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MODERNAS................................................... 66 6. SISTEMAS DE DESDOBRO................................................................... 67 6.1 CONTRAÇÕES...................................................................................... 67 6.2 CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS DE DESDOBRO.......................... 67 6.2.1 SISTEMAS DE DESDOBRO EM RELAÇÃO AOS ANÉIS DE CRESCIMENTO E RAIOS LENHOSOS............................................. 68 6.2.1.1 CORTE TANGENCIAL.................................................................... 68 6.2.1.2 CORTE RADIAL.............................................................................. 70 6.2.1.3 VANTAGENS E DESVANTAGENS DOS CORTES TANGENCIAL E RADIAL................................................................ 73 6.2.2 SISTEMAS DE DESDOBRO EM RELAÇÃO AO EIXO LONGITUDINAL DA TORA............................................................... 74 6.2.2.1 CORTE PARALELO AO EIXO LONGITUDINAL DA TORA........... 74 6.2.2.2 CORTE PARALELO À CASCA....................................................... 75 6.2.3 CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO A CONTINUIDADE DOS CORTES... 76 6.2.4 DESDOBRO DE TORAS COM DEFEITOS........................................ 77 7. MANUTENÇÃO DE SERRAS.................................................................. 78 7.1 DENTES DE SERRAS........................................................................... 78 7.1.1 ELEMENTOS DOS DENTES.............................................................. 78 7.1.2 CARACATERÍSTICAS DOS DENTES DE SERRA............................ 81 7.2 TRAVAMENTO DAS LÂMINAS............................................................ 84 7.2.1 TRAVAMENTO POR TORÇÃO.......................................................... 84 7.2.2 TRAVAMENTO POR RECALQUE..................................................... 85 7.2.3 ESTELITAGEM................................................................................... 87 iv 7.3 AFIAÇAO DAS SERRAS...................................................................... 88 7.3.1 CARACATERÍSTICAS DOS DENTES APÓS A AFIAÇÃO............... 88 7.4 TENSIONAMENTO DAS LÂMINAS...................................................... 88 7.4.1 TENSÃO INTERNA DAS SERRAS DE QUADRO............................. 88 7.4.2 TENSÃO INTERNA DAS SERRAS CIRCULARES........................... 88 7.4.3 TENSIONAMENTO INTERNO DAS SERRAS DE FITA.................... 90 7.4.4 DESEMPENAMENTO......................................................................... 93 7.5 EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS PARA MANUTENÇÃO DE SERRAS........................................................................................... 94 7.5.1 SERRA FITA....................................................................................... 94 7.5.2 SERRA CIRCULAR............................................................................ 95 7.6 PRINCIPAIS DEFEITOS NAS SERRAS E SUAS CAUSAS................. 95 7.6.1 SERRA FITA....................................................................................... 95 7.6.2 SERRA CIRCULAR............................................................................ 98 8. PROJETOS DE INDÚSTRIAS MADEIREIRA......................................... 101 8.1 INTRODUÇÃO....................................................................................... 101 8.2 LOCALIZAÇÃO DA INDÚSTRIA........................................................... 103 8.3 ARRANJO FÍSICO................................................................................. 104 8.4 INSTALAÇÕES DA INDÚSTRIA........................................................... 105 8.5 O AMBIENTE NA INDÚSTRIA.............................................................. 107 8.6 SEGURANÇA NA INDÚSTRIA.............................................................. 108 8.7 EDIFICAÇÕES INDUSTRIAIS............................................................... 109 9. PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO............................... 110 9.1 INTRODUÇÃO....................................................................................... 110 9.2 EVOLUÇÃO DA ESTRUTURA DE ORGANIZAÇÃO DA EMPRESA... 111 9.2.1 Estrutura em linha............................................................................. 111 9.2.2 Estrutura em “staff” ou de apoio..................................................... 111 9.3 ORGANIZAÇÃO DE UMA EMPRESA DE PORTE MÉDIO.................. 112 v 9.4 TIPOS DE PRODUÇÃO E FLUXO DE INFORMAÇÕES E PRODUÇÃO........................................................................................ 113 9.4.1 Tipos de produção e tamanho da empresa.................................... 113 9.5 PLANEJAMENTO E CONTROLE NA INDÚSTRIA.............................. 114 9.5.1 Principais responsabilidades do PCP............................................. 115 9.5.2 Análise do PCP sob três pontos de vista....................................... 116 9.5.3 Tipos de PCP..................................................................................... 117 9.5.4 Pré-requisitos do PCP...................................................................... 117 9.5.5 Funções do PCP................................................................................ 118 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................ 120 TÉCNICAS E PLANEJAMENTO EM SERRARIAS – Márcio Pereira da Rocha 1 1. INTRODUÇÃO A madeira é um dos recursos mais versáteis disponíveis na natureza. Sua utilização pela humanidade, representa desde as primeiras civilizações, um papel muito importante quanto ao avanço e desenvolvimento das mesmas. Nas civilizações mais antigas, a madeira começou a ser utilizada como fonte de energia e para a fabricação de armas de caça. Posteriormente, passou a ser utilizada na construção de abrigos. Já na idade média, a madeira tornou-se a principal fonte de matéria prima na construção dos mais variados meios de transportes, desde pequenos carrinhos puxados a mão e carroças com tração animal, até às caravelas. Na forma de serrados, a madeira já era utilizada desde 6000 anos antes de Cristo, onde os antigos egípcios utilizavam tábuas e pranchões na confecção dos sarcófagos. Posteriormente os fenícios, normandos e romanos a utilizaram para a construção de embarcações, seguidos pelos portugueses e espanhóis, nas grandes navegações. Além destes usos, a madeira sempre foi utilizada pelas civilizações como uma forma de expressão da arte através das esculturas e instrumentos musicais. Com o desenvolvimento da humanidade, a madeira foi sendo cada vez mais estudada e compreendida, o que foi dando a ela usos mais adequados e nobres. Nos dias de hoje, em função do avanço de técnicas de utilização pode-se dizer que a madeira atingiu um alto grau de utilização, o que é compatível com o seu valor. Desta forma, a madeira hoje é matéria prima para grande variedade de produtos como laminados, compensados, chapas de madeira aglomerada, chapas de fibras, resinas, açúcares, taninos, celulose, papel, energia e madeira serrada. No que diz respeito ao desenvolvimento das serras para madeira, os egípcios utilizavam uma serra de bronze chamada serra de cova, a qual era movida a mão, para o desdobro de toras na obtenção de pranchões e tábuas (FIGURA 1). Os mesmo tipos de serras, porém em pequenas dimensões, eram utilizados para o desdobro dos pranchões ou tábuas em peças menores (FIGURA 2). TÉCNICAS E PLANEJAMENTO EM SERRARIAS – Márcio Pereira da Rocha 2 FIGURA 1. FORMA DE DESDOBRO DE TORAS UTILIZADA PELOS ANTIGOS EGÍPCIOS. FONTE: WILLISTON, 1976. FIGURA 2. SERRA DE MÃO DE BRONZE E PLAINA MANUAL TÍPICAS UTILIZADAS PELOS EGÍPCIOS A 6000 ANOS ANTES DE CRISTO. FONTE, WILLISTON, 1976. Em 1555, surgiu a primeira serra de desdobro