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CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE FÍSICA Laboratório de Física Geral 2 - 3062 CALORIMETRIA ACADÊMICO(S): Gabriel Marino de Oliveira RA: 115114 Turma: 034 Professor(a): Dr. Flávio F. Ivashita Maringá 2020. Sumário 1 RESUMO 2 2 INTRODUÇÃO GERAL 3 3 OBJETIVO(S) 4 4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 5 5 DESENVOLVIMENTO EXPERIMENTAL 8 5.1 MATERIAIS UTILIZADOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 5.2 MONTAGEM EXPERIMENTAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 5.3 DESCRIÇÃO DO EXPERIMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 5.4 DADOS OBTIDOS EXPERIMENTALMENTE . . . . . . . . . . . . . 9 5.5 INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS . . . . . . . . . . . . . . . . 10 6 ANÁLISE (DISCUSSÃO) DOS RESULTADOS 13 7 CONCLUSÕES 15 8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 16 1 1 RESUMO Este relatório apresenta um breve estudo sobre o calorímetro e também foram fei- tas análise de dados obtidos experimental dos quais foram possível se obter o calor específico de um dado óleo escolhido para o experimento. Porém o resultado obtido possuí um grande desvio percentual devido a erro de interpretação na realização do experimento. 2 2 INTRODUÇÃO GERAL Calorimetria é a área da física que estuda a troca de calor entre os corpos, área qual surgiu nos meados do séc. XVIII quando começou a se desenvolver a termodinâmica devido ao advento das máquinas térmicas. O calor que é o objeto principal de estudos dessa área é o principal elemento para o funcionamentos dessas máquinas e devido esse fator de importância sempre foi pesquisado cada vez mais como o aproveitar melhor. No século 18 já foi considerado como um fluido chamado de "calórico"por Lavoisier, mas logo foi tido como "o minúsculo movimento de vibração das partículas dos corpos"como enunciado por Newton. O marco que consolidou o que seria calor foi quando Benjamin Thompson, conde de Rumford da Bavária enquanto supervisiona a perfuração dos canhões de bronze do arsenal militar de Munique viu que se gerava muito calor devido ao atrito, apesar da teoria defendida por Lavoisier prever extração de calórico por atrito, Thompson não conseguia medir diferença de massa entre antes e depois do aquecimento, mesmo havendo a possibilidade do calórico ser algo imponderável Thompson só pode concluir que era inconceptível que houvesse alguma se não o movimento capaz de produzir algo como o calor. Na metade do séc. XVIII James Watt já havia conseguido demonstrar a capacidade do calor realizar trabalho. Já a conexão entre calor e energia só foi descoberta e enunciada mais tarde, um dos primeiros a discutir isso foi o médico alemão Julius Robert Mayer, que em uma viagem aos trópicos começou a refletir sobre o calor animal (metabolismo) e em 1842, Mayer chegou ao enunciado do que seria conhecido como "O Princípio de Conservação da Energia", Mayer diz como citado por Nussenzveig (2002, p.168) "As energias são entidades conversíveis, mas indestrutivéis... Em inúmeros casos, vemos que um mo- vimento cessa sem ter produzido quer outro movimento, mas a energia, uma vez que existe, não pode ser aniquilada; pode somente mudar de forma, e daí surge a questão: Que outras formas pode ela assumir? Somente a experiência pode levar-nos a uma conclusão”. Como já havia sido demonstrado que o calor pode ser convertido em trabalho, então citado por Nussenzveig (2002, p.168), Mayer diz “Se energia cinética e potencial são equivalentes a calor, é natural que calor seja equivalente à energia cinética e potencial” e assim Mayer passou a se questionar quanto a taxa de conversão de calor para energia. Com alguns dados experimentais da época, que mesmo com uma grande incerteza experimental, Mayer conseguiu deduzir o valor do equivalente mecânico da caloria e com apenas 10% de desvio do valor mais precisos adotados hoje em dia. Porém seu trabalho acabou sendo ignorado, já que foi considerado muito especulativo. Alguns anos mais tarde Joule conseguiu obter um resultado para o equivalente mecânico com grande precisão. E o prícipio mais geral de conservação de energia foi apresentado por 3 Hermann Von Helmholtz a sociedade de Física de Berlim em 1847 e ainda demonstrou que ele era aplicavél as mais variadas áreas do conhecimento. 3 OBJETIVO(S) - Obter a capacidade térmica do calorímetro; - Obter o calor específico de um óleo vegetal. 4 4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA O Calor como é uma forma de energia pode ser medido em joules, mas foi adotado por convenção a unidade de caloria para o calor. Uma caloria atualmente é definida como a quantidade de calor necessária para elevar a temperatura de 1 grama de água de 14, 5◦C para 15, 5◦C. É importante ressaltar que a quantidade de calorias para se esquentar uma dada substância é proporcional a sua massa. Um conceito estritamente relacionada ao calor é o calor específico de uma substância, o calor específico é quan- tidade de calor necessário para fazer aumentar em 1◦C a temperatura de 1 grama da dada substância e, a sua unidade é [cal · g−1 ·◦ C−1]. Se tivermos então uma substância pura de massa m gramas, calor específico c e queremos aumentar sua temperatura em ∆T , a quantidade de calor ∆Q necessária é dada pela equação 1. Onde C = mc é a capacidade térmica da substância e tem unidade em [cal ·◦ C−1]. ∆Q = mc∆T = C∆T (1) Existem três formas de transferência de calor: radiação, convecção e condução. A radiação ocorre quando corpos muitos quentes começam a emitir radiação eletromag- nética, como a luz visível, e essa radiação emitida quando absorvida por outro corpo pode aquece-lo, ou seja, há transparência de calor de um corpo ao outro através da radiação esse método não precisa de um meio material para ocorrer, uma vez que a radiação eletromagnética se propaga no vácuo. A convecção ocorre em fluídos, uma vez que o fluído está recebendo calor sua densidade diminui e a massa de fluído com maior temperatura tende a subir e a de menor temperatura a descer, assim caracteriza-se o que se chama de correntes de convecção. E a condução ocorre tanto em fluídos quanto em sólidos e ocorre somente em meios materiais, sua causa é devido ao contato de um corpo mais frio com outro mais quente que ocasionará o calor ser transportado do corpo mais quente ao mais frio; ou dentro de um único corpo que tem alguma região sua aquecida, então pela condução o calor é transportado e distribuído para o resto deste corpo. Uma ferramenta de grande importância para o estudos do calor é o calorímetro, ele é um dispositivo utilizado para medir as quantidades de calor necessária ou conduzida durante algum processo físico, químico, mecânico ou elétrico e também para a obtenção do calor específico dos materiais. Os calorímetros podem ser construídos de diversas maneiras, como na figura 1, ele pode ser constituído por uma câmara interna aonde vai a amostra da substância a ser analisada e seu entorno é preenchido com água, pois uma vez que se conhece a massa de água e o seu calor específico é possível saber quanto do calor está sendo conduzido para a água. Além disso é deixado um espaço com ar e é usada uma manta para isolar o interior do calorímetro do resto do ambiente. 5 Figura 1: Exemplo de calorímetro. Fonte: https : //www.britannica.com/technology/calorimeter Então tomando uma calorímetro qualquer, considerando que ele possuí paredes adiabáticas e seu volume interno está preenchido por um fluído qualquer e tem uma resistência elétrica como fonte de calor, logo a capacidade térmica CT total do sistema é a soma das capacidades térmicas Ccal do calorímetro e da Cfld do fluído, dada pela equação 2. É possível então desta equação obter-se também a capacidade térmica do calorímetro, bastando subtrair Cfld de ambos os lados, assim obtendo a equação 3. CT = Ccal + Cfld (2) Ccal = CT − Cfld (3) E na equação 3, supondo que se conhece o calor específico e a massa do fluído, é substituído Cfld por mfls · cfld, como já visto que C = mc, e também pela equação 1 vê-se que C = ∆Q/∆T , então substitui-se CT pela razão da varição da quantidade de calor total ∆QT pela variação de temperaturatotal ∆TT e assim chega-se na equação 4. Ccal = ∆QT ∆TT −mfld · cfld (4) Algo a se considerar é que para realizar a variação de temperatura o elemento elé- trico teve que realizar o trabalho e que o fluído de prova teve que realizar o mesmo trabalho no mesmo período de tempo. Logo se considerando a Potência elétrica asso- 6 ciada a resistência, dada pela equação 5 e a Potência térmica associada ao fluído, dada pela equação 6, igualando-as obterá-se o trabalho realizado por elas já que a potên- cia pode ser representada pela razão do trabalho pelo tempo e como elas ocorrem no mesmo intervalo de tempo só sobrará o trabalho realizado por elas. Assim chega-se na equação 7. Peletrica = V 2 R (5) Ptermica = Q ∆t (6) Peletrica = Ptermica Q = V 2 ·∆t R (7) Substituindo a equação 7 no ∆QT da equação 4 obtêm-se a equação 8. Por final, é substituído na equação 8 ∆t/∆TT por 1/k e assim chega-se na equação 9, onde k = ∆TT/∆t. A qual é usada para calcular a capacidade térmica de um calorímetro que tem como fonte térmica uma resistência elétrica e está preenchido por um fluído qualquer. Ccal = V 2 ·∆t R ·∆TT −mfld · cfld (8) Ccal = V 2 R · k −mfld · cfld (9) 7 5 DESENVOLVIMENTO EXPERIMENTAL 5.1 MATERIAIS UTILIZADOS - 1 Calorímetro com tampa contendo resistor (resistência elétrica) com cabo de cone- xão; - 1 Fonte DC; - 2 Cabos de conexão co jacarés; - Balança digital; - 1 Termômetro; - 1 Cronômetro; - Líquidos de prova: Água e óleo. 5.2 MONTAGEM EXPERIMENTAL A montagem foi realizada da seguinte maneira, primeiro foi aferida a massa na ba- lança digital do calorímetro vazio e sem a tampa, então com o calorímetro preenchido com o líquido de prova é verificado primeiro se não há nada do líquido transbordando quando se coloca a tampa e então novamente sem a tampa é aferida a massa do calo- rímetro preenchido, para poder obter-se a massa do líquido em prova. Então com os cabos jacarés deve-se conectar os conectores da resistência elétrica a fonte DC e tam- bém deve-se posicionar o termômetro em sua devida posição na tampa. O calorímetro deve ficar como ilustrado na figura 2. 8 Figura 2: Desenho esquemático do calorímetro e seus componentes. Fonte: MUKAI, 2018, p. 170. 5.3 DESCRIÇÃO DO EXPERIMENTO Com a fonte DC ligada deve-se posicionar o regulador de corrente no máximo e ajusta-la para que ela forneça 25 V e a partir do momento que o termômetro marcar 30◦C deve-se usar o cronômetro (recomenda-se o uso de um aplicativo parar celular que possa marcar os tempos sem parar o cronômetro) para marcar quanto tempo o líquido demora para aumentar em 2◦C até que atinja os 50◦C; primeiro o procedi- mento é realizado com a água, pois como já se conhece seu calor específico pode-se obter a capacidade térmica do calorímetro e então conhecendo a capacidade térmica do calorímetro é possível obter o calor específico do óleo realizando o mesmo processo que para a água. 5.4 DADOS OBTIDOS EXPERIMENTALMENTE Estão expostos nas Tabelas 1 e 2 os dados obtidos experimentalmente. Nos quais os dados da Tabela 1 serão utilizados como parâmetros para obter-se a capacidade térmica do calorímetro e os dados da Tabela 2 são dados obtidos com um óleo do qual queremos obter seu calor especifico. 9 Tabela 1: Dados experimentais da temperatura, do tempo e da corrente para a água. (T ± 0, 1)[◦C] (t± 0, 01)[s] (i± 0, 01)[A] 30, 0 0, 00 2, 11 32, 0 91, 19 2, 11 34, 0 173, 79 2, 11 36, 0 250, 57 2, 11 38, 0 322, 90 2, 11 40, 0 392, 83 2, 11 42, 0 458, 86 2, 11 46, 0 541, 10 2, 11 48, 0 602, 80 2, 11 50, 0 766, 91 2, 11 52, 0 842, 79 2, 11 magua = (401, 25± 0, 05)[g] V = (25, 00± 0, 01)[V ] Ra = (11, 89± 0, 01)[Ω] Ta = (25, 8± 0, 1)[◦C] Tabela 2: Dados experimentais da temperatura, do tempo e da corrente para o óleo. (T ± 0, 1)[◦C] (t± 0, 01)[s] (i± 0, 01)[A] 30, 0 0, 00 0, 84 32, 0 310, 23 0, 84 34, 0 574, 89 0, 84 36, 0 827, 29 0, 84 38, 0 1071, 71 0, 84 40, 0 1309, 73 0, 84 42, 0 1547, 64 0, 84 44, 0 1782, 60 0, 84 46, 0 2091, 59 0, 84 48, 0 2425, 57 0, 84 50, 0 2754, 57 0, 84 moleo = (370, 15± 0, 05)[g] V = (10, 00± 0, 01)[V ] Ra = (11, 89± 0, 01)[Ω] Ta = (26, 2± 0, 1)[◦C] 5.5 INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS Primeiro será confeccionado o gráfico de T × t dos dados da Tabela 1, utilizando o seguinte módulo de escala: cada milimetro equivale a 5, 3[◦C] no eixo das ordenadas e cada milimetro equivale a 0, 21[s] no eixo das abcissas. Então obtêm-se a Tabela 3 10 fazendo-se o produto do módulo de escala com sua respectiva grandeza. OBS:Para o tempo t foi utilizado o desvio de 0, 5; pois o desvio do tempo convertido com o modulo de escala da 0, 0021 o que é menor que o desvio do próprio papel milimetrado, logo foi utilizado o desvio do papel milimetrado como desvio da medida. Tabela 3: Dados experimentais da temperatura, do tempo e da corrente para a água com módulo de escala. (T ± 0, 5)[mm] (t± 0, 5)[mm] 159, 0 0, 0 169, 6 19, 1 180, 2 36, 5 190, 8 52, 6 201, 4 67, 8 212, 0 82, 5 222, 6 96, 4 243, 8 113, 6 254, 4 126, 6 265, 0 161, 1 275, 6 177, 0 E com uma régua foi verificada a linearidade dos pontos do gráfico e foi verificado que é possível já linearizar, então linearizando a reta obtêm-se a equação 10. y = 29, 677 + 0, 028x↔ T = 29, 677 + 0, 028t (10) E também foi confeccionado o gráfico de T × t do óleo. Para fazer o gráfico foi utilizando o seguinte módulo de escala: cada milimetro equivale a 5, 5[◦C] no eixo das ordenadas e cada milimetro equivale a 0, 064[s] no eixo das abcissas. E assim obtêm-se a Tabela 4 fazendo-se o produto do módulo de escala com sua respectiva grandeza. OBS:Para o tempo t foi utilizado o desvio de 0, 5; pois o desvio do tempo convertido com o modulo de escala da 0, 00064 o que é menor que o desvio do próprio papel milimetrado, logo foi utilizado o desvio do papel milimetrado como desvio da medida. 11 Tabela 4: Dados experimentais da temperatura, do tempo e da corrente para a óleo com módulo de escala. (T ± 0, 6)[mm] (t± 0, 5)[mm] 165, 0 0, 0 176, 0 19, 9 187, 0 36, 8 198, 0 52, 9 209, 0 68, 6 220, 0 83, 8 231, 0 99, 0 242, 0 114, 1 253, 0 133, 9 264, 0 155, 2 275, 0 176, 3 E com uma régua foi verificada a linearidade dos pontos do gráfico e foi verificado que é possível já linearizar, então linearizando a reta obtêm-se a equação 11. y = 29, 96 + 0, 0075x⇔ T = 29, 96 + 0, 008t (11) 12 6 ANÁLISE (DISCUSSÃO) DOS RESULTADOS Primeiramente pra se fazer a análise dos resultados, será demonstrado que o pri- meiro termo da equação 9, será demonstrado somente o primeiro termo já que no segundo a unidade da massa é gramas e a do calor específico é J · g−1 ·◦ C−1, logo a dimensão do segundo termo será J ·◦C−1. Para obter-se a dimensão do primeiro termo foram utilizadas as seguintes substituições: V = Kg·m2 ·s−3 ·A−1, Ω = Kg·m2 ·s−3 ·A−2 e J = Kg ·m2 ·s−2 ·◦C−1. E como já era possível prever devido a dimensão do segundo termo, a dimensão do primeiro termo é J ·◦ C−1 como é demonstrado na equação 12. C = [V ] [Ω] · [◦C] [s] ⇔ [V 2] · [s] [Ω] · [◦C] ⇔ [kg2]·[m4] [s6]·[A2] · [s] [Kg]·[m2] [s3]·[A2] · [◦C] ⇔ [Kg] · [m 2] [s2] · [◦C] ⇔ [N ] · [m] [◦C] ⇔ [J ] [◦C] (12) Também se é interessante denotar a dimensão do k na equação 9, que seria ◦C ·s−1, já que se tem a razão de uma variação de temperatura por uma variação de tempo. E passando para a análise dimensional das equações 10 e 11 que descrevem as retas do gráfico da água e do óleo, respectivamente. Aonde na equação 13, será utilizada uma generalização para representar as equação 10 e 11, sendo o coeficiente a o coeficiente linear e b o coeficiente angular. T = a+ b · t (13) Assim sabendo que T tem dimensão de ◦C e t tem dimensão de s (segundos), como a é um constante já se espera que tenha a dimensão de ◦C e para b substituindo na equação 13, tem-sê a equação 14. Pela qual vê-se que a dimensão de b é ◦C · s−1, o que coincide com a dimensão de k possibilitando usar o coeficiente angular b para o calculo da capacidade térmica do calorímetro e também para o calculodo calor específico do óleo. Isso se dá pois analiticamente k representa o que seria a inclinação das retas naquela variação dada, porém é melhor se usar o coeficiente b pois a linearização traz 13 o melhor ajuste para está inclinação. [◦C] = b · [s]⇔ a = [◦C s ] (14) Então pela equação 9, é possível achar a capaciade térmica do calorimetro usado, utilizando os dados da tabela 1 e também fazendo a substituição de k pelo coeficiente angular da reta da equação 10, pois já se conhece. Assim a capacidade térmica encon- trado foi de 197± 3[J ·K−1], o desvio foi encontrado utilizando a equação 15 a qual é possível obter-se devido a teoria de propagação de erros aplicada a equação 9. σCcal = √(( V 2 R · k ) · ( 2 · σV V + σR R ))2 + ( (mfld · cfld) · ( σmfld mfld ))2 (15) E agora que sabe-se a capacidade térmica do calorímetro é possível encontrar o calor especifico do óleo ainda pela equação 6, da qual com as devidas operações feitas é possível obter-se a equação 16. O calor específico encontrado para o óleo foi de 2, 31 ± 0, 01[J · g−1 ·◦ C−1], o desvio foi encontrado utilizando a equação 17 a qual é possível obter-se devido a teoria de propagação de erros aplicada a equação 16. cfld = V 2 R · k ·mfld − Ccal mfld (16) σcfld = √(( V 2 R · k ·mfld ) · ( 2 · σV V + σR R + σmfld mfld ))2 + (( Ccal mfld ) · ( σmfld mfld + σCcal Ccal ))2 (17) Assim, partindo do pressuposto que o fluído qual queríamos obter o calor específico é um óleo vegetal, foi então pesquisado e encontrado na literatura que o calor especifico de um óleo qualquer varia entre 1, 7[J · g−1 ·◦ C−1] e 2, 1[J · g−1 ·◦ C−1], logo o desvio percentual estará entre 17, 85% e 10, 0%. 14 7 CONCLUSÕES Conclui-se então que foi possível concluir os objetivos propostos anteriormente, sendo que o calor especifico determinado possuí um elevado desvio percentual devido a erros procedimentais ao se realizar o experimento. Possivelmente relacionado ao fato que devido a um erro de interpretação não foram anotados os valores entre os quais a corrente variava. Já que conforme a resistência elétrica aquecia-se, algumas propriedades do material da qual ela é produzida alterava-se, causando assim flutuações que foram ignoradas e que acabaram se somando aos erros. 15 8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. NUSSENZVEIG, Herch Moysés. Curso de Física Básica: Fluídos, Osci- lações e Ondas e Calor. 4. ed. rev. [S. l.]: Bluncher, 2002. 328 p. v. 2. 2. MUKAI, Hatsumi; FERNANDES, Paulo R. G. Manual de Laboratório de Física Experimental II. Maringá, PR: [s. n.], 2018. 189 p. Disponível em: http : //site.dfi.uem.br/wp − content/uploads/2018/08/Manual − de − Laborat%C3%B3rio−de−F%C3%ADsica−Experimental−II2018.pdf . Acesso em: 9 dez. 2019 3. HISTORY of physics: Thermodynamics. [S. l.], 2020. Disponível em: https : //en.wikipedia.org/wiki/History_of_physics#Thermodynamics. Acesso em: 19 jan. 2020. 4. LUZ, Gelson. Calor específico do Óleo. [S. l.], 2018. Disponível em: https : //www.materiais.gelsonluz.com/2018/09/calor − especifico − do − oleo.html. Acesso em: 23 jan. 2020. . 16
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