Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 Profª Gisele Thiel Della Cruz Aula 2 Vertentes Historiográficas no Século XX Conversa Inicial A centralidade de Bloch e Febvre A segunda geração – Braudel A pulverização dos estudos historiográficos e a falta de centralidade na revista Da década de 1930 a 1980 O que sugerem as novas abordagens, desde a sugestão da Nova História A matriz construída pelos Annales As fontes e o papel do historiador hoje A herança da escola dos Annales – as gerações annalistas As contribuições dos Annales se impuseram com o tempo e podem ser compreendidas em momentos distintos Definidas como fases ou gerações, organizam-se em três momentos As gerações annalistas 2 A fundação propriamente dita, em 1929 A segunda fase, que se fortalece com Braudel (...) E, finalmente, a terceira fase, definida por François Dosse como Nouvelle Histoire, a partir de 1968 (com múltiplas proposições – A História em Migalhas) As discussões postuladas por White estão no bojo dos debates que surgiram entre historiadores da terceira geração dos Annales, como alguns acreditavam ser A proximidade com os estudos linguísticos e as questões em torno da interdisciplinaridade passam a ser utilizados pelos historiadores para o estudo e a análise dos objetos históricos Nouvelle Histoire projetava-se também em outras correntes historiográficas Paul Veyne (1971) Debate: como se escreve a história? Em A operação historiográfica (1974), Certeau propôs um lugar para a história e as especificidades de seu texto, sem confundi-lo com literatura e seu viés imaginativo 3 A expansão dos Annales – Febvre A reconstrução da École Pratique des Hautes Études Participação em cargos de prestígio (UNESCO) Produção finalizada ou elaborada por outros historiadores A produção pós-guerra Presidência da VI Seção da École Pratique de Hautes Études, em 1947 Alavancando os Annales no interior da disciplina histórica Equipe: Braudel entre eles O mundo bipolar do pós- guerra: novo modelo de estudo Novas tecnologias e transformações sociais Expansão das interpretações históricas Mudança do nome da revista (1946): aproximação com a as ciências sociais – Annales: économies, sociétés, civilisations A ascensão de Braudel e a presidência (1956) A expansão dos Annales – Braudel 4 Ampliação do conteúdo de publicação (1960) Fortalecimento da história no contexto da ciências sociais Produção extensa, principalmente fora das páginas da revista O Mediterrâneo e o mundo mediterrânico na época de Felipe II Inovadora e ambiciosa pesquisa O olhar sobre o mar e sua importância como “sujeito”: a influência do espaço Segundo Burke, “o objetivo é demonstrar que todas as características demográficas têm a sua história, ou melhor, são parte da história, (...) (...) e que tanto a história dos acontecimentos quanto a história das tendências gerais não podem ser compreendidas sem elas” O estudo é dividido em três partes: Aspectos geográficos Configurações da sociedade e sistemas econômicos Investigação política Tempo da duração: longa – quase “imóvel” Braudel e a abordagem do tempo A curta e a longa duração 5 Outras referências da segunda geração Outros além de Braudel Ernest Labrousse: interesse pela Revolução Francesa Aspectos econômicos do século XVIII (produção entre 1930- 1940) A herança – a segunda geração Década de 1950 a 1960 O binômio estrutura e conjuntura Levantamento de fontes com dados econômicos: a história serial A disseminação da história demográfica A população, o crescimento demográfico e o passado Emmanuel Le Roy Ladurie: o Languedoc Dados quantitativos (economia e população), produção agrícola e análise neomalthusiana Trabalho com divisão cronológica: estrutura, conjuntura e foco sobre os aspectos culturais Inovação na década de 1960 Novos colaboradores: Jacques Le Goff e Marc Ferro, além de Ladurie 6 A terceira geração e a Nova História Não há uma figura centralizadora, como nas gerações anteriores Le Goff assume, inicialmente, a direção Novas personagens A tônica da Nova História Nova História Três volumes – Le Goff e Pierre Nora Novos problemas, novas abordagens e novos objetos Produção de Jacques Revel, Pierre Vilar, Georfes Dugym, Paul Veyne, François Furet, Michael de Certeau, Marc Ferro, Roger Chartier e outros Disciplina de História como campo de expansão O relativismo da ciência Novos métodos, problemáticas e sujeitos Nasce uma segunda produção, em 1978, da Nova História Maior ênfase à questão cultural Resgatar os aspectos humanos Deslocamento da base econômica ao topo superestrutural da cultura 7 Fragmentação do conceito de história Três retornos: história política, preocupação com a narrativa e eventos mais próximos A importância dos trabalhos de Michael Foucault: mecanismos de poder, práticas discursivas e constituição dos saberes Os rumos da historiografia: concepção de Dosse – a História em Migalhas Na Prática Em sala de aula, a fotografia pode ser utilizada como fonte de pesquisa para a compreensão da história Trabalho com fontes historiográficas em sala de aula “A fotografia é um recorte particular da realidade, representa apenas o congelamento de um momento” (Brasil, 1997, p. 80) Gabriele Maltinti/Shutterstock 8 Everett Collection/Shutterstock Elena Ray/Shutterstock IgorGolovniov/Shutterstock Outras fontes podem ser a leitura de livros de época ou o uso do cinema, também viáveis como recursos didáticos Marc Ferro e Roger Chartier têm feito leituras e produzido trabalhos sobre os usos da história – referentes à imagem e à literatura No site da Revista L’École des Hautes Études en Sciences Sociales, pode-se encontrar uma entrevista com Marc Ferro sobre os usos da imagem e sua relação com o estudo da história 9 Sites em português e em francês O olho da história Disponível em: <http://oolhodahistori a.ufba.br/cinema-e- historia-entrevista- com-marc-ferro/>. Acesso em: 15 maio 2018. L’École des Hautes Etudes en Sciences Sociales Disponível em: <https://www.ehess .fr/fr/media/cinéma- et-histoire-entretien- avec-marc-ferro>. Acesso em: 15 maio 2018. Finalizando Os Annales nos anos 1930 A herança: as gerações annalistas Segunda geração: Braudel Terceira geração: A História em Migalhas As inovações na produção historiográfica: um século
Compartilhar