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03 - ENG04464 - 2019 2 - AULA 03 - PE - LOCAL DO CD E DISTRIBUIÇÃO DOS CIRCUITOS 1

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ENG04464 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS 
 
 Prof. Sérgio Luiz Cardoso da Silva 
 
 UFRGS – Universidade Federal do Rio Grande do Sul 
 Departamento de Engenharia Elétrica 
 Av. Osvaldo Aranha, 103 - Sala 114A 
 Centro, Porto Alegre, RS, Brasil 
 CEP: 90035-190 - fone: (51) 3308.4515 
 e-mail: sergio.cardoso@ufrgs.br 
1 
Aula 3 
Localização do CD e Distribuição de Circuitos 
LANÇAMENTO DOS PONTOS EM PLANTA 
LOCALIZAÇÃO DO CD - DIVISÃO DOS CIRCUITOS 
1. ALGUNS ELEMENTOS DA AULA ANTERIOR 
 
2. SIMBOLOGIA – LANÇAMENTO DOS PONTOS 
 
3. DEFINIÇÃO DO LOCAL DO CD 
 
4. DIVISÃO DOS CIRCUITOS 
 
 
 
 
 
 
 
2 
REVISÃO 
ALGUNS ELEMENTOS 
 IMPORTANTES DA AULA ANTERIOR 
3 
 
 
- eletrodutos 
- caixas 
- condutores 
- tubulações 
- disjuntores 
- fusíveis 
- relés 
- tomadas 
- interruptores 
- etc. 
 
 
 
 4 
Uma instalação elétrica de baixa tensão (IEBT) 
corresponde a um conjunto de componentes 
interligados e coordenados entre si que permitem 
levar a energia elétrica (EE) desde uma fonte, que, no 
caso, é a entrada da edificação, até os pontos de 
utilização com SEGURANÇA e ECONOMIA. 
 
 
 
- eletrodutos 
- caixas 
- condutores 
- tubulações 
- disjuntores 
- fusíveis 
- relés 
- tomadas 
- interruptores 
- etc. 
 
 
 
 
5 
ENTRADA 
ENTRADA 
UTILIZAÇÃO 
REDE BT 220/127V 
lâmpadas 
chuveiros 
ar condicionado 
etc. 
VISUAL ESQUEMÁTICO 
INSTALAÇÃO ELÉTRICA 
6 
 
 1 - Lançamento dos pontos em planta. 
 2 - Divisão da carga em circuitos. 
 3 - Lançamento de tubulações 
 4 - Lançamento dos condutores 
 5 - Dimensionamento dos condutores. 
 6 - Dimensionamento das proteções mecânicas (eletrodutos). 
 7 - Dimensionamento das proteções elétricas (disjuntores e DR‘s). 
 8 - Elaboração do quadro de cargas. 
 9 - Dimensionamento da entrada de energia. 
 10 - Elaboração da parte escrita e finalização. 
ETAPAS PARA ELABORAÇÃO DE UM PE 
 
 Quantidade mínima de pontos de luz segundo a 
NBR-5410: pelo menos, um ponto de luz no 
teto, comandado por um interruptor de parede. 
 
• Arandelas (pontos de luz para espelhos) no 
banheiro devem estar distantes, no mínimo, 
60 cm do limite do box. 
Figuras – Catálogo PRYSMIAN 
Regras da Norma para 
 
Quantidades mínimas de Iluminação 
 A potência mínima de iluminação prevista pela NBR-5410 é função da 
 área do ambiente residencial que se está considerando. 
Para área 
igual ou Inferior 
a 6 m2 
Atribuir um 
mínimo 
de 100 VA 
Atribuir um mínimo de 100 VA para 
os primeiros 6 m2, acrescidos de 
60VA para os próximos 4 m2 
inteiros. 
Para área 
superior a 6 m2 
Regras da Norma para 
 
Potências mínimas de Iluminação 
 Nesta etapa será determinada 
 
• A quantidade mínima de pontos de Tomadas de Uso Geral 
 (TUG) e Específico (TUE) 
• A potência mínima de pontos de Tomadas de Uso Geral 
(TUG‘s) e Específico (TUE‘s) 
Regras da Norma para 
 
Quantidades e Potências mínimas de Tomadas 
• Em salas e dormitórios (ambientes secos) prever uma tomada 
 para cada 5m ou fração de perímetro. 
 
• Em áreas molhadas (cozinhas, copas-cozinhas, áreas de serviço, 
lavanderias e locais semelhantes) prever uma tomada para cada 
3,5m ou fração de perímetro, independente da área. 
 
• Acima da bancada da pia devem ser previstos, no mínimo, 
 2 tomadas de corrente, no mesmo ponto ou pontos distintos. 
 Regras da Norma para 
Quantidades mínimas de Tomadas de uso Geral (TUG’s) 
Banheiros: 
 
– No mínimo um ponto de tomada junto ao lavatório com uma distância 
mínima de 60 cm do limite do box (observar as condições locais) 
 
– Esta quantidade é somente para uso geral, não computadas as 
tomadas para uso específico (chuveiro, aquecedores) 
 Regras da Norma para 
Quantidades mínimas de Tomadas de uso Geral (TUG’s) 
• Em áreas secas: 100VA. 
 
• Em áreas molhadas: 
600VA para as primeiras 3 tomadas 
e 100VA para as demais. 
 Regras da Norma para 
Potências mínimas de Tomadas de uso Geral (TUG’s) 
 
• Para dimensionar a potência destas tomadas deve-se atribuir o valor 
da potência nominal do equipamento a ser alimentado. 
• Estas tomadas devem estar no máximo a 1,5 m de distância 
do equipamento. 
• A ligação de aquecedores elétricos de água ao ponto de utilização 
deve ser direta, sem uso de tomadas de corrente (podem ser 
utilizados conectores isolantes). 
Figuras – Catálogo PRYSMIAN 
 Regras da Norma para 
Potências mínimas de Tomadas de uso Específico 
(TUE’s) 
ETAPAS PREVISTAS PARA HOJE 
 1. Complemento da Inserção de pontos 
 2. Determinação do local do CD 
 3. Divisão da carga em “circuitos”. 
4 
Obs.: 
 Agora, na etapa de inserção de pontos, leva-se em conta, além 
das cargas mínimas estabelecidas pela NBR-5410/2004, também 
a disposição prevista do mobiliário (lay-out). 
 
 
ETAPAS PREVISTAS PARA HOJE 
 
• De posse das quantidades e potências mínimas já 
previamente calculadas se faz o lançamento dos 
pontos através de simbologia padronizada. 
 
• A norma base para a simbologia é a 
NBR-5444/1989 - Símbolos Gráficos para 
Instalações Elétricas Prediais. 
 INSERÇÃO DOS PONTOS NA PLANTA BAIXA 
Como essa norma está cancelada, a recomendação da ABNT é que seja 
substituida pela norma IEC 60417 - Graphical symbols for use on equipment 
 
17 
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES 
 
– Na maioria das vezes o projetista não é a mesma 
pessoa responsável pela execução do projeto. 
 
 
– O projeto elétrico deve ser claro e detalhado, pois vários 
profissionais irão utilizá-lo como referência: mestre de obra, 
montadores, arquitetos e outros engenheiros. 
 
 INSERÇÃO DOS PONTOS NA PLANTA BAIXA 
18 
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES 
 
 
– Deve-se prestar atenção para que o desenho e 
detalhamento seja claro e obedeça rigorosamente a 
norma, a fim de evitar “entendimentos errados”. 
 
– É importante que o projeto elétrico contenha a 
simbologia numa legenda (na prancha), principalmente 
se símbolos não padronizados forem utilizados. 
 INSERÇÃO DOS PONTOS NA PLANTA BAIXA 
19 
– Traço  eletroduto 
– Círculo 
• Ponto de luz 
• Interruptor 
• Dispositivo embutido no teto 
– Triângulo 
• Tomadas em geral (luz, telefone) 
 INSERÇÃO DOS PONTOS NA PLANTA BAIXA 
A simbologia normalizada é baseada em quatro 
elementos geométricos: 
 
 
– Quadrados (Retângulos) 
• Elementos embutidos no piso 
• Motores 
• Caixas de passagem 
• Quadros de Distribuição 
Aos elementos geométricos anteriores são acrescentados 
qualificadores, como p. ex: 
• Tomadas (alta, média e baixa) são graficadas como um triângulo preenchido, 
meio preenchido, branco,... 
• Interruptor (circulo cheio, circulo preenchido pela metade, etc) 
 INSERÇÃO DOS PONTOS NA PLANTA BAIXA 
Exemplos de Símbolos Gráficos - I 
21 
Exemplos de Símbolos Gráficos - II 
22 
 
Exemplos de Símbolos Gráficos - III 
23 
Exemplos de Símbolos Gráficos - IV 
24 
• CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO – Caixa metálica ou 
de PVC onde são instalados os disjuntores 
• CAIXA DE PASSAGEM OCTOGONAL – Ponto de 
luz no teto 
Exemplos de Símbolos usuais 
• PONTO DE LUZ NA PAREDE (ARANDELA) 
• TOMADA MONOFÁSICA BAIXA h=0,30m 
• TOMADA BIFÁSICA BAIXA h=0,30 m 
• TOMADA MONOFÁSICA MÉDIA h=1,10 m 
• TOMADA BIFÁSICA MÉDIA h=1,10 m 
• TOMADA MONOFÁSICA ALTA h=2,10 m 
• TOMADA BIFÁSICA ALTA h=2,10 m 
• CAIXA 100x100 mm PARA LIGAÇÃO DO 
CHUVEIRO h=2,10 m 
• INTERRUPTOR SIMPLES h=1,10m 
OBS.: O NÚMERO AO LADO 
REPRESENTA O CIRCUITO 
ELÉTRICO E A LETRA O COMANDO 
• INTERRUPTOR DUPLO h=1,10m 
1a 
2ab 
• INTERRUPTOR TRIPLO h=1,10m 
• INTERRUPTOR HOTEL OU PARALELO 
h=1,10m 
1cde 
H 
1f 
• INTERRUPTOR CRUZ OU INTERMEDIÁRIO 
h=1,10m 
• SENSOR DE PRESENÇA h=2,10 m 
1f 
2f 
• PULSADOR DE CAMPAINHA h=1,10m 
• CAMPAINHA h=2,10m 
1g 
ELETRODUTO EMBUTIDO NA LAJE DO TETO 
ELETRODUTO EMBUTIDO NA ALVENARIA 
ELETRODUTO EMBUTIDO NO CONTRA-PISO 
ELETRODUTO ENTERRADO NO PISO (0,60m) 
ELETRODUTO NO ENTREFORRO 
 
• Interruptores sempre ao lado da porta (oposto ao que abre). 
• Pontos de luz no teto devem ser centrados. 
• Vamos considerar, por padronização didática, as TUG’s em 
fase-neutro (127V) e as TUE’s em fase-fase (220V). 
 
• Tomadas com potência diferente de 100VA devem ter sua 
potência indicada ao lado do símbolo 
 (se for 100VA não precisa). 
 INSERÇÃO DOS PONTOS NA PLANTA BAIXA 
ALGUNS CRITÉRIOS ACONSELHADOS 
 Sempre ao lado da porta de 
 entrada representar um 
 interruptor (simples, duplo, 
 triplo, hotel). 
 O ponto de luz no teto ou os 
 pontos deverão estar 
 “centrados” conforme 
 esquemas indicados. 
 
• Observar a disposição do mobiliário, deixando junto à TV ou computador 
um grupo de 3 tomadas com potências de 600VA – 300VA – 100VA. 
• Essas potências são apenas para padronizar os projetos didáticos da 
disciplina (não há norma sobre isso). 
• Prever uma tomada em cada parede (sempre que possível). 
• Prever uma tomada ao lado da cama (cama de casal, uma de cada 
lado) 
• Em áreas molhadas usar tomadas médias ( h = 1,10m ). 
 INSERÇÃO DOS PONTOS NA PLANTA BAIXA 
ALGUNS CRITÉRIOS ACONSELHADOS 
EXEMPLO 
CONSIDERAR A PLANTA DE UMA RESIDÊNCIA COM 2 
DORMITÓRIOS - BANHEIRO – ESTAR/JANTAR – COZINHA E 
ÁREA DE SERVIÇO CONFORME INDICADO À SEGUIR 
41 
 EXEMPLO 
CONSIDERAR AS ÁREAS E 
PERÍMETROS INDICADOS 
42 
 EXEMPLO DE PLANILHA DE CARGAS MÍNIMAS 
NBR-5410/2004 
 PLANILHA MODELO - SEM PREENCHIMENTO 
43 
 EXEMPLO DE PLANILHA DE CARGAS MÍNIMAS 
NBR-5410/2004 
 PLANILHA MODELO - PREENCHIDA 
44 
 EXEMPLO 
SIMBOLOGIA USUAL 
EMBORA OCORRAM VARIAÇÕES 
O MAIS IMPORTANTE É MANTER A 
RELAÇÃO UNÍVOCA ENTRE O SÍMBOLO 
LANÇADO EM PLANTA E A LEGENDA 
CORRESPONDENTE 
45 
 EXEMPLO 
CONSIDERAR A DISPOSIÇÃO DE UM MOBILIÁRIO HIPOTÉTICO 
CONFORME PLANTA À SEGUIR 
46 
EXEMPLO 
CONSIDERAR O LANÇAMENTO DOS PONTOS SEGUNDO A 
PLANILHA DE CARGAS MÍNIMAS E TAMBÉM CONTEMPLANDO 
O MOBILIÁRIO PREVISTO 
 EXEMPLO PLANTA COM PONTOS 
LANÇADOS 
 Observar que além dos valores 
mínimos de quantidade e 
potência para os pontos de luz 
e tomadas conforme 
recomendado pela NBR-5410 
(planilha de cargas mínimas), 
foram incluídos também 
pontos para atender a 
disposição do mobiliário 
 (lay-out). 
DEFINIÇÃO DO LOCAL DO 
CD – CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO 
 
A escolha da posição do CD na planta deve observar 
os critérios abaixo: 
• Técnicos – a posição deve estar equidistante (eletricamente) 
das cargas, ou seja, cargas mais “pesadas” (são as que 
consomen mais potência) devem estar mais próximas do CD. 
• Segurança 1 – proporcionar condições de desligamento 
eventual rápido das proteções elétricas. 
 
 LOCALIZAÇÃO DO CD (CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO) 
 
• Segurança 2 – evitar que curto-circuitos possam causar 
vítimas que estejam próximo do CD (por exemplo caso 
ocorra uma explosão por curto-circuito). 
• Estéticos – não destoar do ambiente em que se 
encontra. 
 
 LOCALIZAÇÃO DO CD (CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO) 
 
•Operacionais – fácil operação de rotina. 
• Bom senso – não colocar o CD atrás de armários, em 
dormitórios, em áreas molhadas, em baixo de quadros, 
etc.. 
O CD é parte importante do sistema elétrico e não deve ser 
escondido, pois concentra a partida de todas as linhas 
elétricas. 
 
 LOCALIZAÇÃO DO CD (CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO) 
 CD (CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO) – EXEMPLOS 
 
•O critério técnico, que é o que vamos utilizar, lança mão de 
um sistema de coordenadas cartesianas para localizar no 
plano da planta o ponto chamado Centro de Cargas, 
designado por “CC”. 
•O centro de cargas (CC) é o ponto geométrico onde se pode 
pensar que toda a potência esteja concentrada. 
•O CD deve ser instalado o mais próximo possível do centro 
de cargas. 
 
 LOCALIZAÇÃO DO CD (CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO) 
 
Esse critério, na verdade, propõe a localização do 
centro de cargas através de suas coordenadas 
cartesianas, que são calculadas, em cada eixo, por 
uma “média ponderada” , onde os pesos de 
ponderação são as potências das cargas. 
 LOCALIZAÇÃO DO CD (CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO) 
 
• Dessa forma, cargas de maior potência, aproximam 
(“puxam”) o CD para perto delas. 
• Assim uma linha mais pesada (carregada), que é mais 
cara e mais difícil de instalar, fica mais curta. 
 LOCALIZAÇÃO DO CD (CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO) 
 
 Passos para localizar o CD pelo critério técnico: 
• Numerar todos os pontos da planta (1 até n). 
• Traçar um plano cartesiano com origem conveniente, que, de 
preferência, possa abarcar todos os pontos e que estes fiquem com 
coordenadas positivas. 
 
• Numerar os eixos coordenados em intervalos de 1m 
(na escala do desenho). 
 LOCALIZAÇÃO DO CD 
(CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO) 
 
• Somar os produtos P x d (potência x distância) em “x” e em “y”. 
• Determinar o centro de cargas pela média ponderada das medidas 
“x” e “y”, usando as potências como “pesos de ponderação’. 
• Ou seja  Xcc = Ycc = 
• Sendo Pi a potência dos pontos. 
• O CD deverá ser localizado na parede mais próxima do centro de 
cargas (cc). 
 
 LOCALIZAÇÃO DO CD 
(CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO) 
59 
 EXEMPLO 
COORDENADAS DO CENTRO DE 
CARGAS DEFINIDAS E 
INDICADAS NA PLANTA  O CD 
DEVERÁ FICAR NA PAREDE 
MAIS PRÓXIMA 
60 
 EXEMPLO 
PLANILHA PARA CÁLCULO DAS 
COORDENADAS DO CENTRO DE 
CARGAS – X Y 
DIVISÃO DOS CIRCUITOS 
 Objetivos: 
 - FAZER A DIVISÃO DOS CIRCUITOS ELÉTRICOS, INDICANDO EM PLANTA, AO LADO 
 DE CADA PONTO DE LUZ, TUG OU TUE, O NÚMERO DO CIRCUITO CORRESPONDENTE. 
 - LANÇAR AS TUBULAÇÕES A PARTIR DO CD ATÉ TODOS OS PONTOS DE UTILIZAÇÃO, 
 CONFORME CRITÉRIOS DEFINIDOS NA SEQUÊNCIA. 
 Observação: 
 Essas duas etapas do projeto elétrico são, normalmente, feitas em conjunto, pois uma 
terá interferência na outra e o projetista deve sempre atender à solução mais simples e 
econômica, adaptando, para isso, sempre que necessário, o trajeto de tubulações e/ou a 
numeração dos circuitos. Faremos, entretanto, as etapas separadamente, para um 
melhor aproveitamento didático. 
DIVISÃO DOS CIRCUITOS E 
LANÇAMENTO DAS TUBULAÇÕES 
DEFINIÇÕES: 
 
Circuito elétrico – Denominamos circuito elétrico a linha de condutores (fios ou cabos) 
que partem do centro de distribuição, onde estão localizados os disjuntores, até as 
cargas que serão alimentadas. 
 
Disjuntor – Equipamento utilizado para proteção dos condutores elétricos da instalação 
contra sobrecorrentes (originadas por sobrecarga ou curto circuito). 
DISJUNTOR: 
 
PROTEÇÃO CONTRA SOBRECORRENTES ORIGINADAS PORSOBRECARGA: 
 
ELEVAÇÃO GRADUAL DA CORRENTE ACIMA DA CORRENTE NOMINAL (TEMPO 
LONGO + GRADIENTE CURTO) 
 
PROTEÇÃO CONTRA SOBRECORRENTES ORIGINADAS POR CURTO-CIRCUITO: 
 
ELEVAÇÃO IMEDIATA DA CORRENTE ACIMA DA CORRENTE NOMINAL (TEMPO 
CURTO + GRADIENTE ALTO) 
DIVISÃO DOS CIRCUITOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CARACTERÍSTICAS: 
1 – FÁCIL INSTALAÇÃO (TRILHO) 
2 – RESPOSTA MAIS RÁPIDA (TEMPO DE DISPARO) 
3 – MENOR ESPAÇO 
4 – INTERCAMBIÁVEL COM OUTROS EQUIPAMENTOS 
(DR’S, CONTATORES, RELÉS, ETC) 
CARACTERÍSTICAS: 
1 – INSTALAÇÃO POR PARAFUSOS 
2 – RESPOSTA MAIS LENTA 
3 – MAIOR ESPAÇO 
4 – NÃO É INTERCAMBIÁVEL 
TIPOS DE DISJUNTORES 
DISJUNTORES DIN – PADRÃO EUROPEU 
DISJUNTORES NEMA – PADRÃO AMERICANO 
A divisão em circuitos (itens 4.2.5 e 9.5.3) deve ser 
projetada para atender, de modo geral, as exigências de: 
1. Segurança: evitar que uma falha (p. ex. curto-circuito) em 
um circuito comprometa a alimentação de toda uma área. 
Deve seccionar (desligar) somente o circuito defeituoso. 
 
2. Funcionalidade: viabilizar a criação de diferentes ambientes 
(auditórios, salas de conferência, sala de jogos, etc). 
 
DIVISÃO DOS CIRCUITOS 
 
3. Produção: minimizar as paralizações devido a uma 
ocorrência que conduza a desligamento de um circuito. 
 
4. Manutenção: facilitar ações de inspeção e de reparo. 
 
5. Conservação de energia: permitir que cargas de 
iluminação e/ou climatização sejam acionadas (ligadas) 
na medida das necessidades. 
DIVISÃO DOS CIRCUITOS 
 Como orientação geral na divisão da instalação em circuitos, a NBR-5410 
 no item 4.2.5 coloca que: 
– Cada circuito deve poder ser desligado independente dos demais. 
– Circuitos terminais devem ser individualizados segundo a função do 
equipamento. 
– Devem ser previstas ampliações futuras, incluindo a taxa de 
ocupação dos eletrodutos e espaço nos quadros de distribuição. 
– Os circuitos polifásicos devem ser distribuídos para assegurar o 
melhor equilíbrio possível entre fases. 
DIVISÃO DOS CIRCUITOS 
 - Circuitos de iluminação separados dos circuitos de tomadas. 
 - Tomadas de uso específico (TUE’s) devem ter circuito próprio. 
- Para tomadas de uso geral (TUG’s) e pontos de luz, 
 a potência do circuito deverá ser estipulada em torno de 
 1200 VA, a fim de garantir correntes nominais da ordem 
 de 10 Ampéres. 
 
ALGUNS CRITÉRIOS PARA DIVISÃO DOS CIRCUITOS 
No item 9.5.3.3 tem-se que em locais de habitação, admite-se, como 
exceção à regra geral de 4.2.5.5, que pontos de tomada, exceto aqueles 
indicados em 9.5.3.2, e pontos de iluminação possam ser alimentados por 
circuito comum, desde que as seguintes condições sejam 
simultaneamente atendidas: 
a) a corrente de projeto (IB) do circuito comum (iluminação mais 
tomadas) não deve ser superior a 16 A; 
 
b) os pontos de iluminação não sejam alimentados, em sua totalidade, por 
um só circuito, caso esse circuito seja comum (iluminação mais tomadas); 
 
c) os pontos de tomadas, já excluídos os indicados em 9.5.3.2, não sejam 
alimentados, em sua totalidade, por um só circuito, caso esse circuito seja 
comum (iluminação mais tomadas). 
EXCESSÃO À REGRA 
- Os circuitos de TUG’s serão ligados em 127 V, portanto, 
atendidos por condutores fase, neutro e terra. 
- Os circuitos de TUE’s serão ligados em 220 V, portanto, 
atendidos por condutores fase, fase e terra. 
 
ALGUNS CRITÉRIOS PARA DIVISÃO DOS CIRCUITOS 
Os circuitos de iluminação serão ligados em 127V e 
serão atendidos por condutores fase e neutro (por 
serem circuitos de instalação residencial, apenas para 
efeitos de simplificação do trabalho, vamos padronizar 
a não utilização do condutos terra). 
 
 
 
 
ALGUNS CRITÉRIOS PARA DIVISÃO DOS CIRCUITOS 
 
 
• Ao dividir a carga nos circuitos, já ir somando as potências 
para quando chegar em torno de 1200 VA (em 127V-FN) trocar 
de circuito. 
 
• Não misturar no mesmo circuito pontos de TUG de áreas 
molhadas com pontos de áreas secas. 
ALGUNS CRITÉRIOS PARA DIVISÃO DOS CIRCUITOS 
 
 Ao agrupar os circuitos procurar alimentar os pontos 
próximos entre si, evitando desta forma que os condutores 
de um mesmo circuito percorram distâncias muito grandes 
na instalação (evitar queda de tensão). 
 
 
 Ao definir os circuitos nos pontos da planta baixa, imaginar 
o “caminho” que os condutores irão percorrer. 
 
ALGUNS CRITÉRIOS PARA DIVISÃO DOS CIRCUITOS 
 
 Um mesmo circuito não pode sair do CD em mais de um 
eletroduto. 
 Procurar distribuir pelo menos um circuito para cada 
setor da casa (íntimo, social e serviço). 
 
ALGUNS CRITÉRIOS PARA DIVISÃO DOS CIRCUITOS 
 INDICAR AO LADO DE CADA PONTO DE LUZ E CADA TOMADA (TUG OU TUE), 
UM NÚMERO DE CIRCUITO (de 1 até n); 
 
 DENTRO DO SÍMBOLO DOS PONTOS DE LUZ, INDICAR O NÚMERO DO CIRCUITO 
DENTRO DO QUARTO DE CÍRCULO DE BAIXO - LADO ESQUERDO E A LETRA DE 
COMANDO (SEMPRE MINÚSCULA) DENTRO DO QUARTO DE CÍRCULO DE 
BAIXO - LADO DIREITO. 
 
 AO LADO DOS INTERRUPTORES, UTILIZAR O NÚMERO DO CIRCUITO SEGUIDO 
DA LETRA MINÚSCULA DO COMANDO (CORRESPONDENTE AOS PONTOS DE 
LUZ COMANDADOS). 
 
SOBRE OS DESENHOS 
EXEMPLO DE 
PL. BAIXA COM 
OS CIRCUITOS 
LANÇADOS 
77 
 OBRIGADO 
 
Contato via e-mail: 
 sergio.cardoso@ufrgs.br 
 
 
 
 ATÉ O PRÓXIMO ENCONTRO!

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