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UNIVERSIDADE PAULISTA
SERVIÇO SOCIAL
– RA: 1403690
A VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA CONTRA MULHER E A ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL
ARACRUZ-ES
2018
1 TEMA
A violência psicológica contra mulher e a atuação do assistente social
2 PROBLEMA
De que maneira o assistente social pode atuar nas situações de violências psicológicas intrafamiliar contra as mulheres?
3 HIPÓTESES
O serviço social é uma profissão que possui em sua gênese uma ligação intrínseca com as relações sociais e tem como objeto de trabalho a questão social, podendo atuar em diversas áreas. Uma delas é o atendimento às vítimas de violência contra as mulheres. Deste modo, o assistente social age como intermediador na política pública de proteção às mulheres que sofrem violência doméstica, como explica KLEBA (1994):
[...] o assistente social entra em contato com um cliente ele estabelece uma dada relação, a qual é sempre consequência das relações sociais de produção. O relacionamento é esta ação profissional intencional na relação, isto é, processo de mediação de relações sociais [...] (KLEBA; AP ARECIDA, 2005, p.2 08).
Desde a origem desta profissão, o serviço social é comprometido democraticamente com as classes menos favorecidas, lutando sempre pela igualdade, liberdade e a justiça social. Diante disto, o assistente social atua nesse processo de empoderamento da violência contra as mulheres.
No entanto, não é papel deste profissional apressurar esse processo ou até mesmo influenciar nas decisões das pessoas, nem acusar as mulheres por permanecerem na relação de violência, mas sim, construir uma efetiva rede de atendimento interdisciplinar, podendo assim amparar as vítimas da violência.
4 INTRODUÇÃO
	Desde a pré-história até os dias atuais a violência doméstica existe. Gradativamente a mulher vem buscando seu espaço e sua liberdade de expressão. Atualmente a mesma ocupa numerosos setores da sociedade, lutando sempre pela igualdade social e contra a violência doméstica.
A liberdade de expressão entre homens e mulheres é favorável para a construção de uma ponderação nos elementos que traz a igualdade, sendo fundamental para combater a violência contra a mulher. No entanto, estaremos libertos e aptos para acabar com esse tipo de violência que tanto vitimiza as mulheres.
A violência contra a mulher na sociedade moderna tem chamado à atenção da sociedade, pois busca-se entender o motivo pelo qual as mulheres que estão sofrendo violência intrafamiliar não denunciam seu agressor. E quando buscam, enfrentam uma infinidade de dificuldades para comprovação da violência sofrida, pelo fato de algumas não deixarem marcas visivelmente, como a agressão, humilhação psicológica. 
Pesquisas atuais no Brasil relatam que 29% das mulheres afirmam ter sofrido violência doméstica, no que equivale a 16 milhões, lhes tirando o direito ao bem-estar, à liberdade de expressão, à vida e ferindo-as psicologicamente. Essa divergência entre sexos traz como consequência à repressão pessoal e social, por tratar o outro como coisa, assim como Chauí (2012) descreve:
Uma realização determinada das relações de força, tanto de classes sociais quanto em termos interpessoais. (...) como uma ação que trata o outro não como sujeito, mas como coisa. Esta se caracteriza pela inércia, pela passividade e pelo silêncio, de modo que, quando a atividade e a fala de outrem são impedidas ou anuladas, há violência. (CHAUÍ, 2012, p.35)
Por ser uma questão social, a violência contra a mulher evidentemente traz consigo as marcas das sociedades patriarcais. Patriarcal quer dizer que o homem torna-se o agente principal na organização social e ganha a autorização social para exercer seu poder sobre as mulheres. No entanto, passam despercebidas ou é caracterizado como algo natural do cotidiano.
Teles e Melo (2003) salientam que a violência contra a mulher pode ser considerada uma doença social, provocada pela sociedade que privilegia as relações patriarcais, marcadas pela dominação dos sexo masculino sobre o feminino.
Perante a lei, todos são iguais, como diz a Constituição Federal. Ninguém pode agredir física ou psicologicamente uma mulher ou qualquer indivíduo por crença, orientação sexual e social, entre outras diferenças. A partir dessa informação, a Lei Maria da Penha determina que: 
Toda mulher, independente de etnia, crença, classe ou orientação social, deve ter seus direitos assegurados e que a mulher “goza dos direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sendo-lhe asseguradas as oportunidades e facilidades para viver sem violência, preservar sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual e social”. (Lei Maria da Penha nº 11.340/2016, Artigo 2º).
A Lei Maria da Penha assegura o que está prescrito na Constituição Federal, no qual determina que a mulher deve gozar de todos os direitos pertencentes a pessoa humana.
Conforme na Lei Maria da Penha a violência psicológica é compreendida como: 
II Violência psicológica: compreendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da autoestima, prejudicando ou controlando suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaças, constrangimentos, humilhação, manipulação, vigilância constante, perseguição, entre outros.
	As políticas públicas de proteção para as mulheres que sofrem violência, psicológica, passaram garantir às mulheres que foram violentadas de serem atendidas e orientadas pela rede de atendimento. Logo, a Lei Maria da Penha objetiva dar uma proteção especial à mulher vítima de violência intrafamiliar. Entretanto, sua finalidade ainda não está totalmente pacificada, gerando certa insegurança.
	A iniciativa da elaboração deste tema deu-se pela necessidade de conscientização da sociedade em geral, de assegurá-los que o assistente social está preparado para auxiliá-las, ampará-las de forma efetiva e interdisciplinar, para que se tenha a consequência de transformar esses preconceitos enraizados culturalmente na ideologia patriarcal alimentada por estereótipos. 
5 OBJETIVOS
5.1 Objetivo Geral
	Demonstrar o entendimento e compreensão da violência intrafamiliar contra as mulheres e enfatizar a relevância, seriedade do serviço social na execução das políticas públicas de atendimento à mulher vítima de violência doméstica, na intenção de ajudá-las a conquistar a sua autonomia e cidadania.
5.2 Objetivos Específicos
· Compreender o violência psicológica prescrita na Lei Maria da Penha (11.340/2006);
· Apresentar as políticas públicas para o combate à violência doméstica contra as mulheres;
· Verificar a importância do assistente social no combate à violência contra a mulher.
6 METODOLOGIA
	O presente trabalho encontra-se estruturado nos moldes das Normas da Associação Brasileira de Normas e Técnicas (ABNT), possuindo assim, caráter científico. Logo, é apresentada uma linha de pensamento que tem a pretensão de levar o leitor ao entendimento dos objetivos propostos, através de uma metodologia específica. 
[...] Um trabalho científico tem de ser coerente. Pode discutir as ambiguidades, as contradições, as incoerências de seu objeto de estilo, mas sua discussão de ter coerência, obedecer a certa lógica. [...] não se imagina um trabalho científico que não seja a revelação de um estudo profundo [...] Características como essas conformam o rigor metodológico, na busca incessante de lidar corretamente com a subjetividade do pesquisador [...] (VERGARA, 2000, p. 12)
7 ESTIMATIVA DE CUSTOS
· Recursos humanos;
· Papel;
· Livros;
· Xerox;
· Caneta;
· Impressão;
· Impressora;
· Scanner;
· Computador;
8 CRONOGRAMA
	
CRONOGRAMA DO TCC
	
AGO
	
SET
	
OUT
	
NOV
	
DEZ
	Pesquisas bibliográficas
	X
	
	
	
	
	Análise e interpretação
	
	X
	
	
	
	Levantamento de dados
	
	
	X
	
	
	Finalização do trabalho de conclusão de curso
	
	
	
	X
	
	Apresentação do trabalho de conclusão de curso
	
	
	
	
	X
9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CHAUÍ, M. Participando do debate sobre mulher e violência. Em Perspectivas 
Antropológicas da Mulher (pp. 25 -62). Rio de Janeiro: Zahar, 2012.
DIAS, Maria. A lei Mariada Penha na Justiça: A efetividade da Lei 11.340/2006 de combate à violência doméstica e familiar contra a mulher. São Paulo: 
Revista dos Tribunais, 2007. 
KLEBA Lisboa, Teresa; APARECIDA Pinheiro, Eliane. A intervenção do Serviço Social junto à questão da violência contra a mulher. Revista Katálysis, vol. 8, núm. 2, julio-diciembre, 2005, pp.199 -210. 
VERGARA, S. C. Gestão de pessoas. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2000.

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