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AULA 04B - SUPRESSÃO DE VISTAS CORTES E SEÇÕES

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SUPRESSÃO DE VISTAS, 
 CORTES E SEÇÕES 
 
 
 
Professor José Gedael Fagundes Júnior 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
SUPRESSÃO DE VISTAS ...................................................................................................... 4 
Representação em duas vistas ......................................................................................... 4 
Representação em uma vista (Vista Frontal) ................................................................... 4 
Aplicação de símbolo de diâmetro ................................................................................... 4 
Aplicação de símbolo de quadrado .................................................................................. 5 
Simbologia indicativa de espessura ................................................................................. 6 
Sinal indicativo de superfícies planas ............................................................................... 6 
Sinais indicativos de perfilados ........................................................................................ 7 
APLICAÇÃO DE CORTES ..................................................................................................... 8 
Hachuras ............................................................................................................................. 9 
Corte total ......................................................................................................................... 10 
Meio Corte ........................................................................................................................ 11 
Corte parcial ..................................................................................................................... 11 
Cortes em desvios ........................................................................................................... 12 
Omissões de corte ........................................................................................................... 13 
Seções .............................................................................................................................. 14 
RECURSOS DE VISTAS ...................................................................................................... 16 
Vistas Parciais .................................................................................................................. 16 
Meia Vista ....................................................................................................................... 16 
Quarto de vista ............................................................................................................... 17 
Vista auxiliar simplificada ............................................................................................... 17 
Encurtamento de vistas ................................................................................................... 18 
Rotação de partes obliquas ............................................................................................ 20 
Vistas auxiliares ............................................................................................................... 21 
REPRESENTAÇÃO DE PARTES ROSCADAS ................................................................... 22 
Definição ........................................................................................................................... 22 
Representação ................................................................................................................. 24 
CONJUNTOS MECÂNICOS ................................................................................................. 25 
Conceito ............................................................................................................................ 25 
Vista Explodida ................................................................................................................ 25 
Desenho de conjunto....................................................................................................... 26 
Desenho de detalhes ....................................................................................................... 29 
TOLERÂNCIA E AJUSTES .................................................................................................. 31 
Campo de Tolerância ....................................................................................................... 32 
Qualidade de trabalho ..................................................................................................... 32 
Ajuste Mecânico ............................................................................................................... 33 
Tipos de Ajustes .............................................................................................................. 33 
Ajuste com folga ............................................................................................................. 33 
Ajuste com interferência ................................................................................................. 34 
Ajuste incerto .................................................................................................................. 34 
Sistemas de ajuste ........................................................................................................... 34 
Sistema de Ajustes Furo-base ........................................................................................ 35 
Sistema de Ajustes Eixo-base ........................................................................................ 35 
Indicação de Tolerância nos desenhos ......................................................................... 35 
Considerações finais ....................................................................................................... 37 
TOLERÂNCIA GEOMÉTRICA .............................................................................................. 40 
ESTADOS DE SUPERFÍCIE ................................................................................................. 44 
Inserindo Símbolos de Acabamento Superficial ........................................................... 45 
Símbolos ........................................................................................................................... 47 
EXERCÍCIOS ........................................................................................................................ 50 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................................... 59 
 
DESENHO TÉCNICO 
Prof. José Gedael F. Jr. 
SUPRESSÃO DE VISTAS AULA 04 
 
SUPRESSÃO DE VISTAS 
 
Basicamente, utilizamos das três vistas (projeções ortogonais) para se fazer a 
representação de uma peça qualquer. De acordo com a complexidade da peça a ser 
desenhada serão necessários utilizar vistas e recursos adicionais. Por outro lado, mesmo a 
peça apresentando certa complexidade, sua representação pode se fazer por duas ou até 
uma vista somente para a sua completa representação sem a omissão de detalhes. 
No desenho tal recurso é denominado supressão de vistas e sua aplicação se faz através 
simplesmente pela eliminação de vistas ou ainda pela aplicação de alguns recursos do 
desenho técnico onde utiliza-se símbolos nas cotas. 
 
Representação em duas vistas 
 
 Geralmente peças de revolução (seção circular) podem ser representadas aplicando-
se a supressão de vistas. No eixo representado pela Figura 1, pode se notar que a vista 
frontal e superior são idênticas. Assim na representação do desenho deve-se suprimir a 
vista superior. 
 
Figura 1 – Eixo representado a partir das vistas frontal, superior e lateral esquerda. 
 
 
 
Representação em uma vista (Vista Frontal) 
 
Aplicação de símbolo de diâmetro 
 
Símbolos utilizados nas cotas do desenho deverão ser utilizados para aplicar o recurso de 
supressãode vistas. No exemplo anterior, Figura 1, foi possível fazer a supressão da vista 
superior. Agora com a aplicação de símbolos indicativos de seção nas cotas do desenho, 
veremos que tal peça poderá ser representada a partir de uma única vista, no caso, a vista 
frontal, Figura 2. 
 
 
 
NOTA: A vista frontal NUNCA poderá ser suprimida do desenho. Conforme 
veremos adiante, em representação onde for necessário somente uma vista, 
a vista frontal deverá permanecer. 
DESENHO TÉCNICO 
Prof. José Gedael F. Jr. 
SUPRESSÃO DE VISTAS AULA 04 
 
 
Figura 2 – Representação de peças em uma vista. 
 
Aplicação de símbolo de quadrado 
 
Além do símbolo de diâmetro (), pode se também aplicar o símbolo  para a 
representação de seções quadradas, podendo assim utilizar-se como recurso de supressão 
de vista, Figura 3. A Figura 4 apresenta outras aplicações do símbolo de quadrado utilizado 
para supressão de vista. O desenho representado pelas duas vistas na Figura 4(a) pode ser 
representado apenas pela vista frontal conforme indicado na Figura 4(b). 
 
 
 
Figura 3 – Símbolo de quadrado para supressão de vistas. 
 
 
Figura 4 – Demais aplicações do símbolo indicativo de seção quadrada. 
DESENHO TÉCNICO 
Prof. José Gedael F. Jr. 
SUPRESSÃO DE VISTAS AULA 04 
 
Simbologia indicativa de espessura 
 
Em peças que apresentam dimensão uniforme em pelo menos uma de suas medidas 
(largura ou comprimento), poderão se aplicar supressão de vistas a partir da simbologia ESP. 
Preferencialmente tal indicação deverá ser representada no canto inferior esquerdo da vista, 
Figura 5. 
 
Figura 5 – Sinal indicativo de espessura. 
 
Sinal indicativo de superfícies planas 
 
Algumas peças podem apresentar diversos perfis de seção ao longo de seu comprimento. 
Quando se tem uma combinação de seções circulares e quadradas, esta última por sua vez 
poderá ser representada através de duas diagonais cruzadas (linha fina e contínua). Como 
exemplos temos eixos com entalhes ou conhecidos também como espiga. 
 
 
Figura 6 – Sinal indicativo de superfícies planas. 
 
 
Figura 7 – Sinal indicativo de superfícies planas – “espiga”. 
 
DESENHO TÉCNICO 
Prof. José Gedael F. Jr. 
SUPRESSÃO DE VISTAS AULA 04 
 
 
 
 
 
 
Sinais indicativos de perfilados 
 
Componentes que apresentam um certo perfil predominante podem ser representados por 
símbolos individuas de acordo com a geometria da seção, Figura 8. 
 
 
Figura 8 – Simbologia de perfilados. 
NOTA: Sinais indicativos de seções planas são representados por linhas 
finas e contínuas. 
ATENÇÃO: Ter cuidado para não fazer confusão com o símbolo indicativo 
de seção plana e vista superior de peças na forma de pirâmide, Figura 4(a). 
 
DESENHO TÉCNICO 
Prof. José Gedael F. Jr. 
CORTES E SEÇÕES AULA 04 
 
APLICAÇÃO DE CORTES 
 
Quando os detalhes internos presentes em uma determinada peça não são 
representados claramente com os recursos do desenho técnico visto até agora, deparamos 
com a necessidade de aplicar técnicas que chamamos de desenhos e/ou vistas em cortes. 
Os cortes podem ser do tipo corte total, meio-corte e corte parcial, Figura 9. 
 
 
Figura 9 – Tipos de cortes utilizados no Desenho Técnico. (a) Corte total. (b) Meio-Corte. (c) Corte parcial. 
DESENHO TÉCNICO 
Prof. José Gedael F. Jr. 
CORTES E SEÇÕES AULA 04 
 
 
 
Hachuras 
 
As hachuras são utilizadas no desenho para representar a região de superfícies sempre 
que houver algum recurso de corte aplicado. São traçadas com linhas finas e contínuas e 
geralmente inclinadas em 45° em relação as linhas de contorno e/ou simetria da seção 
indicada, Figura 10(a) e Figura 10(b). 
Quando se tratar de uma peça individual, as hachuras são dispostas no mesmo sentido e 
espaçamento idêntico em toda a sua extensão, mesmo quando o plano de corte de uma peça 
é executado por vários planos de corte paralelo, Figura 10(c). 
 
 
Figura 10 – Perfil de hachuras em seções de corte. 
 
As hachuras, nos desenhos de conjunto, em peças adjacentes, devem ser feitas em 
direções opostas ou espaçamentos diferentes, Figura 11. 
 
 
Figura 11 – Hachuras em conjuntos mecânicos. 
NOTA: Cortes são recursos feitos de forma imaginária para facilitar a 
representação da peça, com o objetivo de representar com clareza os seus 
detalhes internos. 
DESENHO TÉCNICO 
Prof. José Gedael F. Jr. 
CORTES E SEÇÕES AULA 04 
 
 
As hachuras também podem ser utilizadas para a indicação do material da peça em 
representação, Figura 12, NBR 12.298/1991. 
 
 
Figura 12 – Hachuras utilizadas para indicação do material da peça. 
 
 
Corte total 
 
Quando o corte imaginário é aplicado em toda a extensão da peça. Pode se supor que a 
peça esteja sendo cortada por uma lâmina de serra. A superfície gerada pelo trajeto da lâmina 
se denomina plano de corte ou plano secante. 
Quando se aplicar o corte total para a representação de uma peça, segue se a seguinte 
sequência, Figura 13: 
 
i. Corta-se o objeto por um plano secante imaginário, mostrando na vista ortográfica a 
sua trajetória, por meio de uma linha traço-ponto larga nas extremidades e na 
mudança de direção (corte em desvio, veremos adiante), acompanhada de duas 
letras e setas, que determinam a posição do observador; 
ii. Remove-se a parte do objeto situada entre o observador e o plano secante; 
iii. A superfície selecionada, chamada seção, será hachurada, e demais linhas serão 
mostradas, com exceção das invisíveis. 
 
 
NOTA: Quando houver cotas na região em corte, as hachuras serão omitidas 
no contorno das cotas, Figura 9. 
NOTA: As linhas indicativas de corte são representadas por traço e ponto 
(perfil de linhas de centro), porém as extremidades das linhas são largas (10 
a 20 mm). 
DESENHO TÉCNICO 
Prof. José Gedael F. Jr. 
CORTES E SEÇÕES AULA 04 
 
 
Figura 13 – Representação de corte total. 
 
Meio Corte 
 
Emprega-se no desenho de peças simétricas onde a parte equivalente à metade da vista 
é representada coo se não houvesse o corte e a outra metade aplica-se o corte, Figura 14. 
Neste caso a região em corte é representada apenas em hachuras e não há necessidade de 
se identificar o corte, conforme visto em corte total. Outro detalhe importante é que em vistas 
em meio corte, não se representa contornos não visíveis. 
 
 
Figura 14 – Representação de vista em meio corte. 
Corte parcial 
 
Os cortes parciais são recursos do desenho técnico que se resume em uma remoção 
imaginaria de uma região muito próxima em torno do detalhe interno que se deseja representar. 
Sua característica principal está na utilização de uma linha fina e sinuosa para representar 
DESENHO TÉCNICO 
Prof. José Gedael F. Jr. 
CORTES E SEÇÕES AULA 04 
 
a região do corte, Figura 15. Neste caso, as regiões da peça que não foram interceptadas pelo 
corte continuam na representação real, como se não houvesse corte, onde as linhas de 
contornos ocultos permanecerão no desenho. 
 
 
Figura 15 – Representação de corte parcial. 
 
Cortes em desvios 
 
Em alguns casos a peça a ser representada é composta de diversos detalhes que 
apresenta planos de cortes diferentes. Quando isso acontecer aplica-se os cortes em desvios. 
A representação dos cortes em desvios se resume na identificação do plano de corte a 
partir da linha indicativa de corte (traço e ponto) em uma determinada vista. Conforme já visto, 
a extremidades da linha indicativa da seção de corte são largas e contínuas. Adicionalmente 
nos cortes em desvios, SEMPRE que houver mudança de direção, a linha utilizada também 
será larga e contínua. Na vista representada em corte, a sua representação se fará como se 
o plano de corte fosse exatamente o mesmo, Figura 16. 
 
 
Figura 16 – Corte em desvio. 
 
DESENHO TÉCNICO 
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CORTES E SEÇÕES AULA 04 
 
Omissões de corte 
 
Determinados elementos das peças, mesmo interceptados pelo plano de corte, serão 
representados com omissões de corte, ou seja, seria o mesmo que se o corte não projetasse 
sobre tais elementos,logo, as regiões abrangidas por tais elementos não serão hachuradas. 
Os elementos mais comuns são: nervuras, braços de engrenagens, orelhas, dentes de 
engrenagem, etc., Figura 17 e Figura 18. 
 
Figura 17 – Exemplos de elementos de omissões de corte. 
 
 
Figura 18 – Aplicação de omissões de corte (a) Dentes e braços de engrenagem. (b) e (c) Braço de polia. 
(d) Exemplo de polia maciça – aplicação de corte. 
DESENHO TÉCNICO 
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CORTES E SEÇÕES AULA 04 
 
Seções 
 
Um outro recurso utilizado no desenho é a representação de vistas através de seções (ou 
secções), NBR 10067. Este recurso é bastante semelhante ao corte total, visto anteriormente. 
A diferença fundamental está no fato de que na seção, a representação do desenho se faz 
apenas do plano de corte, ou seja, por onde a linha de projeção do corte é representada, 
Figura 19. 
 
 
Figura 19 – Diferenças na representação de corte e seção. 
 
As seções poderão ser representadas na forma de seções fora da vista, Figura 20 e 
seções dentro da vista, Figura 21. 
Note que quando a representação da seção é feita dentro da vista e sem interrupção da 
vista, os contornos da seção deverão ser representados em linha fina. Nos demais casos, 
fora da vista e quando há interrupção da seção, utiliza-se linhas de contornos visíveis. 
Quando a área da seção apresentar dimensões muito reduzidas, ao invés de aplicar 
hachuras na área seccionada deverá ser preenchida (enegrecida). 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
Prof. José Gedael F. Jr. 
CORTES E SEÇÕES AULA 04 
 
 
Figura 20- Tipos de representações de seção fora da vista. 
 
 
Figura 21 – Tipos de representações de seção dentro da vista. (a) Sem interrupção da vista. (b) Com 
interrupção da vista. 
 
 
ATENÇÃO: Entre os recursos utilizados no desenho, é papel 
fundamental do desenhista determinar aquele que melhor se aplica ao 
desenho em execução.

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