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Propostas de Redação – 2º Período – 3ª Série do Ensino Médio 
 
Proposta 1 
 
A partir da leitura do texto motivador seguinte e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto 
dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema A necessidade da resiliência dos jovens 
no Brasil do século XXI, haja vista a superação das barreiras educacionais, sociais e profissionais, apresentando 
proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos 
e fatos para defesa de seu ponto de vista. 
 
Texto I 
É raro encontrar pessoas que não passaram por problemas pessoais ou profissionais ao longo da vida. Quantas vezes não nos 
deparamos com situações que parecem sem respostas, sem alternativas ou fadadas ao fracasso? Diante dessas adversidades, é 
fundamental ser resiliente e encarar os problemas com coragem, não ceder à pressão e superar todos os desafios impostos. O 
termo resiliência vem da física, e diz respeito à capacidade de um material absorver impactos e voltar à sua forma original. Uma 
pessoa resiliente, portanto, é aquela que não entra em desespero diante de algum imprevisto ou adversidade, muito pelo contrário: 
ela desafia a situação e aprende com os erros cometidos. 
No mundo corporativo, a resiliência é uma característica muito valorizada por empresas e gestores. Isso porque o colaborador 
resiliente mostra que é capaz de trabalhar sob pressão e de perseverar diante dos problemas. Pessoas que não têm um nível de 
resiliência alto acabam ficando pelo caminho, não conseguindo promoções e se frustrando ao longo da vida. 
O motivo para isso é bem simples: a pessoa resiliente é mais preparada para ouvir um “não”, e encara essas negativas com incentivo 
para buscar um “sim”. Em um mercado cada vez mais competitivo, esta é uma atitude fundamental para o sucesso. 
No âmbito pessoal, a resiliência se mostra importante especialmente em traumas severos em relacionamentos – como a perda de 
um amigo próximo ou quando a família enfrenta uma doença. Nesses casos, a pessoa resiliente terá mais capacidade de assimilar 
os golpes de vida, levantar e seguir seu caminho. Para ela, todo este período servirá como alicerce para um aprendizado que 
certamente fará diferença para suas próximas decisões. 
Disponível em http://www.sbie.com.br/blog/conceito-e-definicao-de-resiliencia/ 
 
Texto II 
A resiliência distingue-se pela habilidade do ser humano responder às demandas da vida cotidiana de forma positiva, a despeito 
das adversidades enfrentadas ao longo de seu ciclo vital de desenvolvimento, resultando na combinação entre os atributos do 
indivíduo, de seu ambiente familiar, social e cultural. Denomina-se resiliência a capacidade de superar as mais difíceis situações, 
enquanto outras pessoas ficam aprisionadas na infelicidade e na angústia que se abatem sobre elas. Oriunda do latim, a palavra 
resilio denota retornar a um estado anterior, sendo empregada, na engenharia e na física, para definir a capacidade de um corpo 
físico voltar ao seu estado normal, depois de haver sofrido uma pressão sobre si. Posteriormente, o termo foi adaptado para as 
ciências humanas e da saúde, exprimindo a capacidade que alguns indivíduos possuem para resistirem às adversidades, a força 
necessária para a saúde mental estabilizar-se durante a vida, mesmo após a exposição a riscos. Demonstrando a habilidade de se 
acomodar e reequilibrar frente às adversidades. 
Disponível em http://www.facenf.uerj.br/v22n3/v22n3a11.pdf 
 
http://www.sbie.com.br/blog/conceito-e-definicao-de-resiliencia/
http://www.facenf.uerj.br/v22n3/v22n3a11.pdf
Proposta 2 
 
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto 
dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema O sistema prisional brasileiro e seus efeitos 
no século XXI, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de 
forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. 
 
Texto I 
Em 1989, a gravação de um vídeo sobre aids me levou à Casa de Detenção de São Paulo, o antigo Carandiru. Ao entrar no presídio, 
fui tomado por uma excitação infantil tão perturbadora que voltei duas semanas mais tarde para falar com o diretor. Nessa conversa 
acertamos que eu iniciaria um trabalho voluntário de atendimento médico e palestras educativas, tarefa que me permitiu penetrar 
fundo na vida do maior presídio da América Latina, experiência descrita no livro Estação Carandiru, adaptado para o cinema por 
Hector Babenco. 
Fui médico voluntário na Detenção durante treze anos, até a implosão no final de 2002. No começo, encontrei muita dificuldade no 
relacionamento com os funcionários; não porque me tratassem mal, pelo contrário, eram gentis e atenciosos, mas desconfiados. 
(…) 
A desconfiança tinha razões: alienígenas criam problemas nas cadeias, microambientes sociais regidos por um código de leis de 
tradição oral, complexo a ponto de prever todos os acontecimentos imagináveis sem necessidade de haver uma linha sequer por 
escrito. O novato é antes de tudo um ingênuo nesse universo em que a interpretação acurada dos fatos exige o olhar cauteloso de 
homens calejados. 
Com o passar dos anos, fiz amigos entre eles, alguns dos quais se tornaram íntimos. Duas razões contribuíram para que me 
aceitassem como personagem do meio, ou “do Sistema”, como costumam referir-se aos funcionários do Sistema Penitenciário. 
A primeira foi o exercício da medicina. Homens como eles ganham mal e dependem da assistência dos hospitais públicos. Perdi a 
conta de quantas consultas, de quantos conselhos sobre a saúde de familiares me foram pedidos e do número de internações e 
tratamentos que tentei conseguir — muitas vezes em vão. 
A segunda foi por iniciativas menos nobres. A natureza do trabalho dos guardas de presídio pouco os diferencia da condição do 
prisioneiro, exceto o fato de que saem em liberdade no fim do dia, ocasião em que o bar é lenitivo irresistível para as agruras do 
expediente diário. (…) 
Demolida a Detenção, a convite do funcionário Guilherme Rodrigues passei a atender na Penitenciária do Estado, prédio construído 
pelo arquiteto Ramos de Azevedo nos anos 1920, hoje tombado pelo Patrimônio Histórico. Escolhi a Penitenciária por ser acessível 
de metrô, por ter mais de 3 mil presos e por ser dirigida pelo dr. Maurício Guarnieri, com quem eu tinha trabalhado na Detenção. 
Situada na parte de trás do Complexo do Carandiru, na avenida Ataliba Leonel, a Penitenciária do Estado um dia foi orgulho dos 
paulistas. Nas décadas de 1920 a 1940 não havia visitante ilustre na cidade que não fosse levado para conhecer as dependências 
do presídio considerado modelo internacional, não só pelas linhas arquitetônicas, mas pela filosofia de “regeneração” dos 
sentenciados baseada no binômio silêncio e trabalho. 
O prédio tem três pavilhões de quatro andares unidos por uma galeria central que os divide em duas alas Red. de celas: as pares e 
as ímpares, cada uma das quais termina numa oficina de trabalho; no fundo, um cinema grande, um campo de futebol e áreas para 
o cultivo de hortaliças. 
Quando cheguei, o clima era de franca decadência: paredes infiltradas de umidade, ação elétrica exteriorizada repleta de 
gambiarras, grades enferrujadas, o velho cinema em ruínas, nem resquício das hortas, e o campo de futebol desativado para evitar 
resgates aéreos. 
Projetadas para ocupação individual, as celas abrigavam dois homens cada uma, situação ainda assim incomparavelmente mais 
confortável que a dos xadrezes coletivos do Carandiru e dos Centros de Detenção Provisória. 
Os funcionários mais antigos lamentavam a deterioração. Como disse Guilherme Rodrigues, ex-diretor-geral da Penitenciária, no 
início dos anos 2000: 
— No passado, isso aqui eraum brinco, tudo limpinho, organizado. Dava gosto trabalhar. Nós entrávamos para o trabalho diário em 
formação militar, o de trás marchava com a mão no ombro do companheiro da frente, como se estivéssemos no exército. 
Trecho de “Carcereiros”, de Dráuzio Varella. Companhia das Letras: 2012. 
 
Texto II 
A desestruturação do sistema prisional traz à baila o descrédito da prevenção e da reabilitação do condenado. Nesse sentido, a 
sociedade brasileira encontra-se em momento de extrema perplexidade em face do paradoxo que é o atual sistema carcerário 
brasileiro, pois de um lado temos o acentuado avanço da violência, o clamor pelo recrudescimento de pena e, do outro lado, a 
superpopulação prisional e as nefastas mazelas carcerárias. 
Vários fatores culminaram para que chegássemos a um precário sistema prisional. Entretanto, o abandono, a falta de investimento 
e o descaso do poder público ao longo dos anos vieram por agravar ainda mais o caos chamado sistema prisional brasileiro. Sendo 
assim, a prisão que outrora surgiu como um instrumento substitutivo da pena de morte, das torturas públicas e cruéis, atualmente 
não consegue efetivar o fim correcional da pena, passando a ser apenas uma escola de aperfeiçoamento do crime, além de ter 
como característica um ambiente degradante e pernicioso, acometido dos mais degenerados vícios, sendo impossível a 
ressocialização de qualquer ser humano. 
Trecho disponível em: http://revistavisaojuridica.uol.com.br/advogados-leis-jurisprudencia/59/artigo213019-5.asp 
 
 
 
Texto III 
Pessoas feridas, celas superlotadas e uma alimentação precária. Essas são as principais lembranças que o padre Valdir João 
Silveira, coordenador nacional da Pastoral Carcerária, tem das três visitas que fez ao Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), 
em Manaus. 
Segundo a Secretaria da Segurança Pública do Amazonas, 56 pessoas morreram em um conflito entre membros de duas facções 
criminosas nesse presídio durante um motim que durou cerca de 17 horas. Uma inspeção feita pelo Conselho Nacional de Justiça 
(CNJ) em outubro de 2016 classificou a unidade como “péssima”. 
“Aquilo é uma fábrica de tortura, que produz violência e cria monstros. É um ambiente de tensão e barbárie constante”, afirmou o 
padre Valdir Silveira em entrevista à BBC Brasil. 
De acordo com ele, durante as três visitas que fez ao local em 2015 encontrou pessoas com ferimentos e doentes. Mas, segundo o 
padre, os internos não fizeram nenhuma denúncia por medo de represálias e, desde então, só recebeu relatos de que a situação se 
agravou ainda mais na unidade. 
Silveira afirma, porém, que encontrou situação semelhante em diversos presídios do país. “Você vê isso em todos os Estados. É 
uma bomba-relógio que pode explodir a qualquer momento no país inteiro. No presídio do Humaitá, também no Amazonas, a 
situação é ainda mais precária”, relata ele. 
Trecho disponível em: http://www.bbc.com/portuguese/brasil-38492771 
 
http://www.bbc.com/portuguese/brasil-38492771
Proposta 3 
 
Produza um texto dissertativo-argumentativo no qual você expresse de forma clara, coerente e bem fundamentada suas ideias 
acerca da relação entre o indivíduo e a beleza na contemporaneidade. Você deverá contextualizar o tema, discutir 
posições e manifestar seu posicionamento. 
 
Texto I 
(…) De desígnio divino ou de limitações anatômicas, a beleza passou a ser um ‘ato de vontade’, ‘de esforço’ e um ‘denotativo do 
caráter’. Como aponta Baudrillard, a sociedade de consumo traz a mensagem de que ‘só é feio quem quer’, ‘moralizando o corpo 
feminino’ nas palavras do próprio autor. (…) Se o corpo até a sociedade industrial era o corpo ferramenta, observamos agora que o 
mesmo passou a ser o principal objeto de consumo. Das academias de ginástica, dos anabolizantes, esteroides e anfetaminas que 
são consumidos como jujubas, das inúmeras e infindáveis técnicas de correção corporal, o corpo ‘malhado’ entrou em cena. Beleza 
é artigo de primeira necessidade. Mas por ela você pagará um alto preço! (…) 
(http://www.polemica.uerj.br/pol18/oficinas/lipis_4.htm). 
 
Texto II 
“Toda rotina tem sua beleza, descubra a sua” 
A ideia é a rotina do papel 
O céu é a rotina do edifício 
O início é a rotina do final 
A escolha é a rotina do gosto 
A rotina do espelho é o oposto 
A rotina do perfume é a lembrança 
O pé é a rotina da dança 
A rotina da mão é o toque 
A rotina da garganta é o rock 
Julieta é a rotina do queijo 
A rotina da boca é o desejo 
O vento é a rotina do assobio 
A rotina da pele é o arrepio 
A rotina do caminho é a direção 
A rotina do destino é a certeza 
Toda rotina tem sua beleza. 
Linha Natura Todo Dia. 
(Comunicação criada pela Tarteka para a Natura http://www.cosmeticosbr.com.br/conteudo/noticias/noticia.asp?id=1746). 
 
Texto III 
“Meu neto Bernardo é quem sempre me apresenta às tecnologias de última geração. Volta e meia chega do Rio de Janeiro com 
alguma novidade. Está parecidíssimo com meu pai José Custódio quando era mais moço. Neto faz bem à saúde. Se avô é pai com 
açúcar, neto é filho com proteínas, vitaminas e sais minerais. Um abraço de neto a cada 24 horas substitui perfeitamente qualquer 
tipo de medicamento. Só em saber que o Bernardo está perto, meu corpo agradece. E tem vontade de lhe fazer todo tipo de festa – 
festa de carícia, festa de celebração. 
Bernardo me traz vida, juventude. 
(…) Fiz ver a ele que não adiantam micro-ondas com programação computadorizada, congelados, sopas instantâneas e tantas 
outras modernidades, sempre haverá sustos numa cozinha, sempre haverá aprendizados. Máquinas se reproduzem e evoluem com 
tamanha rapidez que nem há tempo para conflitos entre uma geração e outra. Mas nós, humanos – mesmo os de última geração –
, somos lentos demais. Nossos progressos são imperceptíveis. Demoramos décadas para perceber êxitos e fracassos. Quando, 
depois de muito esforço, nos tornamos mestres na arte culinária, quando, de olhos fechados, acertamos o ponto do doce, muitos já 
se foram. A família que senta à mesa é outra. Já não somos netos, mas avós. ” 
(Azevedo, Bernardo. O arroz de Palma. Rio de Janeiro, Record, 2008. p.23-25). 
 
 
http://www.polemica.uerj.br/pol18/oficinas/lipis_4.htm
http://www.cosmeticosbr.com.br/conteudo/noticias/noticia.asp?id=1746
Proposta 4 
 
A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija 
texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema: O desafio da alimentação saudável: 
luxo para poucos ou hábito acessível? Apresente proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, 
organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. 
 
Texto I 
A recomendação de porções diárias de frutas e hortaliças faz bem para a saúde, mas pesa no bolso. Esta foi a percepção de famílias 
de Florianópolis (SC) pesquisadas em estudo da Universidade Federal de Santa Catarina. No total, 85,6% dos 215 pais de 
estudantes de escolas públicas consideraram caro o preço de frutas e hortaliças e apenas um terço afirmou consumir regularmente 
alimentos saudáveis. Na maior rede de supermercados da cidade, um pé de alface custa até 3 reais, preço médio de um cachorro 
quente. 
De acordo com a nutricionista Maria Caroline Moreira, autora do estudo, embora os pais saibam o que é um alimento saudável, eles 
não os elegem para composição da dieta da família. "Não é falta de conhecimento. Entre a informação e a ação existe um abismo", 
disse. Para ela, o dado mostra que estratégias focadas apenas da educação nutricional podem não ser suficientes. São necessárias 
ações voltadas para facilitar a aquisição de alimentos saudáveis. "Uma estratégia seria taxar alimentos não saudáveis. Se frutas e 
hortaliças estão mais caras que alimentos industrializados, é preciso reverter este quadro", disse. 
[...]Mesmo com o fator financeirosendo apresentado como tão importante na hora da decisão de compra de alimentos, a nutricionista 
Giovanna Fiates, orientadora do estudo de Maria Caroline, afirma que é preciso levar em conta também o marketing de alimentos 
processados e até mesmo a pressão social. "Além do preço, tem também a questão do marketing destes alimentos. É preciso ainda 
levar em conta a questão afetiva de o pai querer agradar o filho com um doce, nunca com uma fruta", disse. 
Fonte: http://saude.ig.com.br/minhasaude/2013-12-23/comida-saudavel-pesa-no-bolso-afirma-estudo-realizado-no-brasil 
 
Texto II 
[...] Quer sair do supermercado sem esvaziar totalmente a carteira? A nutricionista diz que na feira ou mercado, o ideal é optar pelas 
frutas, verduras e legumes da estação, pois são mais baratos e saborosos. Na hora de escolher a carne, não se atenha as ideias 
pré-concebidas, saia da ideia de que apenas as carnes vermelhas e o frango podem estar presentes no seu dia a dia, alguns peixes 
também possuem o preço bem acessíveis. "Não é porque você vai comer peixe que ele tem que ser salmão. Peixes como a sardinha, 
por exemplo, são ótimas fonte de proteínas e ômega 3, o que protege o seu coração das doenças cardíacas", conclui. 
Fonte: http://www.maisequilibrio.com.br/nutricao/e-caro-ser-saudavel-1899.html 
 
Texto III 
 
Texto IV 
O brasileiro não aproveita a refeição fora de casa para comer melhor, porque muitas vezes esse consumo está diretamente 
associado ao lazer e, consequentemente, à busca pelo prazer. É por isso que o percentual de consumo fora do domicílio mais 
elevado encontrado foi o de cerveja, com 63,6%. 
[...] Em relação ao percentual de consumo fora do domicílio nas regiões, o consumo de batata frita foi muito maior no Nordeste 
(72,2%), do que nas demais regiões. O consumo de massas fora do domicílio foi quatro vezes maior na Região Centro-Oeste 
(27,9%) do que no Norte (7,6%). No Sul, o destaque foi de outros pescados (69,5%), pães, bolos e biscoitos diet/light (48,3%) e 
linguiça (27,0%). No Norte, 91,5% do consumo de cerveja e 96,2% dos salgadinhos industrializados ocorreram fora do domicilio, da 
mesma forma que 72,6% do consumo de vinho no Nordeste. 
Juntando-se todo o consumo de alimentos por regiões, dentro e fora de casa, o IBGE constatou que na área rural o consumo de 
arroz, feijão, peixes frescos e farinha de mandioca é superior ao ingerido nas áreas urbanas. Em contraste, nas cidades o consumo 
de refrigerantes foi bem maior, assim como o de pão de sal, cerveja e sanduíches. 
Fonte: http://www.valor.com.br/brasil/203181/brasileiro-come-mal-fora-de-casa-mostra-ibge 
http://saude.ig.com.br/minhasaude/2013-12-23/comida-saudavel-pesa-no-bolso-afirma-estudo-realizado-no-brasil
http://www.maisequilibrio.com.br/nutricao/e-caro-ser-saudavel-1899.html
Proposta 5 
 
A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija 
texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema: A questão da apropriação cultural no 
Brasil Apresente proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e 
coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. 
 
Texto I 
A palavra “apropriar” significa tomar para si. O termo “apropriação cultural” é um conceito da antropologia e se refere ao momento 
em que alguns elementos específicos de uma determinada cultura são adotados por pessoas ou um grupo cultural diferente. Mas 
não é só isso. O conceito de apropriação cultural passa por uma reflexão política. 
Esse uso tem uma conotação negativa, especialmente quando a cultura de um grupo que foi oprimido é adotada por um grupo de 
uma cultura dominante. A cultura é um universo de símbolos e as imagens e as estéticas são fruto das experiências humanas. Um 
turbante carrega significados mais complexos e profundos do que simplesmente ser uma vestimenta. 
Por muito tempo o turbante foi visto de forma pejorativa como “coisa de macumbeiro”. Todo esse contexto faz com que um negro, 
ao usar um turbante hoje, use-o não apenas como um item estético, mas também como um símbolo de resistência, afirmação e 
orgulho da ancestralidade. 
E quando o turbante é usado por um não negro? A princípio não há problema. A liberdade individual é uma premissa de uma 
sociedade democrática. A pessoa pode levar o modo de vida que desejar e vestir o que quiser. Mas será que esse uso é ético? Será 
que ela não está refletindo uma relação de poder? 
Recentemente, a moda se apropriou dos turbantes com estampas étnicas. Modelos e atrizes brancas posaram para editoriais em 
revistas de moda. Adotado por uma determinada elite, o turbante se tornou estiloso. Por que os modelos não eram negros? Como 
fica a cultura negra? […] 
Fonte: https://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/atualidades/branco-pode-usar-turbante-saiba-o-que-e-apropriaca 
 
Texto II 
Um relato que tomou conta das redes sociais nessa última semana reacendeu o debate sobre mais uma invenção dos justiceiros 
sociais: a “apropriação cultural”. O termo refere-se à ideia de que brancos ocidentais roubam elementos culturais de “minorias 
étnicas”, usando-as de forma indiscriminada e sem respeitar a “cultura alheia”. 
O relato em questão foi escrito por uma moça que, por ter raspado os cabelos em razão de um câncer, optou por usar turbantes na 
cabeça. A moça foi questionada por duas mulheres negras no metrô, visto que era branca e que, na cabeça dessas pessoas, não 
possuía o direito de usar o turbante, que deve ser de uso exclusivo de negros. A moça conta que explicou que utilizava em razão 
de sua doença. 
Esse tipo de postura da militância de esquerda/negra não mascara apenas o racismo, mas também a enorme ignorância de quem 
defende esse tipo de coisa. Os turbantes foram criados muito provavelmente pelos mesopotâmicos e foram utilizados por diversos 
povos diferentes pelos séculos. Persas, árabes, judeus, hindus, indianos, gregos, povos das Américas, todos usaram turbantes de 
várias maneiras e bem antes da era cristã. O turbante, inclusive, já foi símbolo de status social e poder econômico e político em 
alguns povos, inclusive africanos. Aliás, esse também é o caso das tranças e dreadlocks. 
No Brasil, ao contrário do que se possa pensar, o turbante chegou com os primeiros europeus que vieram desbravar o território, não 
com os negros africanos. Há relatos de que viraram moda no país com a chegada da família real, em 1808, visto que a rainha 
Carlota Joaquina e outras damas da corte desembarcaram usando turbantes para disfarçar a peste de piolhos que acometeu os 
tripulantes durante a viagem. 
Fonte: http://www.ilisp.org/artigos/por-que-o-conceito-de-apropriacao-cultural-nao-passa-de-racismo-e-ignorancia/ 
 
Texto III 
 
 
https://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/atualidades/branco-pode-usar-turbante-saiba-o-que-e-apropriaca
http://www.ilisp.org/artigos/por-que-o-conceito-de-apropriacao-cultural-nao-passa-de-racismo-e-ignorancia/
Proposta 6 
 
 
A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija 
texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema: "Hoax", notícias falsas e suas 
implicações em sociedades. Apresente proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e 
relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. 
 
Texto I 
O problema maior com a notícia falsa não é o óbvio fato de que ela é falsa, mas, sim, quem a consome. É um pessoal que QUER 
acreditar. É fé, é quase religião. Por isso, é inquestionável. Não adianta mostrar o fato, porque eles vão questionar o fato. Não 
adianta pedir provas, porque vão duvidar das provas. 
Antes das redes sociais, esse pessoal mais conspiratório ficava quietinho num canto da mesa do bar e quando dizia quea CIA 
estava por trás do ET de Varginha, tomava logo um “Cala a boca seu xarope! ”. Todo mundo ria. Mas com o Twitter e o Facebook, 
todos os malucos de canto de mesa de bar se encontraram e hoje são milhões. [...] 
Fonte: http://gq.globo.com/Colunas/Tiago-Leifert/noticia/2017/02 
 
Texto II 
A dona de casa Fabiane Maria de Jesus, de 33 anos, morreu na manhã desta segunda-feira (5), dois dias após ter sido espancada 
por dezenas de moradores de Guarujá, no litoral de São Paulo. Segundo a família, ela foi agredida a partir de um boato gerado por 
uma página em uma rede social que afirmava que a dona de casa sequestrava crianças para utilizá-las em rituais de magia negra. 
De acordo com familiares de Fabiane, após as agressões, ela sofreu traumatismo craniano e foi internada em estado crítico no 
Hospital Santo Amaro, também em Guarujá. Minutos após a agressão, a Polícia Militar chegou a isolar o corpo de Fabiane 
acreditando que ela estava morta após o espancamento. Na manhã desta segunda-feira, porém, a família recebeu a informação de 
que Fabiane não resistiu aos ferimentos e morreu. [...] 
Fonte: http://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2014/05. 
 
Texto III 
[...]O BuzzFeed observou que no período anterior aos três últimos meses a performance do conteúdo dos principais veículos superou 
as falsas notícias. No entanto, à medida que a eleição se aproximava, o envolvimento com conteúdos falsos no Facebook disparou 
e ultrapassou o do conteúdo das principais fontes de notícias. 
As duas notícias falsas que mais repercutiram foi “Wikileaks confirma que Clinton vendeu armas para o Estado Islâmico” e “Papa 
Francisco choca o mundo e apoia Donald Trump”. [...] 
Fonte: http://g1.globo.com/mundo/eleicoes-nos-eua/2016/noticia/2016 
 
Texto IV 
A Europa está em alerta com a proliferação de falsas notícias nas redes sociais. O Parlamento britânico criou uma comissão para 
investigar como detectar e impedir a publicação de informações maliciosas na Internet e a Alemanha lançou uma ofensiva contra a 
propagação de boatos com aparência de veracidade. Uma pequena amostra para verificar o alcance desta nova praga: no Ano Novo 
uma multidão de estrangeiros atacou a polícia com foguetes na cidade de Dortmund e queimou uma igreja. A história foi publicada 
no portal de ultradireita norte-americano Breitbart News e percorreu as redes sociais a toda a velocidade. Era falsa. [...] 
Fonte:http://brasil.elpais.com/brasil/2017/01/21/opinion/1485023813_514702.html 
 
 
 
 
 
http://g1.globo.com/mundo/eleicoes-nos-eua/2016/noticia/2016

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