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IRRIGAÇÃO POR MICROASPERÇÃO SATUBA, 2020 INSTITUTO FEDERAL DE ALAGOAS (IFAL) – CAMPUS SATUBA CURSO TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA Erigledson Fellipe pinheiro Paulo jerlania Todos os líquidos consumidos com ou sem a presença de alimentos. As bebidas apresentam diferentes composições com diversas combinações para o uso culinário * INTRODUÇÃO Há muitos tipos de sistemas de irrigação por quê? Figura 1. Método de irrigação O método de irrigação é a forma pela qual a água pode ser aplicada às culturas. Há basicamente três tipos: aspersão, localizada e superfície. Para cada método, podem ser empregados dois ou mais sistemas de irrigação. Você sabe por que há muitos tipos de sistemas de irrigação? Isso se deve a grande variação de solo, clima, culturas, disponibilidade de energia e condições socioeconômicas para as quais o sistema de irrigação deve ser adaptado. * IRRIGAÇÃO LOCALIZADA 50 a 80% menos água Aplicação de água diretamente sobre o solo ou próximo a ele, em baixo volume e alta frequência. Figura 2. Irrigações do tipo localizada (por gotejamento e por microaspersão). Sistema de irrigação localizada São sistemas que aplicam a água diretamente sobre o solo ou próximo a ele, em baixo volume e alta frequência. Em função disso, a umidade do solo varia pouco, criando um ambiente propício ao desenvolvimento das plantas. Os principais tipos de irrigação localizada são a microaspersão e o gotejamento Para compreender o sistema de irrigação localizada é necessário primeiramente conhecer os dois métodos utilizados: por gotejamento e por microaspersão. A irrigação por aspersão é um sistema do passado? Certamente não pensamos assim! Os sistemas de irrigação por gotejamento podem ser altamente eficientes em uso de água, mas novos aspersores são quase tão eficientes em consumo de água e de energia. Na verdade, ambos são sistemas de irrigação extremamente eficientes. Escolher um em detrimento do outro depende das prioridades e das práticas de gestão da fazenda. Nos últimos anos, os sistemas de irrigação por gotejamento conquistaram uma sólida base de adeptos devido às suas baixas taxas de vazão e à sua capacidade de economizar água. Fortes defensores, como a Maine Organic Farmers e a Gardeners Association, afirmam que um sistema de gotejamento corretamente instalado pode usar de 50 a 80% menos água em comparação com os aspersores. Isso o torna uma opção bastante atraente para produtores em locais com restrição de água ou para aqueles que simplesmente desejam um caminho mais ecológico. * IRRIGAÇÃO LOCALIZADA Figura 3. Diferenças fundamentais entre os sistemas de gotejamento e de microaspersão. * MICROASPERÇÃO Utiliza emissores que lançam gotículas de água e propiciam uma precipitação mais suave e uniforme que a aspersão. A microaspersão utiliza pequenos aspersores de plástico que aplicam a água sob a forma de chuvisco, em círculo ou semi-círculo, com raio de alcance geralmente inferior a 4 m e pressão de operação de 10 a 30 mca. Existem disponíveis no mercado micropaspersores que possibilitam diferentes padrões de molhamento conferindo grande maleabilidade ao sistema * MICROASPERÇÃO Raio: < a 4 m Pressão de operação: 10 a 30 mca Figura 4. Modelo de microaspersores e padrões de molhamento em microaspersão. Existem disponíveis no mercado micropaspersores que possibilitam diferentes padrões de molhamento conferindo grande maleabilidade ao sistema. A microaspersão utiliza pequenos aspersores de plástico que aplicam a água sob a forma de chuvisco, em círculo ou semi-círculo, com raio de alcance geralmente inferior a 4 m e pressão de operação de 10 a 30 mca. * FRUTEIRAS E MICROASPERÇÃO Tabela 1. Sistemas comumente utilizados nos diferentes tipos de fruteiras cultivadas no Brasil. Fruteiras cultivadas Sistema geralmente utilizado Limoeiro Tahiti Microaspersão e gotejamento Tangerineira Microaspersão e gotejamento Goiabeira Microaspersão Videira Microaspersão Bananeira Microaspersão Aceroleira Gotejamento Ressalta-se também a grande adaptabilidade destes sistemas aos diferentes tipos de solo, à topografia do terreno e às diversas fruteiras cultivadas. No Brasil são irrigados, atualmente, com sistemas localizados o limoeiro da variedade Tahiti (microaspersão e gotejamento), maracujazeiro (gotejamento), tangerineira (microaspersão e gotejamento), abacaxizeiro (gotejamento), gravioleira (gotejamento), aceloreira (gotejamento), bananeira (microaspersão), goiabeira (microaspersão) e a laranjeira (gotejamento) e a videira (microaspersão). * CONCLUSÃO ADICIONAR * REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Ferreira, Valber Mendes. Irrigação e drenagem / Valber Mendes Ferreira. – Floriano, PI: EDUFPI, 2011. 126 p. : il. A combinação de diversas técnicas associadas a muitos tipos e estados de desidratação de vegetais é utilizada, originando uma diversidade de bebidas que podem ser servidas quentes ou frias. * OBRIGADO!