só será possível se as 
opiniões e posturas da sociedade forem levadas em conta”. (CARDOSO, 2006, 
p 1140) 
Cardoso (2006) ressalta que a comunicação deve cumprir um papel social de 
envolvimento entre emissor e receptor, com um diálogo democrático e aberto. Para ele, a 
comunicação sem estratégia corre um sério risco de ser irrelevante e de trazer pouco ou 
nenhum valor à organização. E, neste ponto de vista, a comunicação passa a ser 
responsabilidade de toda a instituição, incorporando-se à gestão estratégica da 
organização. 
A globalização, segundo o autor, muda os papeis das atividades de uma 
organização. E o que antes era feito por especialistaspassa a ser exercido de maneira 
11 
 
 
compartilhada. Segundo ele, não é possível mais conceber e executar planos, programas 
ou projetos se isolando da comunicação institucional e mercadológica, tampouco da 
administração interna e externa. O doutor em comunicação ainda ressalta, nesta visão de 
mundo, que a comunicação só será completa quando a empresa criar verdadeiros canais 
que permitam uma comunicação em que os indivíduos possam compartilhar ideias, 
comportamentos, atitudes e cultura. 
2.5 COMUNICAÇÃO X PLANEJAMENTO 
 
A comunicação organizacional, segundo Lupetti (2010), trabalha, de forma 
conjunta, em busca de uma gestão coordenada, voltada à eficácia e eficiência. E para se 
atingir este patamar, a autora sugere que se elabore um planejamento estratégico, com 
diretrizes, orientações e estratégicas. A autora destaca três etapas da realização do Plano 
Estratégico da Comunicação: pesquisa e construção de um diagnóstico; elaboração do 
planejamento estratégico da comunicação; e gestão estratégica da comunicação. 
O planejamento estratégico, segundo Lemos et al (2004), é uma das principais 
ferramentas administrativas para gerenciar informações e mapear possíveis cenários. Os 
autores ressaltam que o planejamento é uma forma de conduzir a empresa para uma 
situação desejada. Minimizando as casualidades entorno da empresa. Buscando 
crescimento, lucratividade e maximizando a gestão. 
2.6 PLANEJAMENTO EMPRESARIAL 
 
Albuquerque e Assumpção (2011) afirmam que é de fundamental importância que 
uma empresa saiba se comunicar. E, neste sentido, veem relevância quanto ao fato de se 
manter e aprimorar a comunicação com o público interno. Os autores ressaltam a 
importância, também, da utilização de ferramentas tecnológicas que auxiliem na 
comunicação multimídia voltada para o público interno e externo. 
Bueno (2005) afirma que a comunicação empresarial estratégica precisa resgatar 
a importância da comunicação interna, valorizando a diversidade e levando em 
consideração a estratégia. Atualmente, essa comunicação tem apenas incorporado, 
precariamente, a perspectiva estratégica. Sobretudo, o autor acredita que esta situação 
será revertida, devido ao processo crescente de capacitação dos gestores em comunicação 
empresarial. 
12 
 
 
E levando em consideração as diversas definições existentes, no mundo, sobre o 
que é cultura, Albuquerque e Assumpção (2011) ressaltam que existe uma cultura 
referente ao ambiente empresarial. E que esta cultura pode influenciar pessoas através da 
identidade do grupo, missão e valores. Para os autores, as empresas que não possuem 
esses conjuntos básicos definidos, não consegue fazer do público interno um propagador 
da história e visão de negócio da empresa. 
Para Corrêa (2005), a comunicação empresarial contemporânea tem sido 
considerada como a área estratégica em organizações e agrupamentos sociais. A autora 
ressalta que, mesmo com esse crescimento, é preciso se pensar esta comunicação 
integrada ao planejamento alinhado da organização. A autora ainda afirma que a 
comunicação organizacional tem a função de estabelecer canais de comunicação e as 
ferramentas necessárias para que a empresa consiga falar de uma melhor forma com 
diversos públicos. 
 
3 MATERIAL E MÉTODOS 
 
Gerhard e Silveira (2009), afirmam que a pesquisa, além de ser permanentemente 
inacabável, nada mais é do que a possibilidade de se aproximar um determinado 
entendimento da realidade a ser investigada. Segundo Tartuce (2006), a forma mais 
segura que o homem inventara para controlar o movimento de uma determinada situação, 
com a compreensão adequada, é através dos métodos científicos, aplicados a pesquisas. 
E para se alcançar a resposta do objetivo geral, foi escolhido o método dedutivo, 
que, segundo Gerhard e Silveira (2009), baseados em conceitos de René Descartes, parte 
do geral e desce para o particular, com o intuito de se confirmar a hipótese. O protótipo 
definido pelo autor nos auxilia a deduzir duas premissas e a partir delas retirar uma 
terceira, intitulada de conclusão. 
E dentre os diferentes tipos de pesquisa, no que se refere à abordagem, foi 
escolhida a pesquisa qualitativa, por se preocupar com o aprofundamento da compreensão 
de uma organização, grupo social, entre outros. E, por esta ser a total busca de explicação 
do porquê das coisas, através de diversas abordagens. Segundo Gerhard e Silveira (2009), 
é um tipo de pesquisa que se preocupa com aspectos da realidade, levando em 
consideração a compreensão e explicação das relações sociais e com características de 
13 
 
 
objetivação do fenômeno, hierarquização das ações, compreensão, explicação e precisão 
das relações entre o global e o local. 
A natureza da pesquisa escolhida foi a aplicada, devido ao objetivo de se gerar 
conhecimentos para aplicações práticas em relação à solução dos problemas específicos 
que se referem à comunicação empresarial. Com o objetivo de se proporcionar uma maior 
familiaridade com o problema, um dos objetivos de pesquisa escolhidos foi o 
exploratório. Pois este permite que o pesquisador torne o problema explícito através de 
um levantamento bibliográfico, entrevistas com pessoas relacionadas ao problema 
pesquisado e análise de exemplos que estimulem a compreensão. 
Para se chegar a determinada conclusão, vê-se necessária a utilização da pesquisa 
descritiva, que, segundo Triviños (1987), é o tipo de estudo descritivo dos fatos e 
fenômenos da realidade estudada. Outro objetivo de pesquisa escolhido para determinar 
o que contribuiu para que se ocorra o fenômeno pesquisado é a explicativa. Que, segundo 
Gil (2007), é o resultado do porquê das coisas através das apurações oferecidas, e que 
serve como continuação da pesquisa descritiva. 
O estudo bibliográfico, nesta pesquisa, carrega os conceitos de Fonseca (2002), 
que a descreve como um levantamento de referências teóricas, que nos permite conhecer 
o que já foi estudado sobre o assunto e/ou problema. Vê-se importante, também, o uso da 
pesquisa documental, que nos permite a análise de documentos e relatórios de empresas 
analisadas. Fazendo uso, por último, da pesquisa-ação, descritas, também, pelo autor, 
onde existe a participação do pesquisador na situação investigada, com o intuito de se 
transformar a realidade observada. 
 
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Os vários problemas causados por uma comunicação ineficiente, segundo 
Vazzoler (2016), não se resume em perdas financeiras para a organização. O autor afirma 
que, dentre essas perdas, podemos destacar o aumento do Turnover, no que diz respeito 
aos custos de contratação, treinamento, perda de produtividade, erros no serviço, 
desligamento e outros. Já quanto a falta de comunicação durante as mudanças na empresa, 
o líder da equipe de marketing de conteúdo da Progic - empresa de tecnologia na cidade 
de Florianópolis (SC), afirma que afeta negativamente a conduta dos colaboradores. O 
autor baseia-se em artigos divulgados pela Holmes Report para ressaltar que a falta de 
14 
 
 
comunicação antecipada em casos de mudanças organizacionais gera um aumento de 42% 
na má conduta. 
Vazzoler (2016) ainda afirma em sua publicação, no Blog Endomarketing.TV, que 
a falta de comunicação pode ocasionar acidentes com funcionários no trabalho. O autor 
baseia-se em informações divulgadas pela US Joint Commission for Hospital 
Accreditation - instituição sem fins lucrativos que tem acredita organizações e programas 
de saúde nos Estados Unidos -, para dizer que 70% dos acidentes com os pacientes é 
devido à falhas na comunicação. E, dentre tantos outros problemas, Eric ressalta que essas 
faltas na comunicação impactam o valor da empresa,após tantas perdas financeiras, o que 
pode causar um menor retorno aos acionistas. 
Em pesquisa, Menan (2011), identificou e listou diversas consequências devido à 
falta de comunicação, na organização entrevistada, como: índices de produtividade 
baixos; falta de comprometimento dos funcionários com os objetivos e metas da empresa; 
clima permanente de desmotivação no trabalho; muita burocratização e pouca 
funcionalidade nos processos e projetos; ambiente de desentendimento e discórdia entre 
as lideranças e os funcionários; elevado número de casos de conflitos internos envolvendo 
diretorias, departamentos, áreas e unidades da empresa; falta de trabalho em equipe; altos 
números de acidentes de trabalho; elevados e constantes índices de ações e processos 
trabalhistas. A autora afirma que a falha e/ou falta de comunicação dentro de uma empresa 
é gerada através de escolhas feitas pelos superiores. 
Silva (2002) afirma, em sua dissertação de mestrado, que através de um processo 
de comunicação eficiente é possível otimizar as atividades empresariais, potencializando 
os resultados. E neste sentido, a comunicação passa a ser vista, pela autora, como uma 
atividade de apoio que condiciona o desenvolvimento, permeando toda a organização e 
interligando as atividades. E, baseando-se em outros autores da área, a pesquisadora 
afirma que a comunicação empresarial eficiente é capaz de orientar todo uma empresa, 
proporcionando a divulgação e perpetuação dos objetivos funcionais. Ela afirma, ainda, 
que a comunicação é capaz de aumentar o valor, externamente, dos produtos da empresa 
e de melhorar o relacionamento com os clientes e fornecedores. 
Na revista eletrônica Qualitas, Da Silva et al. publicaram, no ano de 2007, um 
diagnóstico quanto à comunicação interna e o ao plano de comunicação empresarial, 
dentro do Hospital Regional de Picuí (PB), e, no que se refere aos resultados, os autores 
15 
 
 
ressaltam que: os colaboradores estavam insatisfeitos com a realidade da comunicação 
interna, e, para eles, deveria ser feito um investimento neste setor; os meios utilizados 
para informação não eram eficientes e demonstravam um alerta quanto aos funcionários 
estarem evitando contato com os chefes; a comunicação “boca-a-boca”, informal, era 
forte e poderia levar a organização à um caos irreparável; e os boatos e conversas 
paralelas gerados eram compartilhados de forma intensa e isso mostrou uma 
preocupação quanto à necessidade de se eliminá-los e transparência da empresa no 
momento de divulgação dos fatos. 
A empresa pesquisada por Pizzinatto (2008), Comercial Importadora Ltda, atua 
no comércio de produtos importados, equipamentos de uso florestais, jardinagem, 
industriais, tratores e motocicletas, em Piracicaba (SP). E, em seus resultados, o autor 
apresenta que 55% dos funcionários afirmaram que tiveram falhas no atendimento 
devido à falta informação/comunicação; 46% dos entrevistados afirmaram ter 
apresentado propostas de melhorias que não chegaram a ser colocadas em prática; 73% 
já receberam orientações diferentes sobre o mesmo problema; e dentre as sugestões de 
melhorias na comunicação interna, os funcionários optaram por respeito, obediência, 
atenção, compreensão, memorandos, metas comuns, dedicação, critérios para 
comportamento, função e obrigações, direitos e deveres, reuniões para conscientização. 
 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
A comunicação empresarial, no Brasil, conforme percebido durante o estudo 
teórico do trabalho, atualmente, passa por um momento de enfrentamento quanto às 
gestões das organizações. As escolhas dos gestores têm influenciado no dia a dia das 
mesmas, trazendo prejuízos ao funcionamento, ao financeiro, à gestão, à administração 
e, principalmente, à comunicação. 
A hipótese levantada inicialmente no trabalho sobre a falta de planejamento 
na comunicação empresarial e suas consequências foi confirmada através dos estudos e 
pesquisas apresentadas, dos autores: Vazzoler (2016), Menan (2011), Silva (2002), Da 
Silva et al. (2007) e Pizzinato (2008). A teoria estudada por eles nos mostra o 
enfrentamento do profissional de comunicação com a cúpula administrativa das 
organizações, ou seja, a dificuldade em conseguir estabelecer, criar e manter o processo 
16 
 
de comunicação interna na empresa entre todos os funcionários. As pesquisas auxiliam 
no embasamento teórico e na demonstração da realidade quanto às possíveis 
consequências quando se existe a falta de planejamento e investimento na área da 
comunicação. 
A teoria de Vazzoler (2016), em que o prejuízio da organização não é somente 
com perdas financeiras, o autor traz, conforme visto durante o desenvolver do trabalho, 
que a falta de comunicação no ambiente organizacional pode ocasionar em danos 
materiais, morais e estruturais, ou seja, o funcionário por uma infomação mal 
repassada, pode acabar se machucando caso não desempenhe de forma correta a sua 
função. Outra situação que pode gerar muito desgaste dentro das empresas, segundo o 
mesmo autor, é a falta de comunicação entre os próprios gestores que acaba 
inflcuenciando diretamente no comportamento dos funcionários, podendo levar 
desmotivação, alta rotatividade e desgaste tanto físico quanto emocional. 
O gestor que não cria meios de comunicação interna com seus funcionários, 
conseguindo com que a mesma seja eficaz e assertiva, pode gerar diversos transtornos 
como ja citado, dentro da empresa, inclusive a levar um processo de rotatividade alto 
dos funcionários. 
 Dessa forma, sugere-se que novos estudos e pesquisa de campo em empresas de 
diversos segmentos e portes (micro, pequena, media e grande), sejam realizados, pois 
acredita-se ser um estudo relevante e que está cada vez mais acentuado dentro das 
empresas. Por ser, além de teórico, uma representação/exemplificação da área da 
comunicação dentro das mais diversas empresas, o estudo também auxilia o 
profissional à ter um peso a mais em suas apresentações dos “por quês” e das 
necessárias mudanças. 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
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