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Escoamento Carlos Ruberto Fragoso Jr. Marllus Gustavo F. P. das Neves CTEC - UFAL Hidrologia Capítulo 06b * Tipos de escoamento na bacia. Geração de escoamento superficial. Hidrograma. Hidrograma unitário. Escoamento subterrâneo. Escoamento Capítulo 06b * Escoamento superficial Escoamento sub-superficial Escoamento subterrâneo Tipos de Escoamento na bacia Percolação Processos da parte terrestre do ciclo hidrológico Interceptação Depressões chuva Escoamento superficial Infiltração Armazenamento no solo Armazenamento no subsolo Escoamento Sub-superficial Vazão no rio evap Escoamento Subterrâneo Sub-superficial ?? Superficial Subterrâneo Tipos de escoamento bacia Chuva, infiltração, escoamento superficial Chuva, infiltração, escoamento superficial, escoamento subterrâneo Camada saturada Escoamento sub-superficial Camada saturada Depois da chuva: Escoamento sub-superficial e escoamento subterrâneo Estiagem: apenas escoamento subterrâneo Camada saturada Estiagem: apenas escoamento subterrâneo Camada saturada Estiagem: apenas escoamento subterrâneo Camada saturada Estiagem muito longa = rio seco Rios intermitentes Camada saturada Geração de escoamento superficial Escoamento até a rede de drenagem Escoamento em rios e canais Escoamento em reservatórios Precipitação que atinge áreas impermeáveis Precipitação intensa que atinge áreas de capacidade de infiltração limitada Precipitação que atinge áreas saturadas Formação do Escoamento Superficial Fonte: Rampelloto et al. 2001 Telhados Ruas Passeios Geração de escoamento superficial é quase imediata Infiltração é quase nula Áreas Impermeáveis * General audience Planners Detailed spatial planning should not disable implementation of broad spectrum of individual SUDS techniques Provide space for links with downstream SUDS elements Developers Providing links with preventive measures Choosing or selecting the most appropriate solution for individual household Assessing the links with downstream SUDS units Preventing the adverse effects on environmentally sensitive areas Capacidade de infiltração é baixa Gramados Solos Compactados Solos muito argilosos Áreas de capacidade de infiltração limitadas * General audience Planners Detailed spatial planning should not disable implementation of broad spectrum of individual SUDS techniques Provide space for links with downstream SUDS elements Developers Providing links with preventive measures Choosing or selecting the most appropriate solution for individual household Assessing the links with downstream SUDS units Preventing the adverse effects on environmentally sensitive areas Infiltração Escoamento Precipitação Intensidade da chuva x capacidade de infiltração tempo Infiltração Considere chuva com intensidade constante Infiltra completamente no início Gera escoamento no fim tempo Infiltração Precipitação início do escoamento intensidade da chuva capacidade de infiltração Considere chuva com intensidade constante Infiltra completamente no início Gera escoamento no fim tempo Infiltração Precipitação início do escoamento intensidade da chuva capacidade de infiltração volume infiltrado Considere chuva com intensidade constante Infiltra completamente no início Gera escoamento no fim tempo Infiltração Precipitação início do escoamento intensidade da chuva capacidade de infiltração volume infiltrado volume escoado Escoamento em áreas de solo saturado Precipitação Infiltração Escoamento em áreas de solo saturado Precipitação Solo saturado Escoamento em áreas de solo saturado Precipitação Solo saturado Escoamento I (mm/h) F (mm/h) Q (mm/h) Q = I – F Geração de Escoamento Intensidade da precipitação é maior do que a capacidade de infiltração do solo Processo hortoniano (Horton, 1934) Q (mm/h) Geração de Escoamento Precipitação atinge áreas saturadas Processo duniano (Dunne) Representação gráfica da vazão ao longo do tempo Hidrograma O hidrograma é o gráfico que relaciona a vazão ao tempo e é o resultado da interação de todos os componentes do ciclo hidrológico. Heterogeneidade da bacia Caminhos que a água percorre Hidrograma 15 minutos Q P tempo Chuva de curta duração tempo Hidrograma 1 Hidrograma 2 Hidrograma 3 Hidrograma 4 Hidrograma 5 Hidrograma 6 Hidrograma 7 Hidrograma 8 Hidrograma 9 Hidrograma 10 Hidrograma 11 Hidrograma 12 Hidrograma 13 Hidrograma 14 Hidrograma 15 Hidrograma 16 Formação do Hidrograma 1 – Início do escoamento superficial 2 – Ascensão do hidrograma 3 – Pico do hidrograma 4 – Recessão do hidrograma 5 – Fim do escoamento superficial 6 – Recessão do escoamento subterrâneo 1 2 5 3 4 6 Superficial e Escoamento subterrâneo Sub-superficial Hidrograma - exemplo Formação do Hidrograma Superficial e ascenção recessão pico Escoamento subterrâneo Sub-superficial Fórmulas empíricas para tempo de concentração: Kirpich Dooge Desenvolvida com dados de 7 bacias < 0,5 km2 Desenvolvida com dados de 10 bacias entre 140 e 930 km2 Tempo de Concentração Forma do Hidrograma tempo Q Bacia montanhosa Bacia plana Obras de drenagem tornam o escoamento mais rápido Forma do Hidrograma tempo Q Bacia urbana Bacia rural Forma da bacia x hidrograma tempo Q Bacia circular Bacia alongada tempo Q Forma da bacia X Forma do hidrograma Estimativas de escoamento superficial com base na chuva Escoamento Superficial Para saber como a bacia vai responder à chuva é importante saber as parcelas de água que vão atingir os rios através de cada um dos tipos de escoamento. Em muitas aplicações o escoamento superficial é o mais importante Vazões máximas Hidrogramas de projeto Previsão de cheias Métodos simplificados x modelos mais complexos Cálculos de Separação de Escoamento tempo Q P tempo Precipitação tempo Q P tempo Infiltração Escoamento tempo Q P tempo Infiltração Escoamento infiltração decresce durante o evento de chuva tempo Q P tempo Infiltração Escoamento parcela que não infiltra é responsável pelo aumento da vazão no rio Usar métodos simplificados: capacidade de infiltração constante infiltração proporcional à intensidade de chuva método SCS Como calcular? tempo Q P tempo Infiltração Escoamento Infiltração constante Como calcular? tempo Q P tempo Infiltração Escoamento Infiltração proporcional Como calcular? Como calcular? tempo Q P tempo Infiltração Escoamento Método SCS: Perdas iniciais+ Infiltração diminuindo Como estimar? Um dos métodos mais simples e mais utilizados para estimar o volume de escoamento superficial resultante de um evento de chuva é o método desenvolvido pelo National Resources Conservatoin Center dos EUA (antigo Soil Conservation Service – SCS). SCS - Consiste em duas etapas: (a) separação do escoamento; (b) cálculo do hidrograma. Simples Valores de CN tabelados para diversos tipos de solos e usos do solo Utilizado principalmente para projeto em locais sem dados de vazão Usar com chuvas de projeto (eventos relativamente simples e de curta duração) Método do Soil Conservation Service Método SCS (Separação do escoamento) quando quando Q = escoamento em mm (Pef) P = chuva acumulada em mm Ia = Perdas iniciais S = parâmetro de armazenamento Valores de CN: Método SCS A parcela da chuva que se transforma em escoamento superficial é chamada chuva efetiva. tempo Q P tempo Infiltração Chuva efetiva Perdas iniciais = 0,2 . S 0 < CN < 100 Método do SCS CN tabelado de acordo com tipo de solo e características da superfície A bacia tem solos do tipo B e está coberta por florestas. Conforme a tabela anterior o valor do parâmetro CN é 63 para esta combinação. A partir deste valor de CN obtém-se o valor de S: Exemplo Qual é a lâmina escoada superficialmente durante um evento de chuva de precipitação total P=70 mm numa bacia do tipo B e com cobertura de floretas? A partir do valor de S obtém-se o valor de Ia= 29,8. Como P > Ia, o escoamento superficial é dado por: Portanto, a chuva de 70 mm provoca um escoamento de 8,5 mm. Perdas iniciais = 0,2 . S Exemplo de tabela: Tipos de solos do SCS: A – arenosos e profundos B – menos arenosos ou profundos C – argilosos D – muito argilosos e rasos Método do SCS Superfície Solo A Solo B Solo C Solo D Florestas 25 55 70 77 Zonas industriais 81 88 91 93 Zonas comerciais 89 92 94 95 Estacionamentos 98 98 98 98 Telhados 98 98 98 98 Plantações 67 77 83 87 Valores de CN Grupos Hidrológicos de Solos Grupo A Grupo B Grupo C Grupo D solos arenosos, com baixo teor de argila total (inferior a 8%), sem rochas, sem camada argilosa e nem mesmo densificada até a profundidade de 1,5m. O teor de húmus é muito baixo, não atingindo 1% solos arenosos menos profundos que os do Grupo A e com menor teor de argila total, porém ainda inferior a 15%. No caso de terras roxas este limite pode subir a 20% graças a maior porosidade. Os dois teores de húmus podem subir, respectivamente, a 1,2% e 1,5%. Não pode haver pedras e nem camadas argilosas até 1,5m, mas é quase sempre presente uma camada mais densificada que a camada superficial solos barrentos, com teor de argila de 20 a 30%, mas sem camadas argilosas impermeáveis ou contendo pedras até a profundidade de 1,2m. No caso de terras roxas, estes dois limites máximos podem ser de 40% e 1,5m. Nota-se, a cerca de 60cm de profundidade, camada mais densificada que no Grupo B, mas ainda longe das condições de impermeabilidade solos argilosos (30 a 40% de argila total) e com camada densificada a uns 50cm de profundidade ou solos arenosos como B, mas com camada argilosa quase impermeável ou horizonte de seixos rolados Condições de Umidade do Solo Condição I Condição II Condição III solos secos: as chuvas nos últimos 5 dias não ultrapassaram 15mm situação média na época das cheias: as chuvas nos últimos 5 dias totalizaram entre 15 e 40mm solo úmido (próximo da saturação): as chuvas nos últimos 5 dias foram superiores a 40mm e as condições meteorológicas foram desfavoráveis a altas taxas de evaporação Condições de Umidade do Solo Os valores de CN apresentados anteriormente referem-se sempre à condição II. Para converter o valor de CN para as condições I e III existem as seguintes expressões: Método SCS para eventos complexos (mais do que um intervalo de tempo com chuva) Chuva acumulada x escoamento acumulado Chuva incremental x escoamento incremental CN = 80 S = 63,7 0,2 S = 12,7 Q = escoamento acumulado (mm) P = precipitação acumulada (mm) Equação válida para P > 0,2 S Quando P < 0,2 S ; Q = 0 Exemplo Método do SCS Tempo (min) Chuva (mm) Chuva acumulada (mm) Escoamento acumulado (mm) Infiltração acumulada (mm) Escoamento (mm) Infiltração (mm) 10 5.0 5.0 0.0 5.0 0.0 5.0 20 7.0 12.0 0.0 12.0 0.0 7.0 30 9.0 21.0 1.0 20.0 1.0 8.0 40 8.0 29.0 3.3 25.7 2.4 5.6 50 4.0 33.0 4.9 28.1 1.6 2.4 60 2.0 35.0 5.8 29.2 0.9 1.1 Exemplo SCS Gráf4 10 20 30 40 50 60 Chuva acumulada (mm) Chuva acumulada 5 12 21 29 33 35 Gráf1 10 5 5 0 5 20 7 12 0 12 30 9 21 0.9594707521 20.0405292479 40 8 29 3.3294486216 25.6705513784 50 4 33 4.9175417661 28.0824582339 60 2 35 5.7959207459 29.2040792541 Tempo Chuva Chuva acumulada (mm) Escoamento acumulado (mm) Infiltração acumulada (mm) Plan1 Tempo Chuva Chuva acumulada (mm) Escoamento acumulado (mm) Infiltração acumulada (mm) Escoamento (mm) Infiltração (mm) 10 5.0 5.0 0.0 5.0 0.0 5.0 CN 80 20 7.0 12.0 0.0 12.0 0.0 7.0 S 63.5 30 9.0 21.0 1.0 20.0 1.0 8.0 Perdas 12.7 40 8.0 29.0 3.3 25.7 2.4 5.6 50 4.0 33.0 4.9 28.1 1.6 2.4 60 2.0 35.0 5.8 29.2 0.9 1.1 Plan1 Chuva acumulada (mm) Chuva acumulada Plan2 Plan3 Gráf5 10 10 10 20 20 20 30 30 30 40 40 40 50 50 50 60 60 60 Chuva acumulada (mm) Escoamento acumulado (mm) Infiltração acumulada (mm) Chuva, escoamento e infiltração acumulada 5 0 5 12 0 12 21 0.9594707521 20.0405292479 29 3.3294486216 25.6705513784 33 4.9175417661 28.0824582339 35 5.7959207459 29.2040792541 Gráf1 10 5 5 0 5 20 7 12 0 12 30 9 21 0.9594707521 20.0405292479 40 8 29 3.3294486216 25.6705513784 50 4 33 4.9175417661 28.0824582339 60 2 35 5.7959207459 29.2040792541 Tempo Chuva Chuva acumulada (mm) Escoamento acumulado (mm) Infiltração acumulada (mm) Plan1 Tempo Chuva Chuva acumulada (mm) Escoamento acumulado (mm) Infiltração acumulada (mm) Escoamento (mm) Infiltração (mm) 10 5.0 5.0 0.0 5.0 0.0 5.0 CN 80 20 7.0 12.0 0.0 12.0 0.0 7.0 S 63.5 30 9.0 21.0 1.0 20.0 1.0 8.0 Perdas 12.7 40 8.0 29.0 3.3 25.7 2.4 5.6 50 4.0 33.0 4.9 28.1 1.6 2.4 60 2.0 35.0 5.8 29.2 0.9 1.1 Plan1 Chuva acumulada (mm) Escoamento acumulado (mm) Infiltração acumulada (mm) Chuva, escoamento e infiltração acumulada Plan2 Plan3 Gráf6 10 10 10 20 20 20 30 30 30 40 40 40 50 50 50 60 60 60 Chuva Infiltração (mm) Escoamento (mm) Chuva, escoamento e infiltração 5 5 0 7 7 0 9 8.0405292479 0.9594707521 8 5.6300221305 2.3699778695 4 2.4119068554 1.5880931446 2 1.1216210202 0.8783789798 Gráf1 10 5 5 0 5 20 7 12 0 12 30 9 21 0.9594707521 20.0405292479 40 8 29 3.3294486216 25.6705513784 50 4 33 4.9175417661 28.0824582339 60 2 35 5.7959207459 29.2040792541 Tempo Chuva Chuva acumulada (mm) Escoamento acumulado (mm) Infiltração acumulada (mm) Plan1 Tempo Chuva Chuva acumulada (mm) Escoamento acumulado (mm) Infiltração acumulada (mm) Escoamento (mm) Infiltração (mm) 10 5.0 5.0 0.0 5.0 0.0 5.0 CN 80 20 7.0 12.0 0.0 12.0 0.0 7.0 S 63.5 30 9.0 21.0 1.0 20.0 1.0 8.0 Perdas 12.7 40 8.0 29.0 3.3 25.7 2.4 5.6 50 4.0 33.0 4.9 28.1 1.6 2.4 60 2.0 35.0 5.8 29.2 0.9 1.1 Plan1 Chuva Infiltração (mm) Escoamento (mm) Chuva, escoamento e infiltração Plan2 Plan3 Gráf3 10 20 30 40 50 60 Chuva 5 7 9 8 4 2 Gráf1 10 5 5 0 5 20 7 12 0 12 30 9 21 0.9594707521 20.0405292479 40 8 29 3.329448621625.6705513784 50 4 33 4.9175417661 28.0824582339 60 2 35 5.7959207459 29.2040792541 Tempo Chuva Chuva acumulada (mm) Escoamento acumulado (mm) Infiltração acumulada (mm) Plan1 Tempo Chuva Chuva acumulada (mm) Escoamento acumulado (mm) Infiltração acumulada (mm) Escoamento (mm) Infiltração (mm) 10 5.0 5.0 0.0 5.0 0.0 5.0 CN 80 20 7.0 12.0 0.0 12.0 0.0 7.0 S 63.5 30 9.0 21.0 1.0 20.0 1.0 8.0 Perdas 12.7 40 8.0 29.0 3.3 25.7 2.4 5.6 50 4.0 33.0 4.9 28.1 1.6 2.4 60 2.0 35.0 5.8 29.2 0.9 1.1 Plan1 Chuva Plan2 Plan3 CN = 80 CN = 90 Exemplo SCS Gráf7 10 10 10 20 20 20 30 30 30 40 40 40 50 50 50 60 60 60 Chuva Infiltração (mm) Escoamento (mm) Chuva, escoamento e infiltração 5 5 0 7 7 0 9 8.0405292479 0.9594707521 8 5.6300221305 2.3699778695 4 2.4119068554 1.5880931446 2 1.1216210202 0.8783789798 Gráf1 10 5 5 0 5 20 7 12 0 12 30 9 21 0.9594707521 20.0405292479 40 8 29 3.3294486216 25.6705513784 50 4 33 4.9175417661 28.0824582339 60 2 35 5.7959207459 29.2040792541 Tempo Chuva Chuva acumulada (mm) Escoamento acumulado (mm) Infiltração acumulada (mm) Plan1 Tempo Chuva Chuva acumulada (mm) Escoamento acumulado (mm) Infiltração acumulada (mm) Escoamento (mm) Infiltração (mm) 10 5.0 5.0 0.0 5.0 0.0 5.0 CN 80 20 7.0 12.0 0.0 12.0 0.0 7.0 S 63.5 30 9.0 21.0 1.0 20.0 1.0 8.0 Perdas 12.7 40 8.0 29.0 3.3 25.7 2.4 5.6 50 4.0 33.0 4.9 28.1 1.6 2.4 60 2.0 35.0 5.8 29.2 0.9 1.1 Plan1 Chuva Infiltração (mm) Escoamento (mm) Chuva, escoamento e infiltração Plan2 Plan3 Gráf8 10 10 10 20 20 20 30 30 30 40 40 40 50 50 50 60 60 60 Chuva Infiltração (mm) Escoamento (mm) Chuva, escoamento e infiltração 5 5 0 7 5.8318194801 1.1681805199 9 4.7573243807 4.2426756193 8 2.8349453727 5.1650546273 4 1.1114210068 2.8885789932 2 0.4978016512 1.5021983488 Gráf1 10 5 5 0 5 20 7 12 0 12 30 9 21 0.9594707521 20.0405292479 40 8 29 3.3294486216 25.6705513784 50 4 33 4.9175417661 28.0824582339 60 2 35 5.7959207459 29.2040792541 Tempo Chuva Chuva acumulada (mm) Escoamento acumulado (mm) Infiltração acumulada (mm) Plan1 Tempo Chuva Chuva acumulada (mm) Escoamento acumulado (mm) Infiltração acumulada (mm) Escoamento (mm) Infiltração (mm) 10 5.0 5.0 0.0 5.0 0.0 5.0 CN 90 20 7.0 12.0 1.2 10.8 1.2 5.8 S 28.2222222222 30 9.0 21.0 5.4 15.6 4.2 4.8 Perdas 5.6444444444 40 8.0 29.0 10.6 18.4 5.2 2.8 50 4.0 33.0 13.5 19.5 2.9 1.1 60 2.0 35.0 15.0 20.0 1.5 0.5 Plan1 Chuva Infiltração (mm) Escoamento (mm) Chuva, escoamento e infiltração Plan2 Plan3 Bacia com 30 % de área urbana densa (CN = 95) e 70 % de área rural, com pastagens, cultivos e florestas (CN = 78) Exemplo SCS Hidrograma triangular SCS (Cálculo do hidrograma) Tc tempo Q P tempo Tc tempo Q P tempo Hidrograma triangular SCS Hidrograma triangular SCS Vazão de pico (m3/s) por mm de chuva efetiva Tempo de pico em função do tempo de concentração Tempo de base do hidrograma Convolução Plan1 t (min) Q=Qsup*10/20,25 (m3/s) Pef (mm) P1 * HU P2 * HU P3 * HU Q final (m3/s) 0 0 2 0 0 0.5 0.4 5 0.8 0 0.8 1 3.73 2 7.46 2 0 9.46 1.5 15.96 31.92 18.65 0.8 51.37 2 29.63 59.26 79.8 7.46 146.52 2.5 26.52 53.04 148.15 31.92 233.11 3 21.9 43.8 132.6 59.26 235.66 3.5 17.78 35.56 109.5 53.04 198.1 4 14.59 29.18 88.9 43.8 161.88 4.5 11.39 22.78 72.95 35.56 131.29 5 9.14 18.28 56.95 29.18 104.41 5.5 6.89 13.78 45.7 22.78 82.26 6 4.59 9.18 34.45 18.28 61.91 6.5 2.77 5.54 22.95 13.78 42.27 7 1.38 2.76 13.85 9.18 25.79 7.5 0 0 6.9 5.54 12.44 8 0 0 0 2.76 2.76 0 0 0 0 0 Gráf1 0 0 0 0 0 0.5 0.5 0.5 0.5 0.5 1 1 1 1 1 1.5 1.5 1.5 1.5 1.5 2 2 2 2 2 2.5 2.5 2.5 2.5 2.5 3 3 3 3 3 3.5 3.5 3.5 3.5 3.5 4 4 4 4 4 4.5 4.5 4.5 4.5 4.5 5 5 5 5 5 5.5 5.5 5.5 5.5 5.5 6 6 6 6 6 6.5 6.5 6.5 6.5 6.5 7 7 7 7 7 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5 8 8 8 8 8 Pef (mm) P1 * HU P2 * HU P3 * HU Q final (m3/s) Tempo (horas) Vazão (m3/s) Precipitação (mm) 2 0 0 5 0.8 0 0.8 2 7.46 2 0 9.46 31.92 18.65 0.8 51.37 59.26 79.8 7.46 146.52 53.04 148.15 31.92 233.11 43.8 132.6 59.26 235.66 35.56 109.5 53.04 198.1 29.18 88.9 43.8 161.88 22.78 72.95 35.56 131.29 18.28 56.95 29.18 104.41 13.78 45.7 22.78 82.26 9.18 34.45 18.28 61.91 5.54 22.95 13.78 42.27 2.76 13.85 9.18 25.79 0 6.9 5.54 12.44 0 0 2.76 2.76 Plan2 Plan3 Calcular o hidrograma pelo método do SCS, considerando o evento de chuva e CN do exercício anterior para uma bacia com os seguintes dados: Área da bacia = 7 km² Comprimento do rio principal = 2,5 km Declividade do rio = 8% Exercício Transformação da chuva efetiva em vazão o histograma tempo área e o hidrograma unitário Modelo SCS é simplificado Diferentes usuários chegarão a resultados diferentes dependendo do CN adotado Bacias pequenas Se possível, verificar em locais com dados e para eventos simples Considerações finais Curvas de recessão de hidrogramas freqüentemente tem a forma de exponenciais decrescentes. Recessão: forma da curva Recessão: forma da curva Rios em regiões com chuvas sazonais: exemplo: rio dos Bois (GO) Recessão: forma da curva Destacando o período de estiagem de junho a setembro de 1991, é possível verificar o comportamento típico da recessão do hidrograma deste rio. Quando representado em escala logarítmica, o hidrograma durante a estiagem mostra um comportamento semelhante a uma linha reta. Recessão: forma da curva Isto sugere que o comportamento da vazão do rio dos Bois ao longo deste período pode ser representado por uma equação do tipo: Recessão: forma da curva Recessão: forma da curva Recessão: forma da curva prever qual será a vazão de um rio após alguns dias, conhecendo a vazão no tempo atual, considerando que não ocorra nenhuma chuva. Recessão – utilidade da equação A maior dificuldade para resolver este tipo de problema é estimar o valor da constante k Recessão – utilidade da equação O valor de k depende das características físicas da bacia, em especial as suas características geológicas. Recessão – utilidade da equação Cuidado: CB é dado em horas nesta figura! Durante uma longa estiagem de um rio foram feitas duas medições de vazão, com quatro dias de intervalo entre si, conforme a tabela abaixo. Qual seria a vazão esperada para o dia 31 de agosto do mesmo ano, considerando que não ocorre nenhum evento de chuva neste período? Recessão – exemplo Data Vazão 14/agosto 60.1 15/agosto - 16/agosto - 17/agosto - 18/agosto 57.6 Durante uma longa estiagem de um rio foram feitas duas medições de vazão, com quatro dias de intervalo entre si, conforme a tabela abaixo. Qual seria a vazão esperada para o dia 31 de agosto do mesmo ano, considerando que não ocorre nenhum evento de chuva neste período? Recessão – exemplo Portanto, a vazão esperada no dia 31 de agosto seria de 50,2 m3.s-1. Data Vazão 14/agosto 60.1 15/agosto - 16/agosto - 17/agosto - 18/agosto 57.6 No período de recessão do hidrograma predomina o escoamento com origem subterrânea. O comportamento da bacia neste período é semelhante ao de um reservatóriolinear simples, em que a vazão é linearmente dependente do armazenamento: V = k . Q Recessão – reservatório linear Reservatório linear V Q V Q Aproximar a curva de recessão de um hidrograma durante uma longa estiagem por uma equação exponencial decrescente equivale a admitir a idéia que a relação entre armazenamento de água subterrânea e descarga do aqüífero para o rio é linear. Reservatório linear balanço de água subterrânea balanço simplificado em intervalo infinitesimal admitindo relação linear, equivale a: substituindo na equação de balanço e a solução desta eq. diferencial é: Reservatório linear Durante uma estiagem uma bacia se comporta de forma semelhante a um reservatório linear simples, em que a vazão descarregada é proporcional ao volume armazenado. Considerando válida a representação da bacia pelo reservatório linear simples com k=190 dias, qual será a vazão do rio após 30 dias sem chuva, considerando que a vazão inicial é 100 m3/s? Exercícios 385 , 0 3 H L 57 tc ÷ ÷ ø ö ç ç è æ × = 17 , 0 41 , 0 S A 88 , 21 tc × = ( ) ( ) S Ia P Ia P Q 2 + - - = 254 CN 25400 S - = Ia P > 0 Q = Ia P £ 5 S Ia = mm 2 , 149 254 CN 25400 S = - = mm 5 , 8 ) S Ia P ( ) Ia P ( Q 2 = + - - = 254 CN 25400 S - = 254 CN 25400 S - = ( ) S 8 , 0 P S 2 , 0 P Q 2 × + × - = Chuva acumulada 0 10 20 30 40 50 102030405060 Chuva, escoamento e infiltração acumulada 0 10 20 30 40 50 102030405060 Chuva, escoamento e infiltração 0 2 4 6 8 10 12 14 102030405060 Chuva 0 5 10 15 20 25 30 102030405060 Chuva, escoamento e infiltração 0 2 4 6 8 10 12 14 102030405060 Chuva, escoamento e infiltração 0 2 4 6 8 10 12 14 102030405060 rural urbano medio CN 70 , 0 CN 30 , 0 CN × + × = 1 , 83 CN medio = p p T t A Q + D × = 2 208 , 0 c p T T × = 6 , 0 p b T T × = 67 , 2 ( ) t t e a Q - × = ( ) k t t e Q Q - × = 0 ( ) ( ) ÷ ÷ ø ö ç ç è æ D - = D + t t t Q Q t k ln 94 1 , 60 6 , 57 ln 4 @ ÷ ø ö ç è æ - = k ( ) 2 , 50 6 , 57 94 13 @ × = - e Q t Q E G t V - - = D D Q dt dV - = k V Q = k Q V × = 0 50 100 150 200 250 0123456789 Tempo (horas) Vazão (m3/s) 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 Precipitação (mm) Pef (mm) P1 * HU P2 * HU P3 * HU Q final (m3/s) Q dt dQ k = ( ) k t t e Q Q - × = 0 ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) II CN 13 , 0 10 II CN 23 III CN II CN 058 , 0 10 II CN 2 , 4 I CN × + × = × - × =
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