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1 Lei 3350 de 1999

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Curso Instituições 
 
 
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Lei 3.350 de 29 de Dezembro de 1999 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
A Lei 3.350 de 29 de dezembro de 1999 dispõe sobre as custas judiciais e 
emolumentos dos serviços notariais e de registros no Estado do Rio de Janeiro e dá 
outras providências. 
Alguns conceitos importantes para que a gente possa começar o estudo da referida lei: 
 
O que são custas judiciais?1 
São os valores devidos ao Estado como remuneração pela prática de serviços 
judiciários, fixados segundo tabelas legais. Exemplo: Citações, intimações. 
 
O que são emolumentos (custas extrajudiciais)? 
São valores remuneratórios de serviços públicos notariais e de registro, configurando 
uma obrigação pecuniária a ser paga pelo requerente: 
Art. 236, CF/88: Os serviços notariais e de registro são exercidos em caráter 
privado, por delegação do Poder Público. 
[...] 
§ 2º Lei federal estabelecerá normas gerais para fixação de emolumentos 
relativos aos atos praticados pelos serviços notariais e de registro. 
Despesa Situação Fixação do valor conforme 
Custas Judiciais Processo Judicial Natureza do processo; 
Espécie de recurso. 
Emolumentos Atos extrajudiciais O ato praticado 
 
 
1
 Não é a mesma coisa que Custas Processuais: Na linguagem forense, custas processuais, lato sensu, 
são as despesas judiciais necessárias à tramitação do processo. Englobam as custas judiciais: os 
emolumentos, a taxa judiciária e demais despesas do processo. 
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Qual a natureza jurídica das custas judiciais e dos emolumentos? 
 
As custas judiciais e os emolumentos possuem natureza de tributo, da espécie taxa. A 
jurisprudência do STF e do STJ são pacíficas neste sentido. A esse respeito, observem-
se os seguintes julgados: 
 
I. Ação direta de inconstitucionalidade: L. 959, do Estado do Amapá, 
publicada no DOE de 30.12. 2006, que dispõe sobre custas judiciais e 
emolumentos de serviços notariais e de registros públicos, cujo art. 47 - 
impugnado - determina que a "lei entrará em vigor no dia 1º de janeiro de 
2006": procedência, em parte, para dar interpretação conforme à 
Constituição ao dispositivos questionado e declarar que, apesar de estar em 
vigor a partir de 1º de janeiro de 2006, a eficácia dessa norma, em relação 
aos dispositivos que aumentam ou instituem novas custas e emolumentos, se 
iniciará somente após 90 dias da sua publicação. 
II. Custas e emolumentos: serventias judiciais e extrajudiciais: natureza 
jurídica. É da jurisprudência do Tribunal que as custas e os emolumentos 
judiciais ou extrajudiciais tem caráter tributário de taxa. 
III. Lei tributária: prazo nonagesimal. Uma vez que o caso trata de taxas, 
devem observar-se as limitações constitucionais ao poder de tributar, dentre 
essas, a prevista no art. 150, III, c, com a redação dada pela EC 42/03 - prazo 
nonagesimal para que a lei tributária se torne eficaz. 
(ADI 3694, Relator(a): Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, Tribunal Pleno, julgado 
em 20/09/2006, DJ 06-11-2006 PP-00030 EMENT VOL-02254-01 PP-00182 
RTJ VOL-00201-03 PP-00942 RDDT n. 136, 2007, p. 221). 
 
No julgamento da ADI 1.444 o STF reiterou o entendimento nesse mesmo sentido, de 
que “as custas e os emolumentos judiciais ou extrajudiciais’, por não serem preços 
públicos, ‘mas, sim, taxas, não podem ter seus valores fixados por decreto, sujeitos que 
estão ao princípio constitucional da legalidade.’”. 
 
O STJ também possui esse entendimento: 
 
PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO PROPOSTA NO JUÍZO FEDERAL. SERVIÇOS 
JUDICIÁRIOS ESTADUAIS. AUTARQUIA FEDERAL. CUSTAS 
JUDICIAIS.ISENÇÃO.PRECEDENTE. RECURSO ESPECIAL PROVIDO. 
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I - Execução fiscal ajuizada no foro federal por autarquia federal. Diante da 
expedição de carta precatória a juízo estadual para citação do executado, 
não incidem na espécie custas judiciais, pois não houve ajuizamento de 
demanda por ente federal perante a justiça estadual no exercício de 
competência delegada, como preconiza a hipótese de incidência das custas 
judiciais, prevista no § 1º do art. 1º da Lei n.º 9.289/96, mas apenas 
cumprimento de ato processual perante o juízo estadual deprecado. 
II - Não se tratando de "causas ajuizadas perante a Justiça Estadual", inexiste 
fato gerador apto a ensejar a incidência de custas judiciais, que têm 
natureza de taxa judiciária, portanto, de tributo. 
III - Não se cuida de exercício de jurisdição federal no juízo estadual, mas de 
propositura de ação na Justiça Federal e mero cumprimento de diligência na 
Justiça Estadual, circunstância que não enseja recolhimento das custas 
judiciais. 
IV - Precedente desta Corte (REsp nº 720.659/PR. Rel. Min. CASTRO MEIRA, 
DJ de 25/05/2006). 
V - Recurso especial provido. 
(REsp 1097307/RS, Rel. Ministro FRANCISCO FALCÃO, PRIMEIRA TURMA, 
julgado em 10/03/2009, DJe 18/03/2009). 
 
 
Sobre o conceito de custas judiciais e emolumentos a Lei 3.350 de 29 de Dezembro de 
1999 estabelece o seguinte: 
 
Art. 1º - As custas judiciais devidas pelo processamento de feitos são fixadas 
segundo a natureza do processo e a espécie de recurso e os emolumentos 
dos serviços notariais e de registros, de acordo com o ato praticado, sendo 
ambos contados e cobrados de conformidade com a presente Lei e Tabelas 
anexas, que da mesma fazem parte integrante com todo o seu conteúdo. 
 
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O que são serviços notariais e de registro? 
Serviços notariais e de registro são os serviços de organização técnica e administrativa 
destinados a garantir a publicidade, autenticidade, segurança e eficácia dos atos 
jurídicos. 
Tabelas: 
 
ATENÇÃO: Não será nosso objetivo decorar valores de cada ato. Até porque, como 
dispõe o §2º do art. 1º da lei “Os valores dispostos nas referidas tabelas serão 
corrigidos, em 1º de janeiro de cada ano, pela variação da Unidade Fiscal de Referência 
do Estado do Rio de Janeiro (UFIR/RJ), e, na hipótese de sua extinção, será aplicado o 
índice de correção monetária, que a substituir, adotado pelo Poder Executivo estadual, 
para a correção de tributos e taxas de competência estadual.” 
O examinador não vai te cobrar valores, irá, em realidade, verificar se você entendeu o 
espírito da lei. 
 
Valores expressos em Reais e tabelas integrantes 
Os valores constantes nas tabelas que integram a Lei são expressos em Reais (R$). As 
Tabelas são as seguintes: 
 
Tabela 01 Atos da Secretaria do Tribunal e das Serventias Judiciais; 
Tabela 02 Atos dos Juizados Especiais; 
Tabela 03 Atos dos Auxiliares do Juízo; 
Tabela 04 Despesas de Processamento Eletrônico; 
Tabela 05 Despesas no Âmbito Administrativo; 
Taxas 
Custas Judiciais 
Devidas pelo 
processamento de feitos 
e fixadas segundo a 
natureza do processo e a 
espécie de recurso 
Emolumentos 
Fixadas de acordo com o 
ato praticado 
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Tabela 06 Custas Judiciais por atos dos Avaliadores; (Revogado pela Lei 
Estadual nº 6.369/2012) 
Tabela 07 Custas Judiciais por atos dos Partidores; (Revogado pela Lei 
Estadual nº 6.369/2012) 
Tabela 08 Custas Judiciais por atos dos Oficiais de Justiça Avaliadores; 
(Revogado pela Lei Estadual nº 6.369/2012) 
Tabela 09 Custas Judiciais por atos dos Depositários Judiciais e Públicos; 
(Revogado pela Lei Estadual nº 6.369/2012) 
Tabela 10 Custas Judiciais por atos dos Inventariantes Judiciais; 
(Revogado pela Lei Estadual nº 6.369/2012) 
Tabela 11 Custas Judiciais por atos dos Liquidantes Judiciais; (Revogado 
pela Lei Estadual nº 6.369/2012) 
Tabela 12 Custas Judiciais por atos dos Testamenteiros e Tutores Judiciais; 
(Revogado pela Lei Estadual nº 6.369/2012) 
Tabela 13 - Dos Atos dos Peritos; (Revogada pela Lei Estadual nº 
6.369/2012) 
Tabela 14 - Dos Atos dos Intérpretes e Tradutores; (Revogada pela Lei 
Estadual nº 6.369/2012) 
 
Tabela 15 - Dos Atos dos Inventariantes Judiciais; (Revogada pela Lei 
Estadual nº 6.369/2012) 
 
Tabela 16 Emolumentos - Atos Comuns; 
 
Tabela 17 Emolumentos - Do Registro Civil das Pessoas Jurídicas; 
Tabela 18 Emolumentos - Do Registro Civil das Pessoas; 
Tabela 19 Emolumentos - Dos Registros de Distribuição; 
Tabela 20 Emolumentos - Dos Registros de Imóveis; 
Tabela 21 Emolumentos - Dos Registros de Interdições e Tutelas; 
Tabela 22 Emolumentos - Dos Tabelionatos de Notas; 
Tabela 23 Emolumentos - Do Registro de Contratos Marítimos; 
Tabela 24 Emolumentos - Dos Tabelionatos de Protesto de Títulos; 
Tabela 25 Emolumentos - Do Registro de Títulos e Documentos. 
 
 
IMPORTANTE: Pelos atos não incluídos na Tabela específica e que devam ser 
praticados, as custas e os emolumentos serão devidos por ato idêntico previsto para 
outra serventia (Art. 2º). 
 
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Portanto, se um ato não estiver incluído na tabela 18, por exemplo, “Emolumentos - Do 
Registro Civil das Pessoas”, mas deve ser praticado as custas e os emolumentos serão 
devidos por ato idêntico previsto para outra serventia. Assim, haverá cobrança ainda 
que não esteja especificado na tabela! 
 
 
 
 FIQUE LIGADO/A! 
 
Prevê o art. 3º da lei que não haverá restituição de custas ou emolumentos por ato ou 
diligência efetivamente realizados e posteriormente tornados sem efeito por culpa do 
interessado. 
 
Art. 3º - Não haverá restituição de custas ou emolumentos por ato ou 
diligência efetivamente realizados e posteriormente tornados sem efeito por 
culpa do interessado. 
 
 
 
Pagamento Antecipado 
 
O art. 4º da lei estabelece que as Custas judiciais e os emolumentos devem ser pagos 
antecipadamente, em regra. Portanto o servidor fica desobrigado de cumprir os prazos 
dos atos judiciais e extrajudiciais se não houver o recolhimento. 
 
 
Art. 4º - Os prazos previstos para execução dos atos judiciais ou 
extrajudiciais não importam na obrigação de sua efetivação pelo servidor 
sem o pagamento das custas correspondentes que devem ser pagas 
antecipadamente. 
 
 
Importante observar que o art. 24 da mesma lei traz algumas excepcionalidades em 
que as custas serão pagas ao final do processo: 
 
 
Art. 24 - Sem prejuízo da gratuidade, quando concedida nos termos da lei 
federal ou estadual, as custas e a taxa judiciária, quando devidas, serão 
pagas ao final: 
 
I – na ação popular, ao autor, quando comprovada a má-fé; (Nova redação 
dada pela Lei 7127/2015.) 
II - nos litígios relativos a acidentes do trabalho; 
III – na ação civil pública, bem como nas ações coletivas regidas pelo Código 
de Defesa do Consumidor; (Nova redação dada pela Lei 7127/2015.) 
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IV - nas ações penais públicas e nas subsidiárias da pública, em caso de 
condenação; 
V - nas ações penais privadas, propostas nos termos do art. 32 do Código de 
Processo Penal, em casos de condenação. 
 
 
No mesmo sentido, a Consolidação Normativa do TJRJ no art. 167 informa que as 
custas referentes aos feitos judiciais de competência originária do Primeiro Grau de 
Jurisdição serão pagas antecipadamente. 
 
 
Art. 167. As custas referentes aos feitos judiciais de competência originária 
do Primeiro Grau de Jurisdição serão pagas antecipadamente. 
 
 
No mesmo artigo os §§ 1º e 3º excepcionam tal regra: 
 
§ 1º. Excetuam-se os casos em que o interessado for beneficiário de 
assistência judiciária gratuita, houver autorização normativa em contrário 
ou deferimento pelo Juiz, quando se tratar de medida de natureza urgente 
e não houver ou encontrar-se encerrado o expediente bancário. 
 
*...+ 
 
§ 3º. Excepcionam ainda a regra estipulada no caput deste artigo o 
recolhimento de custas e de taxa judiciária nos Juizados Especiais Cíveis 
Estaduais, efetuado de acordo com os artigos 51 § 2º, 54 e 55 da Lei Federal 
nº 9099/95. 
 
 
O servidor certificará nos autos os respectivos valores assim como a efetivação do 
recolhimento: 
 
 
Art. 5º - Os recolhimentos das custas judiciais e dos emolumentos por atos 
extrajudiciais, bem como os respectivos valores serão, no primeiro caso, 
certificados nos autos e, no segundo, cotados no próprio ato e à margem 
dos traslados, certidões, instrumentos ou papéis expedidos, conforme a 
respectiva Tabela, apondo-se, em ambos os casos, a data do efetivo 
pagamento. 
 
 
Acesso à informação: Fixação obrigatória das tabelas nas serventias judiciais e 
extrajudiciais e serviço de atendimento ao público 
 
Obriga-se que as serventias judiciais e extrajudiciais fixem, em lugar visível ao público, 
um painel, na forma e dimensões a serem estabelecidas pela Corregedoria Geral da 
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Justiça, reproduzindo as Tabelas da Lei para os atos respectivos. A inobservância de tal 
regra configurará falta grave do responsável pela serventia. 
 
Visando também uma maior clareza nas informações a lei estabelece que o Poder 
Judiciário deverá manter serviço de atendimento ao público, inclusive para consulta 
por telefone para fornecimento de informações sobre custas e emolumentos: 
 
 
Art. 6º - É obrigatória, em todas as serventias judiciais e extrajudiciais, a 
fixação, em lugar visível ao público, de um painel, na forma e dimensões a 
serem estabelecidas pela Corregedoria Geral da Justiça, reproduzindo as 
Tabelas desta Lei para os atos respectivos. 
 
§ 1º – A inobservância do disposto neste artigo configurará falta grave do 
responsável pela serventia. 
 
§ 2º - O Poder Judiciário manterá serviço de atendimento ao público, 
inclusive para consulta por telefone para fornecimento de informações sobre 
custas e emolumentos contidos nesta Lei. 
 
Fiscalização e Penalidades 
 
Segundo a Lei 3.3350/99 fiscalização sobre a cobrança e recolhimento das custas e 
emolumentos é feita concorrentemente entre o Corregedor Geral de Justiça, os Juízes, 
os Serventuários e o Ministério Público.Art. 7º - Ao Corregedor Geral de Justiça, aos Juízes, aos Serventuários e ao 
Ministério Público, incumbe a fiscalização sobre a cobrança e recolhimento 
das custas e emolumentos. 
 
 
Cobrança, indevida ou excessiva 
 
A cobrança, indevida ou excessiva, de custas ou emolumentos acarretará ao infrator, 
além da restituição, multa equivalente ao dobro do valor cobrado a ser recolhida a 
favor do Fundo Especial do Tribunal de Justiça: 
 
Art. 8º - Sem prejuízo das sanções disciplinares e penais na forma da lei, a 
cobrança, indevida ou excessiva, de custas ou emolumentos acarretará ao 
infrator, além da restituição, multa equivalente ao dobro do valor cobrado, a 
ser recolhida a favor do Fundo Especial do Tribunal de Justiça - FETJ, 
instituído pela Lei nº 2.524, de 22 de janeiro de 1996. 
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Recurso: Estabelece o parágrafo único que da decisão que reconhecer ou não a falta 
caberá recurso no prazo de 5 (cinco) dias. 
 
A restituição e o pagamento da multa previstos no artigo anterior deverão ser 
efetivados pelo infrator em 5 (cinco) dias da ciência da decisão definitiva, conforme 
estabelecido pelo art. 9º da referida lei. 
 
2. ENCARGOS JUDICIAIS 
 
2.1. DA CONTAGEM 
 
Consideram-se custas ou despesas judiciais, a serem contadas para efeitos 
processuais, o valor monetário correspondente: 
 
I - a prática dos atos processuais previstos nas Tabelas 
anexas; 
 
II - a expedição de atos processuais pelos serviços de 
comunicação; 
 
III - a publicação de atos processuais em órgãos de 
divulgação; 
 
IV - a expedição de certidões pelas Escrivanias das Varas 
e demais serventias judiciais; 
 
V - as despesas com a guarda e conservação de bens 
penhorados, arrestados, seqüestrados ou apreendidos 
judicialmente, a qualquer título, ou de bens vagos ou 
de ausentes, em depósito; 
 
VI - as despesas com demolição, nas ações demolitórias 
e nas de nunciação de obra nova, quando vencido o 
denunciado; 
Observação: as despesas 
deverão ser previamente 
aprovadas pelo Juiz, 
ouvida a parte interessada 
na diligência. 
VII - as despesas de arrombamento e remoção, nas 
ações de despejo e reintegração de posse, ou de 
quaisquer outras diligências preparatórias de ação, 
quando ordenadas pelo Juiz; 
Observação: as despesas 
deverão ser previamente 
aprovadas pelo Juiz, 
ouvida a parte interessada 
na diligência. 
VIII - as multas impostas às partes, nos termos da 
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legislação processual; 
IX - as despesas de condução e estada, quando 
necessárias, dos Juízes, órgãos do Ministério Público e 
Servidores Judiciais, nas diligências que efetuarem; 
 
X - a taxa judiciária; 
XI - o porte de remessa e retorno. 
 
As custas e despesas previstas acima não excluem outras estabelecidas na legislação 
processual vigente. Para inclusão na conta, as despesas deverão ser comprovadas nos 
autos pelo servidor ou pela parte que as houver satisfeito. 
 
 
Valores devidos ao perito, intérprete e tradutor 
 
 
Art. 13 - Os valores devidos ao perito, intérprete e tradutor serão fixados 
pelo Juiz em favor de tais profissionais, segundo as Tabelas em anexo. Na 
ausência de previsão nas respectivas Tabelas, deverá o Juiz fixar o valor da 
despesa, ouvindo as partes, tomando por referência a Tabela da respectiva 
categoria profissional, observando-se, na sua fixação, o grau de zelo 
profissional, o lugar da prestação do serviço, a natureza e complexidade do 
trabalho realizado, bem como o tempo exigido para sua realização. (Nova 
redação dada pela Lei 7127/2015) 
 
 
 
 
 
Deverão de observados na fixação dos valores devidos ao perito, intérprete e tradutor 
Tempo exigido para sua realização 
Natureza e complexidade do trabalho realizado 
Lugar da prestação do serviço 
Grau de zelo profissional 
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Remuneração dos conciliadores e mediadores 
 
Art. 13 - A - Os conciliadores e mediadores judiciais serão remunerados por 
sua atuação em cada processo em que realizado e homologado acordo 
judicial, exceto nos casos em que ao menos uma das partes seja beneficiária 
de gratuidade de justiça e nos processos de Juizados Especiais Cíveis, 
Criminais e Fazendários, hipóteses em que não haverá remuneração. 
 
§ 1º - O funcionamento dos serviços relacionados à Conciliação e à Mediação 
Judicial será regulamentado por ato interno do Tribunal de Justiça do Estado 
do Rio de Janeiro. 
 
§ 2º - Os conciliadores judiciais perceberão remuneração correspondente à 
metade da remuneração dos mediadores judiciais, sendo a dos mediadores 
fixada por ato administrativo do Poder Judiciário do Estado do Rio de 
Janeiro, respeitando-se o limite de 80% (oitenta por cento) do valor 
constante da Tabela 03, inciso XI, do Anexo desta Lei. 
 
§ 3º - Os valores para custear a remuneração dos conciliadores e mediadores 
judiciais serão administrados, através de conta individualizada, pelo Tribunal 
de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, sendo vedada a utilização de 
quaisquer outros recursos ou receitas auferidas pelo Poder Judiciário do 
Estado do Rio de Janeiro. 
 
§ 4º - Funcionando mais de um conciliador ou mediador judicial por 
processo, o valor da remuneração será rateado entre eles. 
 
 
 
 APROFUNDANDO! 
 
O ATO NORMATIVO CONJUNTO TJ/CGJ n° 73/2016 dispõe sobre o cadastro dos 
conciliadores, mediadores e das câmaras privadas de conciliação e mediação bem 
como a remuneração que farão jus, e nos art. 10 e 13 trata sobre a remuneração dos 
conciliadores e mediadores: 
 
Art. 10. Os conciliadores e mediadores judiciais serão remunerados por sua 
atuação em cada processo em que realizado e homologado acordo judicial, 
exceto nos casos em que ao menos uma das partes seja beneficiária de 
gratuidade de justiça e nos processos de Juizados Especiais Cíveis, Criminais 
e Fazendários, hipóteses em que não haverá remuneração. 
 
§ 1º. A remuneração dos conciliadores judiciais será de R$ 10,00 e os dos 
mediadores de R$ 20,00 por cada processo realizado e que seja 
homologado acordo judicial, não havendo remuneração nos casos indicados 
no caput. 
 
§ 2º. A remuneração somente ocorrerá em processos ajuizados após 
18/03/2016 e quando houver prévio recolhimento do valor destinado ao 
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custeio da despesa. 
 
§ 3º. Nos casos em que houver designação de mais de um conciliador ou 
mediador judicial, o valor da remuneração será rateado entre eles. 
 
§ 4º. Caso o saldo existente na conta individualizada destinada ao custeio 
dos conciliadores ou mediadores seja inferior ao valor a ser pago nas 
condições acima, o pagamento observará a ordem cronológica de 
requerimento. 
 
§ 5º. A audiência de conciliação ou de mediação podeser realizada por 
servidor do Tribunal de Justiça, desde que devidamente cadastrado no 
NUPEMEC, sendo vedadaa sua remuneração nos acordos obtidos. (com a 
redação do Ato Normativo Conjunto TJ/CGJ nº 151/2016). 
 
 *...+ 
 
Art. 13. Os valores para custear a remuneração dos conciliadores e 
mediadores judiciais serão administrados, através de conta individualizada, 
pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, sendo vedada a 
utilização de quaisquer outros recursos ou receitas auferidas pelo Poder 
Judiciário do Estado do Rio de Janeiro. 
 
 
 
A legislação estabelece que os autos não poderão ser remetidos ao Contador 
exclusivamente para contagem de custas. Contudo, a legislação processual irá exigir a 
remessa dos autos ao Contador para realização de outros cálculos, oportunidade em 
que deverão ser obrigatoriamente contadas as custas pelo Contador: 
 
 
Art. 14 – É vedada a remessa dos autos ao Contador exclusivamente para 
contagem de custas, mas estas serão obrigatoriamente contadas, ainda que 
estejam pagas, sempre que os autos lhe forem remetidos para os cálculos 
previstos na legislação processual. 
 
 
 
ATENÇÃO: Não constituem receita do Erário, e não serão recolhidas a favor do Fundo 
Especial do Tribunal de Justiça, as parcelas consideradas pela Lei Processual como 
indenização de despesas a cargo da parte vencida nos feitos judiciais. (Art. 15) 
 
 
 
 
 
 
 
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2.2. DA CONDUÇÃO, ESTADA E DILIGÊNCIA 
 
Art. 16 - Os Juízes, órgãos do Ministério Público e Servidores da Justiça, 
exceto o Oficial de Justiça e o Avaliador Judicial, terão direito à condução e 
estada quando praticarem atos ou diligências, nos processos judiciais, fora 
do recinto do Forum ou do cartório. 
 
 
TERÃO direito à condução e estada 
quando praticarem atos ou diligências, 
nos processos judiciais, fora do recinto 
do Fórum ou do cartório: 
 
 
NÃO TERÃO direito à condução e estada 
quando praticarem atos ou diligências, 
nos processos judiciais, fora do recinto 
do Fórum ou do cartório: 
 
Os Juízes 
 
Órgãos do Ministério Público 
 
Servidores da Justiça (COM EXCEÇÕES DO 
OFICIAL E AVALIADOR) 
 
Oficial de Justiça 
 
Avaliador Judicial 
 
 
 
2.3. DAS ISENÇÕES E NÃO INCIDÊNCIA 
 
São ISENTOS do pagamento de custas judiciais, conforme art. 17: 
 
 
I - o beneficiário da justiça gratuita, observado o que dispuser a legislação federal e 
estadual específica; 
 
 
II - o réu declarado pobre, nos feitos criminais; 
 
 
III – (Revogado pela Lei Estadual nº 6.369/2012); 
 
 
IV – os processos e recursos de habeas-corpus e habeas-data, observado o que 
dispuser a legislação federal e estadual específica; 
 
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V – os feitos referentes a crianças e adolescentes em situação irregular, observado o 
que dispuser a legislação federal e estadual específica; 
 
 
VI – o agravo retido; 
 
 
VII - os embargos de declaração; 
 
 
VIII – as execuções, quando não distribuídas, e o cumprimento de sentença; 
 
 
IX – a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios, os Territórios Federais e as 
respectivas autarquias e fundações públicas de direito público, exceto quanto aos 
valores devidos a peritos, arbitradores e intérpretes; 
 
 
X – os maiores de 60 (sessenta) anos que recebam até 10 salários mínimos. 
 
 
XI – os processos referentes à guarda, tutela e adoção de crianças e adolescentes. 
 
 
 
A isenção prevista neste artigo não dispensa as pessoas de direito público interno, 
quando vencidas, de reembolsarem a parte vencedora das custas e demais despesas 
que efetivamente tiverem suportado. (§1º, ART. 17) 
 
 
 
As pessoas de direito público interno deverão fornecer os meios para a realização das 
diligências que requererem. (§2º, ART. 17) 
 
 
Não há INCIDÊNCIA de custas: 
 
 
I - para acesso, em primeiro grau de jurisdição, aos Juizados Especiais Cíveis, 
Criminais e Fazendários; 
 
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II - no duplo grau obrigatório de jurisdição; 
 
III - no conflito de competência suscitado por autoridade judiciária; 
 
 
IV - nas ações propostas e nos recursos interpostos pelo Ministério Público. 
 
 
 
 
 
PARA SABER MAIS: A não-incidência é hipótese caracterizada quando não há 
previsão de ocorrência do fato gerador pela lei que institui o tributo, quando o ente 
político não possui competência para instituir o tributo ou quando há proibição 
constitucional à incidência do tributo. Nesta hipótese, ocorre a chamada imunidade. 
 
Já a isenção é previsão legal da lei instituidora do tributo, editada e promulgada pelo 
ente competente para tanto. Na isenção o fato gerador ocorre e o ente tem 
competência para cobrar o tributo, mas não o faz por razões político-econômicas. 
 
Assim, a não-incidência e a imunidade, especificamente, importam na não ocorrência 
de um fato gerador, enquanto a isenção é a dispensa legalmente prevista do crédito 
tributário. 
 
 
 
 
2.4. DO PAGAMENTO DAS CUSTAS 
 
Art. 19 - As custas serão pagas e recolhidas pelos interessados em 
estabelecimento bancário indicado pelo Tribunal de Justiça, cabendo ao 
autor, nos termos da lei processual vigente, o seu adiantamento no caso de 
atos e diligências requeridas pelo Ministério Público ou ordenadas, de 
ofício, pelo Juiz. 
 
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JÁ CAIU! 
Banca: FGV 
Concurso: TJ-RJ 
Ano: 2014 
Cargo: Técnico de Atividade Judiciária 
 
 
Sobre o tema “Pagamento das Custas” é correto afirmar que: 
A) as custas serão pagas e recolhidas pelos interessados diretamente nas serventias 
judiciais; 
B) as custas serão pagas e recolhidas pelos interessados em estabelecimento 
bancário de sua preferência, desde que o valor seja aquele indicado na Tabela; 
C) as custas serão pagas e recolhidas pelos interessados em estabelecimento 
bancário indicado pelo Tribunal de Justiça, cabendo ao Ministério Público, nos 
termos da lei vigente, o seu adiantamento no caso de diligências por ele requeridas; 
D) no caso de diligências ordenadas, de ofício, pelo juiz, não haverá pagamento de 
custas; 
E) cabe ao autor, nos termos da lei processual vigente, adiantar o recolhimento das 
custas no caso de atos e diligências requeridas pelo Ministério Público ou ordenadas, 
de ofício, pelo juiz. 
 
 
O Art. 82, §1º do CPC também cuida do tema e assim estabelece: 
Art. 82. Salvo as disposições concernentes à gratuidade da justiça, 
incumbe às partes prover as despesas dos atos que realizarem ou 
requererem no processo, antecipando-lhes o pagamento, desde o início 
até a sentença final ou, na execução, até a plena satisfação do direito 
reconhecido no título. 
 
§ 1º Incumbe ao autor adiantar as despesas relativas a ato cuja 
realização o juiz determinar de ofício ou a requerimento do Ministério 
Público, quando sua intervenção ocorrer como fiscal da ordem jurídica. 
GABARITO: Letra E. 
 
 
IMPORTANTE: É vedado aqualquer agente, servidor ou serventuário da Justiça, 
remunerado ou não pelos cofres públicos, inclusive o Juiz de Paz, receber o valor das 
custas ou da taxa judiciária diretamente das partes. (ART. 32, Lei 33350/1999) 
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Extinção do processo por abandono, desistência ou transação 
 
Previsão na Lei 3.350 de 29 de Dezembro 
de 1999 
Previsão na Lei nº 13.105, de 16 de Março 
de 2015 (Código de Processo Civil) 
 
Art. 20 - A extinção do processo por 
abandono, desistência ou transação, 
em qualquer fase, não dispensa o 
responsável pelo pagamento das 
custas, nem implica sua restituição. 
 
 
 
Art. 90. Proferida sentença com 
fundamento em desistência, em renúncia 
ou em reconhecimento do pedido, as 
despesas e os honorários serão pagos 
pela parte que desistiu, renunciou ou 
reconheceu. 
 
§ 1º Sendo parcial a desistência, a 
renúncia ou o reconhecimento, a 
responsabilidade pelas despesas e pelos 
honorários será proporcional à parcela 
reconhecida, à qual se renunciou ou da 
qual se desistiu. 
 
§ 2º Havendo transação e nada tendo as 
partes disposto quanto às despesas, estas 
serão divididas igualmente. 
 
§ 3º Se a transação ocorrer antes da 
sentença, as partes ficam dispensadas do 
pagamento das custas processuais 
remanescentes, se houver. 
 
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§ 4º Se o réu reconhecer a procedência do 
pedido e, simultaneamente, cumprir 
integralmente a prestação reconhecida, 
os honorários serão reduzidos pela 
metade. 
 
 
Custas de ações de competência originária do Tribunal de Justiça 
 
Art. 21 – As custas referentes às ações de competência originária do 
Tribunal serão pagas: 
 
I - antes da distribuição ou do registro, juntamente com a taxa judiciária, 
as devidas: 
a) por atos da Secretaria do Tribunal; 
b) pelas citações ou intimações, pessoais ou postais, requeridas na petição 
inicial; 
 
II - antes da prática do ato, nos demais casos. 
 
 
Custas de causas pertinentes aos juízos de 1º grau 
 
Art. 22 - Ressalvados os casos orfanológicos
2
 excepcionais a critério do Juiz, 
as custas relativas às causas pertinentes aos demais Juízos de 1º grau serão 
pagas: 
I - antes da distribuição ou do registro, juntamente com a taxa judiciária, 
as devidas: 
a) por atos do Distribuidor e da Serventia Judicial; 
b) pelas citações ou intimações, pessoais ou postais, requeridas na petição 
inicial; 
 
2
 Relativo a orfanologia ou a órfãos. 
 
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II - no ato da interposição do recurso e dentro do prazo previsto pela 
legislação processual vigente, as devidas por atos das Secretarias dos 
Tribunais e despesas por porte de remessa e retorno, sob pena de deserção; 
III - antes da prática dos atos, nos demais casos, tais como penhora, 
arresto, seqüestro, perícia, avaliação, busca, certidão, apreensão, 
intimações para audiências; 
IV - quando houver determinação judicial, as devidas por atos dos 
inventariantes, leiloeiros, liquidantes, testamenteiros, tutores e 
depositários; 
V - após o cálculo, as custas devidas por ato da Serventia Judicial, quando 
cobradas proporcionalmente. 
 
§ 1º - Somente com o recolhimento prévio, pelo requerente, das custas 
correspondentes, será apreciada a admissibilidade do litisconsórcio 
facultativo, da assistência, da oposição ou de qualquer das modalidades de 
intervenção de terceiros. 
§ 2º - Os emolumentos devidos pelo Registro da Distribuição serão 
recolhidos antecipadamente à prática do ato. 
 
Custas nos Juizados Especiais Cíveis, criminais e Fazendários 
 
O disposto no art. 23 da Lei Estadual nº 3.350/1999 determina, para a admissibilidade 
do recurso inominado, o recolhimento e a juntada das custas atinentes ao recurso, 
bem como as referentes a todos os atos praticados em primeiro grau de jurisdição, 
observado o disposto nas Tabelas de Custas, bem como o ato administrativo 
pertinente do Poder Judiciário, ressaltando-se que o pagamento foi dispensado no 
ajuizamento da ação (Art. 4º da Lei Estadual nº 2.556/96 c/c Art. 54 da Lei nº 9.099/95 
c/c Art. 18, I, da Lei 3.350/99), até as quarenta e oito horas seguintes à interposição da 
peça recursal, sob pena de deserção e independentemente de intimação do recorrente 
(conforme o Art. 42, par. 1º, da Lei Federal nº 9.099/1995 e os Enunciados nº 11.3 e 
11.6.1 do Aviso TJ 23/2008, alterados pelo Aviso Conjunto TJ/COJES nº 15/2016): 
 
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Art. 23 - Nos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e Fazendários, interposto 
recurso, o seu preparo compreenderá as custas e todas as despesas 
processuais, incluindo aquelas dispensadas em primeiro grau de jurisdição, 
observado o disposto nas Tabelas em anexo, bem como o ato administrativo 
pertinente do Poder Judiciário. 
* Nova redação dada pela Lei 7127/2015. 
Custas na Vara de órfãos e Sucessões 
 
Art. 25 - Nos arrolamentos processados de acordo com a Lei Federal nº 
7.019/82, de competência da Vara de Órfãos e Sucessões, os valores 
atribuídos aos bens imóveis, para efeito de contagem e cobrança de custas, 
não poderão ser inferiores aos valores venais que serviram de base para 
lançamento do imposto predial ou territorial no exercício imediatamente 
anterior ao da abertura do processo, competindo ao inventariante fazer a 
respectiva prova. 
 
Custas nas ações penais públicas e ações penais privadas subsidiárias da pública 
 
Art. 26 – Nos feitos relativos a ações penais públicas e a ações penais 
privadas subsidiárias da pública, as custas serão pagas pelo réu, ao final, se 
condenado. 
 
Parágrafo único – Naqueles relativos a ações penais privadas, as custas 
serão recolhidas de acordo com as normas previstas para os feitos cíveis. 
 
 
 
IMPORTANTE! 
 
O art. 27 estabelece o seguinte: “Nas hipóteses em que as custas possam ser pagas 
após a distribuição, esta será cancelada se o feito não for preparado no prazo de 15 
.” (quinze) dias
 
Essa redação também aparece no art. 290 do CPC: 
 
 
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Art. 290. Será cancelada a distribuição do feito se a parte, intimada na 
pessoa de seu advogado, não realizar o pagamento das custas e despesas 
de ingresso em 15 (quinze) dias. 
 
Portanto, 
 
1) Distribuído o feito sem pagamento de custas (admitida essa possibilidade); 
2) Parte deverá ser intimada na pessoa de seu Advogado; 
3) Prazo de . 15 (quinze) dias
 
 
Redistribuição do feito em virtude de reconhecimento de incompetência entre Juízes 
Estaduais do PoderJudiciário do Estado do Rio de Janeiro 
 
O art. 28 estabelece que haverá pagamento de novas custas ou despesas NÃO
processuais no caso de redistribuição do feito em virtude de reconhecimento de 
incompetência entre Juízes Estaduais do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro, 
quando a competência for declinada para outros órgãos jurisdicionais. nem restituição 
 
É muito importante entender que a parte não pagará novamente as custas e despesas 
se o feito for redistribuído para outro Juízo do próprio Poder Judiciário do Estado do 
Rio de Janeiro. Agora se a competência for de outro órgão jurisdicional (Federal ou de 
outro Estado, por exemplo) as custas e despesas pagas não serão restituídas. 
 
 
Prova do pagamento das custas 
 
 
Art. 29 - Ressalvados os casos de falência e outros previstos na legislação 
federal, não terá andamento o processo se não houver, nos autos, prova do 
 pagamento das custas devidas.
 
 
Prova do pagamento das custas 
 
O Chefe de serventia deve certificar o exato recolhimento das custas e taxa judiciária. 
Incumbe ao Juiz ao Chefe de serventia e à Secretaria do Tribunal verificar se foram 
recolhidos corretamente. Isso deve ser verificado antes da prática de qualquer ato 
decisório: 
 
Art. 30 - Incumbe ao Juiz, com a colaboração do Chefe de Serventia 
mediante certidão, e à Secretaria do Tribunal a verificação do exato 
recolhimento das custas e taxa judiciária antes da prática de qualquer ato 
decisório. 
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Processos findos 
 
1) O que são processos findos? 
 
Processo findo é aquele do qual não caiba mais qualquer recurso no processo 
originário, com a devida certidão de trânsito em julgado, e que se encontre em 
âmbito judicial. (§1º, art. 31) 
 
 
PROCESSO FINDO 
 
não caiba mais qualquer 
recurso no processo originário 
com a devida certidão de 
trânsito em julgado 
que se encontre em âmbito 
judicial. 
 
 
2) Eles podem ser arquivados sem prejuízo da apuração de eventual diferença 
de custas e taxa judiciária? 
 
Os processos findos poderão ser arquivados, sem prejuízo da apuração de eventual 
diferença de custas e taxa judiciária, cuja cobrança ocorrerá no prazo máximo de 5 
 da data do arquivamento. (Art. 31, caput) (cinco) anos
 
 
3) E se for constatada a existência de débito? 
 
Constatada a existência de débito, o devedor será notificado por via postal ou por 
meio eletrônico, . (§2º, art. 31) para efetuar o pagamento em até 60 (sessenta) dias
Decorrido o prazo sem que o débito tenha sido quitado, será instaurado o competente 
processo administrativo fiscal. (§3º, art. 31) 
 
 
 
Expediente bancário e pagamento de encargos de atos urgentes 
 
Estabelece o artigo 33 da lei que estamos estudando que não havendo ou se 
encontrando encerrado o expediente bancário, o Juiz poderá autorizar a prática de 
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atos urgentes . independentemente do recolhimento prévio dos encargos
 
Contudo, na hipótese referida neste artigo, obriga-se a parte interessada a comprovar 
o recolhimento das custas no primeiro dia útil subsequente em que houver 
, sob pena de pagá-las em dobro, a título de . expediente bancário multa
 
Já em caso de paralisação total ou parcial da instituição bancária o recolhimento de 
custas, emolumentos, taxa judiciária e acréscimos legais devidos será feito no primeiro 
dia de normalização do serviço. 
 
3. OS EMOLUMENTOS 
 
3.1 PARTE GERAL 
Art. 34 - Emolumentos são a remuneração devida pelos serviços notariais e 
de registros destinados a garantir a publicidade, autenticidade, segurança e 
eficácia aos atos jurídicos, sob chancela da fé pública. 
 
 
 
 
Remuneração devida 
pelos serviços notariais 
e de registros 
Destinados a garantir 
aos atos jurídicos sob 
chancela da fé pública 
Publicidade 
Autenticidade 
Segurança 
Eficácia EMOLUMENTOS 
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Gerenciamento administrativo e financeiro dos serviços notariais e de registros 
 
Art. 35 - O gerenciamento administrativo e financeiro dos serviços notariais 
e de registros é da responsabilidade exclusiva do respectivo Titular, ou do 
Responsável pelo Expediente, inclusive no que diz respeito às despesas de 
custeio, investimento e pessoal, nos termos da Lei Federal nº 8.935/94, não 
podendo ser repassadas ao usuário a qualquer título ou sob qualquer 
pretexto. 
 
Taxa de urgência 
 
Os emolumentos são calculados, única e exclusivamente, com base no regimento de 
custas da Justiça do Estado do Rio de Janeiro não sendo admitida, em qualquer 
hipótese, a cobrança de "Taxa de Urgência" ou de qualquer outro pagamento 
"extra". 
 
Art. 36 – Sob pena infração disciplinar e sem prejuízo das demais 
cominações legais, é vedada a exigência de qualquer pagamento a título 
de taxa de urgência, cabendo ao Titular da serventia zelar pelos serviços 
notariais e de registros, para serem prestados com rapidez, qualidade e 
eficiência. 
 
 
 
 
 
COBRANÇA DE 
TAXA DE 
URGÊNCIA 
VEDADO! 
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Art. 37 - A fixação e a cobrança dos emolumentos relativos aos serviços 
notariais e de registros são regulados pelas Tabelas respectivas, observado o 
limite máximo nelas estabelecido. 
Parágrafo único - Quando o valor declarado para o ato for diverso do 
atribuído pelo Poder Público, para efeitos de qualquer natureza, os 
emolumentos serão calculados sobre o maior valor. 
 
3.2 DA COBRANÇA E DO PAGAMENTO 
Nos serviços notariais e de registros privatizados nos termos da Lei Federal nº 
8.935/94, os emolumentos serão pagos diretamente ao notário ou registrador, no 
momento da lavratura do ato ou da apresentação do documento ou requerimento, 
conforme estabelece o Art. 38. 
 
 
Nos casos de solicitação de gratuidade, excetuando-se os registros de nascimento e 
óbito, o notário ou registrador, em petição fundamentada, em 72 (setenta e duas) 
horas da apresentação do requerimento, poderá suscitar dúvida quanto ao referido 
benefício ao Juízo competente,a qual será dirimida também em igual prazo. 
 
 
 
Os emolumentos devidos pelo registro de penhora e de outros gravames decorrentes 
de ordem judicial, nas execuções fiscais e trabalhistas, serão pagos ao final pela parte 
interessada, observados os valores vigentes à época do pagamento. 
 
 
 
Art. 39 - As despesas postais, de publicação, de reprodução de plantas e 
cópias de microfilme serão pagas antecipadamente pelo interessado. 
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Art. 40 - Havendo num único documento diversos atos a serem praticados, 
estes serão cobrados separadamente. 
 
Art. 41 - Não são devidos novos emolumentos pelas retificações, 
restaurações e repetição de atos decorrentes de erro funcional. 
 
Art. 42 - De todos os pagamentos efetivados se dará recibo ao usuário, 
ainda que não seja por ele solicitado. 
Parágrafo único - As certidões fornecidas pelos serviços notariais e de 
registro permanecerão disponíveis aos interessados por até 90 (noventa) 
dias, a contar de sua expedição, podendo ser revalidadas, uma única vez, 
antes da expiração do referido prazo. 
 
3.3 DA GRATUIDADE E DAS ISENÇÕES 
 
São gratuitos: 
 
I - os anexas; (Veto derrubado pela atos não taxados expressamente nas Tabelas 
ALERJ. D.O. - P.II, de 29.03.2000.) 
II - o e o , bem como a primeira certidão registro de nascimento assento de óbito
Serão pagas ANTECIPADAMENTE 
pelo interessado as despesas 
POSTAIS DE PUBLICAÇÃO 
DE 
REPRODUÇÃO 
DE PLANTAS 
CÓPIAS DE 
MICROFILME 
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respectiva, nos termos da Lei; 
III - os atos dos Ofícios de e s e do Registro Civil das Registro de Interdições Tutela
Pessoas Naturais determinados pela autoridade judiciária relativamente a criança ou 
; adolescente em situação irregular
IV - atos notariais e/ou registrais em benefício do juridicamente quaisquer
necessitado quando assistido pela Defensoria Pública ou entidades assistenciais assim 
reconhecidas por Lei, desde que justificado; (REPRESENTAÇÃO POR 
INCONSTITUCIONALIDADE Nº 22/2007 - Declarado Inconstitucional.) 
IMPORTANTE! ATUALIZAÇÃO RECENTE: V – certidões, requisições, atos registrais e 
autenticações requisitados pela União Federal, pelos Estados e pelos Municípios, 
através de seus Poderes Judiciário, Legislativo e Executivo, inclusive o Ministério 
Público e Procuradorias Gerais, bem como pelas Autarquias, Fundações e CEHAB – 
RJ - Companhia Estadual de Habitação do Rio de Janeiro, integrantes da 
Administração Indireta do Estado do Rio de Janeiro e COHAB`s - Companhias 
Municipais de Habitação. ( Nova redação dada pela Lei 8423/2019.)
 
VI - os atos de retificação, restauração ou repetição por ; erro funcional
VII – os atos de extração de certidão, quando destinadas ao , para alistamento militar
fins ou s, ou para outras finalidades, cuja gratuidade esteja eleitorais previdenciário
prevista em lei, delas , bem como as devendo constar nota relativa ao seu destino
certidões, atos registrais e autenticações em benefício dos pretendentes à guarda, 
, tutela ou adoção de crianças e adolescentes bastando, para esse fim, requerimento 
. (Nova redação dada pela Lei 8021/2018.) do interessado declarando tal finalidade
VIII – os Atos Notariais e/ou Registrais que tenham por finalidade efetivar doações em 
. favor do Estado do Rio de Janeiro e/ou dos seus municípios
IX – Os atos Notariais e/ou Registrais efetivados em favor de maiores de 60 (sessenta) 
 que recebam . (Nova redação dada pela Lei anos até 10 (dez) salários mínimos
6370/2012.) 
X – Os atos notariais e registrais quando destinados à aquisição de imóveis 
, localizados em conjuntos financiados pelo Instituto Nacional do Seguro Social
habitacionais de , conforme preceitua a Lei Estadual nº 4.846 de 25 de baixa renda
setembro de 2006. (Incluído pela Lei 6370/2012.) 
 
 
As determinações judiciais destinadas a produzir atos notariais ou de registro serão 
cumpridas após o pagamento dos emolumentos devidos, salvo o disposto no artigo 
38, § 2° desta Lei: 
 
Art. 38 - Nos serviços notariais e de registros privatizados nos termos da Lei 
Federal nº 8.935/94, os emolumentos serão pagos diretamente ao notário 
ou registrador, no momento da lavratura do ato ou da apresentação do 
documento ou requerimento. 
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§ 2° - Os emolumentos devidos pelo registro de penhora e de outros 
gravames decorrentes de ordem judicial, nas execuções fiscais e 
trabalhistas, serão pagos ao final pela parte interessada, observados os 
valores vigentes à época do pagamento. 
 
 
É a cobrança de qualquer despesa sobre eventuais praxes ou estilos forenses. proibida
 
No dia a dia do serviço forense será comum se deparar com despachos como este: 
 
“Despacho 
Apensem-se os presentes autos aos autos do processo nº 0000000-17.2015.8.13.0001. 
Proceda-se às anotações de praxe com relação aos patronos do Embargado. 
Após, ao Embargado.” 
 
 
 
 
Quando a lei afirma que é proibida a cobrança sobre eventuais praxes ou estilos 
forenses, significa dizer que inúmeros atos adotados durante a rotina, os quais, 
inclusive fazem parte de um mecanismo necessário para o regular andamento do 
trabalho, não serão cobrados, pois já são inerentes ao próprio serviço como um todo. 
Como já estudado, um processo custa determinado valor (R$ X), havendo o respectivo 
recolhimento e a provocação do judiciário, entra o princípio do impulso oficial (art. 2º 
CPC), cumprindo ao juiz e aos auxiliares zelar para que o processo tenha andamento. 
 
 
 
É a afixação, em local visível nos cartórios, a determinação de que o obrigatória
registro de nascimento e o assento de óbito, bem como a primeira certidão respectiva, 
nos termos da Lei, são gratuitos. 
 
 
 instituído pela Lei nº São isentos do pagamento do acréscimo de 20% (vinte por cento) 
713/833, com a redação da Lei nº 723/844 e das taxas previstas nas Leis nº 489/815 e nº 
590/876, os atos notariais e de registro que comprovadamente se referirem à primeira 
 
3
 Lei nº 713/83 – Altera a legislação tributária do Estado do Rio de Janeiro e dá outras providências. 
4
 Lei nº 723/84 – Altera a redação dos artigos 19 E 20 da Lei Nº 713/83. 
5
 Lei nº 489/81 – Altera a redação do § 1º do artigo 10 do Decreto-Lei Nº 122/69. 
6
 Lei nº 590/87 – Estende a aplicação do disposto no artigo 10 do Decreto-Lei Nº 122/69 do Antigo 
Estado da Guanabara. 
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aquisição da casa própria ou praticados com a interveniência de Cooperativas 
. (Art. 44) Habitacionais quando destinados a residência do adquirente
 
 O notário ou registrador a apresentação dos das Cooperativas deverá exigir estatutos
Habitacionais,sempre que os emolumentos em razão da referida sofrerem redução 
. (Art. 44, § 1º) isenção
 
Havendo fundada quanto à a ser observada, deverá o notário ou dúvida isenção 
registrador suscitá-la , a qual deverá ao Juízo competente em 72 (setenta e duas) horas
ser . (Art. 44, § 2º) dirimida em igual prazo
 
O notário ou registrador, para o cumprimento do disposto no caput, exigirá certidões dos 
Ofícios de Distribuição competentes. (Art. 44, § 2º) 
 
 
 
 
Celebração de Convênios (Art. 44 – A incluído pela Lei 7128/2015) 
 
O do Estado do Rio de Janeiro , através de Tribunal de Justiça poderá ato conjunto de 
, autorizar a sua Presidência e da Corregedoria Geral de Justiça celebração de 
 entre entidades com representação em âmbito estadual dos serviços convênios
extrajudiciais deste estado, e instituições públicas ou privadas, que visem 
incrementar a prática de atos notariais/registrais, nas seguintes hipóteses: 
 
I – Substituição, por escritura pública, de instrumentos particulares autorizados em 
lei, com redução de emolumentos; 
 
II – Substituição, por registros públicos, de registros em banco de dados privados, 
com redução de emolumentos; 
 
III – Possibilidade de cobrança ao final da prática do ato dos emolumentos e demais 
acréscimos legais que incidam sobre os atos notariais e registrais 
 
Nas Comarcas onde houver registro de distribuição ou distribuidor privatizado, as 
. custas previstas serão rateadas proporcionalmente ao número de atos praticados
(Art. 45) 
 
É proibido, nos atos cujas custas ou emolumentos foram , ou que foi isentos
, em razão da condição de da parte, concedido gratuidade pobreza qualquer menção 
. (Art. 46) ou registro da mesma
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3.4 DISPOSIÇÕES FINAIS 
 
Art. 47 – Revogado pela Lei nº 5961/2011. 
 
Art. 48 - O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro expedirá as instruções 
necessárias aos recolhimentos destinados ao Fundo Especial instituído pela Lei nº 
2.524/96. 
 
Art. 49 - É obrigatória a utilização de selos de fiscalização nos atos praticados pelas 
serventias extrajudiciais, competindo à Corregedoria Geral de Justiça editar as 
. instruções necessárias
 
Art. 50 - As Tabelas instituídas por esta Lei substituem, para todos os efeitos, 
quaisquer outras até então em vigor. 
 
Art. 51 - Esta Lei entrará em vigor no dia 1º de janeiro de 2000, revogadas as 
disposições em contrário, especialmente às concernentes a Lei nº 1.010, de 2 de julho 
de 1986. 
 
 
 
 
 
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VAMOS TREINAR! 
 
QUESTÃO 01 
Banca: FGV 
Concurso: TJ-RJ 
Ano: 2014 
Cargo: Técnico de Atividade Judiciária 
 
 
Sobre o tema “Fiscalização e Penalidades em Matéria de Custas Judiciais”, é correto 
afirmar que: 
 
A) ao Corregedor-Geral de Justiça, aos Juízes, aos Serventuários ao Ministério 
Público e aos Advogados, incumbe a fiscalização sobre a cobrança e recolhimento 
das custas e emolumentos; 
B) ao Corregedor-Geral de Justiça, aos Juízes, aos Serventuários, ao Ministério e aos 
membros da Defensoria Pública, incumbe a fiscalização sobre a cobrança e 
recolhimento das custas e emolumentos; 
C) ao Corregedor-Geral de Justiça, aos Juízes, aos Serventuários e ao Ministério 
Público, incumbe a fiscalização sobre a cobrança e recolhimento das custas e 
emolumentos; 
D) ao Corregedor-Geral de Justiça, aos Juízes e aos Serventuários, incumbe a 
fiscalização sobre a cobrança e recolhimento das custas e emolumentos; 
E) a fiscalização sobre a cobrança e recolhimento das custas e emolumentos não é 
atribuição dos Serventuários. 
 
FUNDAMENTO: 
A questão cobrou disposição literal do artigo 7º da Lei Nº 3350/99, que elenca as 
autoridades que devem fiscalizar a cobrança e recolhimento das custas e 
emolumentos. 
Observa-se que a letra D não está errada, porém se encontra incompleta. Diante da 
alternativa C que está integralmente transcrita, deve-se assinalar esta alternativa. 
 
LEI Nº 3350/99 
Da Fiscalização e Penalidades 
Art. 7º - Ao Corregedor Geral de Justiça, aos Juízes, aos Serventuários e 
ao Ministério Público, incumbe a fiscalização sobre a cobrança e 
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recolhimento das custas e emolumentos. 
GABARITO: Letra C. 
 
 
QUESTÃO 02 
Banca: FCC 
Concurso: TJ-RJ 
Ano: 2012 
Cargo: Técnico de Atividade Judiciária 
 
 
Dafne, advogada recém-formada, está com dificuldades no recolhimento de custas 
judiciais do processo X, tendo em vista a paralisação parcial da instituição bancária. 
Neste caso, Define deverá 
A) proceder ao recolhimento no primeiro dia de normalização do serviço. 
B) recolher diretamente nas secretarias das respectivas Varas, entregando a 
remuneração devida ao escrivão responsável. 
C) proceder ao recolhimento até o quinto dia útil após a normalização do serviço. 
D) recolher diretamente no setor administrativo do Tribunal de Justiça, entregando a 
remuneração devida ao servidor hierarquicamente superior, que deverá proceder 
com o respectivo protocolo. 
E) proceder ao recolhimento até o quinto dia após a normalização do serviço. 
 
FUNDAMENTO: 
A questão exigiu do candidato o conhecimento da redação do artigo 33, § 2º da Lei 
Nº 3350/99, o qual estabelece que em caso de paralisação total ou parcial da 
instituição bancária, o recolhimento das custas, emolumentos, taxa judiciária e 
acréscimos legais poderá ser realizado no primeiro dia de normalização do serviço. 
LEI Nº 3350/1999. 
Art. 33 – Não havendo ou se encontrando encerrado o 
expediente bancário, o Juiz poderá autorizar a prática de atos 
urgentes independentemente do recolhimento prévio dos 
encargos. 
§ 1º - Na hipótese referida neste artigo, obriga-se a parte 
interessada a comprovar o recolhimento das custas no 
primeiro dia útil subsequente em que houver expediente 
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bancário, sob pena de pagá-las em dobro, a título de multa. 
§ 2º - O recolhimento de custas, emolumentos, taxa judiciária 
e acréscimos legais devidos em caso de paralisação total ou 
parcial da instituição bancária, será feito no primeiro dia de 
normalização do serviço. 
GABARITO: Letra A. 
 
QUESTÃO 03 
Banca: FGV 
Concurso: TJ-RJ 
Ano: 2014 
Cargo: Técnico de Atividade Judiciária. 
 
 
Sobre o tema “Certificação do Recolhimento das Custas Judiciais”, é correto afirmar 
que: 
 
A) os recolhimentos das custas judiciais e dos emolumentos por atos extrajudiciais, 
bem como os respectivos valores, serão, no primeiro caso, certificados nos autos e, 
no segundo, cotados no próprio ato e à margem dos traslados, certidões, 
instrumentos ou papéis expedidos, conforme a respectiva tabela, apondo-se, em 
ambos os casos, a data do efetivo pagamento; 
B) os recolhimentos das custas judiciais e dos emolumentos por atos extrajudiciais 
dispensam certificação nos autos ou à margem dos traslados, certidões, 
instrumentos ou papéis expedidos; 
C) os recolhimentos das custasjudiciais e dos emolumentos por atos extrajudiciais, 
bem como os respectivos valores, serão, no primeiro caso, certificados nos autos e, 
no segundo, cotados no próprio ato e à margem dos traslados, certidões, 
instrumentos ou papéis expedidos, conforme a respectiva tabela, dispensada a 
anotação, em ambos os casos, da data do efetivo pagamento; 
D) não se exige a certificação nos autos dos recolhimentos das custas judiciais; 
E) incumbe ao escrivão a verificação do exato recolhimento das custas e taxa 
judiciária antes da prática de qualquer ato decisório. 
 
 
FUNDAMENTO: 
 
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Custas judiciais. 
Certificados nos autos. 
Emolumentos por atos extrajudiciais. 
Cotados no próprio ato e à margem 
dos traslados, certidões, instrumentos 
ou papéis expedidos. 
 
A, B, C e D) Art. 5º - Os recolhimentos das custas judiciais 
e dos emolumentos por atos extrajudiciais, bem como os 
respectivos valores serão, no primeiro caso, certificados 
nos autos e, no segundo, cotados no próprio ato e à 
margem dos traslados, certidões, instrumentos ou papéis 
expedidos, conforme a respectiva Tabela, apondo-se, em 
ambos os casos, a data do efetivo pagamento. 
E) Art. 30 - Incumbe ao Juiz, com a colaboração do Chefe 
de Serventia mediante certidão, e à Secretaria do Tribunal 
a verificação do exato recolhimento das custas e taxa 
judiciária antes da prática de qualquer ato decisório. 
GABARITO: Letra A. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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LEI SECA 
LEI Nº 3350, DE 29 DE DEZEMBRO DE 1999 
 
DISPÕE SOBRE AS CUSTAS JUDICIAIS E EMOLUMENTOS DOS 
SERVIÇOS NOTARIAIS E DE REGISTROS NO ESTADO DO RIO DE 
JANEIRO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. 
 
O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 
 
Faço saber que a Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro decreta e eu 
sanciono a seguinte Lei: 
TÍTULO I 
PARTE GERAL 
 
CAPÍTULO I 
Disposições Preliminares 
 
Art. 1º - As custas judiciais devidas pelo processamento de feitos são fixadas segundo a 
natureza do processo e a espécie de recurso e os emolumentos dos serviços notariais e 
de registros, de acordo com o ato praticado, sendo ambos contados e cobrados de 
conformidade com a presente Lei e Tabelas anexas, que da mesma fazem parte 
integrante com todo o seu conteúdo. 
 
§ 1º - Os valores constantes nas tabelas que integram a presente Lei são expressos em 
Reais (R$). 
(Nova redação dada pela Lei 7127/2015). 
 
§ 2º - Os valores dispostos nas referidas tabelas serão corrigidos, em 1º de janeiro de 
cada ano, pela variação da Unidade Fiscal de Referência do Estado do Rio de Janeiro 
(UFIR/RJ), e, na hipótese de sua extinção, será aplicado o índice de correção monetária, 
que a substituir, adotado pelo Poder Executivo estadual, para a correção de tributos e 
taxas de competência estadual. 
(Nova redação dada pela Lei 7127/2015). 
 
§ 3º - As Tabelas integrantes da presente Lei são as seguintes: 
 
Tabela 01 - Atos da Secretaria do Tribunal e das Serventias Judiciais; 
Tabela 02 – Atos dos Juizados Especiais; 
Tabela 03 – Atos dos Auxiliares do Juízo; 
Tabela 04 – Despesas de Processamento Eletrônico; 
Tabela 05 - Despesas no Âmbito Administrativo; 
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Tabela 06 - Custas Judiciais por atos dos Avaliadores; (Revogado pela Lei Estadual nº 
6.369/2012) 
Tabela 07 - Custas Judiciais por atos dos Partidores; (Revogado pela Lei Estadual nº 
6.369/2012) 
Tabela 08 - Custas Judiciais por atos dos Oficiais de Justiça Avaliadores; (Revogado pela 
Lei Estadual nº 6.369/2012) 
Tabela 09 - Custas Judiciais por atos dos Depositários Judiciais e Públicos; (Revogado 
pela Lei Estadual nº 6.369/2012) 
Tabela 10 - Custas Judiciais por atos dos Inventariantes Judiciais; (Revogado pela Lei 
Estadual nº 6.369/2012) 
Tabela 11 - Custas Judiciais por atos dos Liquidantes Judiciais; (Revogado pela Lei 
Estadual nº 6.369/2012) 
Tabela 12 - Custas Judiciais por atos dos Testamenteiros e Tutores Judiciais; (Revogado 
pela Lei Estadual nº 6.369/2012) 
Tabela 13 - Dos Atos dos Peritos; (Revogada pela Lei Estadual nº 6.369/2012) 
Tabela 14 - Dos Atos dos Intérpretes e Tradutores; (Revogada pela Lei Estadual nº 
6.369/2012) 
Tabela 15 - Dos Atos dos Inventariantes Judiciais; (Revogada pela Lei Estadual nº 
6.369/2012) 
Tabela 16 – Emolumentos - Atos Comuns; 
Tabela 17 - Emolumentos - Do Registro Civil das Pessoas Jurídicas; 
Tabela 18 - Emolumentos - Do Registro Civil das Pessoas; 
Tabela 19 - Emolumentos - Dos Registros de Distribuição; 
Tabela 20 - Emolumentos - Dos Registros de Imóveis; 
Tabela 21 - Emolumentos - Dos Registros de Interdições e Tutelas; 
Tabela 22 - Emolumentos - Dos Tabelionatos de Notas; 
Tabela 23 - Emolumentos - Do Registro de Contratos Marítimos; 
Tabela 24 - Emolumentos - Dos Tabelionatos de Protesto de Títulos; 
Tabela 25 - Emolumentos - Do Registro de Títulos e Documentos. 
(§ 3º com nova redação dada pela Lei 7127/2015.) 
 
Art. 2º - Pelos atos não incluídos na Tabela específica e que devam ser praticados, as 
custas e os emolumentos serão devidos por ato idêntico previsto para outra serventia. 
 
Art. 3º - Não haverá restituição de custas ou emolumentos por ato ou diligência 
efetivamente realizados e posteriormente tornados sem efeito por culpa do 
interessado. 
 
Art. 4º - Os prazos previstos para execução dos atos judiciais ou extrajudiciais não 
importam na obrigação de sua efetivação pelo servidor sem o pagamento das custas 
correspondentes que devem ser pagas antecipadamente. 
 
Art. 5º - Os recolhimentos das custas judiciais e dos emolumentos por atos 
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extrajudiciais, bem como os respectivos valores serão, no primeiro caso, certificados 
nos autos e, no segundo, cotados no próprio ato e à margem dos traslados, certidões, 
instrumentos ou papéis expedidos, conforme a respectiva Tabela, apondo-se, em 
ambos os casos, a data do efetivo pagamento. 
 
Art. 6º - É obrigatória, em todas as serventias judiciais e extrajudiciais, a fixação, em 
lugar visível ao público, de um painel, na forma e dimensões a serem estabelecidas 
pela Corregedoria Geral da Justiça, reproduzindo as Tabelas desta Lei para os atos 
respectivos. 
 
§ 1º – A inobservância do disposto neste artigo configurará falta grave do responsável 
pela serventia. 
 
§ 2º - O Poder Judiciário manterá serviço de atendimento ao público, inclusive para 
consulta por telefone para fornecimento de informações sobre custas e emolumentos 
contidos nesta Lei. 
 
CAPÍTULO II 
Da Fiscalização e Penalidades 
 
Art. 7º - Ao Corregedor Geral de Justiça, aos Juízes, aos Serventuários e ao Ministério 
Público, incumbe a fiscalização sobre a cobrança e recolhimento das custas e 
emolumentos. 
 
Art. 8º - Sem prejuízo das sanções disciplinares e penais na forma da lei, a cobrança, 
indevida ou excessiva, de custas ou emolumentos acarretará ao infrator, além da 
restituição, multa equivalente ao dobrodo valor cobrado, a ser recolhida a favor do 
Fundo Especial do Tribunal de Justiça - FETJ, instituído pela Lei nº 2.524, de 22 de 
janeiro de 1996. 
 
Parágrafo único - Da decisão que reconhecer ou não a falta caberá recurso no prazo de 
5 (cinco) dias. 
 
Art. 9º - A restituição e o pagamento da multa previstos no artigo anterior deverão ser 
efetivados pelo infrator em 5 (cinco) dias da ciência da decisão definitiva. 
 
TÍTULO II 
Dos Encargos Judiciais 
 
CAPÍTULO I 
Da Contagem 
 
Art. 10 - Consideram-se custas ou despesas judiciais, a serem contadas para efeitos 
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processuais, o valor monetário correspondente: 
 
I - a prática dos atos processuais previstos nas Tabelas anexas; 
II - a expedição de atos processuais pelos serviços de comunicação; 
III - a publicação de atos processuais em órgãos de divulgação; 
IV - a expedição de certidões pelas Escrivanias das Varas e demais serventias judiciais; 
V - as despesas com a guarda e conservação de bens penhorados, arrestados, 
seqüestrados ou apreendidos judicialmente, a qualquer título, ou de bens vagos ou de 
ausentes, em depósito; 
VI - as despesas com demolição, nas ações demolitórias e nas de nunciação de obra 
nova, quando vencido o denunciado; 
VII - as despesas de arrombamento e remoção, nas ações de despejo e reintegração de 
posse, ou de quaisquer outras diligências preparatórias de ação, quando ordenadas 
pelo Juiz; 
VIII - as multas impostas às partes, nos termos da legislação processual; 
IX - as despesas de condução e estada, quando necessárias, dos Juízes, órgãos do 
Ministério Público e Servidores Judiciais, nas diligências que efetuarem; 
X - a taxa judiciária; 
XI - o porte de remessa e retorno. 
 
Parágrafo único - As custas e despesas previstas neste artigo não excluem outras 
estabelecidas na legislação processual vigente. 
 
Art. 11 - Para inclusão na conta, as despesas deverão ser comprovadas nos autos pelo 
servidor ou pela parte que as houver satisfeito. 
 
Art. 12 - Nos casos dos incisos VI e VII do art. 10, as despesas deverão ser previamente 
aprovadas pelo Juiz, ouvida a parte interessada na diligência. 
 
Art. 13 - Os valores devidos ao perito, intérprete e tradutor serão fixados pelo Juiz em 
favor de tais profissionais, segundo as Tabelas em anexo. Na ausência de previsão nas 
respectivas Tabelas, deverá o Juiz fixar o valor da despesa, ouvindo as partes, tomando 
por referência a Tabela da respectiva categoria profissional, observando-se, na sua 
fixação, o grau de zelo profissional, o lugar da prestação do serviço, a natureza e 
complexidade do trabalho realizado, bem como o tempo exigido para sua realização. 
(Nova redação dada pela Lei 7127/2015) 
 
Art. 13 - A - Os conciliadores e mediadores judiciais serão remunerados por sua 
atuação em cada processo em que realizado e homologado acordo judicial, exceto nos 
casos em que ao menos uma das partes seja beneficiária de gratuidade de justiça e nos 
processos de Juizados Especiais Cíveis, Criminais e Fazendários, hipóteses em que não 
haverá remuneração. 
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§ 1º - O funcionamento dos serviços relacionados à Conciliação e à Mediação Judicial 
será regulamentado por ato interno do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. 
 
§ 2º - Os conciliadores judiciais perceberão remuneração correspondente à metade da 
remuneração dos mediadores judiciais, sendo a dos mediadores fixada por ato 
administrativo do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro, respeitando-se o limite 
de 80% (oitenta por cento) do valor constante da Tabela 03, inciso XI, do Anexo desta 
Lei. 
 
§ 3º - Os valores para custear a remuneração dos conciliadores e mediadores judiciais 
serão administrados, através de conta individualizada, pelo Tribunal de Justiça do 
Estado do Rio de Janeiro, sendo vedada a utilização de quaisquer outros recursos ou 
receitas auferidas pelo Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro. 
 
§ 4º - Funcionando mais de um conciliador ou mediador judicial por processo, o valor 
da remuneração será rateado entre eles. 
 
(Art. 13-A incluído pela Lei 7127/2015) 
 
Art. 14 – É vedada a remessa dos autos ao Contador exclusivamente para contagem de 
custas, mas estas serão obrigatoriamente contadas, ainda que estejam pagas, sempre 
que os autos lhe forem remetidos para os cálculos previstos na legislação processual. 
 
Art. 15 - Não constituem receita do Erário, e não serão recolhidas a favor do Fundo 
Especial do Tribunal de Justiça, as parcelas consideradas pela Lei Processual como 
indenização de despesas a cargo da parte vencida nos feitos judiciais. 
 
CAPÍTULO II 
Da Condução, Estada e Diligência 
 
Art. 16 - Os Juízes, órgãos do Ministério Público e Servidores da Justiça, exceto o Oficial 
de Justiça e o Avaliador Judicial, terão direito à condução e estada quando praticarem 
atos ou diligências, nos processos judiciais, fora do recinto do Forum ou do cartório. 
 
CAPÍTULO III 
Das Isenções e não Incidência 
 
 
Art. 17 – São isentos do pagamento de custas judiciais: 
 
I - o beneficiário da justiça gratuita, observado o que dispuser a legislação federal e 
estadual específica; 
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II - o réu declarado pobre, nos feitos criminais; 
III – as revisões criminais; (Revogado pela Lei Estadual nº 6.369/2012); 
IV – os processos e recursos de habeas-corpus e habeas-data, observado o que 
dispuser a legislação federal e estadual específica; 
V – os feitos referentes a crianças e adolescentes em situação irregular, observado o 
que dispuser a legislação federal e estadual específica; 
VI – o agravo retido; 
VII - os embargos de declaração; 
VIII – as execuções, quando não distribuídas, e o cumprimento de sentença; 
IX – a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios, os Territórios Federais e as 
respectivas autarquias e fundações públicas de direito público, exceto quanto aos 
valores devidos a peritos, arbitradores e intérpretes; 
X – os maiores de 60 (sessenta) anos que recebam até 10 salários mínimos. 
(Art 17 e incisos com nova redação dada pela Lei 7127/2015) 
XI – os processos referentes à guarda, tutela e adoção de crianças e adolescentes. 
(Acrescentado pela Lei 8021/2018.) 
 
§ 1º - A isenção prevista neste artigo não dispensa as pessoas de direito público 
interno, quando vencidas, de reembolsarem a parte vencedora das custas e demais 
despesas que efetivamente tiverem suportado. 
 
§ 2º - As pessoas de direito público interno deverão fornecer os meios para a realização 
das diligências que requererem. 
 
Art. 18 - Não há incidência de custas: 
 
I - para acesso, em primeiro grau de jurisdição, aos Juizados Especiais Cíveis, Criminais 
e Fazendários; (Nova redação dada pela Lei 7127/2015.) 
II - no duplo grau obrigatório de jurisdição; 
III - no conflito de competência suscitado por autoridade judiciária; 
IV - nas ações propostas e nos recursos interpostos pelo Ministério Público. 
 
CAPÍTULO IV 
Do Pagamento das Custas 
 
Art. 19 - As custas serão pagas e recolhidas pelos interessados em estabelecimento 
bancário indicado pelo Tribunal de Justiça, cabendo ao autor, nos termos da lei 
processual vigente, o seu adiantamento

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