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Lei 8.112/90 - Concessões e Tempo de Serviço

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DIREITO ADMINISTRATIVO – INSS (TÉCNICO E ANALISTA) 
TEORIA E EXERCÍCIOS 
PROFESSOR ARMANDO MERCADANTE 
Prof. Armando Mercadante www.pontodosconcursos.com.br 100
AAUULLA A 3 3 
((1155//1122//22001111)) 
Prezado(a) aluno(a), 
Nessa aula serão abordadas as seguintes matérias relacionadas à Lei 
8.112/90: 
• Concessões (arts. 97 a 99); 
• Tempo de serviço (arts. 100 a 103); 
• Direito de petição (arts. 104 a 115); 
• Deveres e proibições (arts. 116 e 117); 
• Acumulação (arts. 118 a 120); 
• Responsabilidades (arts. 121 a 126); 
• Penalidades (arts. 127 a 142). 
Transferi para a próxima aula os temas: 
• Agentes públicos: espécies e classificações; poderes, deveres e 
prerrogativas; cargo, emprego e função públicos. 
Qualquer dúvida utilize-se do fórum disponibilizado pelo Ponto dos 
Concursos. 
Grande abraço e ótima aula, 
Armando Mercadante 
mercadante@pontodosconcursos.com.br 
DIREITO ADMINISTRATIVO – INSS (TÉCNICO E ANALISTA) 
TEORIA E EXERCÍCIOS 
PROFESSOR ARMANDO MERCADANTE 
Prof. Armando Mercadante www.pontodosconcursos.com.br 101
LLe eii 88..111122//9900 ((ccoonntt......)) 
CCoonncceessssõõees s 
((aarrtt.. 997 7 aa 9999)) 
Em seu art. 97, a Lei 8.112/90 indica situações em que o servidor 
poderá ausentar-se do serviço, sem qualquer prejuízo, conforme 
quadro abaixo: 
Dias Motivo da ausência 
1 Doação de sangue 
2 Alistamento como eleitor 
8 
Consecutivos 
Casamento; 
Falecimento do cônjuge, companheiro, 
pais, madrasta ou padrasto, filhos, 
enteados, menor sob guarda ou tutela e 
irmãos; 
Tome cuidado com a ausência motivada por falecimento, pois as 
bancas costumam colocar, de pegadinha, falecimento de pessoa da 
família. Não é qualquer pessoa, mas tão somente as listadas acima!!! 
No artigo seguinte (art. 98), a lei trata do horário especial para 
determinados servidores: 
- Servidor estudante: quando comprovada a incompatibilidade 
entre o horário escolar e o da repartição, sem prejuízo do exercício 
do cargo, sendo exigida a compensação de horário no órgão ou 
entidade que tiver exercício, respeitada a duração semanal do 
trabalho; 
- Servidor portador de deficiência: quando comprovada a 
necessidade por junta médica oficial, independentemente de 
compensação de horário; 
- Servidor que tenha filho ou dependente portador de 
deficiência física: quando comprovada a necessidade por junta 
médica oficial, exigindo, porém, compensação de horário; 
- Servidor que desempenhe atividade prevista nos incisos I e 
II do caput do art. 76-A: vinculado à compensação de horário
a ser efetivada no prazo de até 1 (um) ano. 
As pegadinhas de provas vão girar em torno da necessidade de 
compensação de horários. Guarde que o único que não precisa 
compensar horários é servidor deficiente. 
DIREITO ADMINISTRATIVO – INSS (TÉCNICO E ANALISTA) 
TEORIA E EXERCÍCIOS 
PROFESSOR ARMANDO MERCADANTE 
Prof. Armando Mercadante www.pontodosconcursos.com.br 102
 
Já o art. 99 prescreve que ao servidor estudante que mudar de sede 
no interesse da administração é assegurada, na localidade da nova 
residência ou na mais próxima, matrícula em instituição de ensino 
congênere, em qualquer época, independentemente de vaga. 
Essa regra aplica-se ao cônjuge ou companheiro, aos filhos, ou 
enteados do servidor que vivam na sua companhia, bem como aos 
menores sob sua guarda, com autorização judicial. 
O entendimento do STF é que a congeneridade deve ser 
observada, ou seja, se de natureza pública na origem, para 
pública no destino ou, se privada na origem, para privada. 
TTeemmppoo ddee sseerrvviiççoo 
((aarrtt.. 110000 aa 110033)) 
Nessa parte da matéria, não há muito o que fazer, sendo 
imprescindível a leitura dos esquemas abaixo. 
No primeiro quadro, em que pese o servidor não ter trabalho, sua 
ausência será considerada como de exercício efetivo. Dessa forma, 
numa licença maternidade de 120 dias, apesar de a servidora não ter 
trabalhado nesse período, os 120 dias serão considerados como de 
exercício efetivo. 
AUSÊNCIAS CONSIDERADAS COMO DE EFETIVO EXERCÍCIO 
• doação de sangue; 
• alistamento como eleitor; 
• casamento; 
• falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou 
padrasto, filhos, enteados, menor sob guarda ou tutela e 
irmãos; 
• férias; 
• exercício de cargo em comissão ou equivalente, em órgão ou 
entidade dos Poderes da União, dos Estados, Municípios e 
Distrito Federal; 
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TEORIA E EXERCÍCIOS 
PROFESSOR ARMANDO MERCADANTE 
Prof. Armando Mercadante www.pontodosconcursos.com.br 103
• exercício de cargo ou função de governo ou administração, em 
qualquer parte do território nacional, por nomeação do 
Presidente da República; 
• participação em programa de treinamento regularmente 
instituído ou em programa de pós-graduação stricto sensu no 
País, conforme dispuser o regulamento; 
• desempenho de mandato eletivo federal, estadual, municipal 
ou do Distrito Federal, exceto para promoção por 
merecimento; 
• júri e outros serviços obrigatórios por lei; 
• missão ou estudo no exterior, quando autorizado o 
afastamento, conforme dispuser o regulamento; 
• licença: 
a) à gestante, à adotante e à paternidade; 
b) para tratamento da própria saúde, até o limite de vinte e 
quatro meses, cumulativo ao longo do tempo de serviço 
público prestado à União, em cargo de provimento efetivo; 
c) para o desempenho de mandato classista ou participação de 
gerência ou administração em sociedade cooperativa 
constituída por servidores para prestar serviços a seus 
membros, exceto para efeito de promoção por merecimento; 
d) por motivo de acidente em serviço ou doença profissional; 
e) para capacitação, conforme dispuser o regulamento; 
f) por convocação para o serviço militar; 
• deslocamento para a nova sede de que trata o art. 18; 
“Art. 18. O servidor que deva ter exercício em outro município em razão 
de ter sido removido, redistribuído, requisitado, cedido ou posto em 
exercício provisório terá, no mínimo, dez e, no máximo, trinta dias 
de prazo, contados da publicação do ato, para a retomada do efetivo 
desempenho das atribuições do cargo, incluído nesse prazo o tempo 
necessário para o deslocamento para a nova sede.” 
• participação em competição desportiva nacional ou convocação 
para integrar representação desportiva nacional, no País ou no 
exterior, conforme disposto em lei específica; 
• afastamento para servir em organismo internacional de que o 
Brasil participe ou com o qual coopere. 
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Nesse segundo quadro, as ausências serão consideradas tão somente 
na contagem de tempo para aposentadoria e para disponibilidade. 
TEMPO CONTADO APENAS PARA EFEITO DE APOSENTADORIA 
E DISPONIBILIDADE 
• o tempo de serviço público prestado aos Estados, Municípios e 
Distrito Federal; 
• a licença para tratamento de saúde de pessoal da família do 
servidor, com remuneração, que exceder a trinta dias em 
período de doze meses. 
• a licença para atividade política, no caso do art. 86, § 2o; 
• o tempo correspondente ao desempenho de mandato eletivo 
federal, estadual, municipal ou distrital, anterior ao ingresso no 
serviço público federal; 
• o tempo de serviço em atividade privada, vinculada à 
Previdência Social; 
• o tempo de serviço relativo a tiro de guerra; 
• o tempo de licença para tratamento da própria saúde que 
exceder o prazo a que se refere a alínea "b" do inciso VIII do 
art. 102. 
Para fechar, duas regrinhas: 
• É vedada a contagem cumulativa de tempo de serviço prestado 
concomitantemente em mais de um cargo ou função de órgão ou 
entidades dos Poderes da União, Estado, Distrito Federal e 
Município, autarquia, fundação pública, sociedade de economia 
mista e empresa pública. 
• O tempode serviço público federal, inclusive o prestado às Forças 
Armadas, é contado para todos os efeitos. 
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DDiirreeiit too d dee ppeettiiççããoo 
((aarrtt.. 11004 4 aa 111155)) 
O servidor tem direito de apresentar requerimento aos Poderes 
Públicos para defesa de direito ou de interesse. 
A petição será dirigida à autoridade competente para decidi-la e 
encaminhada por intermédio daquela a que estiver 
imediatamente subordinado o requerente. 
Ou seja, o servidor encaminhará a sua petição para a autoridade 
competente para decidir. Para ficar mais fácil de compreender.... 
começará a sua petição escrevendo (fazendo o encaminhamento), 
por exemplo, “Ilmo. Sr. (autoridade competente)”. 
Contudo, depois de pronta, a petição será entregue ao chefe imediato 
do servidor, que a enviará para a autoridade competente para 
julgamento. 
Uma vez apresentado, o requerimento deve ser despachado em 5 
dias (o despacho consiste no encaminhamento feito pelo chefe 
imediato) e decidido dentro de 30 dias (prazo para a autoridade 
competente julgar). 
Prescrição do direito de petição: 
Após os prazos indicados, o servidor não mais terá direito de 
apresentar a petição com o seu requerimento. 
 
5 anos 120 dias 
demissão 
cassação de aposentadoria 
cassação de disponibilidade 
interesse patrimonial afetado 
créditos resultantes das relações 
de trabalho. 
demais casos, salvo quando 
outro prazo for fixado em lei 
Informações importantes sobre a prescrição: 
• O prazo de prescrição será contado da data da publicação do ato 
impugnado ou da data da ciência pelo interessado, quando o ato 
não for publicado; 
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• O pedido de reconsideração e o recurso, quando cabíveis, 
interrompem a prescrição; (atenção com a pegadinha que 
substitui a expressão “interrompem” por “suspendem”!!!). 
• A prescrição é de ordem pública, não podendo ser relevada pela 
administração. 
Pedido de reconsideração
É cabível pedido de reconsideração à autoridade que houver 
expedido o ato ou proferido a primeira decisão, não podendo ser 
renovado. 
Atenção!!! O pedido de reconsideração é apresentado para a mesma
autoridade que proferiu a decisão questionada. 
O prazo para sua interposição é de 30 (trinta) dias, a contar da 
publicação ou da ciência da decisão recorrida. 
O pedido de reconsideração deve ser despachado em 5 dias e 
decidido dentro de 30 dias. 
Em caso de provimento pedido de reconsideração, os efeitos da 
decisão retroagirão à data do ato impugnado. 
Recurso
É cabível recurso no prazo de 30 dias a contar da publicação ou 
da ciência da decisão recorrida: 
- do indeferimento do pedido de reconsideração; 
- das decisões sobre os recursos sucessivamente interpostos. 
O recurso deve ser dirigido à autoridade imediatamente superior à 
que tiver expedido o ato ou proferido a decisão, e, sucessivamente, 
em escala ascendente, às demais autoridades. 
Será encaminhado por intermédio da autoridade a que estiver 
imediatamente subordinado o requerente. 
O recurso poderá ser recebido com efeito suspensivo, a juízo da 
autoridade competente. 
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Em caso de provimento (deferimento) do recurso, os efeitos da 
decisão retroagirão à data do ato impugnado. 
DDeevveerreess ee pprrooiibbiiççõõeess 
((aarrtt.. 111166 aa 111177)) 
Questões envolvendo deveres e proibições são bem fáceis, valendo 
aqui o bom senso do candidato, principalmente quanto aos deveres. 
A banca tentará complicar sua vida em apenas algumas proibições, 
quando usará daquelas pegadinhas de trocar palavras. Abaixo 
reproduzirei tais proibições destacando os trechos explorados pelas 
bancas: 
• ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia 
autorização do chefe imediato; 
• retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer 
documento ou objeto da repartição 
• opor resistência injustificada ao andamento de documento e 
processo ou execução de serviço 
• promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da 
repartição; 
• cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos 
previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua 
responsabilidade ou de seu subordinado; 
• participar de gerência ou administração de sociedade privada, 
personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na 
qualidade de acionista, cotista ou comanditário; 
Importante: essa proibição não se aplica às seguintes 
hipóteses: 
• participação nos conselhos de administração e fiscal de 
empresas ou entidades em que a União detenha, direta ou 
indiretamente, participação no capital social; 
• participação em sociedade cooperativa constituída para 
prestar serviços a seus membros; e 
• gozo de licença para o trato de interesses particulares; 
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• atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições 
públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou 
assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou 
companheiro (é a chamada advocacia administrativa); 
• manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, 
cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil 
(interessante destacar que esse dispositivo diz menos que a 
súmula vinculante nº 13, pois, de acordo com esse enunciado, 
considera-se parentesco de terceiro para fins de nepotismo. 
Portanto, a nomeação de parente de terceiro grau será considerada 
nepotismo, apesar de a Lei 8.112/90 dizer até segundo grau); 
Segue quadro com os deveres e proibições listados na Lei 8.112/90: 
DEVERES PROIBIÇÕES 
• exercer com zelo e dedicação as 
atribuições do cargo; 
• ser leal às instituições a que 
servir; 
• observar as normas legais e 
regulamentares; 
• cumprir as ordens superiores, 
exceto quando manifestamente 
ilegais; 
• atender com presteza: 
a) ao público em geral, 
prestando as informações 
requeridas, ressalvadas as 
protegidas por sigilo; 
b) à expedição de certidões 
requeridas para defesa de 
direito ou esclarecimento de 
situações de interesse 
pessoal; 
c) às requisições para a defesa 
da Fazenda Pública. 
• levar ao conhecimento da 
autoridade superior as 
irregularidades de que tiver 
ciência em razão do cargo; 
• zelar pela economia do material 
e a conservação do patrimônio 
público; 
• guardar sigilo sobre assunto da 
repartição; 
• ausentar-se do serviço durante 
o expediente, sem prévia 
autorização do chefe imediato; 
• retirar, sem prévia anuência da 
autoridade competente, 
qualquer documento ou objeto 
da repartição; 
• recusar fé a documentos 
públicos; 
• opor resistência injustificada ao 
andamento de documento e 
processo ou execução de 
serviço; 
• promover manifestação de 
apreço ou desapreço no recinto 
da repartição; 
• cometer a pessoa estranha à 
repartição, fora dos casos 
previstos em lei, o desempenho 
de atribuição que seja de sua 
responsabilidade ou de seu 
subordinado; 
• coagir ou aliciar subordinados 
no sentido de filiarem-se a 
associação profissional ou 
sindical, ou a partido político; 
• manter sob sua chefia imediata, 
em cargo ou função de 
confiança, cônjuge, 
companheiro ou parente até o 
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• manter conduta compatívelcom 
a moralidade administrativa; 
• ser assíduo e pontual ao serviço; 
• tratar com urbanidade as 
pessoas; 
• representar contra ilegalidade, 
omissão ou abuso de poder. 
segundo grau civil; 
• valer-se do cargo para lograr 
proveito pessoal ou de outrem, 
em detrimento da dignidade da 
função pública; 
• participar de gerência ou 
administração de sociedade 
privada, personificada ou não 
personificada, exercer o 
comércio, exceto na qualidade 
de acionista, cotista ou 
comanditário; 
• atuar, como procurador ou 
intermediário, junto a 
repartições públicas, salvo 
quando se tratar de benefícios 
previdenciários ou assistenciais 
de parentes até o segundo 
grau, e de cônjuge ou 
companheiro; 
• receber propina, comissão, 
presente ou vantagem de 
qualquer espécie, em razão de 
suas atribuições; 
• aceitar comissão, emprego ou 
pensão de estado estrangeiro; 
• praticar usura sob qualquer de 
suas formas; 
• proceder de forma desidiosa; 
• utilizar pessoal ou recursos 
materiais da repartição em 
serviços ou atividades 
particulares; 
• cometer a outro servidor 
atribuições estranhas ao cargo 
que ocupa, exceto em situações 
de emergência e transitórias; 
• exercer quaisquer atividades 
que sejam incompatíveis com o 
exercício do cargo ou função e 
com o horário de trabalho; 
• recusar-se a atualizar seus 
dados cadastrais quando 
solicitado. 
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AAccuummuullaaççããoo 
((aarrtt. . 11118 8 aa 112200)) 
De acordo com o art. 118 da Lei 8.112/90, ressalvados os casos 
previstos na Constituição, é vedada a acumulação remunerada
de cargos públicos. 
As hipóteses previstas no art. 37, XVI da CF são as seguintes: 
• dois cargos de professor; 
• um cargo de professor com outro técnico ou científico; 
• dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, 
com profissões regulamentadas; 
A proibição de acumular, nos termos do inciso XVII do referido art. 
37, estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, 
fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, 
suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou 
indiretamente, pelo poder público. 
A acumulação de cargos, ainda que lícita, fica condicionada à 
comprovação da compatibilidade de horários. 
A CF também permite a acumulação de cargo de professor com 
magistratura e membro do ministério público com 
magistratura. 
O conteúdo do art. 119 veda que o servidor exerça mais de um 
cargo em comissão, exceto no caso de interino (art. 9°). 
O servidor também não pode ser remunerado pela 
participação em órgão de deliberação coletiva, exceto, no caso 
de remuneração devida pela participação em conselhos de 
administração e fiscal das empresas públicas e sociedades de 
economia mista, suas subsidiárias e controladas, bem como 
quaisquer empresas ou entidades em que a União, direta ou 
indiretamente, detenha participação no capital social. 
Por fim, a Lei 8.112/90 trata da hipótese do servidor que acumula 
licitamente dois cargos efetivos e é investido em cargo em comissão, 
indicando duas soluções: 
• ficará afastado de ambos os cargos efetivos para exercer o cargo 
em comissão; 
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• acumulará o cargo em comissão com um dos cargos 
efetivos, se houver compatibilidade de horário e local declarada 
pelas autoridades máximas dos órgãos ou entidades envolvidos. 
RReessppoonnssaabbiilliiddaaddeess 
((aarrtt.. 112211 aa 112266)) 
Pelo exercício irregular de suas atribuições, o servidor responde civil, 
penal e administrativamente: 
Responsabilidade civil Prejuízo ao erário ou a 
terceiros 
Responsabilidade penal Abrange crimes e 
contravenções 
Responsabilidade administrativa Infração disciplinar 
 
Nos termos do art. 122, a responsabilidade civil decorre de ato 
omissivo (omissão) ou comissivo (ação), doloso ou culposo, 
que resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros. 
Tratando-se de dano causado a terceiros, o servidor responderá 
perante a Fazenda Pública em ação regressiva. 
Melhor explicando... servidor federal que dirige ambulância do SUS 
atropela uma pessoa. Esta pessoa, por conta dos prejuízo que teve, 
entra com ação contra a União. A União perde a ação e tem que 
indenizar a vítima. Após indenizar, a União entrará com ação 
regressiva contra o servidor condutor da ambulância, pois este 
causou os prejuizos arcados pelo Poder Público. Em resumo, a ação 
regressiva é uma forma do Poder Público repassar o prejuízo que teve 
para o servidor causador do dano. 
A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra 
eles será executada, até o limite do valor da herança recebida. 
Para compreender melhor.... aquele servidor, citado linhas acima, 
que atropelou alguém conduzindo ambulância do SUS. Vamos supor 
que ele faleceu antes de indenizar o Poder Público. A ação regressiva 
poderá ser proposta contra os seus sucessores, porém estes 
responderão até o limite do que receberem a título de herança. 
Então, se a indenização era de R$100.000,00 e só foi transmitido, a 
título de herança, R$50.000,00, somente esse valor será utilizado 
para pagamento. 
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Já a responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções 
(são crimes de menor potencial ofensivo) imputadas ao servidor, 
nessa qualidade. 
A responsabilidade administrativa resulta de ato omissivo ou 
comissivo praticado no desempenho do cargo ou função que 
caracterize infração disciplinar. 
Agora, as duas questões desse tema mais cobradas em prova: 
- As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, 
sendo independentes entre si. 
- A responsabilidade administrativa do servidor será afastada 
no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato 
ou sua autoria. 
Fique atento(a) quanto a esse último ponto, pois a absolvição no 
crime por insuficiência ou ausência de provas não interfere 
necessariamente no resultado na esfera administrativa. 
PPeennaalliiddaaddeess 
((aarrtt.. 112277 aa 114422)) 
São penalidades disciplinares: 
• advertência; 
• suspensão; 
• demissão; 
• cassação de aposentadoria ou disponibilidade; 
• destituição de cargo em comissão; 
• destituição de função comissionada. 
Muita atenção, pois exoneração não é punição disciplinar. As 
bancas exploram demais essa questão! 
Na aplicação das penalidades serão consideradas a natureza e a 
gravidade da infração cometida, os danos que dela provierem para o 
serviço público, as circunstâncias agravantes ou atenuantes e os 
antecedentes funcionais. 
A seguir elaborei tabela com as punições disciplinares e respectivas 
hipóteses de aplicação: 
- ausentar-se do serviço durante o expediente, sem 
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Advertência 
prévia autorização do chefe imediato; 
- retirar, sem prévia anuência da autoridade 
competente, qualquer documento ou objeto da 
repartição; 
- recusar fé a documentos públicos; 
- opor resistência injustificada ao andamento de 
documento e processo ou execução de serviço; 
- promover manifestação de apreço ou desapreço na 
repartição; 
- cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos 
casos previstos em lei, o desempenho de atribuição 
que seja de sua responsabilidade ou de seu 
subordinado; 
- coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-
se a associação profissional ou sindical, ou a partido 
político; 
- manter sob sua chefiaimediata, em cargo ou função 
de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o 
segundo grau civil; 
- recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando 
solicitado; 
- Infração que não justifique punição mais grave 
Suspensão 
(prazo máximo 
de 90 dias, salvo 
no caso de 
recusa 
injustificada à 
inspeção 
médica, cujo 
prazo máximo é 
de 15 dias) 
- reincidência das faltas punidas com advertência; 
- cometer a outro servidor atribuições estranhas ao 
cargo que ocupa, exceto em situações de emergência 
e transitórias; 
- exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis 
com o exercício do cargo ou função e com o horário de 
trabalho; 
- recusar-se à inspeção médica; 
Havendo conveniência, a suspensão poderá ser 
convertida em multa de 50% por dia de 
vencimento ou remuneração, ficando o servidor 
obrigado a permanecer em serviço. 
Demissão 
- crime contra a administração pública; 
- abandono de cargo; 
- inassiduidade habitual; 
- improbidade administrativa; 
- incontinência pública e conduta escandalosa, na 
repartição; 
- insubordinação grave em serviço; 
- ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, 
salvo em legítima defesa própria ou de outrem; 
- aplicação irregular de dinheiros públicos; 
- revelação de segredo do qual se apropriou em razão 
do cargo; 
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- lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio 
nacional; 
- corrupção; 
- acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções 
públicas; 
- valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de 
outrem, em detrimento da dignidade da função 
pública; 
- participar de gerência ou administração de sociedade 
privada, personificada ou não personificada, exercer o 
comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou 
comanditário; 
- atuar, como procurador ou intermediário, junto a 
repartições públicas, salvo quando se tratar de 
benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes 
até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro; 
- receber propina, comissão, presente ou vantagem de 
qualquer espécie, em razão de suas atribuições; 
- aceitar comissão, emprego ou pensão de estado 
estrangeiro; 
- praticar usura sob qualquer de suas formas; 
- proceder de forma desidiosa; 
- utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em 
serviços ou atividades particulares; 
As demais punições são: 
- Cassação de aposentadoria ou de disponibilidade: aplicadas 
quando o inativo houver praticado, na atividade, falta punível com a 
demissão. 
- Destituição de cargo em comissão exercido por não ocupante 
de cargo efetivo: será aplicada nos casos de infração sujeita às 
penalidades de suspensão e de demissão. 
A demissão ou a destituição de cargo em comissão, nas 
hipóteses a seguir listadas, implica a indisponibilidade dos bens e 
o ressarcimento ao erário, sem prejuízo da ação penal cabível: 
• improbidade administrativa; 
• aplicação irregular de dinheiros públicos; 
• lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional; 
• corrupção. 
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A demissão ou a destituição de cargo em comissão, nos dois casos 
abaixo indicados, incompatibiliza o ex-servidor para nova 
investidura em cargo público federal, pelo prazo de 5 
(cinco) anos. 
• valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de 
outrem, em detrimento da dignidade da função pública; 
• atuar, como procurador ou intermediário, junto a 
repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios 
previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo 
grau, e de cônjuge ou companheiro; 
Nos termos do art. 137, parágrafo único, não poderá retornar ao 
serviço público federal o servidor que for demitido ou destituído do 
cargo em comissão por ter cometi as seguintes infrações: 
• crime contra a administração pública; 
• improbidade administrativa; 
• aplicação irregular de dinheiros públicos; 
• lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional; 
• corrupção. 
Esse dispositivo é de constitucionalidade questionável, pois a CF em 
seu art. 5°, XLIV, “b”, veda as penas de caráter perpétuo. 
Inclusive, tramita no STF a ADI 2975, pendente de julgamento, por 
meio da qual o Procurador Geral da República pretende obter a 
declaração de inconstitucionalidade do referido parágrafo único do 
art. 137. 
Cancelamento das punições
As penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros 
cancelados se o servidor, nos períodos abaixo indicados, não houver 
praticado nova infração disciplinar. 
Advertência 3 anos 
Suspensão 5 anos 
O cancelamento da penalidade não surtirá efeitos retroativos. 
Aplicação das penalidades
As penalidades disciplinares serão aplicadas: 
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Autoridade Punição disciplinar 
Presidente da República, 
Presidentes das Casas do Poder 
Legislativo e dos Tribunais 
Federais e Procurador-Geral da 
República 
Demissão e cassação de 
aposentadoria ou disponibilidade 
Autoridades administrativas de 
hierarquia imediatamente inferior 
às acima indicadas 
Suspensão superior a 30 
(trinta) dias 
Chefe da repartição e outras 
autoridades na forma dos 
respectivos regimentos ou 
regulamentos 
Advertência ou de suspensão de 
até 30 (trinta) dias 
Autoridade que houver feito a 
nomeação 
Destituição de cargo em 
comissão 
Prescrição 
PRAZO PUNIÇÃO 
5 anos 
demissão 
cassação de aposentadoria 
cassação de disponibilidade 
destituição de cargo em 
comissão 
2 anos suspensão 
180 dias advertência. 
Quanto ao prazo prescricional disciplinar, guarde as principais regras 
para a prova: 
• O prazo de prescrição começa a correr da data em que o fato se 
tornou conhecido. 
• Os prazos de prescrição previstos na lei penal aplicam-se às 
infrações disciplinares capituladas também como crime. 
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• A abertura de sindicância ou a instauração de processo disciplinar 
interrompe a prescrição, até a decisão final proferida por 
autoridade competente. 
• Interrompido o curso da prescrição, o prazo começará a correr a 
partir do dia em que cessar a interrupção. 
Acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas
Detectada a qualquer tempo a acumulação ilegal de cargos, 
empregos ou funções públicas, a autoridade que tiver ciência da 
irregularidade notificará o servidor, por intermédio de sua chefia 
imediata, para apresentar opção no prazo improrrogável de dez 
dias, contados da data da ciência. 
Uma vez notificado, no caso de omissão do servidor, dar-se-á início à 
apuração e regularização imediata por meio de procedimento 
sumário, cujo processo administrativo disciplinar se desenvolverá 
nas seguintes fases: 
Instauração 
- publicação do ato que constituir a comissão, a 
ser composta por 2 servidores estáveis; 
- indicação da autoria e da materialidade do 
ilícito objeto da apuração. 
Instrução sumária compreende indiciação, defesa e relatório. 
Julgamento no prazo de 5 dias do recebimento do 
processo, a autoridade julgadora proferirá a sua 
decisão 
 
A comissão lavrará, até três dias após a publicação do ato que a 
constituiu, termo de indiciação, bem como promoverá a citação 
pessoal do servidor indiciado, ou por intermédio de sua chefia 
imediata, para, no prazo de cinco dias, apresentar defesa 
escrita. 
Apresentada a defesa, a comissão elaborará relatório conclusivo
quanto à inocência ou à responsabilidadedo servidor e remeterá o 
processo à autoridade instauradora, para julgamento. 
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No prazo de cinco dias, contados do recebimento do processo, a 
autoridade julgadora proferirá a sua decisão. 
A opção pelo servidor até o último dia de prazo para defesa 
configurará sua boa-fé, hipótese em que se converterá 
automaticamente em pedido de exoneração do outro cargo. 
Caracterizada a acumulação ilegal e provada a má-fé, aplicar-se-á a 
pena de demissão, destituição ou cassação de aposentadoria ou 
disponibilidade em relação aos cargos, empregos ou funções 
públicas em regime de acumulação ilegal. 
O prazo para a conclusão do processo administrativo disciplinar 
submetido ao rito sumário não excederá trinta dias, contados da 
data de publicação do ato que constituir a comissão, admitida a sua 
prorrogação por até quinze dias, quando as circunstâncias o 
exigirem. 
Abandono de cargo e Inassiduidade habitual
Abandono de cargo 
ausência intencional do 
servidor ao serviço por mais de 
trinta dias consecutivos 
Inassiduidade habitual 
é a falta ao serviço, sem causa 
justificada, por sessenta 
dias, interpoladamente, 
durante o período de doze 
meses. 
Na apuração de abandono de cargo ou inassiduidade habitual será 
adotado o procedimento sumário, o mesmo utilizado na apuração 
de acumulação ilegal de cargos. 
A indicação da materialidade dar-se-á: 
• na hipótese de abandono de cargo, pela indicação precisa do 
período de ausência intencional do servidor ao serviço superior 
a trinta dias; 
• no caso de inassiduidade habitual, pela indicação dos dias de 
falta ao serviço sem causa justificada, por período igual ou 
superior a sessenta dias interpoladamente, durante o período 
de doze meses; 
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Após a apresentação da defesa a comissão elaborará relatório 
conclusivo quanto à inocência ou à responsabilidade do servidor e 
remeterá o processo à autoridade instauradora para julgamento. 
Em que pese a lei 8.112/90 atribuir o dolo (intenção) apenas ao 
abandono de cargo, a posição predominante no STJ exige esse 
elemento subjetivo tanto no abandono como na assiduidade. 
Chegamos ao final da parte teórica de mais uma aula. A seguir, 
vamos treinar a sua capacidade de fixação da matéria. No esquema 
que vc já conhece, julgue as frases abaixo: 
EEXXEERRCCÍÍCCIIOO DDEE FFIIXXAAÇÇÃÃOO SSOOBBRREE 
LLEEII 88..111122//9900 
Nas questões abaixo, julgue os itens: 
1) Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar-se do serviço: 
I - por 1 (um) dia, para se alistar como eleitor; II - por 2 (dois) dias, 
para doação de sangue; III - por 8 (oito) dias consecutivos em razão 
de : a) casamento; b) falecimento do cônjuge, companheiro, pais, 
madrasta ou padrasto, filhos, enteados, menor sob guarda ou tutela e 
irmãos. 
2) Será concedido horário especial ao servidor estudante, quando 
comprovada a incompatibilidade entre o horário escolar e o da 
repartição, sem prejuízo do exercício do cargo, independente de 
compensação de horário. 
3) Também será concedido horário especial ao servidor portador de 
deficiência, quando comprovada a necessidade por junta médica 
oficial, independentemente de compensação de horário. 
4) Ao servidor que tenha cônjuge, filho ou dependente portador de 
deficiência física também será concedido horário especial, 
independente de compensação de horário. 
5) Ao servidor estudante que mudar de sede no interesse da 
administração é assegurada, na localidade da nova residência ou na 
mais próxima, matrícula em instituição de ensino congênere, em 
qualquer época, independentemente de vaga. 
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6) É assegurado ao servidor o direito de requerer aos Poderes 
Públicos, em defesa de direito ou interesse legítimo. 
7) Cabe pedido de reconsideração à autoridade que houver expedido 
o ato ou proferido a primeira decisão, podendo ser renovado uma 
vez. 
8) Caberá recurso: I - do indeferimento do pedido de reconsideração; 
II - das decisões sobre os recursos sucessivamente interpostos. 
9) O prazo para interposição de pedido de reconsideração ou de 
recurso é de 15 (quinze) dias, a contar da publicação ou da ciência, 
pelo interessado, da decisão recorrida. 
10) Em nenhuma hipótese, o recurso poderá ser recebido com efeito 
suspensivo. 
11) O direito de requerer prescreve: I - em 5 (cinco) anos, quanto 
aos atos de demissão e de cassação de aposentadoria ou 
disponibilidade, ou que afetem interesse patrimonial e créditos 
resultantes das relações de trabalho; II - em 120 (cento e vinte) 
dias, nos demais casos, salvo quando outro prazo for fixado em lei. 
12) O prazo de prescrição será contado da data da ocorrência do fato. 
13) O pedido de reconsideração e o recurso, quando cabíveis, 
suspendem a prescrição. 
14) Se houver interesse público, é possível relevar a prescrição. 
15) A administração deverá rever seus atos, a qualquer tempo, 
quando eivados de ilegalidade. 
16) É dever do servidor exercer com zelo e dedicação as atribuições 
do cargo. 
17) É dever do servidor ser leal às instituições a que servir. 
18) É dever do servidor observar as normas legais e regulamentares. 
19) É dever do servidor cumprir quaisquer ordens superiores. 
20) É dever do servidor levar ao conhecimento da autoridade superior 
as irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo. 
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21) É dever do servidor zelar pela economia do material e a 
conservação do patrimônio público. 
22) É dever do servidor representar contra legalidades. 
23) Ao servidor é proibido ausentar-se do serviço durante o 
expediente. 
24) Ao servidor é proibido retirar qualquer documento ou objeto da 
repartição. 
25) Ao servidor é proibido recusar fé a documentos públicos. 
26) Ao servidor é proibido opor qualquer resistência ao andamento de 
documento e processo ou execução de serviço. 
27) Ao servidor é proibido promover manifestação de apreço ou 
desapreço no recinto da repartição. 
28) Ao servidor é proibido cometer a pessoa estranha à repartição, 
fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja 
de sua responsabilidade ou de seu subordinado. 
29) Ao servidor é proibido coagir ou aliciar subordinados no sentido 
de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido 
político. 
30) Ao servidor, conforme redação da Lei 8.112/90, é proibido 
manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, 
cônjuge, companheiro ou parente até o terceiro grau civil. 
31) Ao servidor é proibido valer-se do cargo para lograr proveito 
pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública. 
32) Ao servidor é proibido, em qualquer caso, ser sócio ou acionista 
de sociedade privada, personificada ou não personificada. 
33) Ao servidor é proibido atuar, como procurador ou intermediário, 
junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios 
previdenciários ou assistenciais de parentes até o terceiro grau, e de 
cônjuge ou companheiro. 
34) Ao servidor é proibido cometer a outro servidor atribuições 
estranhas ao cargo que ocupa, exceto em situações de emergência e 
transitórias. 
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35) Ao servidor é proibido recusar-sea atualizar seus dados 
cadastrais quando solicitado. 
36) Ressalvados os casos previstos na Constituição, é vedada a 
acumulação remunerada de cargos públicos. 
37) A proibição de acumular estende-se a cargos, empregos e 
funções em autarquias, fundações públicas, empresas públicas, 
sociedades de economia mista da União, do Distrito Federal, dos 
Estados, dos Territórios e dos Municípios. 
38) A acumulação de cargos, ainda que lícita, fica condicionada à 
comprovação da compatibilidade de horários. 
39) O servidor não poderá, em qualquer hipótese, exercer mais de 
um cargo em comissão. 
 
40) O servidor vinculado ao regime da Lei 8.112/90, que acumular 
licitamente dois cargos efetivos, quando investido em cargo de 
provimento em comissão, ficará afastado de ambos os cargos 
efetivos, salvo na hipótese em que houver compatibilidade de horário 
e local com o exercício de um deles, declarada pelas autoridades 
máximas dos órgãos ou entidades envolvidos. 
41) O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo 
exercício irregular de suas atribuições. 
42) A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, 
doloso ou culposo, que resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros. 
43) Em caso de falecimento do servidor, a obrigação de reparar o 
dano não se estende os sucessores. 
44) A responsabilidade penal abrange os crimes, estando afastadas 
as contravenções. 
45) As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, 
sendo independentes entre si. 
46) A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no 
caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua 
autoria, bem como a decorrente de insuficiência de provas. 
47) São penalidades disciplinares: I - advertência; II - suspensão; 
III - demissão; IV - cassação de aposentadoria ou disponibilidade; V -
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destituição de cargo em comissão; VI - destituição de função 
comissionada; VII – multa; VIII - exoneração. 
48) A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas 
punidas com advertência e de violação das demais proibições que não 
tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo 
exceder de 60 (sessenta) dias. 
49) Será punido com suspensão de até 30 (trinta) dias o servidor 
que, injustificadamente, recusar-se a ser submetido a inspeção 
médica determinada pela autoridade competente, cessando os efeitos 
da penalidade uma vez cumprida a determinação. 
50) Quando houver conveniência para o serviço, a penalidade de 
suspensão poderá ser convertida em multa, na base de 50% 
(cinqüenta por cento) por dia de vencimento ou remuneração, ficando 
o servidor obrigado a permanecer em serviço. 
51) As penalidades de suspensão e advertência terão seus registros 
cancelados, após o decurso de 3 (três) e 5 (cinco) anos de efetivo 
exercício, respectivamente, se o servidor não houver, nesse período, 
praticado nova infração disciplinar. 
52) O cancelamento da penalidade prevista acima não surtirá efeitos 
retroativos. 
53) Detectada a qualquer tempo a acumulação ilegal de cargos, 
empregos ou funções públicas, o servidor será notificado, por 
intermédio de sua chefia imediata, para apresentar opção no prazo 
improrrogável de dez dias, contados da data da ciência e, na hipótese 
de omissão, adotar-se-á procedimento ordinário para a sua apuração 
e regularização imediata. 
54) No procedimento para apuração de acumulação ilegal de cargos, 
empregos ou funções públicas o prazo para apresentação de defesa 
escrita é de 10 (dez) dias. 
55) A opção pelo servidor até o último dia de prazo para defesa 
configurará sua boa-fé, hipótese em que se converterá 
automaticamente em pedido de exoneração do outro cargo. 
56) O prazo para a conclusão do processo administrativo disciplinar 
para apuração de acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções 
públicas não excederá trinta dias, contados da data de publicação do 
ato que constituir a comissão, admitida a sua prorrogação por até 
quinze dias, quando as circunstâncias o exigirem. 
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57) Será cassada a aposentadoria ou a disponibilidade do inativo que 
houver praticado, na atividade, falta punível com a demissão. 
58) A destituição de cargo em comissão exercido por não ocupante 
de cargo efetivo será aplicada nos casos de infração sujeita às 
penalidades de advertência, suspensão e de demissão. 
59) Configura abandono de cargo a ausência intencional do servidor 
ao serviço por trinta dias consecutivos. 
60) Entende-se por inassiduidade habitual a falta ao serviço, sem 
causa justificada, por sessenta dias consecutivos, durante o período 
de doze meses. 
61) Na apuração de abandono de cargo ou inassiduidade habitual 
será adotado o procedimento sumário. 
62) A ação disciplinar prescreverá: I - em 5 (cinco) anos, quanto às 
infrações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria ou 
disponibilidade e destituição de cargo em comissão; II - em 2 
(dois) anos, quanto à suspensão; III - em 180 (cento e oitenta) dias, 
quanto á advertência. 
63) O prazo de prescrição começa a correr da data de ocorrência do 
fato. 
64) A abertura de sindicância ou a instauração de processo disciplinar 
interrompe a prescrição, até a decisão final proferida por autoridade 
competente. 
65) Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar-se do serviço: 
I - por 1 (um) dia, para se alistar como eleitor; II - por 2 (dois) dias, 
para doação de sangue; III - por 8 (oito) dias consecutivos em razão 
de : a) casamento; b) falecimento do cônjuge, companheiro, pais, 
madrasta ou padrasto, filhos, enteados, menor sob guarda ou tutela e 
irmãos. 
66) Será concedido horário especial ao servidor estudante, quando 
comprovada a incompatibilidade entre o horário escolar e o da 
repartição, sem prejuízo do exercício do cargo, independente de 
compensação de horário. 
67) Também será concedido horário especial ao servidor portador de 
deficiência, quando comprovada a necessidade por junta médica 
oficial, independentemente de compensação de horário. 
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68) Ao servidor que tenha cônjuge, filho ou dependente portador de 
deficiência física também será concedido horário especial, 
independente de compensação de horário. 
69) Ao servidor estudante que mudar de sede no interesse da 
administração é assegurada, na localidade da nova residência ou na 
mais próxima, matrícula em instituição de ensino congênere, em 
qualquer época, independentemente de vaga. 
GABARITO: 1) F, 2) F, 3) V, 4) F, 5) V, 6) V, 7) F, 8) V, 9) F, 10) F, 11) V, 12) F, 
13) F, 14) F, 15) V, 16) V, 17) V, 18) V, 19) F, 20) V, 21) V, 22) F, 23) F, 24) F, 
25) V, 26) F, 27) V, 28) V, 29) V, 30) F, 31) V, 32) F, 33) F, 34) V, 35) V, 36) V, 
37) V, 38) V, 39) F, 40) V, 41) V, 42) V, 43) F, 44) F, 45) V, 46) F, 47) F, 48) F, 
49) F, 50) V, 51) F, 52) V, 53) F, 54) F, 55) V, 56) V, 57) V, 58) F, 59) F, 60) F, 
61) V, 62) V, 63) F, 64) V, 65) E, 66) E, 67) V, 68) E, 69) C. 
Gabarito comentado: 
1) Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar-se do serviço: I - por 1 
(um) dia, para se alistar como eleitor; II - por 2 (dois) dias, para doação de 
sangue; III - por 8 (oito) dias consecutivos em razão de : a) casamento; b) 
falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou padrasto, filhos, 
enteados, menor sob guarda ou tutela e irmãos. (Conforme art. 97, para 
alistamento como eleitor são 2 dias e para doação de sangue 1 dia) 
2) Será concedido horário especial ao servidor estudante, quando comprovadaa 
incompatibilidade entre o horário escolar e o da repartição, sem prejuízo do 
exercício do cargo, independente de compensação de horário. (Será exigida a 
compensação de horário, conforme art. 98, §1º) 
3) Também será concedido horário especial ao servidor portador de deficiência, 
quando comprovada a necessidade por junta médica oficial, independentemente de 
compensação de horário. (Ver art. 98, § 2º) 
4) Ao servidor que tenha cônjuge, filho ou dependente portador de deficiência 
física também será concedido horário especial, independente de compensação de 
horário. (Será exigida a compensação de horário, conforme art. 98, §3º) 
5) Ao servidor estudante que mudar de sede no interesse da administração é 
assegurada, na localidade da nova residência ou na mais próxima, matrícula em 
instituição de ensino congênere, em qualquer época, independentemente de vaga. 
(Ver art. 99) 
6) É assegurado ao servidor o direito de requerer aos Poderes Públicos, em defesa 
de direito ou interesse legítimo. (Ver art. 104). 
7) Cabe pedido de reconsideração à autoridade que houver expedido o ato ou 
proferido a primeira decisão, podendo ser renovado uma vez. (Conforme art. 
106, caput, não é possível a renovação). 
8) Caberá recurso: I - do indeferimento do pedido de reconsideração; II - das 
decisões sobre os recursos sucessivamente interpostos. (Ver art. 107). 
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9) O prazo para interposição de pedido de reconsideração ou de recurso é de 15 
(quinze) dias, a contar da publicação ou da ciência, pelo interessado, da decisão 
recorrida. (Prazo é de 30 dias, conforme art. 108). 
10) Em nenhuma hipótese, o recurso poderá ser recebido com efeito 
suspensivo. (De acordo com o art. 109, poderá ser atribuído efeito suspensivo a 
critério da autoridade competente). 
11) O direito de requerer prescreve: I - em 5 (cinco) anos, quanto aos atos de 
demissão e de cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou que afetem 
interesse patrimonial e créditos resultantes das relações de trabalho; II - em 120 
(cento e vinte) dias, nos demais casos, salvo quando outro prazo for fixado em lei. 
(Ver art. 110). 
12) O prazo de prescrição será contado da data da ocorrência do fato. (De acordo 
com o parágrafo único do art. 110, será contado da data da publicação do ato 
impugnado ou da data da ciência pelo interessado, quando o ato não for 
publicado). 
13) O pedido de reconsideração e o recurso, quando cabíveis, suspendem a 
prescrição. (Conforme art. 111, interrompem (zeram) a prescrição). 
14) Se houver interesse público, é possível relevar a prescrição. (O art. 112 
proíbe essa conduta, não sendo possível relevá-la) 
15) A administração deverá rever seus atos, a qualquer tempo, quando eivados de 
ilegalidade. (Ver art. 114) 
16) É dever do servidor exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo. (Ver 
art. 116, I) 
17) É dever do servidor ser leal às instituições a que servir. (Ver art. 116, II) 
18) É dever do servidor observar as normas legais e regulamentares. (Ver art. 
116, III) 
19) É dever do servidor cumprir quaisquer ordens superiores. (Conforme art. 
116, IV, cumprir ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais) 
20) É dever do servidor levar ao conhecimento da autoridade superior as 
irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo. (Ver art. 116, VI) 
21) É dever do servidor zelar pela economia do material e a conservação do 
patrimônio público. (Ver art, 116, VII) 
22) É dever do servidor representar contra legalidades. (Ver art. 116, XII) 
23) Ao servidor é proibido ausentar-se do serviço durante o expediente. 
(Conforme art. 117, I, ausentar-se do serviço sem prévia autorização do chefe 
imediato) 
24) Ao servidor é proibido retirar qualquer documento ou objeto da repartição. 
(De acordo com o art. 117, II, retirar, sem prévia anuência da autoridade 
competente...) 
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25) Ao servidor é proibido recusar fé a documentos públicos. (Ver art. 117, III) 
26) Ao servidor é proibido opor qualquer resistência ao andamento de documento 
e processo ou execução de serviço. (Conforme art. 117, IV, opor resistência 
injustificada) 
27) Ao servidor é proibido promover manifestação de apreço ou desapreço no 
recinto da repartição. (Ver art. 117, V) 
28) Ao servidor é proibido cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos 
previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou 
de seu subordinado. (Ver art. 117, VI) 
29) Ao servidor é proibido coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se 
a associação profissional ou sindical, ou a partido político. (Ver art. 117, VII) 
30) Ao servidor é proibido manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de 
confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o terceiro grau civil. (Conforme 
art. 117, VIII, até o segundo grau. Lembrando que a súmula vinculante nº 13 
considera nepotismo a nomeação até o 3º grau. Contudo, o enunciado afirmou de 
acordo com a Lei 8.112) 
31) Ao servidor é proibido valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de 
outrem, em detrimento da dignidade da função pública. (Ver art. 117, IX) 
32) Ao servidor é proibido, em qualquer caso, ser sócio ou acionista de 
sociedade privada, personificada ou não personificada. (De acordo com o art. 117, 
X, o servidor não pode exercer a gerência ou a administração) 
 
33) Ao servidor é proibido atuar, como procurador ou intermediário, junto a 
repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou 
assistenciais de parentes até o terceiro grau, e de cônjuge ou companheiro. 
(Conforme art. 117, XI, parentes até o segundo grau) 
34) Ao servidor é proibido cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo 
que ocupa, exceto em situações de emergência e transitórias. (Ver art. 117, XVII) 
35) Ao servidor é proibido recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando 
solicitado. (Ver art. 117, XVIII) 
36) Ressalvados os casos previstos na Constituição, é vedada a acumulação 
remunerada de cargos públicos. (Ver art. 118) 
37) A proibição de acumular estende-se a cargos, empregos e funções em 
autarquias, fundações públicas, empresas públicas, sociedades de economia mista 
da União, do Distrito Federal, dos Estados, dos Territórios e dos Municípios. (Ver 
art. 118, §1º) 
38) A acumulação de cargos, ainda que lícita, fica condicionada à comprovação da 
compatibilidade de horários. (Ver art. 118, §2º) 
39) O servidor não poderá, em qualquer hipótese, exercer mais de um cargo em 
comissão. (Conforme art. 119, salvo na condição de interino) 
 
40) O servidor vinculado ao regime da Lei 8.112/90, que acumular licitamente dois 
cargos efetivos, quando investido em cargo de provimento em comissão, ficará 
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afastado de ambos os cargos efetivos, salvo na hipótese em que houver 
compatibilidade de horário e local com o exercício de um deles, declarada pelas 
autoridades máximas dos órgãos ou entidades envolvidos. (Ver art. 120) 
41) O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular 
de suas atribuições. (Ver art. 121) 
42) A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou 
culposo, que resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros. (Ver art. 122, caput) 
43) Em caso de falecimento do servidor, a obrigação de reparar o dano não se 
estende os sucessores. (De acordo com o art. 122, §3º, estende-se até o limite 
do valor da herança recebida) 
44) A responsabilidade penal abrange os crimes, estandoafastadas as 
contravenções. (Abrange crimes e contravenções, conforme art. 123) 
45) As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo 
independentes entre si. (Ver art. 125) 
46) A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de 
absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria, bem como a 
decorrente de insuficiência de provas. (No caso de insuficiência de provas não 
necessariamente haverá influência da esfera administrativa) 
47) São penalidades disciplinares: I - advertência; II - suspensão; III - demissão; 
IV - cassação de aposentadoria ou disponibilidade; V - destituição de cargo em 
comissão; VI - destituição de função comissionada; VII – multa; VIII -
exoneração. (Exoneração não é punição disciplinar) 
48) A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com 
advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita 
a penalidade de demissão, não podendo exceder de 60 (sessenta) dias. 
(Conforme art. 130, caput, o prazo limite é de 90 dias) 
49) Será punido com suspensão de até 30 (trinta) dias o servidor que, 
injustificadamente, recusar-se a ser submetido a inspeção médica determinada 
pela autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida 
a determinação. (De acordo com o art. 130, §1, o prazo é de 15 dias) 
50) Quando houver conveniência para o serviço, a penalidade de suspensão 
poderá ser convertida em multa, na base de 50% (cinqüenta por cento) por dia de 
vencimento ou remuneração, ficando o servidor obrigado a permanecer em 
serviço. (Ver art. 130, §2º) 
51) As penalidades de suspensão e advertência terão seus registros cancelados, 
após o decurso de 3 (três) e 5 (cinco) anos de efetivo exercício, respectivamente, 
se o servidor não houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar. (Ver 
art. 131) 
52) O cancelamento da penalidade prevista acima não surtirá efeitos retroativos. 
(Ver art. 131, parágrafo único) 
53) Detectada a qualquer tempo a acumulação ilegal de cargos, empregos ou 
funções públicas, o servidor será notificado, por intermédio de sua chefia imediata, 
para apresentar opção no prazo improrrogável de dez dias, contados da data da 
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ciência e, na hipótese de omissão, adotar-se-á procedimento ordinário para a sua 
apuração e regularização imediata. (Conforme art. 133, o procedimento sumário 
será adota, o mesmo utilizado na apuração de abandono de cargo e de 
inassiduidade habitual) 
54) No procedimento para apuração de acumulação ilegal de cargos, empregos ou 
funções públicas o prazo para apresentação de defesa escrita é de 10 (dez) dias. 
(O prazo é de 5 dias, conforme art. 133, §2º) 
55) A opção pelo servidor até o último dia de prazo para defesa configurará sua 
boa-fé, hipótese em que se converterá automaticamente em pedido de exoneração 
do outro cargo. (Ver art. 133, §5º) 
56) O prazo para a conclusão do processo administrativo disciplinar para apuração 
de acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas não excederá trinta 
dias, contados da data de publicação do ato que constituir a comissão, admitida a 
sua prorrogação por até quinze dias, quando as circunstâncias o exigirem. (Ver art. 
133, § 7º) 
57) Será cassada a aposentadoria ou a disponibilidade do inativo que houver 
praticado, na atividade, falta punível com a demissão. (Ver art. 134) 
58) A destituição de cargo em comissão exercido por não ocupante de cargo 
efetivo será aplicada nos casos de infração sujeita às penalidades de advertência,
suspensão e de demissão. (Conforme art. 135, apenas nos casos de suspensão e 
de demissão) 
59) Configura abandono de cargo a ausência intencional do servidor ao serviço por 
trinta dias consecutivos. (De acordo com o art. 138, por mais de 30 dias 
consecutivos) 
60) Entende-se por inassiduidade habitual a falta ao serviço, sem causa 
justificada, por sessenta dias consecutivos, durante o período de doze meses. 
(Conforme art. 139, por 60 dias, interpoladamente) 
61) Na apuração de abandono de cargo ou inassiduidade habitual será adotado o 
procedimento sumário. (Ver art. 140) 
62) A ação disciplinar prescreverá: I - em 5 (cinco) anos, quanto às infrações 
puníveis com demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade e destituição 
de cargo em comissão; II - em 2 (dois) anos, quanto à suspensão; III - em 180 
(cento e oitenta) dias, quanto á advertência. (Ver art. 142) 
63) O prazo de prescrição começa a correr da data de ocorrência do fato. 
(Conforme art. 142, §1º, da data em que o fato se tornou conhecido) 
64) A abertura de sindicância ou a instauração de processo disciplinar interrompe a 
prescrição, até a decisão final proferida por autoridade competente. (Ver art. 142, 
§ 3º) 
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QUESTÕES DE CONCURSOS 
01. (TRE-MG/TÉCNICO JUDICIÁRIO/CESPE/2009) Acerca das 
concessões a que os servidores públicos fazem jus, assinale a 
opção correta. 
a) Servidor público não pode ausentar-se do serviço em razão de 
falecimento da própria madrasta. 
b) O servidor pode ausentar-se do serviço, sem qualquer prejuízo, 
por até dois dias consecutivos em razão de casamento. 
c) O servidor pode ausentar-se do serviço, sem qualquer prejuízo, 
por, no máximo, um dia para se alistar como eleitor. 
d) Deve ser concedido horário especial ao servidor estudante, quando 
comprovada a incompatibilidade entre o horário escolar e o da 
repartição em que trabalha, sem prejuízo do exercício de seu cargo. 
e) O servidor pode ausentar-se do serviço, sem qualquer prejuízo, 
por, no máximo, dois dias consecutivos em razão de falecimento de 
irmãos. 
02. (TST/ANALISTA/2008/CESPE) Considere que Carlos seja 
servidor público ocupante de cargo comissionado em um tribunal 
regional do trabalho (TRT). Carlos não pode acumular 
remuneradamente esse cargo público com outro cargo comissionado 
na administração pública federal. 
03. (CESPE - 2010 - ABIN - OFICIAL TÉCNICO DE 
INTELIGÊNCIA - ÁREA DE DIREITO) Afasta-se a responsabilidade 
penal do servidor público que pratique fato previsto, na legislação, 
como contravenção penal, dada a baixa lesividade da conduta, 
subsistindo a responsabilidade civil e administrativa. 
04. (BACEN/PROCURADOR/2009/CESPE) O funcionário que, 
demitido administrativamente do serviço público por ter praticado 
infração também capitulada como crime, seja absolvido do crime por 
insuficiência de provas, deverá ser reintegrado no cargo efetivo. 
05. (AUGEM/AUDITOR/2008/CESPE) Se o servidor cometer 
infração que é, ao mesmo tempo, definida em lei como ilícito penal e 
ilícito administrativo, e o juiz absolver o servidor por insuficiência de 
provas, então ele não poderá ser punido na esfera administrativa. 
06. (TJSE/MAGISTRATURA/2008/CESPE) A absolvição criminal 
só afastará a persecução no âmbito da administração no caso de 
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a) ficar provada na ação penal a inexistência do fato ou a negativa de 
autoria. 
b) insuficiência de provas para demonstração da participação do 
servidor no ilícito. 
c) ocorrer prescrição da pretensão punitiva. 
d) ocorrer prescrição da pretensão executória. 
e) o Ministério Público propor a suspensão do processo no rito do 
juizado especial criminal. 
07. (CESPE/2011/TRE-ES/TÉCNICOJUDICIÁRIO) Se 
determinado servidor, por ato cometido no exercício da função, for 
absolvido criminalmente por falta de provas, ele não poderá ser 
responsabilizado administrativamente pelo mesmo fato. 
08. (BACEN/PROCURADOR/2009/CESPE) Na aplicação das 
penalidades, serão consideradas a natureza e a gravidade da infração 
cometida, os danos que dela provierem para o serviço público, as 
circunstâncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes 
funcionais, sendo que as penalidades de advertência e de suspensão 
terão seus registros cancelados, após o decurso de três e cinco anos 
de efetivo exercício, respectivamente, se o servidor não houver, 
nesse período, praticado nova infração disciplinar. 
09. (CESPE - 2011 - MMA - Analista Ambiental – I) Os deveres 
dos servidores públicos civis federais incluem a observância das 
normas legais e regulamentares, o cumprimento incondicional das 
ordens superiores e o exercício, com zelo e dedicação, das atribuições 
do cargo. 
10. (CESPE/2011/IFB/PROFESSOR/DIREITO) A obrigação de 
reparar dano causado por servidor público ao erário estende-se aos 
sucessores, e contra eles será executada, até o limite do valor da 
herança recebida. 
11. (CESPE/2011/TRF - 5ª REGIÃO/JUIZ) Jorge, servidor público 
federal, acusou sua colega de trabalho, Lúcia, também servidora 
pública federal, de ter-lhe atirado, enfurecida, durante o expediente 
de serviço e dentro do local de trabalho, o telefone celular a ele 
pertencente, o que lhe teria provocado lesão grave e a destruição do 
aparelho. Em sua defesa, Lúcia alegou que, no dia da mencionada 
agressão, não comparecera ao local de trabalho. 
Com base nessa situação hipotética e na Lei n. o 8.112/1990, que 
dispõe sobre os deveres e obrigações do servidor público, assinale a 
opção correta com relação à responsabilização administrativa, civil e 
criminal da referida servidora. 
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a) A responsabilidade civil-administrativa não resulta de ato omissivo 
praticado por servidor no desempenho do cargo ou função. 
b) A existência de sanção penal contra Lúcia inibe a aplicação de 
sanção administrativa, e vice-versa. 
c) O prejuízo decorrente da destruição do aparelho de telefone celular 
de Jorge enseja a responsabilização administrativa de Lúcia. 
d) Caso ocorra a absolvição criminal de Lúcia, em razão de ela 
comprovar que não compareceu ao trabalho no dia em que Jorge 
sofreu a agressão, não caberá aplicação de sanção administrativa 
contra a servidora. 
e) A responsabilidade penal em geral não abrange as contravenções 
imputadas ao servidor, nessa qualidade. 
12. (CESPE/2011/FUB - ANALISTA DE TECNOLOGIA DA 
INFORMAÇÃO) A conversão da penalidade de suspensão em multa, 
na base de 50% por dia de vencimento ou remuneração, poderá 
ocorrer na hipótese de o servidor permanecer obrigatoriamente na 
repartição e quando houver conveniência para a prestação do serviço. 
13. (CESPE/2011/STM/TÉCNICO JUDICIÁRIO/SEGURANÇA) 
Aplica-se suspensão em caso de reincidência de falta punida com 
advertência e de violação de proibição que não tipifique infração 
sujeita à penalidade de demissão, não podendo a suspensão exceder 
a noventa dias. 
14. (CESPE/2011/FUB/CARGOS DE NÍVEL MÉDIO) Na hipótese 
de o servidor público praticar nepotismo sob sua chefia imediata, a 
penalidade atribuída pelo regime jurídico dos servidores federais, via 
de regra, é a suspensão pelo prazo de trinta dias. 
 
15. (CESPE/2010/TRE-BA/Técnico Judiciário/Programação de 
Sistemas) O servidor público é proibido de ausentar-se do serviço 
sem prévia autorização do chefe imediato. 
Gabarito: 01) D, 02) correta, 03) errada, 04) errada, 05) errada, 06) A, 07)
errada, 08) correta, 09) errada, 10) correta, 11) D, 12) correta, 13) correta, 14) 
errada, 15) correta, 
Gabarito comentado: 
01. 
a) Servidor público não pode ausentar-se do serviço em razão de falecimento da 
própria madrasta. (art. 97, III, b: falecimento do cônjuge, companheiro, pais, 
madrasta, padrasto, filhos, enteados, menor sob guarda ou tutela e irmãos) 
b) O servidor pode ausentar-se do serviço, sem qualquer prejuízo, por até dois 
dias consecutivos em razão de casamento. (por 8 dias consecutivos, conforme 
art. 97, III, a) 
c) O servidor pode ausentar-se do serviço, sem qualquer prejuízo, por, no máximo, 
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um dia para se alistar como eleitor. (por dois dias para alistamento como eleitor, 
conforme art. 97, II) 
d) Deve ser concedido horário especial ao servidor estudante, quando 
comprovada a incompatibilidade entre o horário escolar e o da repartição 
em que trabalha, sem prejuízo do exercício de seu cargo. (art. 98, caput) 
e) O servidor pode ausentar-se do serviço, sem qualquer prejuízo, por, no máximo, 
dois dias consecutivos em razão de falecimento de irmãos. (por oito dias 
consecutivos – art. 97, III, b) 
02. Nos termos do art. 119, o servidor não poderá exercer mais de um cargo em 
comissão, exceto no caso previsto no parágrafo único do art. 9º (interino). 
03. A responsabilidade penal do servidor público abrange crimes e contravenções. 
 
04. O funcionário que, demitido administrativamente do serviço público por ter 
praticado infração também capitulada como crime, seja absolvido do crime por 
insuficiência de provas, deverá ser reintegrado no cargo efetivo. (a absolvição 
criminal por insuficiência de provas não necessariamente influenciará na esfera 
administrativa, motivo pelo qual não se pode afirmar que o servidor será 
reintegrado no cargo efetivo) 
05. Se o servidor cometer infração que é, ao mesmo tempo, definida em lei como 
ilícito penal e ilícito administrativo, e o juiz absolver o servidor por insuficiência de 
provas, então ele não poderá ser punido na esfera administrativa. (idem 
questão anterior) 
06. Letra a: ficar provada na ação penal a inexistência do fato ou a negativa de 
autoria. Lembrando que absolvição por insuficência de provas, conforme visto nas 
duas questões anteriores, não necessariamente interferirá na esfera administrativa. 
07. Se determinado servidor, por ato cometido no exercício da função, for 
absolvido criminalmente por falta de provas, ele não poderá ser 
responsabilizado administrativamente pelo mesmo fato. (mais uma vez o 
CESPE insista na insuficiência de provas na esfera penal) 
08. Combinação dos arts. 128 e 131 da Lei 8.112/90. 
09. Os deveres dos servidores públicos civis federais incluem a observância das 
normas legais e regulamentares, o cumprimento incondicional das ordens 
superiores e o exercício, com zelo e dedicação, das atribuições do cargo. (o servidor 
deve cumprir as ordens manifestamente legais, ou seja, em contrapartida, tem o 
dever de não cumprir as ordens ilegais) 
10. A assertiva reproduz o conteúdo do art. 122, §3º. 
11. 
a) A responsabilidade civil-administrativa não resulta de ato omissivo praticado 
por servidor no desempenho do cargo ou função. (resulta tanto de ato comissivo ou 
de omissivo, doloso ou culposo, conforme art. 122) 
b) A existência de sanção penal contra Lúcia inibe a aplicação de sanção 
administrativa, e vice-versa. (de acordo com o art. 125, as sanções civis, penais e 
administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si) 
c) O prejuízo decorrente da destruição do aparelho de telefone celular de Jorge 
enseja a responsabilização administrativa de Lúcia. (responsabilidade civil, que 
decorre de atos omissivos ou omissivos, dolosos ou culposos, que resultes me 
prejuízo ao erário ou a terceiros) 
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d) Caso ocorra a absolvição criminalde Lúcia, em razão de ela comprovar que não 
compareceu ao trabalho no dia em que Jorge sofreu a agressão, não caberá 
aplicação de sanção administrativa contra a servidora. (a responsabilidade 
administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue 
a existência do fato ou sua autoria – art. 126) 
e) A responsabilidade penal em geral não abrange as contravenções imputadas 
ao servidor, nessa qualidade. (abrange os crimes e contravenções – art. 123) 
12. A conversão da penalidade de suspensão em multa, na base de 50% por dia de 
vencimento ou remuneração, poderá ocorrer na hipótese de o servidor permanecer 
obrigatoriamente na repartição e quando houver conveniência para a prestação do 
serviço. (a assertiva é praticamente a redação do art. 130, §2º) 
13. Aplica-se suspensão em caso de reincidência de falta punida com advertência e 
de violação de proibição que não tipifique infração sujeita à penalidade de 
demissão, não podendo a suspensão exceder a noventa dias. (é o que dispõe o art. 
130, caput) 
14. Na hipótese de o servidor público praticar nepotismo sob sua chefia imediata, a 
penalidade atribuída pelo regime jurídico dos servidores federais, via de regra, é a 
suspensão pelo prazo de trinta dias. (o nepotismo está proibido no art. 117, VIII - 
manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, 
companheiro ou parente até o segundo grau civil. Não podemos esquecer que a 
súmula vinculante do STF nº 13 refere-se a parente até o 3º grau. Conforme art. 
129, referida prática dará ensejo à pena de advertência), 
 
15. O servidor público é proibido de ausentar-se do serviço sem prévia autorização 
do chefe imediato. (conforme art, 117, I – ausentar-se do serviço durante o 
expediente sem prévia autorização do chefe imediato) 
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QUESTÕES DA FCC 
01) (FCC - 2011 - TRT - 14ª Região (RO e AC) - Técnico 
Judiciário - Área Administrativa) De acordo com a Lei no 
8.112/90, que dispõe sobre o Regimento Jurídico dos 
servidores públicos civis da União, das autarquias e das 
Fundações Públicas Federais, a ausência intencional do 
servidor ao serviço por mais de trinta dias consecutivos 
acarretará a penalidade de 
a) suspensão de até 30 dias. 
b) demissão. 
c) advertência. 
d) censura. 
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e) repreensão. 
02) (FCC - 2011 - TRF - 1ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área 
Judiciária) José, servidor público federal, responde a processo 
admi- nistrativo por ter faltado ao serviço, sem causa 
justificada, por sessenta dias, interpoladamente, durante o 
período de doze meses. Conforme preceitua a Lei nº 
8.112/1990, estará sujeito à pena de 
a) demissão. 
b) suspensão pelo prazo máximo de noventa dias. 
c) advertência. 
d) disponibilidade. 
e) multa. 
03) (FCC - 2011 - TRT - 4ª REGIÃO (RS) - Técnico Judiciário - 
Tecnologia da Informação) Paulo, ao exercer o direito de 
petição deve saber que, 
a) o prazo da prescrição será sempre contado da data do fato ou do 
ato impugnado, independentemente de publicação, por ser de ordem 
pública. 
b) para o exercício desse direito é assegurada vista do processo em 
qualquer local, desde que ao servidor pessoalmente. 
c) o pedido de reconsideração e o recurso, em qualquer situação, por 
terem efeito suspensivo não interrompem a prescrição. 
d) o recurso, salvo a revisão, será cabível nas hipóteses de 
indeferimento ou deferimento do pedido de reconsideração. 
e) caberá recurso das decisões sobre os recursos sucessivamente 
interpostos. 
04) (FCC - 2011 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário – 
Psicologia) João, servidor público federal, aliciou seus 
subordinados no sentido de se filiarem a determinado partido 
político. Cumpre salientar que tal conduta foi praticada uma 
única vez. O fato narrado 
a) está previsto como proibição ao servidor público federal, e, uma 
vez praticada, sujeita-o à penalidade de demissão. 
b) não está previsto em lei como uma das proibições dirigidas aos 
servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações 
públicas federais. 
c) ensejará a aplicação da penalidade de advertência. 
d) ensejará penalidade disciplinar, a qual terá seu registro cancelado, 
após o decurso de dois anos de efetivo exercício, se João não houver, 
nesse período, praticado nova infração disciplinar. 
e) ensejará a aplicação da penalidade de suspensão, que poderá ser 
convertida em multa, na base de cinquenta por cento por dia de 
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vencimento ou remuneração, ficando o servidor obrigado a 
permanecer em serviço. 
05) (FCC - 2011 - TRT - 14ª Região (RO e AC) - Analista 
Judiciário - Execução de Mandados) De acordo com a Lei no 
8.112/90, que dispõe sobre o regime jurídico dos servidores 
públicos civis da União, das autarquias e das fundações 
públicas federais, sobre a prescrição quanto ao direito de 
petição, é correto afirmar: 
a) Por ser de ordem pública, a prescrição não pode ser relevada pela 
Administração. 
b) O pedido de reconsideração e o recurso, mesmo quando cabíveis, 
não interrompem a prescrição. 
c) O direito de requerer prescreve em dez anos quanto ao ato de 
cassação de aposentadoria. 
d) O direito de requerer prescreve em dois anos quanto aos atos que 
afetem interesse patrimonial e créditos resultantes das relações de 
trabalho. 
e) O prazo de prescrição será contado da data da ciência pelo 
interessado, ainda que o ato tenha sido devidamente publicado. 
06) (FCC - 2011 - TRE-RN - Analista Judiciário - Área 
Administrativa) No que concerne às penas disciplinares, é 
correto afirmar: 
a) As penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros 
cancelados após o decurso de três e cinco anos de efetivo exercício, 
respectivamente, se o servidor não houver, nesse período, praticado 
nova infração disciplinar. 
b) Será aplicada a sanção de advertência ao servidor que utilizar 
pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades 
particulares. 
c) A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas 
punidas com advertência e de violação das demais proibições que não 
tipifiquem infração sujeita à penalidade de demissão, não podendo 
exceder sessenta dias. 
d) Será punido com suspensão de até vinte dias o servidor que, 
injustificadamente, recusar-se a ser submetido a inspeção médica 
determinada pela autoridade competente, cessando os efeitos da 
penalidade uma vez cumprida a determinação. 
e) A destituição de cargo em comissão exercido por não ocupante de 
cargo efetivo será 
aplicada nos casos de infrações sujeitas apenas à penalidade de 
demissão. 
07) (FCC - 2011 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Técnico Judiciário – 
Segurança) José, ex-técnico judiciário do TRT, foi demitido do 
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serviço público por ter praticado corrupção. Já Maria, também 
ex- técnica judiciária do TRT, foi demitida por ter atuado, 
como intermediária, junto a repartições públicas, fora das 
hipóteses permitidas em lei. De acordo com a Lei no 
8.112/1990, 
a) José não poderá retornar ao serviço público federal e Maria fica 
incompatibilizada para nova investidura em cargo público federal pelo 
prazo de cinco anos. 
b) José e Maria jamais poderão retornar ao serviço público federal. 
c) José e Maria ficam incompatibilizados para nova investidura em 
cargos públicos

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