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Gerência de Pavimentos - Parte 1 - Introdução e Histórico Brasileiro - Rev 012015

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GERÊNCIA DE 
PAVIMENTOS
Prof. Heber Oliveira
Sumário
1. Introdução e Histórico Brasileiro
2. Atividades Básicas da Gerência de Pavimentos
3. Identificação de Defeitos
4. Avaliações de pavimentos: objetiva, funcional,
segurança e estrutural
5. Técnicas de Restauração
6. Avaliação Econômica
INTRODUÇÃO
Introdução
• Infraestrutura rodoviária...
• indutora do desenvolvimento socioeconômico;
• constitui o mais valioso patrimônio da Nação;
• deterioração mais rápida do que a
manutenção e/ou reabilitação.
Introdução
A reabilitação do pavimento pode ser definida
como um conjunto de atividades que visam
recompor a sua serventia, adaptando a
rodovia às condições solicitantes de tráfego
(atuais e futuras), implicando em um aumento
da sua vida útil.
Introdução
Benefícios do processo de reabilitação:
• Acréscimo da capacidade estrutural;
• Redução dos custos operacionais;
• Prolongamento da vida de serviço;
• Conforto ao rolamento da superfície;
• Melhoria da segurança (aderência pneu-
pavimento).
Introdução
A serventia é a propriedade que um pavimento 
tem de propiciar conforto, segurança e 
economia ao usuário. 
A recomposição da serventia ou reabilitação de 
um pavimento pode ser necessária devido a 
uma ou mais das razões citadas a seguir:
Introdução
• Qualidade de rolamento inadequada;
• Excesso de defeitos de superfície;
• Redução da aderência pneu-pavimento;
• Necessidade excessiva de serviços de
conservação;
• Custos elevados para o usuário;
• Capacidade estrutural inadequada para a
solicitação de tráfego prevista.
Introdução
Como garantir a serventia
de um pavimento?
Introdução
Através de um Sistema de 
Gerência de Pavimentos
As atividades inerentes aos Sistemas de 
Gerência de Pavimentos (SGP) começaram a ser 
difundidas inicialmente por ocasião dos 
experimentos realizados na pista teste da então 
American Association of State Highway Officials
– AASHO Road Test, entre 1956 e 1960.
Introdução
As aplicações utilizadas na AASHO Road Test
nortearam as pesquisas de CAREY e IRICK (1960)
que desenvolveram o conceito de serventia-
desempenho de pavimentos.
Serventia: capacidade de uma determinada seção
do pavimento, à época da observação, de servir
ao tráfego (elevados volumes e altas velocidades);
Desempenho: variação da serventia com o tempo
e/ou tráfego.
Introdução
Um SGP é um conjunto de ferramentas que 
serve para auxiliar os tomadores de decisão na 
busca de estratégias viáveis, para avaliar, 
prover e manter os pavimentos em boas 
condições durante um determinado período 
de tempo (AASHTO, 1990).
Introdução
Um SGP consiste de um elenco de atividades
coordenadas, relacionadas com o planejamento,
projeto, construção, manutenção, avaliação e
pesquisa de pavimentos (HAAS et al., 1994).
Além de:
• Políticas;
• Orçamento;
• Banco de dados.
Introdução
Introdução
Principais objetivos de um SGP:
• Usar um conjunto de informações confiáveis e
auxiliar a administração superior.
• Propiciar conforto e segurança ao usuário,
reduzindo os custos de operações dos veículos.
• Possibilitar por meio de métodos sistemáticos e
critérios técnicos, administrativos e
econômicos, as tomadas de decisões de seleção
e priorização das intervenções em uma rede de
pavimentos.
Introdução
O SGP deve ser capaz de comparar, priorizar e 
alocar os recursos do seu programa de 
Manutenção e Reabilitação (M&R), dando o 
máximo retorno possível para os recursos 
financeiros disponíveis e oferecer um 
transporte seguro, compatível e econômico.
Introdução
HISTÓRICO 
BRASILEIRO
Histórico Brasileiro
• 1975-1984: Pesquisa de Inter-relacionamento de
Custos Rodoviários – PICR, conduzida pelo
GEIPOT (Grupo Executivo de Integração da
Política de Transportes), através de convênio
entre o Brasil e o Programa das Nações Unidas
para o Desenvolvimento (PNUD):
– Participação de técnicos do IPR (Instituto de
Pesquisas Rodoviárias) e nove países;
– Resultado: HDM-III.
Histórico Brasileiro
• A partir de 1980: interesse no desenvolvimento
e aplicação em face de:
– envelhecimento dos pavimentos;
– exigências dos órgãos financiadores (BIRD – Banco
Mundial): emprego de técnicas racionais;
– exiguidade dos recursos do setor rodoviário;
– reconhecimento da condição do pavimento nos
custos operacionais dos veículos (consumo de pneus
e combustíveis), de manutenção e tempo de viagem;
– avanço da tecnologia.
Histórico Brasileiro
• 1982: implantação do Sistema de Gerência de
Pavimentos, com a criação da Comissão
Permanente de Gerência de Pavimentos – CPGP,
presidida pelo IPR, com participação de técnicos
do DNER:
– Missão: levantamento de condições de superfícies
dos pavimentos flexíveis para gerência a nível de
rede. Concluído em 1983;
– Produto: DNER-ES 128/83 (atual DNIT 007/2003 –
PRO).
Histórico Brasileiro
• 1985/1986:
– Utilização dos resultados dos levantamentos de
campo no HDM-III;
– Montagem de um Banco de Dados;
– Composição das normas DNER-ME 24/78 (atual
DNER-ME 024/94 – Deflexões com Viga Benkelman)
e DNER-PRO 07/78 (atual DNIT 009/2003-PRO –
Avaliação Subjetiva dos Pavimentos);
– Desenvolvimento de um amplo programa de
treinamento (coordenadores distritais e técnicos).
Histórico Brasileiro
• 1986:
– Instruções para caracterização de subtrechos
homogêneos de rodovias do Plano Nacional de
Viação (PNV), complemento da DNER-ES 128/83;
– Desenvolvimento do Índice de Suficiência (critério
técnico – condições de conservação e utilização);
– Banco Mundial: critério econômico.
Histórico Brasileiro
• 1987:
– Transferência da presidência da CPGP para a Divisão
de Planos e Programas da Diretoria de Planejamento
do DNER;
– Criação de relatórios gerenciais para divulgação dos
resultados.
Histórico Brasileiro
• 1990:
– Interrupção temporária das atividades:
• Transferência da Administração Central do DNER para
Brasília;
• Paralisação dos contratos de projetos e obras de
restauração;
Histórico Brasileiro
• 1991:
– Retomada das atividades com significativas
modificações na metodologia:
• Redução da capacidade de execução: necessidade de
contratação de diversas etapas;
• Avaliação pelo BIRD, sugerindo alterações:
– Realização de um levantamento visual contínuo (LVC);
– Definição dos subtrechos homogêneos com a incorporação
de novos parâmetros: estrutura e idade dos pavimentos.
• Avaliação econômica com o HDM-III em condição de
restrição orçamentária (modelo de planejamento
orçamentário).
Histórico Brasileiro
• 1992/1996:
– Levantamentos de campo: participação de firmas de
consultoria;
– LVC: diretamente pelos Distritos Rodoviários
Federais;
– Simplificação dos procedimentos da DNER-ES
128/83: criação das Unidades de Amostragem (UA),
objetivando a redução dos custos de levantamento;
Histórico Brasileiro
• 1997:
– Levantamentos por UA apresentavam desvantagens
para análise em nível de rede com o HDM-III;
– Vantagens: diretamente pelo LVC;
– Economia de recursos na coleta de dados;
– Aperfeiçoamento do HDM-III com a utilização do
HDM-IV, a partir de 1999, com os principais dados
de entrada:
• Volume de tráfego;
• Deflexão;
• Quociente de irregularidade.
Histórico Brasileiro
Histórico Brasileiro
• 2000:
Histórico Brasileiro
• 2003:
Histórico Brasileiro
• 2005:
Histórico Brasileiro
• 2006:
Histórico Brasileiro
• 2010:
Histórico Brasileiro
• 2011:
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