5 Doenças transmissíveis e não-transmissíveis EPIDEMIO 1º bimestre

Doenças transmi ssíveis Introdução  1904: revolta da vacina.  1961: inicio da vacina da poliomieli te em gotas.  Século XX: eli minação das doenças tran smissíveis.  A s doenças trans missíveis sempre existirão (seleçã o natural). Etiologia  Complexo causal : causa necessária par a que ocorra u ma doença trans missível. o Presença de um ag ente infeccioso ou d e seu produto tóxic o (agente biológico es pecífico). o Perpetuação depende da transmissã o de um hosped eiro infectante a um hosped eiro suscetível. Historia natura l das doen ças infecciosas Conceito do iceber g em doenças infe cciosas Cadeia de infecção  Tríade do process o de transmissã o: o Hospedeiro. o Agente infeccios o. o Ambiente.  P ara se quebrar u ma transmissã o de uma doença, de ve-se intervir em algum desses 3 fatores. Agente infeccios o:  Patogenicidade : capa cidade de pr oduzir uma doença →     Virulência : medid a da gravi dade da doença. o Ex.: a vacina te m virulência muit o baixa. Exposição Sem infecção Infecção clínica Infecção sub clínica Portador Morte Imunidade Portador N ão -imunidade Toda doença infecciosa (tem sintoma ) é transmissível, mas nem toda doença transmissível é infecciosa. Devemos nos preocupar com a fase de doença subclínica, pois esta é a infecçã o inaparente do iceberg (pessoas que facilmente transmitem a doença). o Contato indireto :  Por veículos (alicate, fa ca).  Por vetor biológic o.  Dose infectiva : quantid ade requ erida para causar inf ecção em um ind ivíduo.  Reservatório : s eu habitat natural.  Fonte de infecção : pe ssoa ou obj eto de onde a pess oa adquiriu a doença.  Modos de transmissão : o Contato direto:  Imediato (mucosa com mucosa).  Mediato (gotículas no ar). Ambiente:  A transmissão depend e dos ambien tes: físicos, biológi cos e sociais. Hospedeiro:  Pontos de entrad a variam confor me o agente.  Período de incubaçã o.  Resistência do hosp edeiro.  Infecção sintomá tica: o Pessoas com sin tomas graves não sã o bons dissemina dores. o Portadores assin tomáticos são melhores disse minadores.  Infecção assinto mática: o Portador ativo convalescen te: transmite quando es tá na fase final, quase chegan do à cura. o Portador ativo crônico: consegue transmit ir a doença por pelo menos mais um a no após a cura. o Portador ativo incubad o: transmite a d oença no seu in ício, ou seja, na fa se de incub ação. o Portador passivo: nunca tem sintoma, mas transmite a doença em qualquer momento da vida. Imunidade de reba nho ou imunida de coletiva Nem toda doe nça transmissível é contagiosa. Mas, toda contagiosa é transmissível, pois u ma doença contagiosa necessita de contato para ser transmitida. N ão adianta imuniza r parte da população. P ois, para que ocorra imunidad e de rebanho, n o mínimo 95% da população deve ser imunizada. Com isso, essas pessoas vacinadas acab am por “ proteger ” o resto da população qu e não foi vacinada. Ameaça à segurança das populações  Países em desenvolvimento: o Muitas doenças transmissíveis. o Poucas doenças crônicas.  Países ricos: o Poucas doenças transmissíveis. o Aumento das doenças crônicas. Modelo de organização do s fatores causai s  Rede de causas: 1. Fatores de risco. 2. Alterações subclínicas. 3. Manifestações clínica s. 4. Óbito. E pi demia  Surge quando ocorr erem mudanças nas condições d o hospedeiro, do agent e ou ambiente.  A o se descr ever uma epide mia, especificar: o Período. o Região geográfi ca. o Particularidades da população.  Como ocorre uma epidemi a? o Modo de trans missão mais efeti vo. o Processos migrat órios e int ercâmbio. o Novas técnicas na pr odução de ali mentos. o Aumento recent e na virulên cia do agente. o Introdução recente d e determinad o agente. o Fatores que au mentam a exposição (quei mada). o Mudanças nas caract erísticas do ambient e físico e/ou biológic o. o Rápido processo de urbanização de paí ses de grande b ase populacional. o Mudança na suscetib ilidade do hosped eiro ao agente (par ar de se vacinar). Doenças não tran smissíveis (DANT ’ s) Características  Alta prevalência.  Etiologia multicau sal.  Não são propagad as por contágio.  Apresentam l ongo período de latência (mais difíceis d e serem detectadas).  Inicio insidioso e curso prol ongado (dependem da exp ectativa de vida).  Termos utilizad os: doença crônica, crônica degener ativa, não infecciosa , crônica n ão -degenerativa. Exposição a fatores de risco (pro babilidade)  A probabilidade de ter uma DANT dep ende da união d e: o Ambiente : exposição em 1 vez ou em várias vez es. o Genótipo. Medidas de prevenção e controle  Nível individual de atuação: o Não é necessário c olocar a pessoa e m precaução. o Mudança no estil o de vida. o Estimativa individu alizada de risc o.  Nível coletiv o de atuação: o Educação em saúde. o Saneamento ambi ental. o Saúde do trabalhad or.  Níveis de pre venção: o Primordial : remover ideais prejudiciais que estã o presentes na cultura d o povo (ex.: fumar nargu ilé). o Primária: evi tar o surgimen to da doença. o Secundá ria : diagnós tico precoce. o Terciária: cura ou reabilitação. o Quaternária: e vitar a iatrog enia.

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