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1 
 
 
 
2 
 
1. HUMANIZAÇÃO: NOVOS MODOS DE FAZER NA 
GESTÃO E NO CUIDADO EM SAÚDE 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 Os inúmeros avanços no campo da saúde pública brasileira verificada 
especialmente ao longo das quase duas décadas convivem, de modo contraditório, 
com problemas de diversas ordens. 
 
 
 
Portanto, para a construção de uma política de qualificação do SUS, a 
humanização deve ser vista como uma das dimensões fundamentais, 
não podendo ser entendida como apenas um programa a mais a ser 
aplicado aos diversos serviços de saúde, mas como uma política que 
opere transversalmente em toda a rede SUS. 
 
 
 
 Entre tantos outros importantes movimentos que fazem parte do SUS e se 
entrelaçam com ele, a PNH tem se afirmado em defesa do direito à saúde, em 
defesa da vida e em defesa da democracia nas organizações, respondendo a 
uma demanda social por humanização na atenção e na gestão. 
 A mobilização social e a transversalidade convocam a PNH a um esforço de 
abordagem ampliada na compreensão e na ação diante dos problemas e desafios do 
SUS. É por isto mesmo, que a PNH não se apresenta como uma política 
específica de nenhum tipo de serviço de saúde, especialidade profissional ou âmbito 
gerencial no SUS, de forma que o enfoque sobre as demais políticas de saúde, sem 
se contrapor a abordagens especializadas, busca compor com elas. 
 Neste movimento de múltiplas conexões, tanto nos espaços dos serviços de 
saúde, de governos, quanto acadêmico, a Política de Humanização vem também – e 
 
3 
 
não se imaginaria de outra forma – se modificando, ampliando suas 
experimentações, ratificando sua função e tarefa no SUS: humanização como 
estratégia de democratização da gestão e das práticas de saúde. 
 Democratização, como substantivo, impõe a inclusão da diferença na ação 
política e institutional. Assim, humanizar é um processo ativo e sistemático de 
inclusão. 
 A Política de Humanização tem compreendido, em sintonia com as discussões 
atuais nos espaços de gestão e acadêmico, que a atenção básica é espaço 
significativo para a qualificação do SUS como política pública. Isto porque, de um 
lado, favorece a produção de vínculos terapêuticos entre sistema/equipes e 
usuários/redes sociais, sem a qual a ação clínica corre o risco de ser corrompida 
por tecnologias medicalizantes, as quais ao invés de reconstruir ratificam posição 
subalterna da atenção básica no sistema de saúde e na cultura sanitária na nação; 
de outro lado, exatamente esta vinculação com corresponsabilização é que 
permite a organização de cuidado em rede, pois o vínculo inequívoco entre 
equipe-usuário é força-motriz para o acionamento dos demais equipamentos de 
saúde do território, permitindo avançar na composição de ofertas de atenção à 
saúde de forma organizada e em sintonia com as singularidades das situações. 
 
 
 
 
A humanização como uma política transversal supõe necessariamente 
ultrapassar as fronteiras, muitas vezes rígidas, dos diferentes 
saberes/poderes que se ocupam da produção da saúde. 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
 
 Entendemos, entretanto, que tal situação de transversalidade não deve 
significar um ficar fora, ou ao lado, do SUS. 
 
 
 
A humanização deva caminhar, cada vez mais, para se constituir como 
vertente orgânica do Sistema Único de Saúde. Mas, também que sua 
afirmação como política transversal garanta este caráter questionador 
das verticalidades com o qual estamos na saúde sempre em risco de 
nos ver capturados. 
 
Temas 
Transversais 
Ética - 
Equidade,soli
dariedade e 
cooperação; 
Pluraridade 
Cultural 
Saúde - 
Diretito de 
todos 
Orientação 
Sexual 
Meio 
Ambiente - 
métodos de 
manejo e 
conservação 
Educação e 
Trabalho - 
formação 
pessoal 
 
5 
 
A humanização se define: aumentar o grau de corresponsabilidade dos 
diferentes atores que constituem a rede SUS no cuidado à saúde. Implica mudança 
da cultura da atenção dos usuários e da gestão dos processos de trabalho. 
 Tomar a saúde como valor de uso é ter como padrão na atenção o vínculo 
com os usuários, é garantir direitos dos usuários e seus familiares, é estimular a que 
eles se coloquem como protagonistas do sistema de saúde através de sua ação de 
controle social, mas é também ter melhores condições para que os profissionais 
efetuem seu trabalho de modo digno e criador de novas ações e que possam 
participar como cogestores de seu processo de trabalho. 
 A humanização supõe troca de saberes (incluindo os dos usuários e de sua 
rede social), diálogo entre os profissionais, modos de trabalhar em equipe. E aqui 
vale ressaltar que não estamos nos referindo a um conjunto de pessoas reunidas 
eventualmente para resolver um problema, mas à produção de uma grupalidade 
que sustente construções coletivas, que suponha mudança entre seus 
componentes. 
 
 
A humanização como uma das estratégias para alcançar a 
qualificação da atenção e da gestão em saúde no SUS estabelece-se, 
portanto, como construção/ativação de atitudes ético-estético 
políticas em sintonia com um projeto de corresponsabilidade e 
qualificação dos vínculos interprofissionais e entre estes e os 
usuários na produção de saúde. 
 
 Éticas porque tomam a defesa da vida como eixo de suas 
ações. 
 Estéticas porque estão voltadas para a invenção das normas 
que regulam a vida, para os processos de criação que 
constituem o mais específico do homem em relação aos 
demais seres vivos. 
 Políticas porque é na polis, na relação entre os homens que as 
relações sociais e de poder se operam, que o mundo se 
constrói. 
 
6 
 
Construir tal política impõe, mais do que nunca, que o SUS seja tomado em 
sua perspectiva de rede. Como tal, o SUS deve ser contagiado por esta atitude 
humanizadora e para isso, todas as demais políticas deverão se articular através 
deste eixo. Trata-se, sobretudo, de destacar o aspecto subjetivo presente em 
qualquer ação humana, em qualquer prática de saúde. 
 
 
 
 
1. (2013-FUNCAB-CACOAL – RO-SEMAD) A Política Nacional de Humanização 
da Atenção e Gestão do Sistema Único de Saúde, conhecida como Humaniza 
SUS consiste: 
 
A) na promoção da autonomia administrativa da gestão da rede de serviços, de 
maneira a articular processos de trabalho e as relações entre os profissionais e a 
população atendida. 
B) na elaboração de ações que envolvam todos os usuários do SUS, a fim de 
orientá-los sobre os procedimentos necessários para o atendimento na rede de 
saúde. 
C) no mapeamento e diagnóstico dos principais problemas dos equipamentos de 
saúde, nos três níveis de gestão, para a elaboração de propostas a fim de saná-los. 
D) em cursos de capacitação dos gestores de saúde, buscando divulgar a 
necessidade de maior controle sobre o trabalho dos profissionais do SUS. 
E) em ações que humanizem o ambiente dos equipamentos de saúde, promovendo 
o bem-estar de profissionais e usuários. 
 
Resposta Correta: 
A) na promoção da autonomia administrativa da gestão da rede de serviços, 
de maneira a articular processos de trabalho e as relações entre os 
profissionais e a população atendida. 
 
 
Comentário: Uma questão mais subjetiva e que requer uma leitura atenta da 
política e do contexto na qual ela foi construída. A humanização se define: 
aumentar o grau de corresponsabilidade dos diferentes atores que constituem a 
rede SUS no cuidado à saúde. Implica mudança na cultura da atenção dos usuários 
e da gestão dos processos detrabalho. 
 
 
7 
 
 
Princípios norteadores da Política de Humanização 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Valorização da dimensão subjetiva e social em todas as práticas 
de atenção e gestão, fortalecendo/estimulando processos 
integradores e promotores de compromissos/responsabilização. 
2. Estímulo a processos comprometidos com a produção de saúde e 
com a produção de sujeitos. 
3. Fortalecimento de trabalho em equipe multiprofissional, 
estimulando a transdisciplinaridade e a grupalidade 
4. Atuação em rede com alta conectividade, de modo cooperativo e 
solidário, em conformidade com as diretrizes do SUS. 
5. Utilização da informação, da comunicação, da educação 
permanente e dos espaços da gestão na construção de autonomia e 
protagonismo de sujeitos e coletivos. 
 
8 
 
 
 
 
2. (HUPAA- Residência Multiprofissional 2014/2015). Identifique, nas opções 
abaixo, um dos princípios norteadores da Política de Humanização: 
 
A) Valorização da dimensão subjetiva e social em todas as práticas de atenção e 
gestão, fortalecendo/estimulando processos integradores e promotores de 
compromissos/responsabilização. 
B) todo usuário do SUS saberá quem são os profissionais que cuidam de sua 
saúde, e os serviços de saúde se responsabilizarão por sua referência territorial. 
C) Promoção de ações que assegurem a participação dos trabalhadores nos 
processos de discussão e decisão, reconhecendo, fortalecendo e valorizando seu 
compromisso com o processo de produção de saúde e seu crescimento 
profissional. 
D) consolidar e expandir a rede virtual de humanização, facilitando trocas, dando 
visibilidade às experiências exitosas e multiplicando práticas comprometidas com a 
Política Nacional de Humanização (PNH). 
E) reforçar o conceito de clínica ampliada: compromisso com o sujeito e seu 
coletivo, estímulo a diferentes práticas terapêuticas e corresponsabilidade de 
gestores, trabalhadores e usuários no processo de produção de saúde. 
 
Resposta Correta: 
A) Valorização da dimensão subjetiva e social em todas as práticas de 
atenção e gestão, fortalecendo/estimulando processos integradores e 
promotores de compromissos/responsabilização. 
 
Comentário: Vamos memorizar os 05 princípios norteadores? A assertiva A, 
corresponde ao princípio de número 01, que é a “Valorização da dimensão subjetiva 
e social em todas as práticas de atenção e gestão, fortalecendo/estimulando 
processos integradores e promotores de compromissos/responsabilização”. 
 
 
 
 
9 
 
 
 
 
3. (ESAF/MPOG/2012). Assinale a opção correta quanto a Política Nacional de 
Humanização da Atenção e da Gestão do SUS – PNH/ Humaniza SUS. 
 
A) A PNH/HumanizaSUS entende a humanização como consequência de um 
avanço na racionalidade técnico-administrativa das unidades de saúde. 
B) A PNH/HumanizaSUS tem como princípio reduzir os riscos à saúde por meio de 
alterações nas condições de vida e da incorporação de hábitos saudáveis no 
cotidiano das populações. 
C) Ao valorizar a dimensão subjetiva, a PNH/ HumanizaSUS torna desnecessário o 
controle social. 
D) Valorização da dimensão subjetiva e social em todas as práticas de atenção e 
gestão no SUS é um dos princípios norteadores da PNH/HumanizaSUS. 
E) A humanização da atenção da gestão nas ações e serviços de saúde está 
vinculada a uma mudança de mentalidade nos sujeitos envolvidos e independe de 
mudança nos modelos de atenção e gestão dos processos de trabalho das 
respectivas unidades de saúde. 
 
Resposta Correta: 
D) Valorização da dimensão subjetiva e social em todas as práticas de 
atenção e gestão no SUS é um dos princípios norteadores da 
PNH/HumanizaSUS. 
 
Comentário: 
 
Mais uma sobre os princípios norteadores da PNH. A assertiva D, corresponde ao 
princípio de número 01, que é a “Valorização da dimensão subjetiva e social em 
todas as práticas de atenção e gestão, fortalecendo/estimulando processos 
integradores e promotores de compromissos/responsabilização”. 
 
 
. 
 
 
 
10 
 
 
 
 
4. (IFC – SC/ 2012). De acordo com a Política Nacional de 
Humanização/HumanizaSUS, do Ministério da Saúde (2004), a Humanização é 
entendida como um conjunto de princípios e diretrizes que se traduzem em 
ações nos diversos serviços, nas práticas de saúde e nas instâncias do 
sistema. Em relação aos seus princípios norteadores, assinale a alternativa 
INCORRETA: 
 
A) Apoio à construção de redes cooperativas, solidárias e comprometidas com a 
produção de saúde e com a produção de sujeitos. 
B) Compromisso com a democratização das relações de trabalho e valorização dos 
profissionais de saúde, estimulando processos de educação permanente. 
C) Construção de autonomia e protagonismo dos sujeitos e coletivo simplificados na 
rede do SUS. 
D) Fortalecimento de trabalho em equipe multiprofissional, fomentando a 
transversalidade e a grupalidade. 
E) Fortalecimento do controle social com caráter participativo nas instâncias 
gestoras municipais do SUS. 
 
Resposta Correta: 
E) Fortalecimento do controle social com caráter participativo nas instâncias 
gestoras municipais do SUS. 
 
Comentário: 
 
Mais uma sobre os princípios norteadores da PNH. A assertiva E, não corresponde 
ao princípio norteador da PNH.” 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
 
 
 
5. (UFCG – PB/ 2014). A humanização é considerada um eixo norteador das 
práticas de atenção e de gestão em todas as esferas do SUS. Sobre esse tema 
analise as proposições abaixo e responda: 
 
I) Um dos princípios do HumanizaSUS é o da transversalidade que consiste na 
valorização da comunicação intra e entre grupos. 
II) Uma das características do Programa de Humanização do SUS é o fomento à 
autonomia dos usuários e dos gestores, buscando espaços de co-rresponsabilidade 
e participação coletiva nos processos e na gestão. 
III) O Programa de Humanização do SUS visa à redução de filas e do tempo de 
espera dos usuários nos serviços de saúde. 
 
A sequência correta é: 
 
 A) I e II estão corretas 
 B) II e III estão corretas. 
 C) I, II e III estão corretas. 
 D) Somente a III está correta. 
 E) I e III estão corretas. 
 
Resposta Correta: 
C) I, II e III estão corretas. 
 
Comentário: 
 
Uma questão subjetiva, pois não solicita os princípios e sim os eixos norteadores. 
Observe que não é difícil identificar que todas as assertivas estão corretas, pois 
perpassam pelos princípios norteadores da PNH. 
 
 
 
 
12 
 
 
 
 
6. (CONSULPLAN/2010) Considerando a Política Nacional de Humanização e a 
construção de uma política de qualificação do SUS, é correto afirmar que: 
 
A) A humanização deve ser adotada como diretriz política transversal, entendida 
como um conjunto de princípios e diretrizes que se traduzem em ações nas 
diversas práticas de saúde. 
B) A qualificação deve ser entendida como estudo em sistema presencial regular. 
C) O Programa na forma transversal reduzirá as informações. 
D) O fortalecimento das ações para a humanização da saúde através do SUS. 
E) O controle de qualidade no caso da humanização faz parte de uma rede 
integrada, que de forma generalizada, complementa os interesses primários. 
. 
Resposta Correta: 
A) A humanização deve ser adotada como diretriz política transversal, 
entendida como um conjunto de princípios e diretrizes que se traduzem em 
ações nas diversas práticas de saúde. 
Comentário: 
A humanização como uma política transversal supõe necessariamente ultrapassar 
as fronteiras, muitas vezes rígidas, dos diferentes saberes/poderesque se ocupam 
da produção da saúde. 
 
 
 
 
 
7. (FUMARC/PC-MG/2013) A Política Nacional de Humanização do Ministério 
da Saúde (2004) tem como princípios norteadores, EXCETO: 
 
 A) Fortalecimento de trabalho em equipe multiprofissional, fomentando a 
transversalidade e a grupalidade. 
 B) Redução das filas e do tempo de espera com ampliação do acesso e 
atendimento acolhedor e resolutivo baseados em critérios de triagem médica. 
 C) Apoio à construção de redes cooperativas, solidárias e comprometidas com a 
produção de saúde e com a produção de sujeitos. 
 
 
13 
 
 D) Compromisso com a democratização das relações de trabalho e valorização 
dos profissionais de saúde, estimulando processos de educação permanente. 
 
Resposta Correta: 
B) Redução das filas e do tempo de espera com ampliação do acesso e 
atendimento acolhedor e resolutivo baseados em critérios de triagem 
médica. 
Comentário: 
A redução de filas não está entre os princípios norteadores. É um dos objetivos do 
dispositivo acolhimento e que prevê o atendimento com critérios de risco. 
 
Marcas e Prioridades – HumanizaSUS 
 
 Com a implementação da Política Nacional de Humanização (PNH), trabalhamos 
para consolidar, prioritariamente, quatro marcas específicas: 
 
 
 
 
 
1. Serão reduzidas as filas e o tempo de espera com ampliação do acesso 
e atendimento acolhedor e resolutivo baseados em critérios de risco. 
2. Todo usuário do SUS saberá quem são os profissionais que cuidam de sua 
saúde, e os serviços de saúde se responsabilizarão por sua referência territorial 
3. As unidades de saúde garantirão as informações ao usuário, o 
acompanhamento de pessoas de sua rede social (de livre escolha) e os direitos do 
código dos usuários do SUS. 
4. As unidades de saúde garantirão gestão participativa aos seus trabalhadores e 
usuários, assim como educação permanente aos trabalhadores. 
 
14 
 
 
 
 
8. (MAKYIAMA/ Prefeitura Municipal de Capela do Alto / 2014) Como previsto 
em Humaniza SUS – Política Nacional de Humanização – A Humanização 
como Eixo Norteador das Práticas de Atenção e Gestão em Todas as 
Instâncias do SUS (2004), são “marcas específicas” a serem consolidadas a 
partir da Política Nacional de Humanização (PNH): 
 
I- Serão reduzidas as filas e o tempo de espera com ampliação do acesso e 
atendimento acolhedor e resolutivo baseados em critérios de risco. 
II- Todo usuário do SUS saberá quem são os profissionais que cuidam de sua 
saúde, e os serviços de saúde se responsabilizarão por sua referência territorial. 
III- As unidades de saúde devem garantir as informações ao usuário, o 
acompanhamento de pessoas de sua rede social (de livre escolha) e os direitos do 
código dos usuários do SUS. 
IV- As unidades de saúde devem garantir uma gestão hierarquizada a fim de 
assegurar a consolidação da PNH, assim como educação permanente aos 
trabalhadores. 
Está CORRETO o que se afirma em: 
 
A) I e II, apenas. 
B) II e III, apenas. 
C) I, II e III, apenas. 
D) II, III e IV, apenas. 
E) I, III e IV, apenas 
 
Resposta Correta: 
C) I, II e III, apenas. 
 
Comentário: 
Faz-se necessário a identificação e memorização das marcas da PNH. Observe 
que as assertivas I, II e III trazem a descrição das marcas da Política em questão. 
 
 
 
15 
 
Diretrizes gerais para a implementação da PNH nos diferentes níveis de 
atenção: 
 
 
 
 
 
 
 
01 
•Ampliar o diálogo entre os profissionais, entre os profissionais e a população, entre os 
profissionais e a administração, promovendo a gestão participativa 
02 
•Implantar, estimular e fortalecer Grupos de Trabalho de Humanização com plano de 
trabalho definido. 
03 
•Estimular práticas resolutivas, racionalizar e adequar o uso de medicamentos, eliminando 
ações intervencionistas desnecessárias. 
04 
•Reforçar o conceito de clínica ampliada: compromisso com o sujeito e seu coletivo, 
estímulo a diferentes práticas terapêuticas e corresponsabilidade de gestores, trabalhadores 
e usuários no processo de produção de saúde 
05 
•Sensibilizar as equipes de saúde em relação ao problema da violência intrafamiliar 
(criança, mulher e idoso) e quanto à questão dos preconceitos (sexual, racial, religioso e 
outros) na hora da recepção e dos encaminhamentos. 
06 
•Adequar os serviços ao ambiente e à cultura local, respeitando a privacidade e promovendo 
uma ambiência acolhedora e confortável. 
07 
•Viabilizar a participação dos trabalhadores nas unidades de saúde por meio de colegiados 
gestores. 
08 
•Implementar um sistema de comunicação e de informação que promova o 
autodesenvolvimento e amplie o compromisso social dos trabalhadores de saúde. 
09 
•Promover ações de incentivo e valorização da jornada integral ao SUS, do trabalho em 
equipe e da participação em processos de educação permanente que qualifiquem a ação 
e a inserção dos trabalhadores na rede SUS. 
 
16 
 
HumanizaSUS Na atenção Básica 
 
 Atenção Básica: espaço privilegiado na construção de um SUS humanizado. 
 
 A Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do SUS - 
HumanizaSUS (2003) considera que sujeitos sociais, atores concretos e engajados 
em práticas locais, quando mobilizados, são capazes de, coletivamente, transformar 
realidades, transformando- se a si próprios neste mesmo processo (Benevides & 
Passos, 2005). 
 O HumanizaSUS aposta que é possível construir vínculos entre os diversos 
profissionais nas equipes e com usuários para produzir graus crescentes de 
autonomia e corresponsabilidade. Aposta na criação coletiva de saídas e na atuação 
em rede. 
 
 
 
A Atenção Básica deve estar conectada aos outros serviços do sistema 
de saúde, que devem lhe dar retaguarda e apoio, mas responsabilizar-se 
pelo seguimento dos casos ao longo do tempo, fazendo a gestão 
compartilhada dos casos mais complicados, que demandem outras 
tecnologias, sempre que necessário. Este tipo de seguimento facilita a 
criação e manutenção do vínculo terapêutico. A pactuação clara de 
responsabilidades entre os diferentes serviços no sistema de saúde, a 
interação entre as equipes e a cogestão dos recursos existentes num 
dado território podem ampliar grandemente as possibilidades de 
produção de saúde. 
 
 
 A diversidade de situações vivenciadas na Atenção Básica requer, ainda, a 
atuação articulada com os movimentos sociais e outras políticas públicas, 
potencializando a capacidade de respostas para além das práticas usualmente 
desenvolvidas pelos serviços de saúde. 
 A Atenção Básica é também considerada um lugar privilegiado de ensino-
aprendizagem, um campo de práticas a ser consolidado e continuamente 
transformado a partir das experimentações concretas, inclusive pelo ensino formal 
 
17 
 
(ensino técnico, de graduação e pós-graduação). O encontro ensino-serviço deve ser 
processualmente estreitado, com ganhos para a rede de saúde e instituições de 
ensino. Esta é uma proposição da Política de Educação Permanente do Ministério da 
Saúde (MS, 2004; 2007). 
 A Política Nacional de Humanização aposta que alguns modos de organizar os 
processos de trabalho em saúde – alguns “arranjos” - facilitam o enfrentamento dos 
problemas e potencializam a produção de saídas criativas e singulares em cada 
contexto. Aponta algumas diretrizes a serem colocadas como nossa “utopia”, que 
estarão sempre por serem alcançadas, nunca prontas, sempre mais à frente. São 
elas: o Acolhimento, a Clínica Ampliada, a Co-gestão, a Produção de Redes, a 
Valorização do Trabalho e do Trabalhador daSaúde. 
 
PNH e as Diretrizes do Processo de Trabalho 
 
 
 
Para a prática de uma Clínica Ampliada, é imprescindível a criação de 
vínculos entre usuários, famílias e comunidade com a equipe local de saúde e com 
alguns profissionais que lhe sirvam de apoio e de referência técnica. Esta construção 
de vínculos deve partir de movimentos tanto dos usuários quanto da equipe. Por 
Valorização do trabalhador da Saúde 
Valorização do trabalho 
Produção de redes 
Co-gestão 
Clínica ampliada 
Acolhimento 
 
18 
 
parte do usuário, a criação de vínculo será favorecida quando ele acreditar que a 
equipe poderá contribuir de algum modo para a sua saúde e sentir que esta equipe 
se co-responsabiliza por esses cuidados. Do lado do profissional e da equipe, a base 
do vínculo é o compromisso com a saúde daqueles que a procuram ou são por ela 
procurados, é o quanto aquela pessoa o afeta. O vínculo se estabelece quando esses 
movimentos se encontram. O vínculo será terapêutico quando contribuir para que 
graus crescentes de autonomia – modo de “andar” a própria vida – sejam alcançados. 
Várias estratégias podem ser adotadas pela equipe de Atenção Básica para favorecer 
a construção de vínculos, responsabilização e resolutividade. 
 
Seguem alguns exemplos: 
 
 Identificar famílias e pessoas que requerem atenção especial, seja no 
cadastramento das famílias, no olhar dos agentes comunitários de saúde, nas 
visitas domiciliares ou em outras atividades na comunidade. Isto pode ocorrer 
a partir da necessidade explicitada ou identificada no “encontro” com pessoas 
em situação ou risco de violência, pessoas com deficiência, portadores de 
transtornos mentais e outros; 
 Destacar, no atendimento cotidiano da demanda, as pessoas que merecem 
atenção especial - atenção a ser definida a partir do risco/vulnerabilidade, e 
não por ordem de chegada; 
 Qualificar a atenção a partir de um projeto terapêutico para cada situação: 
marcar retornos periódicos, agendar visita domiciliar, solicitar apoio de outros 
profissionais, combinar atendimento em grupo ou outras práticas que 
potencializem o cuidado; 
 Identificar pessoas em situação de transtorno ou adoecimento em função de 
discriminação de gênero, orientação/identidade sexual, cor/etnia ou estigma de 
certas patologias; 
 Considerar especificidades das populações quilombolas, indígenas, 
assentadas, ribeirinhas, povos da floresta e presidiários, dentre outras; 
 Garantir o cuidado aos grupos de pessoas com maior vulnerabilidade em 
função de agravo ou condição de vida para os quais já existem programas 
 
19 
 
estruturados (pré-natal, imunização, hipertensão e diabetes, hanseníase, 
tuberculose, etc.); 
 Trabalhar em articulação com outros níveis de atenção/ especialidades, 
policlínicas, hospitais, maternidades, Centro de Apoio Psicossocial (CAPS), 
Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST), urgências, Centro 
de Especialidades Odontológicas (CEO), apoio diagnóstico, fortalecendo a 
rede de saúde local; 
 Estabelecer parcerias também com outros setores, como escolas, creches, 
universidades, centros de assistência social e outras instituições/equipamentos 
sociais da região e organizações do movimento social/comunitário; 
 Estimular e possibilitar que a equipe conheça, discuta e avalie os diversos 
relatórios com os dados produzidos, periodicamente, para que estes gerem 
informação útil no sentido de apoiar o planejamento, o monitoramento e a 
avaliação e compartilhá-los com a população. Por exemplo: cobertura vacinal, 
cobertura de aleitamento materno, mortalidade materna e infantil, início 
precoce do pré-natal, número de casos de doenças transmissíveis, etc. 
 
 
Diretrizes da PNH para a Atenção Básica 
 
 
 
 
1. Elaborar projetos de saúde individuais e coletivos para usuários e sua rede social, 
considerando as políticas intersetoriais e as necessidades de saúde. 
2. Incentivar práticas promocionais de saúde. 
3. Estabelecer formas de acolhimento e inclusão do usuário que promovam a 
otimização dos serviços, o fim das filas, a hierarquização de riscos e o acesso aos 
demais níveis do sistema. 
4. Comprometer-se com o trabalho em equipe, de modo a aumentar o grau de co-
responsabilidade, e com a rede de apoio profissional, visando a maior eficácia na 
atenção em saúde. 
 
20 
 
 
 
 
9. (IBFC/ILSL/2013) Considerando a Política Nacional de Humanização, uma 
das diretrizes específicas para a Atenção Básica é: 
 
A) Existência de Grupos de Trabalho de Humanização (GTH) com plano de 
trabalho definido. 
B). Acolher a demanda por meio de critérios de avaliação de risco, garantindo o 
acesso referenciado aos demais níveis de assistência. 
C) Garantia de visita aberta por meio da presença do acompanhante e de sua rede 
social, respeitando a dinâmica de cada unidade hospitalar e as peculiaridades das 
necessidades do acompanhante. 
D) Incentivar práticas promocionais de saúde. 
 
Resposta Correta: 
D) Incentivar práticas promocionais de saúde. 
 
Comentário: Dentre as assertivas a única que é uma diretriz direcionada a 
Atenção Básica é a letra D. 
 
 
 
 
10. (IESES/IFC/2014) Trata-se de uma proposta de novas relações entre 
usuários, suas redes sociais e os trabalhadores. Aposta no trabalho coletivo 
na direção de um SUS acolhedor, resolutivo e confortável. Referimo-nos a(o): 
 
 A) Ofício da Saúde Humanizada. 
 B) HumanizaSUS. 
 C) Política Humanística Socializada. 
 D) Programa de Apoio Humanizador. 
 
Resposta Correta: 
B) HumanizaSUS. 
 
Comentário: A humanização deve ser vista como uma das dimensões 
fundamentais, não podendo ser entendida como apenas um programa a mais a ser 
aplicado aos diversos serviços de saúde, mas como uma política que opere 
transversalmente em toda a rede SUS. 
 
21 
 
 
 
DIRETRIZES HUMANIZASUS - Na Urgência e Emergência, nos pronto-socorros, 
nos pronto-atendimentos, na Assistência Pré-Hospitalar e outros: 
 
1. Acolher a demanda por meio de critérios de avaliação de risco, garantindo o 
acesso referenciado aos demais níveis de assistência. 
 
 
 
11. (FAPIFA/Prefeitura Iguaraçu//2014) Na perspectiva da Política Nacional de 
Humanização do Sistema Único de Saúde – HumanizaSUS, instituída pelo Ministério 
da Saúde em 2003, humanização na saúde significa: 
 
A) A valorização do cuidado, aliada ao reconhecimento dos direitos do/a usuário/a de sua 
subjetividade e referências culturais, não priorizando as questões de gênero, etnia, raça, 
situação econômica, orientação sexual e a grupos populacionais como indígenas, 
trabalhadores, quilombolas, ribeirinhos e assentados. 
B) A valorização da qualidade técnica e ética do cuidado, aliada ao reconhecimento dos 
direitos do/a usuário/a, de sua subjetividade e referências culturais, garantindo o respeito às 
questões de gênero, etnia, raça, situação econômica, orientação sexual e a grupos 
populacionais como indígenas, trabalhadores, quilombolas, ribeirinhos e assentados. 
C). Avançar nos princípios do SUS de acesso, atenção prioritária as ações curativas e 
igualdade na gestão, uso dos recursos segundo as necessidades de doença da população 
brasileira. 
 D) Que o “acolhimento” que se caracteriza como um modo de operar os processos de 
trabalho em saúde de forma a dar atenção somente aos doentes que procuram os serviços 
de saúde, ouvindo suas necessidades. 
 
Resposta Correta: 
B) A valorização da qualidade técnica e ética do cuidado, aliada ao reconhecimento 
dos direitos do/a usuário/a, de sua subjetividade e referências culturais, garantindo o 
respeito às questões de gênero, etnia, raça,situação econômica, orientação sexual e 
a grupos populacionais como indígenas, trabalhadores, quilombolas, ribeirinhos e 
assentados. 
 
Comentário: A humanização deve ser vista como uma das dimensões fundamentais, não 
podendo ser entendida como apenas um programa a mais a ser aplicado aos diversos 
serviços de saúde, mas como uma política que opere transversalmente em toda a rede 
SUS. 
 
22 
 
2. Comprometer-se com a referência e a contrarreferência, aumentando a resolução 
da urgência e emergência, provendo o acesso à estrutura hospitalar e a transferência 
segura, conforme a necessidade dos usuários. 
3. Definir protocolos clínicos, garantindo a eliminação de intervenções 
desnecessárias e respeitando as diferenças e as necessidades do sujeito. 
 
DIRETRIZES DO HUMANIZASUS Na Atenção Especializada: 
 
1. Garantir agenda extraordinária em função da análise de risco e das necessidades 
do usuário. 
2. Estabelecer critérios de acesso, identificados de forma pública, incluídos na rede 
assistencial, com efetivação de protocolos de referência e contra referência. 
3. Otimizar o atendimento ao usuário, articulando a agenda multiprofissional em 
ações diagnósticas, terapêuticas que impliquem diferentes saberes e terapêuticas de 
reabilitação. 
4. Definir protocolos clínicos, garantindo a eliminação de intervenções 
desnecessárias e respeitando as diferenças e as necessidades do sujeito. 
 
A Gestão da Política de Humanização 
 
 A dimensão transversal da Política de Humanização da Atenção e da Gestão 
em Saúde no SUS implica, para sua efetuação, necessariamente, um construir 
coletivo. Isto significa processos de pactuação no âmbito do MS, assim como nas 
diversas esferas do SUS. 
 Mapear programas, projetos e iniciativas de humanização já existentes, 
articulá-los e a partir daí propor diretrizes, traçar objetivos e definir estratégias de 
ação na composição da PNH num constante diálogo com as especificidades das 
áreas da saúde é tarefada qual não podemos abrir mão se, de fato, queremos operar 
transversalmente. 
 
 
 
 
23 
 
Modo de Gestão 
 
 Para a implantação de uma PNH efetivamente transversal às demais ações e 
políticas da saúde, é necessário combinar a atuação descentralizada dos diversos 
atores que constituem o SUS, com a articulação e coordenação necessárias à 
construção de sinergia e acúmulo de experiências. 
 Assim, ao mesmo tempo que são experimentadas novas propostas de ação e 
multiplicadas com as devidas mediações as experiências exitosas, os processos de 
debate e pactuação entre os níveis Federal, Estadual e Municipal do SUS deverão 
consolidar a humanização como uma estratégia comum e disseminada por toda rede 
de atenção. 
 Desta forma, cabe ao Núcleo Técnico de Coordenação da PNH articular a 
atuação das áreas do Ministério da Saúde, ao mesmo tempo que contribui para o 
fortalecimento da ação das Secretarias Estaduais e das Secretarias Municipais de 
Saúde. Assim, esquematicamente o que se propõe está representado no diagrama 
abaixo: 
 
Núcleo: 
Coordenação técnico- 
política 
- Grupo de apoio 
técnico 
- Consultores 
regionais 
 
MS 
-Áreas/ 
coordenações 
-Programas 
específicos 
 
SES 
- Gestor 
Estadual 
- Grupos 
Técnicos de 
Humanização 
 
SMS 
- Gestor 
municipal 
- Comitês de 
humanização 
- Serviços 
 
24 
 
 Quanto à coordenação da PNH, entende-se que seu papel articulador deve se 
dirigir, por um lado à facilitação e integração dos processos e ações das demais 
áreas, criando o campo onde a política de humanização se dará. Por outro lado, deve 
também assumir-se como núcleo específico voltado especialmente para a política de 
humanização. 
 
Política de Humanização e gestão democrática como reinvenção das 
organizações para a emergência da diferença 
 
 No campo da saúde, a alienação no trabalho causa efeitos destrutivos, pois a 
produção de saúde depende da qualidade do encontro com o outro, encontro que é 
decorrente das formas de relação e dos processos de intercessão entre sujeitos. Esta 
questão tem apontado para a necessidade de reorganizar o trabalho em saúde na 
perspectiva de produzir sentido para quem o executa. Sem este sentido não se reduz 
a alienação, ou seja, não se consegue reposicionar os sujeitos na relação para a 
produção de contratos de corresponsabilização no cuidado. 
 Reinventar a gestão e os modos como se organizam a rede de atenção e as 
ofertas de cuidado implica, de um lado, na deflagração de um processo cultural, que 
por sua vez requer a produção de novas relações entre sujeitos e de novos 
processos institucionais. 
 De outro lado, está reinvenção requer a reestruturação das organizações, dos 
estabelecimentos de saúde, que necessitam de uma nova arquitetura capaz de 
propiciar e fomentar novos modos de circulação de poder e de produção de 
subjetividade, capazes então de fomentar a construção de inovações nas práticas de 
saúde (PASCHE,2005). 
 Reinventar os modos de governar as instituições – portanto, de recriá-las para 
uma nova expressão da correlação de forças - é um exercício de aprimoramento da 
democracia institucional. Isto exige, entre outros, a formulação de arranjos e 
processos que permitam o partilhamento de interesses e a produção de novas 
contratualidades nas diferenças dos sujeitos. Para tanto, há de se lançar mão de 
conceitos ampliados de gestão, de sujeito, de subjetividade e de grupos, que 
permitam a compreensão e operação concreta de novos contratos (PASCHE, 2005). 
 
25 
 
 Co-gestão expressa, ao mesmo tempo, inclusão de novos sujeitos nos 
processos decisórios e alteração das tarefas da gestão, que incorpora também 
função de análise institucional, de contextos e da política, função de formulação, 
portanto de exercício crítico-criativo e função pedagógica, que Gastão Campos 
(2000) vai denominar de Função Paidéia. 
 Mas o exercício da gestão ampliada e compartilhada para a produção de 
mudanças nas organizações de saúde requer vontade política, provisão de condições 
concretas e método, sem o qual se corre o risco de se transformar a co-gestão 
apenas em um exercício discursivo. É nesta perspectiva que a própria gestão se 
apresenta como um método, pois ela tanto pode se prestar ao exercício do controle 
dos sujeitos (processos de assujeitamento), como pode ser um importante espaço de 
reinvenção do trabalho, produzindo sentido desde pressupostos éticos – como, por 
exemplo, a base doutrinária do SUS (equidade, universalidade, integralidade e 
participação cidadã). Reinventar as organizações pressupõe alterar o modo de 
produção e fluxos de poder. 
 Em geral, as organizações de saúde (que são realidades hiper-complexas) têm 
uma disposição centralizadora do poder, fomentando processos de comunicação 
pouco transversais e colocando em relação apenas os iguais. Em outras palavras: o 
exercício da comunicação se dá entre os pares (chefes com chefes, médicos com 
médicos, enfermeiros com enfermeiros, e assim por diante), dificultando a 
emergência de processos instituintes. Dessa forma, a organização se reproduz, pois, 
se mantém sustentada sobre linhas de forças que apenas reverberam aquilo que já 
está instituído. 
 
Arranjos e dispositivos para o exercício da Co-gestão 
 
 Para fins didáticos, a Política Nacional de Humanização distingue 
arranjos/dispositivos de co-gestão em dois grupos: 
 
 O primeiro grupo diz respeito à organização do espaço coletivo de gestão 
que permita o acordo entre desejose interesses tanto dos usuários quanto dos 
trabalhadores e gestores. 
 
26 
 
 O segundo grupo refere-se aos mecanismos que garantam a participação 
ativa de usuários e familiares no cotidiano das Unidades de Saúde. 
 
 Estes devem propiciar tanto a manutenção dos laços sociais dos usuários 
internados quanto sua inserção e de seus familiares nos projetos terapêuticos e 
acompanhamento do tratamento. Almejam, portanto, a participação do usuário, sua 
família e rede social, na perspectiva de garantir os direitos que lhes são assegurados 
e também o avanço no compartilhamento e corresponsabilização do tratamento e 
cuidados em geral. 
 
Organização de espaços coletivos de gestão para a produção de acordos e 
pactos entre usuários, trabalhadores e gestores 
 
 Grupos de Trabalho de Humanização (GTH) – Coletivos organizados, 
participativos e democráticos que se destinam a empreender uma política institucional 
de resgate dos valores de universalidade, integralidade e aumento da eqüidade na 
assistência e democratização da gestão, em benefício dos usuários e dos 
profissionais de saúde. Constituído por lideranças representativas do coletivo de 
profissionais em cada equipamento de saúde, tem como atribuições: difundir os 
princípios norteadores da Humanização; pesquisar e levantar os pontos críticos 
dofuncionamento do serviço; promover o trabalho em equipe multi e interprofissional; 
propor uma agenda de mudanças que possam beneficiar os usuários e os 
profissionais de saúde; estabelecer fluxo de propostas entre os diversos setores das 
instituições de saúde, a gestão, os usuários e a comunidade; melhorar a 
comunicação e a integração do serviço com a comunidade. 
 
 Colegiados Gestores de Hospital, de Distritos Sanitários e Secretarias de 
Saúde - Compostos por coordenadores de áreas/setores, gerentes (dos diferentes 
níveis da atenção), secretário de saúde, diretores e, no caso do hospital, todos os 
coordenadores das Unidades de Produção. Dentre outras, tem como atribuições: 
elaborar o Projeto Diretor do Distrito/Secretaria/Hospital; constituir-se como espaço 
de negociação e definição de prioridades, definir os investimentos, organizar os 
 
27 
 
projetos das várias unidades, construir a sistemática de avaliação, prestar contas aos 
Conselhos Gestores e administrar imprevistos. 
 
 Colegiado Gestor da Unidade de Saúde - Tem por atribuições: elaborar o 
Projeto de Ação; atuar no processo de trabalho da unidade; responsabilizar os 
envolvidos; acolher e encaminhar as demandas dos usuários; criar e avaliar os 
indicadores; sugerir e elaborar propostas e criar estratégias para o envolvimento de 
todos os membros e equipes do serviço. Na Atenção Básica, o Colegiado é composto 
por representantes das Equipes de Atenção Básica/Saúde da Família, contemplando 
trabalhadores dos níveis superior, médio e elementar. No caso das Unidades de 
Saúde com mais de uma Equipe de Saúde da Família, orienta-se que todas elas 
estejam representadas no Colegiado da Unidade, por meio de um profissional de 
nível superior, um Agente Comunitário de Saúde e um representante dos 
trabalhadores com formação técnica/auxiliar (enfermagem, odontologia ou outro). 
Ressalta-se que a Equipe de Saúde da Família, por si só é um “coletivo organizado 
de trabalhadores”. De configuração multiprofissional, comporta-se como uma 
instância colegiada, exercitando a sua potencialidade de se fazer integrada e 
participativa em seu cotidiano de trabalho. Em hospitais e serviços especializados 
conformam-se os Colegiados de Unidades de Produção, entendidos como 
unidades/serviços que reúnem equipes multiprofissionais em torno de um objeto 
específico e comum de trabalho, levando em conta os diferentes eixos dos cuidados, 
como, por exemplo, a Unidade de Produção de Saúde da Criança (voltada para esse 
público). 
 
 Mesa de Negociação Permanente - As Mesas de Negociação Permanente 
são fóruns paritários que reúnem gestores e trabalhadores a fim de tratar dos 
conflitos inerentes às relações de trabalho. A criação destes mecanismos se insere 
no contexto de democratização das relações de trabalho, nas quais a participação do 
trabalhador é entendida como fundamental para o exercício dos direitos de cidadania 
visando à melhoria da qualidade dos serviços de saúde e ao fortalecimento do SUS. 
As mesas possibilitam a construção conjunta de um plano de trabalho e de uma 
 
28 
 
agenda de prioridades das questões a serem debatidas e pactuadas entre gestores 
públicos, prestadores e trabalhadores da Saúde. 
 
 Contratos de Gestão - Firmados entre as Unidades de Saúde e as instâncias 
hierárquicas de gestão como, por exemplo, Unidades de Saúde Ambulatoriais e 
Hospitais, com o Distrito Sanitário e/ou com o nível central da Secretaria de Saúde. 
 A pactuação de metas se dá em três grandes eixos: 
 
a) ampliação do acesso, qualificação e humanização da atenção; 
b) valorização dos trabalhadores, implementação de gestão participativa; 
c) garantia de sustentabilidade da unidade. 
 
 Esses contratos devem ter acompanhamento e avaliação sistemática em 
comissões de trabalhadores, usuários e gestores. 
 
 Contratos Internos de Gestão - Contrato pode ser entendido como um pacto, 
um acordo entre duas ou mais partes que se comprometem a cumprir o que foi 
decidido. Contratos Internos de Gestão são acordos técnico-políticos entre 
unidades/equipes que compõem um serviço de saúde, estimulando as interfaces e a 
corresponsabilização através da constituição de redes de trabalho e de compromisso. 
Eles representam a reorganização nos processos de trabalho nas unidades – que, a 
partir de diretrizes e objetivos claros, se materializam em metas, planos de ação e 
indicadores, voltados para mudanças nas práticas de atenção e fortalecimento da 
gestão compartilhada e participativa. Os Contratos Internos de Gestão representam 
acordos e pactos entre unidades e equipes de saúde derivados de movimentos 
intensivos e extensivos de análise e discussão coletiva, sendo potentes mecanismos 
para garantir a sustentabilidade de mudanças na lógica da organização do trabalho e 
da gestão. Além disto, os Contratos Internos de Gestão rompem como os modos 
fragmentados de pensar e agir nas organizações, construindo e fomentando redes de 
conversação, de troca e cooperação. 
 Câmara Técnica de Humanização - Fórum proposto para agregar 
instâncias/serviços/sujeitos com o objetivo de compartilhar experiências do/no campo 
 
29 
 
de políticas/ações de humanização, compondo redes e movimentos de co-gestão. 
Pode-se constituir através de representações institucionais formalizadas ou com 
sujeitos interessados nas discussões e encaminhamentos acerca de planos de 
trabalho e avaliação de experiências. Seu método de funcionamento é pautado no 
mapeamento e ajustes contínuos das iniciativas à luz dos princípios e diretrizes da 
Política Nacional de Humanização. Seu caráter pedagógico-formativo é conferido 
pelas análises coletivas e destaque de indicadores do processo de implementação e 
seus alcances, podendo servir como referência para outros serviços. 
 
 
 
Dispositivos para fomento da participação ativa de usuários, familiares e 
redes sociais no cotidiano de serviços de saúde 
 
• Equipe de Referência: 
• Projeto Terapêutico Singular; 
• Direito a acompanhante em consultas, realização de exames e em 
internações; 
• Visita aberta; 
• Espaços de escuta qualificada de usuários e trabalhadores: ouvidoria, 
gerência de agenda aberta, etc. 
 
 
 Equipe de Referência - Organização do trabalhoem equipe na qual um 
conjunto de trabalhadores que comungam do mesmo espaço de trabalho/atuação 
interagem para a definição de encargos sanitários considerando núcleos e campos de 
competências e responsabilidades. 
 
 Direito a acompanhante nas consultas, realização de exames e 
internações - O direito do usuário a acompanhante nos serviços de saúde garante, 
de um lado, o exercício de um direito fundamental da pessoa que é o de contar, em 
uma situação de fragilidade, com alguém de sua rede social e afetiva que pode 
“negociar” com trabalhadores e equipes processos de cuidado e proteger o usuário 
contra práticas indevidas (derivadas do preconceito, de discriminações, etc.) que 
 
30 
 
levam ao descuidado, ao descompromisso e à baixa produção de saúde. De outro 
lado, o acompanhante, quando efetivamente envolvido pela equipe, pode vir a ser 
aliado importante nos processos terapêuticos, ampliando a eficácia e a extensão da 
rede social no processo de corresponsabilização no cuidado. 
 
 Visita aberta - É um dispositivo que garante, no maior tempo possível, a 
presença da rede sócio familiar dos usuários internados, de forma a assegurar o elo 
entre o usuário do hospital, sua rede social e os demais serviços da rede de saúde. A 
visita aberta amplia o grau de corresponsabilização no cuidado, possibilita a 
participação do familiar na construção de projetos terapêuticos; amplia o grau de 
comunicação entre os envolvidos no cuidado; ressignifica o lugar do hospital como 
estratégia e espaço de produção de saúde, que não se fecha sobre si mesmo, mas 
inclui outras dinâmicas e agentes no cuidado de saúde. 
 
 Gerência com agenda aberta - Estratégia para interação com a rede sócio 
familiar do usuário e com trabalhadores e equipes de saúde. Mecanismo sistemático 
de “atendimento” do usuário e de sua rede sócio familiar e dos trabalhadores, 
destinando “espaço” e tempo da agenda de gestores (trabalhadores em cargos de 
gestão) para interagir com estes sujeitos, buscando construir em tempo oportuno 
soluções coletivas para necessidades de saúde e de trabalho. 
 
 Ouvidoria - Instrumento de ausculta da avaliação que fazem os usuários e sua 
rede sócio familiar da experiência que tiveram com serviços e trabalhadores da 
saúde. Além disto, ouvidorias captam também manifestações dos trabalhadores da 
saúde acolhendo questões referentes às condições e processos de trabalho, 
garantindo o retorno e encaminhamento em tempo acordado dos problemas 
identificados. A ouvidoria é um dispositivo de humanização da saúde porque permite 
a discussão de processos de trabalho, dos quais emergem os problemas e situações 
conflitivas que são sintomas, manifestações dos modos de organização do trabalho 
nos serviços de saúde. Não se trata, desta forma, de um mecanismo de 
culpabilização ou punição de trabalhadores e gestores, mas de construção de 
medidas coletivas para o enfrentamento de problemas e situações apontados por 
 
31 
 
usuários e trabalhadores. As ouvidorias devem promover ações para assegurar a 
preservação dos aspectos éticos, de privacidade e confidencialidade em todas as 
etapas do processamento das informações decorrentes; assegurar aos cidadãos o 
acesso às informações sobre o direito à saúde e às relativas ao exercício desse 
direito; acionar os órgãos competentes para ações pertinentes frente a atos ilegais ou 
indevidos e omissões, no âmbito da saúde. Por fim, as informações das ouvidorias 
permitem a realização de estudos e pesquisas visando à produção do conhecimento 
e subsidiam a formulação de políticas de gestão do SUS. 
 
 Projeto Terapêutico Singular (PTS) – O Projeto Terapêutico Singular é um 
instrumento de organização e sistematização do cuidado construído entre equipe de 
saúde e usuário, considerando singularidades do sujeito e a complexidade de cada 
caso. No Projeto Terapêutico Singular, a identificação das necessidades de saúde, a 
discussão do diagnóstico e a contratação do cuidado são compartilhados, o que leva 
a um aumento da eficácia dos tratamentos, pois a ampliação da comunicação traz o 
fortalecimento dos vínculos e o aumento do grau de corresponsabilização. A 
construção de contratos terapêuticos entre sujeitos não pode ser entendida, por outro 
lado, como ação que não deriva de embate produzido na tensa relação que se 
estabelece entre sujeitos que ocupam distintas posições nas relações de saúde, ou 
seja, usuários e trabalhadores da saúde. Projetos terapêuticos são, pois, resultantes 
de acordos possíveis e necessários entre ofertas e demandas, tomados tanto como 
as experiências da vida prática dos usuários como dos saberes e experiência clínica 
dos trabalhadores e equipes de saúde. 
 
 Família Participante, Grupo de Pais, Grupo Focal – Estratégias de inclusão 
de usuários e trabalhadores nos vários espaços dos serviços de saúde. Destinam-se 
tanto para a captação de percepções e avaliações frente às ações de gestão e 
cuidado em saúde como para constituição em espaços de circulação de informações 
de saúde, com vistas à produção de autonomia, protagonismo e emancipação dos 
sujeitos. 
 
 
 
32 
 
Estratégias Gerais de Construção da PNH 
 
 
 
 
 
 
 
Criar e incentivar mecanismos de divulgação e avaliação da PNH em interface com as demais áreas, 
coordenações e programas do MS; 
Coordenar grupo de consultores regionais da PNH que trabalharão com as SES, SMS, polos de 
educação permanente, hospitais e outros equipamentos de saúde que desenvolvam ações de 
humanização. Tal grupo funcionará como um dispositivo articulador e fomentador de ações 
humanizantes, estimulando processos multiplicadores nos diferentes níveis da rede SUS; 
Propor e integrar estratégias de ação para implantação da PNH no âmbito do Ministério da Saúde em 
interface com as demais áreas e coordenações; 
Propor e integrar estratégias de ação que constituam o campo da humanização, operando como 
apoio matricial para as áreas, coordenações e programas do MS no que for com eles contratualizado 
Cooperar com e articular a proposta da PNH com as ações das Secretarias do MS, das Secretarias 
Estaduais e Municipais; 
 
33 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Elaborar e viabilizar a produção de materiais técnicos e de divulgação. 
Criar e facilitar espaços de trocas e produção de conhecimento voltado para uma política nacional de 
humanização; 
Viabilizar tecnologias de trabalho institucional com ênfase na construção e fortalecimento de equipes 
multiprofissionais e de caráter transdisciplinar; 
Propor tecnologias de gestão do processo de trabalho em saúde; 
Fortalecer, ampliar e integrar a Rede Nacional de Humanização estruturada em dimensão presencial e 
virtual; 
Construir uma metodologia de trabalho para implantação de projetos de humanização nos diversos 
âmbitos da rede SUS, seja através da concepção de dispositivos de suporte ao desenvolvimento de 
ações voltadas para os usuários, seja no que concerne às condições de trabalho dos profissionais e 
dos modelos de gestão do processo de trabalho em saúde; 
 
34 
 
 
Objetivos do HumanizaSUS 
 
 Contagiar trabalhadores, gestores e usuários do SUS com os princípios e as 
diretrizes da humanização; 
 Fortalecer iniciativas de humanização existentes; 
 Desenvolver tecnologias relacionais e de compartilhamento das práticas de 
gestão e de atenção; 
 Aprimorar, ofertar e divulgar estratégias e metodologias de apoio a mudanças 
sustentáveis dos modelos de atenção e de gestão; 
 Implementar processos de acompanhamento e avaliação, ressaltando saberes 
gerados no SUS e experiências coletivas bem-sucedidas.Para isso, o HumanizaSUS trabalha com três macro objetivos: 
 
 Ampliar as ofertas da Política Nacional de Humanização aos gestores e aos 
conselhos de saúde, priorizando a atenção básica/fundamental e hospitalar, 
com ênfase nos hospitais de urgência e universitários; 
 Incentivar a inserção da valorização dos trabalhadores do SUS na agenda dos 
gestores, dos conselhos de saúde e das organizações da sociedade civil; 
 Divulgar a Política Nacional de Humanização e ampliar os processos de 
formação e produção de conhecimento em articulação com movimentos 
sociais e instituições. 
 
Na prática, os resultados queridos são: 
 
 Redução de filas e do tempo de espera, com ampliação do acesso; 
 Atendimento acolhedor e resolutivo baseado em critérios de risco; 
 Implantação de modelo de atenção com responsabilização e vínculo; 
 Garantia dos direitos dos usuários; 
 Valorização do trabalho na saúde; 
 
35 
 
 Gestão participativa nos serviços. 
 
O que é a PNH? 
 
 Proposta de uma nova relação entre os usuários, os profissionais que o 
atendem e a comunidade; 
 Proposta de um trabalho coletivo para que o SUS seja mais acolhedor, mais 
ágil, com locais mais confortáveis; 
 Defesa de um SUS que reconhece e respeita a diversidade do povo brasileiro 
e a todos oferece o mesmo tratamento, sem distinção; 
 Luta por um SUS construído com a participação de todos os envolvidos e 
comprometido com a qualidade dos seus serviços e com a saúde integral para 
todos; 
 Um arranjo concreto que faz funcionar (catalisa, potencializa) um processo. 
 GTH; 
 Colegiado Gestor/Contrato de Gestão; 
 Ouvidoria; 
 Visita Aberta e Direito a Acompanhante; 
 Equipe de Referência; 
 Ambiência; 
 Gerência de porta aberta; 
 Acolhimento com Classificação de Riscos. 
 
 
 
36 
 
 
 
 
12. (EBSERH/HC-UFG-2015). Criar espaços saudáveis, acolhedores e 
confortáveis, que respeitem a privacidade, propiciem mudanças no processo 
de trabalho e sejam lugares de encontro entre as pessoas, é um dos 
conceitos que norteiam a Política Nacional de Humanização conhecida como: 
 
A) Acolhimento. 
B) Gestão Comunitária. 
C) Ambiência. 
D) Clínica Ampliada. 
E) Estruturação Terapêutica. 
 
Resposta Correta: 
C) Ambiência. 
Comentário: 
A ambiência na Saúde refere-se ao tratamento dado ao espaço físico entendido 
como espaço social e de relações interpessoais que deve proporcionar atenção 
acolhedora, resolutiva e humana. 
 
 
 
 
 
13. (FUNCAB/2015) A Política Nacional de Humanização (PNH) propõe a: 
 
A) implantação do modelo curativo na saúde pública. 
B) inserção do psicólogo em todos os espaços institucionais. 
C) estruturação dos serviços de saúde a partir da lógica organicista. 
D) organização de serviços substitutivos ao hospital psiquiátrico. 
E) organização do trabalho em equipes multiprofissionais e atuação transdisciplinar. 
 
Resposta Correta: 
E) organização do trabalho em equipes multiprofissionais e atuação 
transdisciplinar. 
 
 
37 
 
Comentário: 
Uma das estratégias específicas da PNH é viabilizar tecnologias de trabalho 
institucional com ênfase na construção e fortalecimento de equipes 
multiprofissionais e de caráter transdisciplinar. 
 
 
 
 
 
ATENÇÃO! 
 
 Os princípios do SUS indicam O QUE DEVE SER (do sistema, 
das práticas de saúde) 
 
 A humanização indica COMO FAZER, MODO DE FAZER, portanto 
um método. 
 
 
 
Humanização: Valorização dos diferentes sujeitos implicados no processo de 
produção de saúde: 
 
 
Usuários 
Trabalhador
es 
Gestores 
 
38 
 
 
A PNH propõe dois campos de intervenção: 
 
 As práticas de saúde, o cuidado, o que se tem denominado de 
atenção à saúde; 
 Os modos de gestão, as práticas de gestão, da organização do 
trabalho. 
 
 Os modos de gestão e os modos de cuidar são indissociáveis, ou 
seja, modos de organização do trabalho são inseparáveis dos modos de 
atenção à saúde, os quais desenvolvem relação de co-determinação, 
pois se influenciam mutuamente. 
 A Humanização não é um ponto de chegada, mas uma forma de 
construir que aposta em processos mais democráticos, partilhados e 
corresponsáveis. 
 
 
 
 
 
14. (ILSL/IBFC/2013) Conforme a Política Nacional de Humanização e 
Acolhimento podemos afirmar por humanização: 
 
 A) a valorização dos diferentes sujeitos implicados no processo paliativo de saúde: 
com ênfase nos trabalhadores. 
 B) a valorização dos iguais sujeitos implicados no processo de prevenção de 
saúde: usuários e trabalhadores. 
 C) a valorização da gestão responsável pelo processo de saúde. 
 D) a valorização dos diferentes sujeitos implicados no processo de produção de 
saúde: usuários, trabalhadores e gestores. 
 
Resposta Correta: 
D) a valorização dos diferentes sujeitos implicados no processo de produção 
de saúde: usuários, trabalhadores e gestores. 
 
Comentário: A Humanização prevê a valorização dos diferentes sujeitos implicados 
no processo de produção de saúde. 
 
 
39 
 
Acolhimento 
 
 Acolher é dar acolhida, admitir, aceitar, dar ouvidos, dar crédito a, agasalhar, 
receber, atender, admitir (FERREIRA, 1975). O acolhimento como ato ou efeito de 
acolher expressa, em suas várias definições, uma ação de aproximação, um “estar 
com” e um “estar perto de”, ou seja, uma atitude de inclusão. 
 Essa atitude implica, por sua vez, estar em relação com algo ou alguém. É 
exatamente nesse sentido, de ação de “estar com” ou “estar perto de”, que queremos 
afirmar o acolhimento como uma das diretrizes de maior relevância 
ética/estética/política da Política Nacional de Humanização do SUS: 
 
 Ética no que se refere ao compromisso com o reconhecimento do outro, na 
atitude de acolhê-lo em suas diferenças, suas dores, suas alegrias, seus 
modos de viver, sentir e estar na vida; 
 Estética porque traz para as relações e os encontros do dia-a-dia a invenção 
de estratégias que contribuem para a dignificação da vida e do viver e, assim, 
para a construção de nossa própria humanidade; 
 Política porque implica o compromisso coletivo de envolver-se neste “estar 
com”, potencializando protagonismos e vida nos diferentes encontros. 
 
O acolhimento no SUS: um pouco de história 
 
 O acolhimento é uma ação tecnoassistencial que pressupõe a mudança da 
relação profissional/usuário e sua rede social através de parâmetros técnicos, éticos, 
humanitários e de solidariedade, reconhecendo o usuário como sujeito e participante 
ativo no processo de produção da saúde. 
 O acolhimento é um modo de operar os processos de trabalho em saúde de 
forma a atender a todos que procuram os serviços de saúde, ouvindo seus pedidos e 
assumindo no serviço uma postura capaz de acolher, escutar e pactuar respostas 
mais adequadas aos usuários. Implica prestar um atendimento com resolutividade e 
responsabilização, orientando, quando for o caso, o paciente e a família em relação a 
 
40 
 
outros serviços de saúde para a continuidade da assistência e estabelecendo 
articulações com esses serviços para garantir a eficácia desses encaminhamentos. 
A ideia de acolhimento nos serviços de saúde já acumula uma farta experiência em 
diversos serviços de saúde do SUS. Tal experiência é heterogênea como o próprio 
SUS e tem acúmulos positivos e negativos. 
 Reconhecer essa longa trajetória, ao falar do acolhimento, significa por um lado 
reconhecer que grande parte do que sabemos hoje se deve a esse acúmulo prático, 
mas também, poroutro lado, é preciso esclarecer a “qual” acolhimento estamos nos 
referindo, já que algumas dessas experiências inscreveram o acolhimento numa 
atitude voluntária de bondade e favor, por parte de alguns profissionais, e deram ao 
nome “acolhimento” alguns significados dos quais não compartilhamos. 
 Tradicionalmente, a noção de acolhimento no campo da saúde tem sido 
identificada: 
 Ora como uma dimensão espacial, que se traduz em recepção administrativa e 
ambiente confortável; 
 Ora como uma ação de triagem administrativa e repasse de encaminhamentos 
para serviços especializados. 
 
 O acolhimento no campo da saúde deve ser entendido, ao mesmo tempo, 
como diretriz ética/estética/política constitutiva dos modos de se produzir saúde e 
ferramenta tecnológica de intervenção na qualificação de escuta, construção de 
vínculo, garantia do acesso com responsabilização e resolutividade nos serviços. 
 Como diretriz, podemos inscrever o acolhimento como uma tecnologia do 
encontro, um regime de afetabilidade construído a cada encontro e mediante os 
encontros, portanto como construção de redes de conversações afirmadoras de 
relações de potência nos processos de produção de saúde. 
 O acolhimento como ação técnico-assistencial possibilita que se analise o 
processo de trabalho em saúde com foco nas relações e pressupõe a mudança da 
relação profissional/usuário e sua rede social, profissional/profissional, mediante 
parâmetros técnicos, éticos, humanitários e de solidariedade, levando ao 
reconhecimento do usuário como sujeito e participante ativo no processo de produção 
da saúde. 
 
41 
 
O acolhimento como estratégia de interferência nos processos de trabalho 
 
 O acolhimento não é um espaço ou um local, mas uma postura ética, não 
pressupõe hora ou profissional específico para fazê-lo, implica compartilhamento de 
saberes, necessidades, possibilidades, angústias e invenções. Desse modo é que o 
diferenciamos de triagem, pois ele não se constitui como uma etapa do processo, 
mas como ação que deve ocorrer em todos os locais e momentos do serviço de 
saúde. Colocar em ação o acolhimento como diretriz operacional requer uma nova 
atitude de mudança no fazer em saúde e implica: 
 
 
 
 
 
Protagonismo dos sujeitos envolvidos no processo de produção de saúde; 
Uma reorganização do serviço de saúde a partir da reflexão e problematização dos 
processos de trabalho, de modo a possibilitar a intervenção de toda a equipe 
multiprofissional encarregada da escuta e resolução dos problemas do usuário; 
Elaboração de projeto terapêutico individual e coletivo com horizontalização por 
linhas de cuidado; 
Mudanças estruturais na forma de gestão do serviço de saúde, ampliando os espaços 
democráticos de discussão/decisão, de escuta, trocas e decisões coletivas. A equipe 
neste processo pode, também, garantir acolhimento para seus profissionais e às 
dificuldades de seus componentes na acolhida à demanda da população; 
Uma postura de escuta e compromisso em dar respostas às necessidades de saúde 
trazidas pelo usuário, que inclua sua cultura, saberes e capacidade de avaliar riscos; 
Construir coletivamente propostas com a equipe local e com a rede de serviços e 
gerências centrais e distritais. 
 
42 
 
 Acolher com a intenção de resolver os problemas de saúde das pessoas que 
procuram uma unidade de saúde pressupõe que todas as pessoas que procuram a 
unidade, por demanda espontânea, deverão ser acolhidas por profissional da equipe 
técnica. 
 O profissional deve escutar a queixa, os medos e as expectativas; identificar 
riscos e vulnerabilidade, acolhendo também a avaliação do próprio usuário; e se 
responsabilizar para dar uma resposta pactuada ao problema, conjugando as 
necessidades imediatas dos usuários com o cardápio de ofertas do serviço, e 
produzindo um encaminhamento responsável e resolutivo à demanda não resolvida. 
Nesse funcionamento, o acolhimento deixa de ser uma ação pontual e isolada 
dos processos de produção de saúde e se multiplica em inúmeras outras ações 
que, partindo do complexo encontro do sujeito profissional de saúde e sujeito 
demandante, possibilitam analisar: 
 
 
 A adequação da área física; 
 As formas de organização dos serviços de saúde; 
 A governabilidade das equipes locais; 
 A humanização das relações em serviço; 
 Os modelos de gestão vigentes na unidade de saúde; 
 O ato da escuta e a produção de vínculo; 
 O compartilhamento do conhecimento; 
 O uso ou não de saberes para melhoria da qualidade das ações 
de saúde e o quanto estes saberes estão a favor da vida. 
 
 
 O acolhimento com avaliação e classificação de risco como dispositivo de 
mudança no trabalho da atenção e produção de saúde. 
 O acolhimento como dispositivo tecnoassistencial permite refletir e mudar os 
modos de operar a assistência, pois questiona as relações clínicas no trabalho em 
saúde, os modelos de atenção e gestão e as relações de acesso aos serviços. 
 
 
 
43 
 
 
A avaliação de risco e vulnerabilidade não pode ser 
considerada prerrogativa exclusiva dos profissionais de saúde, 
o usuário e sua rede social devem também ser considerados 
neste processo. Avaliar riscos e vulnerabilidade implica estar 
atento tanto ao grau de sofrimento físico quanto psíquico, pois 
muitas vezes o usuário que chega andando, sem sinais visíveis 
de problemas físicos, mas muito angustiado, pode estar mais 
necessitado de atendimento com maior grau de risco e 
vulnerabilidade. 
 
 
 Fez-se necessário uma reinvenção dos modos de operar os processos de 
acolhimento no cotidiano dos serviços de saúde objetivando: 
 
 A melhoria do acesso dos usuários aos serviços de saúde, mudando a forma 
burocrática de entrada por filas e ordem de chegada; 
 A humanização das relações entre profissionais de saúde e usuários no que se 
refere à forma de escutar este usuário em seus problemas e demandas; 
 Mudança de objeto da doença para o doente (sujeito); 
 Uma abordagem integral a partir de parâmetros humanitários de solidariedade 
e cidadania; 
 O aperfeiçoamento do trabalho em equipe com a integração e 
complementaridade das atividades exercidas pelas diferentes categorias 
profissionais, buscando orientar o atendimento dos usuários aos serviços de 
saúde por riscos apresentados, complexidade do problema, grau de saber e 
tecnologias exigidas para a solução; 
 O aumento da responsabilização dos profissionais de saúde em relação aos 
usuários e elevação dos graus de vínculo e confiança entre eles; 
 A operacionalização de uma clínica ampliada que implica a abordagem do 
usuário para além da doença e suas queixas, construção de vínculo 
terapêutico visando a aumentar o grau de autonomia e de protagonismo dos 
sujeitos no processo de produção de saúde, e a elaboração de projeto 
terapêutico individual e coletivo. 
 
44 
 
 
Todos os profissionais de saúde fazem acolhimento. Entretanto, as 
portas de entrada dos aparelhos de saúde podem demandar a 
necessidade de um grupo especializado em promover o primeiro contato 
do usuário com o serviço, como Prontos-Socorros, Ambulatórios de 
Especialidades, Centros de Saúde etc., grupo este afeito às tecnologias 
relacionais, produção de grupalidades e produção e manipulação de 
banco de dados. 
 
 
 
 A tecnologia de Avaliação com Classificação de Risco pressupõe a 
determinação de agilidade no atendimento a partir da análise, sob a óptica de 
protocolo pré-estabelecido, do grau de necessidade do usuário, proporcionando 
atenção centrada no nível decomplexidade e não na ordem de chegada. 
 Desta maneira exerce-se uma análise (Avaliação) e uma ordenação 
(Classificação) da necessidade, distanciando-se do conceito tradicional de triagem e 
suas práticas de exclusão, já que todos serão atendidos. 
 Estas duas tecnologias, Acolhimento e Avaliação/Classificação de Risco, 
portanto, têm objetivos diferentes, mas complementares, podendo, dada a 
singularidade dos serviços, coexistirem ou funcionarem separadamente no contexto 
físico, mas jamais díspares no processo de trabalho. 
 
Objetivos da Classificação de Risco: 
 
 Avaliar o paciente logo na sua chegada ao Pronto-Socorro humanizando o 
atendimento. 
 Descongestionar o Pronto-Socorro. 
 Reduzir o tempo para o atendimento médico, fazendo com que o paciente seja 
visto precocemente de acordo com a sua gravidade. 
 Determinar a área de atendimento primário, devendo o paciente ser 
encaminhado diretamente às especialidades conforme protocolo. Exemplo: 
ortopedia, ambulatórios, etc. 
 
45 
 
 Informar os tempos de espera. 
 Promover ampla informação sobre o serviço aos usuários. 
 Retornar informações a familiares. 
 
Processo de Acolhimento e Classificação de Risco: 
 
O usuário ao procurar o Pronto Atendimento deverá direcionar-se à Central de 
Acolhimento que terá como objetivos: 
 Direcionar e organizar o fluxo por meio da identificação das diversas 
demandas do usuário; 
 Determinar as áreas de atendimento em nível primário (ortopedia, suturas, 
consultas); 
 Acolher pacientes e familiares nas demandas de informações do processo de 
atendimento, tempo e motivo de espera; 
 Avaliação primária, baseada no protocolo de situação queixa, encaminhando 
os casos que necessitam para a Classificação de Risco pelo enfermeiro. 
 
Níveis da Classificação de Risco 
 
 
 
VERMELHO : Prioridade zero – emergência, necessidade de atendimento imediato. Pacientes 
que deverão ser encaminhados diretamente à Sala Vermelha (emergência) devido à necessidade 
de atendimento imediato. 
AMARELO: Prioridade 1 – urgência, atendimento o mais rápido possível. Pacientes que 
necessitam de atendimento médico e de enfermagem o mais rápido possível, porém não correm 
riscos imediatos de vida. Deverão ser encaminhados diretamente à sala de consulta de 
enfermagem para classificação de risco. 
VERDE: Prioridade 2 – prioridade não urgente. Pacientes em condições agudas (urgência 
relativa) ou não agudas atendidos com prioridade sobre consultas simples – espera até 30 
minutos. 
AZUL: Prioridade 3 – consultas de baixa complexidade – atendimento de acordo com o horário de 
chegada. 
 
46 
 
 
 
 
15. (HC-UFG/2015). Um paciente que chega a uma unidade de Pronto 
Atendimento é avaliado de acordo com os critérios do acolhimento com 
classificação de risco da política nacional de humanização e o Enfermeiro 
define o caso como prioridade 1 – urgência, atendimento o mais rápido 
possível. Nessa situação, a cor correspondente é: 
 
A) vermelho. 
B) preto. 
C) verde 
D) amarelo. 
E) azul. 
 
Resposta Correta: 
D) amarelo. 
 
Comentário: AMARELO: Prioridade 1 – urgência, atendimento o mais rápido 
possível. Pacientes que necessitam de atendimento médico e de enfermagem o 
mais rápido possível, porém não correm riscos imediatos de vida. Deverão ser 
encaminhados diretamente à sala de consulta de enfermagem para classificação de 
risco. 
 
 
 
 
 
16. (HU-UFMS/2014) O objetivo primordial do Acolhimento e Classificação de 
Risco nos Serviços de Urgência e Emergência é: 
 
A) definir prioridades de atendimento. 
B) organizar a fila de espera. 
C) realizar triagem administrativa. 
D) escolher quais atendimentos serão realizados. 
E) aumentar o tempo de espera dos usuários. 
 
 
Resposta Correta: 
A) definir prioridades de atendimento. 
 
47 
 
Comentário: A tecnologia de Avaliação com Classificação de Risco pressupõe a 
determinação de agilidade no atendimento a partir da análise, sob a óptica de 
protocolo pré-estabelecido, do grau de necessidade do usuário, proporcionando 
atenção centrada no nível de complexidade e não na ordem de chegada, 
determinando prioridades. 
 
 
 
 
17. (UFPE/COVEST/COPESET/2015) A Política Nacional de Humanização 
define acolhimento da seguinte forma: 
 
A) acolher é reconhecer o que o outro traz como legítima e singular necessidade de 
saúde. O acolhimento deve comparecer e sustentar a relação entre 
equipes/serviços e usuários/ populações. 
 B) acolher é reconhecer o que o outro traz como legítima e singular necessidade 
de saúde. O acolhimento sustenta a relação apenas entre os usuários. 
 C) acolher significa a inclusão de novos sujeitos nos processos de análise e 
decisão quanto à ampliação das tarefas da gestão. 
 D) acolher é reconhecer o que o outro traz como legítima e singular necessidade 
de saúde. O acolhimento sustenta a relação apenas entre os membros da equipe 
de saúde. 
E) acolher é reconhecer o que o outro traz como legítima e singular necessidade de 
saúde. O acolhimento deve comparecer e sustentar a relação entre os usuários e a 
população. 
 
 
Resposta Correta: 
A) acolher é reconhecer o que o outro traz como legítima e singular 
necessidade de saúde. O acolhimento deve comparecer e sustentar a relação 
entre equipes/serviços e usuários/ populações. 
 
Comentário: O acolhimento é uma ação tecnoassistencial que pressupõe a 
mudança da relação profissional/usuário e sua rede social através de parâmetros 
técnicos, éticos, humanitários e de solidariedade, reconhecendo o usuário como 
sujeito e participante ativo no processo de produção da saúde. 
 
 
48 
 
 
 
 
18. (Gestão Concurso/CONSURG-MG/2016) Assinale a alternativa que 
apresenta o problema-alvo da Política Nacional de Humanização da Atenção. 
 
 A) Equidade no acesso dos usuários aos serviços de saúde. 
 B) Georreferenciamento dos serviços de assistência à saúde. 
 C) Acesso dos usuários aos serviços privados com qualidade. 
 D) Corresponsabilização entre trabalhadores, gestores e usuários nos processos 
de gerir e de cuidar. 
 
Resposta Correta: 
D) Corresponsabilização entre trabalhadores, gestores e usuários nos 
processos de gerir e de cuidar. 
 
Comentário: A Humanização prevê a valorização dos diferentes sujeitos implicados 
no processo de produção de saúde. 
 
 
 
 
19. (FUNDEP/CISSUL/2013) São resultados que se pretende alcançar com a 
implementação da Política Nacional de Humanização, EXCETO: 
 
 A). Serão reduzidas as filas e o tempo de espera com ampliação do acesso e 
atendimento acolhedor e resolutivo baseados em critérios de risco. 
 B). Será aumentado o número de médicos disponíveis para o atendimento da 
população usuária. 
 C). Os usuários do SUS saberão quem são os profissionais que cuidam de sua 
saúde e os serviços de saúde se responsabilizarão por sua referência territorial. 
 D). As unidades de saúde garantirão gestão participativa aos seus trabalhadores e 
usuários assim como educação permanente aos trabalhadores. 
 
Resposta Correta: 
B) Será aumentado o número de médicos disponíveis para o atendimento da 
população usuária. 
 
 
49 
 
Comentário: A Humanização prevê a valorização dos diferentes sujeitos e o 
trabalho multiprofissional com caráter interdisciplinar. 
 
 
 
 
 
20. (FUNESP/HCFMUSP/2015). Em 2011, foi criado o Programa Nacional de 
Humanização da Assistência Hospitalar, pelo Ministério da Saúde. 
Posteriormente, esse programa transformou-se em Política Nacional de 
Humanização, com o objetivo de promover:

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