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PERFIL DAS AMPUTAÇÕES DE MEMBROS INFERIORES DE PACIENTES CADASTRADOS NA ASSOCIAÇÃO DE DEFICIENTES FÍSICOS DE APUCARANA RESUMO Amputação: retirada cirúrgica ou traumática Avaliado pela equipe multidisciplinar (Fisioterapeuta) Analisar perfil dos amputados de MMII de Apucarana ADEFIAP 40 pacientes MMII 22 homens e 18 mulheres 18 a 71 anos (homens) 21 a 77 anos (mulheres) Masculino: 72,72% (traumática) 59,09% (transfemoral) Feminino: 27,77% (vascular) 27,77% (traumática) 72,22% (transtibial) Programa de prevenção de acidentes e doenças vasculares. INTRODUÇÃO: DEFINIÇÃO E HISTÓRICO Mais antigo de todos os procedimentos cirúrgicos. São descritas desde o início da humanidade (Europa) Algumas sociedades: amputação de umas mão ou pé (punição comum) 1ª Guerra mundial (Europa) 300.000 amputações 2ª Guerra mundial: programas de pesquisas de membros artificiais mais leves e funcionais. Membro residual: coto Novo membro responsável pelo controle da prótese Criação de um coto de amputação bem cicatrizado e funcional Melhor nível de amputação deve ser escolhido (capacidade funcional) Amputações em casos de doenças, malformações, traumas e casos de infecções graves irá depender de uma boa mioplastia, miodese, homeostasia, neurectemia, tecidos moles e posicionamento. Avaliação fisioterapeutica Alterações emocionais, físicas e socioeconômicas Equipe multidisciplinar Anamnese Agilidade Compreensão Força muscular ADM Coto Análise do coto Forma Edema Cicatrização Proeminência óssea Mov. Mioplástica Sensação membro e dor fantasma Palpação Comprimento Circunferência 6 Avaliação funcional Sistema respiratório Cardiovascular Incapacidades do individuo Avaliação pré e pós cirúrgica Métodos avaliativos Goniômetro Perimetria Graduação força muscular Equilíbrio Reabilitação Controle e independência de AVD’s Programa dividido em: pré operatório/ pós operatório e pré protético e protético Pré operatório maiores candidatos patologias em evolução Reabilitação Pré protético: cicatrização da ferida operatória, controle da dor, preparação do coto para posterior protetização, ganho de independência e mobilidade, prevenção de complicações e imobilismo Pós protético: prevenir as contraturas articulares, fortalecer e coordenar o controle muscular do membro amputado, fortalecer e mobilizar a perna não afetada, fortalecer o tronco, controlar edema de coto, estimular independência e estimular a deambulação precoce com auxiliares de marcha Processo de fortalecimento Habilidade de um músculo ou grupo muscular para desenvolver tensão e força resultantes em um esforço máximo, tanto dinâmica quanto estaticamente, em relação às demandas feitas a ele. Resistência manual em estagio inicial Resistidos treino de força: controlar cargas pesadas, número de pequeno de repetições, aumentando níveis de tensão irá desenvolvendo hipertrofia e aumento no recrutamento de fibras Reabilitação Avaliar ADM ativa do individuo Alongamento enfatizar o treino de coordenação, equilíbrio e agilidade e assim como atividades preparatórias de mobilidade, estabilização e fortalecimento Visão na reabilitação Observar individuo globalmente Cada paciente possui características individuais como sexo, idade, etiologia, níveis de amputação entre outros, sendo que uma mesma amputação pode ter muitas variações de uma pessoa para outra. ETIOLOGIA E EPIDEMIOLOGIA Mudou muito nos últimos anos Processos vasculares, neuropáticos, traumáticos, tumorais em crianças e adolescentes, infecciosos, como a meningite meningococcica, congênitos e iatrogênicos, complicações adquiridas pelo paciente durante o tratamento. Insuficiência Vascular periférica: 80% (diabetes) Traumatismos: 10,6% Tumores malignos: 5,8% Amputações por minas terrestres, armas de fogo e armas brancas. Predisposição: 90,10% (causa vascular) 9,90% (traumática) Má formação congênita Calor e frio Brasil: 13,9 por 100.000 hab/ano NÍVEIS DE AMPUTAÇÃO DE MMII Desarticulação interfalangeana até a desarticulação sacroíliaca. 14 tipos de amputações Desarticulaçõ interfalangeana: não há problemas estéticos e funcionais Metatarsofalangeana: retirada de todo o dedo. Transmetatarsiana: marcha prejudicada na fases de desprendimento do pé. Lisfranc: desarticulação dos metatarsos e dos ossos cubóides e cuneiforme. Chopart: amputação do retropé (tálus e calcâneo) Syme: (desarticulação tibiotársica) Lisfranc e Chopart não são possíveis. Pirogoff e de Boyd: calcâneo será inserido na tíbia com angulações diferentes. Transtibial e Transfemoral: 3 níveis Preservação da patela e apoio distal na desarticulação do joelho Desarticulação de quadril: todo o MMII Desarticulação sacroilíaca: retirada da metade da pelve e de todo o membro restante. METODOLOGIA Pacientes devidamente associados à ADEFIAP; Com o diagnóstico de amputações de membros inferiores; Foram excluídos os pacientes com amputação de membros superiores; As variáveis geradoras de dados selecionadas foram: a idade, sexo, etiologia e níveis das amputações. 18 RESULTADOS E DISCUSSÃO Total de 57 pacientes, 32 do sexo masculino e 25 do sexo feminino; 17 foram excluídos por terem amputação de membros superiores; Obteve-se o total de 40 com amputação de membros inferiores, sendo 22 homens (55%) e 18 mulheres (45%); 19 RESULTADOS E DISCUSSÃO Etiologia do sexo masculino: 1 amputação por causa neoplásica; 6 por acidentes automobilístico; 2 por acidentes por motos; 4 ocasionadas por atropelamento por trem; 4 acidentes ocasionados durante o trabalho; 1 a anomalia congênita; 1 a neuropatia; 20 RESULTADOS E DISCUSSÃO Etiologia do sexo feminino: 3 por acidentes de carro; 1 por acidente com moto; 1 por atropelamento por trem; 5 por trombose; 3 por anomalias congênitas; 5 não constavam nos cadastros; 21 RESULTADOS E DISCUSSÃO Dos 22 homens com amputações de membros inferiores, 16 deles (72,72%) foram ocasionadas por traumas, sendo por acidentes de automóvel, moto, trabalho e trem; Dentre as 18 mulheres, somente 5 casos(27,77%) foram amputações traumática. 22 RESULTADOS E DISCUSSÃO Analisando os dados do presente estudo, percebe-se que: As mulheres, 27,77% foram amputadas por etiologia vascular e 27,77% por etiologia traumática; Dentre os homens, a maioria, 72,72%, indica a etiologia traumática; Percebe-se a necessidade de programas de educação no trânsito na cidade de Apucarana, prevenindo os acidentes traumáticos. 23 RESULTADOS E DISCUSSÃO 24 RESULTADOS E DISCUSSÃO 25 CONCLUSÃO AMPUTAÇÃO TRAUMÁTICA (Adultos jovens) Prevenção: Programas de educação de trânsito; (prevenindo acidentes de carro,moto,trem,entre outros); Conscientização da população (maior atenção e seguranças nas vias ferroviarias); Problemas da saúde pública amputação MMII Gastos em atendimento emergencial (reabilitação e inclusão do individuo na sociedade). AMPUTAÇÃO VASCULARES (idosos) Prevenção de Doenças vasculares periféricas Como Diabetes: Prevenção; Tratamento; Complicações futuras; Trabalhos preventivos (profissionais da saúde, equipes multidisciplinares). Após uma Amputação: Grande esforço da equipe envolvida para reabilitação e protetização do individuo, para retornar as atividades diárias, laborais e convívio social.
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