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EEEMMM PPPOOORRRTTTUUUGGGUUUÊÊÊSSS CMMI-SE/SW, v1.1 Representação em Estágios Prefácio i Prefácio O projeto Capability Maturity Model Integration (CMMISM) envolveu uma grande quantidade de pessoas de diferentes organizações do mundo todo. Estas organizações utilizavam um modelo CMM® ou múltiplos CMMs e estavam interessadas nos benefícios do desenvolvimento de um framework integrado para auxiliar a melhoria de processos no âmbito do empreendimento como um todo. [FM101.T101] O trabalho do projeto CMMI é patrocinado pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos (Department of Defense – DoD), especificamente pelo departamento da Sub-Secretaria de Defesa, Aquisição, Tecnologia e Logística (Office of the Under Secretary of Defense, Acquisition, Technology, and Logistics - OUSD/AT&L). O patrocínio da indústria é garantido pelo Comitê de Engenharia de Sistemas da Associação Industrial da Defesa Nacional (National Defense Industrial Association - NDIA). [FM101.T102] Organizações da indústria e do governo e o Instituto de Engenharia de Software (Software Engineering Institute - SEI) se juntaram para desenvolver o CMMI Framework, um conjunto integrado de modelos CMMI, um método de avaliação CMMI e produtos de suporte. Estas organizações doaram o tempo de um ou mais de seus empregados na participação no projeto CMMI. [FM101.T103] Histórico do Desenvolvimento A equipe do projeto CMMI trabalhou para oferecer um direcionamento que incentive a melhoria de processos em organizações de qualquer estrutura. [FM101.HDA101.T101] Desde 1991, têm sido desenvolvidos CMMs para uma grande variedade de disciplinas. Alguns dos mais notáveis são os modelos para engenharia de sistemas, engenharia de software, aquisição de software, gerenciamento e desenvolvimento da força de trabalho e Desenvolvimento Integrado de Produtos e Processos (Integrated Product and Process Development – IPPD). [FM101.HDA101.T102] CMM, Capability Maturity Model e Capability Maturity Modeling são marcas registradas no U.S. Patent and Trademark Office. SM CMMI é uma marca de serviços da Carnegie Mellon University. CMMI-SE/SW, v1.1 Representação em Estágios Prefácio ii Embora estes modelos tenham provado ser úteis para muitas organizações, o uso de múltiplos modelos tem sido problemático. Muitas organizações gostariam de concentrar seus esforços de melhoria entre as disciplinas de suas organizações. Entretanto, as diferenças entre estes modelos específicos de disciplinas, incluindo sua arquitetura, conteúdo e abordagem, têm limitado a capacidade destas organizações de concentrar com sucesso seus esforços de melhorias. Além disso, aplicar diversos modelos que não estão integrados em uma organização e em cada um de seus departamentos específicos, se torna mais caro em termos de treinamentos, avaliações e das próprias atividades de melhorias. Um conjunto de modelos integrados que trate com sucesso disciplinas diversas e tenha um suporte integrado a treinamentos e avaliações resolve esses problemas. [FM101.HDA101.T103] O projeto do CMM IntegrationSM foi montado para solucionar o problema do uso de múltiplos CMMs. A missão da Equipe de Produto do CMMI foi combinar três modelos básicos – (1) Capability Maturity Model for Software (SW-CMM) v2.0 draft C, (2) Electronic Industries Alliance Interim Standard (EIA/IS) 731, e (3) Integrated Product Development Capability Maturity Model (IPD-CMM) v0.98 – em um único framework de melhoria para ser utilizado por organizações que estivessem em busca de uma melhoria de processos que abrangesse o empreendimento como um todo. [FM101.HDA101.T106] Desenvolver um conjunto de modelos integrados envolveu mais que simplesmente juntar os materiais dos modelos já existentes. Utilizando processos que promovem o consenso, a Equipe de Produto do CMMI construiu um framework que acomoda diversas disciplinas e é flexível o bastante para suportar dois tipos diferentes de representações (em estágios e contínua). [FM101.HDA101.T107] Usando como material fonte informações de modelos populares e bem conhecidos, a Equipe de Produto do CMMI criou um conjunto coeso de modelos integrados que podem ser adotados por aqueles que hoje estejam utilizando outros modelos CMMs, bem como por aqueles que ainda estão começando a conhecer o conceito do CMM. [FM101.HDA101.T108] Durante a fase de desenvolvimento do projeto CMMI, a missão da equipe incluiu o desenvolvimento de um framework comum para servir de suporte para a futura integração de outros modelos CMMI de disciplinas específicas. Além disso, a missão da equipe incluiu o objetivo de assegurar que todos os produtos desenvolvidos eram consistentes e compatíveis com o Relatório Técnico para Avaliação do Processo de Software 15504 (15504 Technical Report for Software Process Assessment) da International Organization for Standardization/International Electrotechnical Commission (ISO/IEC). [FM101.HDA101.T109] SM CMM Integration é uma marca de serviço da Carnegie Mellon University. CMMI-SE/SW, v1.1 Representação em Estágios Prefácio iii O CMMI versão 0.2 foi publicamente revisado e utilizado em atividades piloto iniciais. A partir da liberação daquela versão, as melhorias foram feitas a partir das solicitações de alteração originadas da revisão pública, organizações piloto e sessões de grupo sobre diversos assuntos. A Equipe de Produto do CMMI avaliou mais de 3.000 solicitações de alteração para criar o CMMI versão 1.0. Pouco tempo depois, a versão 1.02 foi liberada, incorporando diversas pequenas melhorias. Como ocorre com qualquer liberação, entretanto, continuaram existindo oportunidades para outras melhorias. A versão 1.1 acomoda novas melhorias originadas a partir do uso inicial, bem como de mais de 1.500 solicitações de alteração. [FM101.HDA101.T111] Agradecimentos Muitas pessoas talentosas estiveram envolvidas como parte da equipe de produto para o CMMI Product Suite1. Os quatro grupos iniciais envolvidos neste desenvolvimento foram o Grupo de Direcionamento (Steering Group), a Equipe de Produto (Product Team), o Comitê de Controle de Configurações (Configuration Control Board) e os Stakeholders/Revisores. [FM101.HDA102.T101] O Grupo de Direcionamento direciona e aprova os planos da Equipe de Produto, fornece consultoria sobre questões significativas do projeto CMMI e assegura o envolvimento de diversas comunidades interessadas. [FM101.HDA102.T102] A Equipe de Produto escreve, revisa, reexamina, discute e chega a acordos sobre a estrutura e o conteúdo técnico do CMMI Product Suite, incluindo o framework, modelos, treinamentos e materiais de avaliação. As atividades de desenvolvimento foram baseadas na Especificação-A (A-Specification) fornecida pelo Grupo de Direcionamento, os três modelos fonte e comentários dos Stakeholders e dos membros do Grupo de Direcionamento. [FM101.HDA102.T104] O Comitê de Controle de Configuração tem sido o mecanismo oficial para controlar as alterações nos modelos CMMI. Como tal, este grupo assegura a integridade ao longo da vida do conjunto de produtos, através da revisão de todas as alterações feitas na baseline e da aprovação somente das mudanças que atendem os critérios da próxima liberação. [FM101.HDA102.T113] O grupo de organizações de Stakeholders/Revisores forneceu valiosas colaborações sobre os primeiros esforços que foram feitos para combinar os modelos. Com suas revisões das diversas versões do conjunto de produtos deram ótimas contribuições à Equipe de Produto. [FM101.HDA102.T105] 1 Veja no Capítulo 3 uma discussão sobre o “CMMI Product Suite” e o “CMMI Framework”, que ajudará a esclarecer as diferenças entre eles.CMMI-SE/SW, v1.1 Representação em Estágios Prefácio iv No Apêndice E estão listados os membros atuais e eméritos dos quatro grupos envolvidos no desenvolvimento dos produtos CMMI. [FM101.HDA102.T111] Onde Procurar Informações Adicionais Você pode encontrar informações adicionais, como o público alvo, cenários, históricos dos modelos CMMI e os benefícios de se utilizar os modelos CMMI em diversas fontes. Muitas destas fontes estão documentadas no site do CMMI, em http://www.sei.cmu.edu/cmmi/. [FM101.HDA103.T101] Feedback Sugestões para melhorar o CMMI Product Suite são bem-vindas. Veja o site do CMMI para obter informações sobre como fornecer feedback: http://www.sei.cmu.edu/cmmi/. [FM101.HDA104.T101] Se tiver perguntas, envie um e-mail para cmmi- comments@sei.cmu.edu. [FM101.HDA104.T103] CMMI-SE/SW, v1.1 Representação em Estágios Prefácio v Conteúdo Prefácio i Histórico do Desenvolvimento i Agradecimentos iii Onde Procurar Informações Adicionais iv Feedback iv 1 Introdução 1 Sobre os Modelos CMMI 1 Selecionando um Modelo CMMI 2 Representações: Contínua ou em Estágios? 2 Representação Contínua 2 Representação em Estágios 3 Que Modelo Integrado Escolher? 3 Disciplinas: Qual é a Diferença? 3 Engenharia de Sistemas 4 Engenharia de Software 4 Desenvolvimento Integrado de Produtos e Processos 4 Uma Recomendação 5 O Conteúdo dos Modelos CMMI 5 Convenções Tipográficas 6 Metas Específicas e Genéricas 7 Práticas Específicas e Genéricas 7 Referências 7 Notas Introdutórias, Produtos de Trabalho Típicos e Sub-práticas 7 Exemplos 7 Elaborações das Práticas Genéricas 8 Definições Ampliadas de Disciplinas 8 Esquema de Numeração 8 Códigos de Identificação de Parágrafos 9 2 Componentes do Modelo 10 Visão Geral da Estrutura 10 Níveis de Maturidade 11 Detalhes dos Níveis de Maturidade 12 Nível de Maturidade 1: Inicial 12 Nível de Maturidade 2: Gerenciado 12 Nível de Maturidade 3: Definido 13 CMMI-SE/SW, v1.1 Representação em Estágios Prefácio vi Nível de Maturidade 4: Gerenciado Quantitativamente 14 Nível de Maturidade 5: Otimizado 15 Avançando Através dos Níveis de Maturidade 16 Saltando Níveis de Maturidade 16 Componentes Exigidos, Esperados e Informativos 18 Componentes do Modelo 19 Áreas de Processos 19 Metas Específicas 19 Práticas Específicas 19 Características Comuns 20 Produtos de Trabalho Típicos 20 Sub-práticas 20 Definições Ampliadas de Disciplinas 20 Metas Genéricas 21 Práticas Genéricas 21 Elaborações de Práticas Genéricas 21 Referências 22 Comparação das Representações de Modelos 22 3 Terminologia do Modelo 24 Evolução da Terminologia 24 Terminologia Comum com Significados Especiais 25 Adequado, Apropriado, Conforme Necessário 25 Estabelecer e Manter 25 Cliente 25 Stakeholder 25 Stakeholders relevantes 26 Gerente 26 Gerente do Projeto 26 Gerente Sênior 26 Visão Compartilhada 27 Organização 27 Empreendimento 27 Desenvolvimento 27 Disciplina 27 Projeto 28 Produto 28 Produto de Trabalho 28 Componente do Produto 28 Avaliação (Appraisal) 29 Análise (Assessment) 29 Instruções para Adaptação 29 Verificação 30 CMMI-SE/SW, v1.1 Representação em Estágios Prefácio vii Validação 30 Meta 30 Objetivo 30 Objetivos de Qualidade e Desempenho do Processo 31 Padrão 31 Terminologia Específica do CMMI 31 CMMI Product Suite 31 Framework CMMI 31 Modelo CMMI 32 Revisão por Pares 32 Conjunto de Processos Padrão da Organização 32 Processo 32 Processo Gerenciado 33 Processo Definido 33 Ativos de Processos Organizacionais 33 Arquitetura dos Processos 34 Ciclo de Vida do Produto 34 Repositório de Medições da Organização 34 Biblioteca de Ativos de Processos da Organização 35 Documento 35 4 Características Comuns, Metas Genéricas e Práticas Genéricas 37 Visão Geral 37 Características da Institucionalização 37 Metas Genéricas 39 Características Comuns 40 Práticas Genéricas Listadas por Características Comuns 40 5 Interações do Framework 52 Quatro Categorias de Áreas de Processos do CMMI 52 Gerenciamento de Processos 53 O Escopo do Gerenciamento de Processos 53 Áreas de Processos Básicas do Gerenciamento de Processos 54 Áreas de Processos Avançadas do Gerenciamento de Processos 56 Gerenciamento de Projetos 58 O Escopo do Gerenciamento de Projetos 58 Áreas de Processos Básicas do Gerenciamento de Projetos 59 Áreas de Processos Avançadas de Gerenciamento de Projetos 60 Engenharia 63 O Escopo da Engenharia 63 Interações Entre as Áreas de Processos de Engenharia 64 Áreas de Processos de Engenharia e Recursão 67 Suporte 68 CMMI-SE/SW, v1.1 Representação em Estágios Prefácio viii O Escopo do Suporte 68 Áreas de Processos Básicas de Suporte 69 Áreas de Processos Avançadas de Suporte 71 6 Utilizando os Modelos CMMI 75 Interpretando os Modelos CMMI 75 Avaliações e Benchmarking 76 Requisitos de Avaliações para o CMMI 78 Compatibilidade e Conformidade com o ISO/IEC 15504 78 Fazendo a Transição para o CMMI 79 Organizações com Experiência no CMM para Software 79 Organizações com Experiência em EIA/IS 731 80 Organizações Não Familiarizadas com os Modelos do Tipo CMM 81 Treinamento 82 Perspectivas de Adaptação 82 Adaptação do Modelo 82 Perspectivas de Adaptação do Modelo 82 Critérios de Adaptação de Modelos para Melhoria de Processos Internos 83 Critérios de Adaptação de Modelos para Benchmarking 84 Adaptação de Modelos para Pequenos Projetos 85 Adaptação de Avaliações 86 7 Áreas de Processos 88 Nível de Maturidade 2: Gerenciado 90 Gerenciamento de Requisitos 91 Planejamento do Projeto 103 Monitoramento e Controle do Projeto 132 Gerenciamento de Acordos com Fornecedores 147 Medições e Análises 164 Garantia da Qualidade do Processo e do Produto 186 Gerenciamento de Configurações 198 Nível de Maturidade 3: Definido 218 Desenvolvimento de Requisitos 219 Soluções Técnicas 242 Integração de Produtos 275 Verificação 297 Validação 316 Foco no Processo Organizacional 329 Definição do Processo Organizacional 347 Treinamento Organizacional 364 Gerenciamento Integrado do Projeto 381 Gerenciamento de Riscos 403 Análises de Decisões e Resoluções 424 CMMI-SE/SW, v1.1 Representação em Estágios Prefácio ix A. Acrônimos 438 B. Glossário 443 C. Elementos Exigidos e Esperados do Modelo 473 Nível de Maturidade: 2 474 Gerenciamento de Requisitos 475 Planejamento do Projeto 478 Monitoramento e Controle do Projeto 483 Gerenciamento de Acordos com Fornecedores 487 Medições e Análises 491 Garantia da Qualidade do Processo e do Produto 495 Gerenciamento de Configurações 499 Nível de Maturidade: 3 504 Desenvolvimento de Requisitos 505 Soluções Técnicas 510 Integração de Produtos 515 Verificação 520 Validação 524 Foco no Processo Organizacional 528 Definição do Processo Organizacional 532 Treinamento Organizacional 536 Gerenciamento Integrado do Projeto 540 Gerenciamento de Riscos 544 Análises de Decisões e Resoluções 548 CMMI-SE/SW, v1.1 Representação em Estágios Visão Geral 1 1 Introdução Um modelo é uma representação simplificada do mundo real. Os modelos de maturidade de capacitação (Capability Maturity Models - CMMs) contêm os elementos essenciais de processos eficientes para uma ou mais áreas de conhecimento. Estes elementos se baseiam nos conceitos desenvolvidos por Crosby, Deming, Juran e Humphrey [Crosby 79, Juran 88, Deming 86, Humphrey 89]. [FM108.T101] Como os outros CMMs, os modelos integrados de maturidade de capacitação (Capability Maturity Model Integration - CMMI) fornecem direcionamentos a serem utilizados no desenvolvimento de processos. Os modelos CMMI não são processos ou descrições de processos. Os processos reais utilizados em uma organização dependem de muitos fatores, inclusive o(s) domínio(s) da aplicação e o tamanho e estrutura da organização. Especificamente, as áreas deprocessos de um modelo CMMI normalmente não podem ser mapeadas de um para um com os processos utilizados na sua organização. [FM108.T102] Sobre os Modelos CMMI Um processo é um ponto de apoio da melhoria sustentada de uma organização. O objetivo do CMM Integration é fornecer direcionamentos para melhorar os processos de sua organização e sua capacidade de gerenciar o desenvolvimento, aquisição e manutenção de produtos e serviços. O CMM Integration coloca abordagens comprovadas em uma estrutura que ajuda a sua organização a avaliar a sua maturidade organizacional ou a capacitação da área de processo, estabelecer prioridades de melhoria e implementá-las. [FM108.HDA102.T101] O conjunto de produtos CMMI (CMMI Product Suite) contém e é produzido a partir de um framework que oferece a capacidade de gerar múltiplos modelos e seus materiais de treinamento e avaliação associados. Estes modelos podem refletir o conteúdo de áreas de conhecimento (isto é, engenharia de sistemas, engenharia de software, Desenvolvimento Integrado de Produtos e Processos) em combinações mais úteis para você (isto é, CMMI-SE/SW, CMMI-SE/SW/IPPD). [FM108.HDA102.T103] CMMI-SE/SW, v1.1 Representação em Estágios Visão Geral 2 Sua organização pode utilizar um modelo CMMI para ajudar a definir os objetivos e prioridades de melhoria de processos, melhorar processos e fornecer direcionamento para assegurar processos estáveis, capacitados e maduros. Um modelo CMMI selecionado pode servir como guia para a melhoria dos processos organizacionais. [FM108.HDA102.T102] Utilize uma opinião profissional para interpretar as práticas específicas e genéricas do CMMI. Embora as áreas de processos ilustrem comportamentos que deveriam aparecer em qualquer organização, todas as práticas devem ser interpretadas utilizando um conhecimento profundo do modelo CMMI que está sendo utilizado, da organização, do ambiente de negócios e das circunstâncias envolvidas. [FM108.HDA102.T104] Selecionando um Modelo CMMI Existem diversos modelos CMMI disponíveis, gerados a partir do CMMI Framework. Em conseqüência disso, você precisa estar preparado para decidir qual modelo CMMI melhor atende às necessidades de melhoria de processos da sua organização. [FM108.HDA101.T101] Você deve selecionar uma representação, contínua ou em estágios, e determinar as áreas de conhecimento que deseja incluir no modelo que sua organização irá utilizar. [FM108.HDA101.T102] Representações: Contínua ou em Estágios? Existem muitas razões válidas para selecionar uma representação ou outra. Pode ser que a sua organização escolha utilizar a representação que lhe seja mais familiar. As listas seguintes descrevem algumas das possíveis vantagens e desvantagens de selecionar cada uma das representações. [FM108.HDA101.HDB101.T101] Representação Contínua Se você escolher a representação contínua para sua organização, pode esperar que o modelo: [FM108.HDA101.HDB102.T101] Permitirá que você selecione a seqüência de melhorias que melhor atende os objetivos de negócios e reduz as áreas de risco da sua organização Possibilitará comparações dentro e entre organizações em uma área de processo em termos de área de processo ou pela comparação de resultados através do uso de estágios equivalentes CMMI-SE/SW, v1.1 Representação em Estágios Visão Geral 3 Oferecerá uma migração fácil do Electronic Industries Alliance Interim Standard (EIA/IS) 731 para o CMMI Suportará uma fácil comparação de melhoria de processos para a International Organization for Standardization and International Electrotechnical Commission (ISO/IEC) 15504, já que a organização das áreas de processos é similar ao ISO/IEC 15504 Representação em Estágios Se você escolher a representação em estágios para a sua organização, pode esperar que o modelo: [FM108.HDA101.HDB103.T101] Oferecerá uma seqüência comprovada de melhorias, começando com práticas básicas de gerenciamento e progredindo por um caminho pré-definido e comprovado de níveis sucessivos, cada um servindo como base para o próximo Permitirá comparação dentro da organização e entre organizações pelo uso de níveis de maturidade Oferecerá uma migração fácil do SW-CMM para o CMMI Oferecerá uma classificação única que resume os resultados de avaliações e permite comparações entre organizações Quer sejam utilizadas para melhoria de processos ou avaliações, ambas as representações foram projetadas para oferecer resultados essencialmente equivalentes. [FM108.HDA101.HDB103.T102] Que Modelo Integrado Escolher? Atualmente existem três áreas de conhecimento disponíveis, quando for selecionar um modelo CMMI: [FM108.HDA101.HDB104.T106] Engenharia de sistemas Engenharia de software Desenvolvimento Integrado de Produtos e Processos (Integrated Product and Process Development – IPPD) Este texto fará referências a estas áreas de conhecimento como “disciplinas”. Por exemplo, quando nos referirmos a selecionar uma “disciplina”, poderá ser uma das opções listadas acima. A Equipe de Produto do CMMI prevê que outras áreas de conhecimento serão integradas ao CMMI Framework. [FM108.HDA101.HDB104.T107] Disciplinas: Qual é a Diferença? Dependendo da disciplina que selecionar para seu modelo CMMI, leia as seções relevantes abaixo. [FM108.HDA101.HDB109.T101] CMMI-SE/SW, v1.1 Representação em Estágios Visão Geral 4 Engenharia de Sistemas A engenharia de sistemas cobre o desenvolvimento de sistemas completos, que podem ou não incluir software. Os engenheiros de sistemas concentram-se em transformar necessidades, expectativas e restrições dos clientes em soluções de produtos e fornecer suporte a estas soluções de produtos durante toda a vida do produto. [FM108.HDA101.HDB105.T101] Quando você seleciona engenharia de sistemas para o seu modelo, este conterá as áreas de processos de Gerenciamento de Processos Gerenciamento de Projetos, Suporte e Engenharia. Definições ampliadas específicas de disciplinas para engenharia de sistemas são fornecidas para ajudá-lo a interpretar as práticas específicas para esta disciplina, quando necessário. (Veja o Capítulo 2 para obter maiores informações sobre definições ampliadas de disciplinas). [FM108.HDA101.HDB105.T102] Engenharia de Software A engenharia de software cobre o desenvolvimento de sistemas de software. Engenheiros de software se concentram em aplicar abordagens sistemáticas, disciplinadas e quantificáveis ao desenvolvimento, operação e manutenção de software. [FM108.HDA101.HDB106.T101] Quando você seleciona engenharia de software para o seu modelo, este conterá as áreas de processo de Gerenciamento de Processos, Gerenciamento de Projetos, Suporte e Engenharia. Definições ampliadas específicas de disciplinas para engenharia de software são fornecidas para ajudá-lo a interpretar as práticas específicas para a engenharia de software. [FM108.HDA101.HDB106.T102] Desenvolvimento Integrado de Produtos e Processos O Desenvolvimento Integrado de Produtos e Processos (Integrated Product and Process Development – IPPD) é uma abordagem sistemática que consegue uma colaboração pontual de stakeholders relevantes durante toda a vida do produto para melhor satisfazer as necessidades, expectativas e requisitos do cliente. Os processos que oferecem suporte a uma abordagem IPPD são integrados com os outros processos da organização. As áreas de processos, metas específicas e práticas específicas do IPPD isoladas não conseguem criar um desenvolvimento integrado de produtos e processos. Se um projeto ou organização escolhe utilizar o IPPD, tem que executar as práticas específicas do IPPD juntamente com as outras práticas específicas utilizadas para produzir os produtos (por exemplo, as áreas de processos de Engenharia). Isto é, se uma organização ou projeto deseja utilizar o IPPD, ela escolhe um modelo com uma ou mais disciplinas além do IPPD. [FM108.HDA101.HDB107.T101]CMMI-SE/SW, v1.1 Representação em Estágios Visão Geral 5 Quando você seleciona o IPPD como seu modelo, este conterá as áreas de processos de Gerenciamento de Processos, Gerenciamento de Projetos, Suporte e Engenharia que se aplicam tanto ao IPPD como às outras disciplinas que você tenha selecionado para seu modelo. Definições ampliadas de disciplinas específicas para o IPPD são também fornecidas para ajudá-lo a interpretar as práticas específicas do IPPD. [FM108.HDA101.HDB107.T102] Uma Recomendação A Equipe de Produto do CMMI recomenda que você selecione a engenharia de sistemas e a engenharia de software, se sua intenção for selecionar uma destas disciplinas. Esta recomendação se baseia no fato que a única distinção entre os modelos de cada uma destas disciplinas são as definições ampliadas incluídas. No restante, estes modelos são exatamente iguais. [FM108.HDA101.HDB110.T101] O Conteúdo dos Modelos CMMI Os modelos CMMI com representação em estágios consistem de sete capítulos e cinco apêndices: [FM108.HDA103.T101] Capítulo 1: O capítulo de Introdução (este capítulo) oferece uma visão geral dos modelos CMMI, sugestões sobre onde procurar outras informações que não estiverem incluídas nos modelos CMMI e as convenções tipográficas usadas nos modelos CMMI. Capítulo 2: O capítulo dos Componentes do Modelo descreve os componentes do modelo, incluindo os níveis de maturidade, metas e práticas. Capítulo 3: O capítulo sobre Terminologia do Modelo descreve a abordagem adotada no uso de termos nos modelos CMMI, bem como a maneira como os termos foram selecionados e definidos para o glossário. Capítulo 4: O capítulo sobre Características Gerais, Metas Genéricas e Práticas Genéricas descreve as características gerais e práticas genéricas que asseguram que a implementação dos processos associados com as áreas de processos é eficiente, repetível e durável. Capítulo 5: O capítulo sobre Interações do Framework oferece um entendimento sobre o significado dos processos básicos e avançados para as áreas de processos de Gerenciamento de Projetos, Gerenciamento de Processos, Suporte e Engenharia. Capítulo 6: O capítulo Utilizando os Modelos CMMI explica as maneiras como sua organização pode utilizar os modelos CMMI. CMMI-SE/SW, v1.1 Representação em Estágios Visão Geral 6 Capítulo 7: O capítulo sobre as Áreas de Processos contém descrições dos componentes exigidos, esperados e informativos do modelo que você selecionou, incluindo metas, práticas, sub- práticas e produtos de trabalho típicos. Os Apêndices são os seguintes: [FM108.HDA103.T104] Apêndice A: O apêndice de Referências contém informações que você pode utilizar para encontrar as fontes documentadas, como relatórios, modelos de melhoria de processos, padrões da indústria e livros que foram utilizados para criar o conteúdo dos modelos CMMI. Apêndice B: O apêndice de Acrônimos define as siglas utilizadas nos modelos CMMI. Apêndice C: O apêndice do Glossário define os termos utilizados nos modelos CMMI que não estiverem adequadamente definidos pelo contexto ou não forem facilmente encontrados em dicionários. Apêndice D: O apêndice sobre Elementos Exigidos e Esperados do Modelo contém os componentes exigidos e esperados para cada área de processo. Não há outro material informativo além do objetivo, título e títulos dos componentes de cada área de processo. Apêndice E: O apêndice sobre os Participantes do Projeto CMMI contém a lista de participantes dos Grupos de Direcionamento, da Equipe de Produto, do Comitê de Controle de Configuração e da Equipe de Stakeholders/Revisores do projeto CMMI. Convenções Tipográficas As convenções tipográficas utilizadas nos modelos CMMI otimizam sua legibilidade e utilização. Apresentamos os componentes do modelo em formatos que permitem que você os encontre rapidamente na página. As seções seguintes oferecem algumas dicas para localização dos diversos componentes do modelo nos modelos CMMI. [FM108.HDA105.T101] Veja o Capítulo 2 para obter definições sobre os componentes do modelo mencionados. [FM108.HDA105.T102] CMMI-SE/SW, v1.1 Representação em Estágios Visão Geral 7 Metas Específicas e Genéricas Todos os títulos e declarações das metas específicas e genéricas aparecem em negrito. O número da meta (por exemplo, SG 1 para a meta específica 1 ou GG 2 para a meta genérica 2) aparece à esquerda do título da meta. (Veja a seção sobre o Esquema de Numeração abaixo). A declaração da meta aparece em itálico e negrito abaixo do título da meta em uma caixa cinza. O título da meta é uma forma abreviada da declaração da meta que é utilizado para referência. Os títulos das metas não são utilizados em avaliações ou classificações de qualquer natureza. Somente as declarações de metas foram projetadas para serem utilizadas com objetivos de melhoria de processos e avaliações. [FM108.HDA105.HDB101.T101] Práticas Específicas e Genéricas Todos os títulos e declarações das práticas específicas e genéricas aparecem em negrito e estão recuadas em relação à margem esquerda. O número da prática aparece à esquerda do título da prática. (Veja a seção sobre Esquema de Numeração abaixo). As declarações das práticas aparecem em itálico e negrito dentro de uma caixa cinza abaixo do título da prática. O título da prática não é utilizado para avaliações ou classificações de qualquer natureza. A declaração da prática foi projetada para ser utilizada com objetivos de melhoria de processos e avaliações. [FM108.HDA105.HDB102.T101] Referências Todas as referências a componentes do modelo são identificáveis nos modelos CMMI porque sempre aparecem em itálico e sempre iniciam com a frase “Veja em”. [FM108.HDA105.HDB103.T101] Notas Introdutórias, Produtos de Trabalho Típicos e Sub-práticas Estes títulos indicam a localização de notas introdutórias, produtos de trabalho típicos e sub-práticas dentro de uma área de processo. [FM108.HDA105.HDB104.T101] Exemplos Dentro das áreas de processos, todos os exemplos aparecem em caixas e estão formatados com uma fonte menor e mais estreita que a maioria dos outros elementos do modelo. [FM108.HDA105.HDB109.T101] CMMI-SE/SW, v1.1 Representação em Estágios Visão Geral 8 Elaborações das Práticas Genéricas Após as práticas específicas, aparecem os títulos e declarações das práticas genéricas que se aplicam à área de processo. Após cada declaração de prática genérica, pode aparecer uma elaboração em texto comum com o título “Elaboração”. A elaboração oferece informações sobre como a prática genérica deverá ser interpretada para a área de processo. Se não existir uma elaboração, a aplicação da prática genérica é considerada óbvia. [FM108.HDA105.HDB105.T101] Definições Ampliadas de Disciplinas Os componentes do modelo que oferecem instruções sobre como interpretar as informações do modelo para disciplinas específicas (por exemplo, IPPD, engenharia de sistemas ou engenharia de software) são chamados de “definições ampliadas de disciplinas”. Definições ampliadas de disciplinas são adicionadas a outros componentes do modelo onde sejam necessárias. Estas são fáceis de serem localizadas porque aparecem no lado direito da página e têm um título indicando a disciplina que tratam (por exemplo, “Para Engenharia de Software”). [FM108.HDA105.HDB106.T101] Esquema de Numeração Na representação em estágios, as metas específicas e genéricas são numeradas seqüencialmente. Cada meta específica tem um número começando com SG, do inglês Specific Goal (SG 1, por exemplo). Cada meta genérica tem um número começando com GG, do inglês Generic Goal (GG 2, por exemplo). [FM108.HDA105.HDB107.T111] Práticas específicas começam com SP, do inglês Specific Practice, seguido por um número no formato x.y. O x é o número da meta específica à qual a prática corresponde e y é o número de seqüência da prática. Por exemplo, na área de processode Gerenciamento de Requisitos, a primeira prática específica associada com a meta específica 1 está numerada como SP 1.1 e a segunda como SP 1.2. [FM108.HDA105.HDB107.T112] As práticas genéricas estão numeradas de forma semelhante, começando com GP, do inglês Generic Practice, seguido por um número no formato x.y, onde x é o número da meta genérica à qual a prática corresponde e y é o número de seqüência da prática. Um segundo número é utilizado para as práticas genéricas, indicando o número de seqüência da prática dentro de uma das quatro categorias de características comuns à qual ela pertence. Por exemplo, a primeira prática genérica associada com GG 2 é numerada como GP 2.1 e CO 1. O número CO 1 indica que a prática genérica é a primeira prática genérica organizada dentro da característica comum Compromisso. [FM108.HDA105.HDB107.T113] CMMI-SE/SW, v1.1 Representação em Estágios Visão Geral 9 Veja o Capítulo 2 para obter maiores informações sobre as características comuns. [FM108.HDA105.HDB107.T114] Códigos de Identificação de Parágrafos No final de um parágrafo ou grupo de parágrafos dentro do modelo, você encontrará um conjunto único de caracteres entre colchetes (isto é, [FM108.HDA105.HDB107.T110]). Estes conjuntos de caracteres são chamados de “códigos de identificação de parágrafos”. Estes códigos são únicos, mas não aparecem necessariamente em uma seqüência numérica. Estes códigos não têm nenhum significado especial para os usuários do modelo, mas permitem a geração de modelos CMMI específicos a partir do banco de dados do CMMI Framework e permitem que você identifique de forma exata um texto específico no modelo. [FM108.HDA105.HDB108.T101] CMMI-SE/SW, v1.1 Representação em Estágios Visão Geral 10 2 Componentes do Modelo Você escolheu a representação em estágios. Os componentes das representações em estágios e contínua são áreas de processos, metas específicas, práticas específicas, metas genéricas, práticas genéricas, produtos de trabalho típicos, sub-práticas, notas, definições ampliadas de disciplinas, elaborações de práticas genéricas e referências. [FM103.T102] A representação em estágios organiza as áreas de processos em cinco níveis de maturidade para dar suporte e guiar a melhoria dos processos. A representação em estágios agrupa as áreas de processos por nível de maturidade, indicando quais áreas de processos implementar para atingir cada nível de maturidade. Os níveis de maturidade (descritos mais tarde neste capítulo) representam um caminho de melhoria de processos ilustrando a evolução da melhoria para a organização toda que busca a melhoria de processos. [FM103.T104] Em cada área de processo, as metas e práticas específicas são listadas em primeiro lugar, seguidas pelas metas e práticas genéricas. A representação em estágios utiliza quatro características comuns para organizar as práticas genéricas. [FM103.T106] Neste capítulo, descrevemos cada componente da representação em estágios, os relacionamentos entre os componentes e os relacionamentos entre as duas representações. Muitos dos componentes descritos aqui também são componentes de modelos CMMI com a representação contínua. [FM103.T108] Visão Geral da Estrutura Um modelo CMMI com uma representação em estágios é ilustrado na Figura 1. [FM103.HDA101.T102] CMMI-SE/SW, v1.1 Representação em Estágios Visão Geral 11 to Perform Maturity Levels Generic Practices Generic Goals Process Area 2 Características Comuns Process Area 1 Process Area n Ability Implementation Verifying to Perform Commitment Directing Implementation Specific Goals Implementation Specific Practices Níveis de Maturidade Práticas Genéricas Metas Genéricas Área de Processo 2 Área de Processo 1 Área de Processo n Habilitação Implementation Verificação da Compromisso Implementação Metas Específicas Implementação Práticas Específicas Figura 1: Componentes do Modelo CMMI [FM103.HDA101.T104] Os modelos CMMI foram projetados para descrever níveis distintos de melhorias de processos. Na representação em estágios, os níveis de maturidade oferecem a ordem recomendada para a abordagem da melhoria de processos em estágios. Como ilustrado na Figura 1, os níveis de maturidade organizam as áreas de processos. Nas áreas de processos estão as metas genéricas e específicas, bem como as práticas genéricas e específicas. As características comuns organizam as práticas genéricas. [FM103.HDA101.T109] Esta representação se concentra nas melhores práticas que a sua organização pode utilizar para melhorar os processos nas áreas de processos que pertencem ao nível de maturidade que se deseja atingir. Antes de começar a utilizar um modelo CMMI para melhorar processos, você deve mapear seus processos com as áreas de processos do CMMI. Este mapeamento permite o controle da melhoria de processos na sua organização, ajudando-o a rastrear o nível de conformidade da sua organização com o modelo CMMI que está sendo utilizado. Não se pretende que cada área de processo do CMMI se relacione com exatamente um processo da sua organização. [FM103.HDA101.T110] Níveis de Maturidade O nível de maturidade de uma organização é uma maneira de prever o futuro desempenho de uma organização dentro de dada disciplina ou conjunto de disciplinas. A experiência mostra que as organizações funcionam melhor quando concentram seus esforços de melhoria de processos em um número controlado de áreas de processos que exigem um esforço cada vez mais sofisticado à medida que a organização melhora. [FM103.HDA101.HDB101.T101] CMMI-SE/SW, v1.1 Representação em Estágios Visão Geral 12 Um nível de maturidade é uma etapa evolucionária definida da melhoria de processos. Cada nível de maturidade estabiliza uma parte importante dos processos da organização. [FM103.HDA101.HDB101.T102] Nos modelos CMMI com representação em estágios, existem cinco níveis de maturidade, cada um representando uma camada da base da melhoria de processos, definidos pelos números de 1 a 5: [FM103.HDA101.HDB101.T103] 1. Inicial 2. Gerenciado 3. Definido 4. Gerenciado Quantitativamente 5. Otimizado Detalhes dos Níveis de Maturidade Os níveis de maturidade consistem de um conjunto pré-definido de áreas de processos. Os níveis de maturidade são medidos pelo atendimento de metas específicas e genéricas que se aplicam a cada conjunto pré-definido de áreas de processos. As seções seguintes descrevem as características de cada nível de maturidade em detalhes. [FM103.HDA101.HDB103.T101] Nível de Maturidade 1: Inicial No nível de maturidade 1, os processos são informais e caóticos. A organização normalmente não possui um ambiente estável. O sucesso destas organizações depende da competência e heroísmo das pessoas e não do uso de processos comprovados. Apesar deste ambiente informal e caótico, organizações de nível 1 de maturidade muitas vezes produzem produtos e serviços que funcionam; entretanto, elas freqüentemente excedem o orçamento e o cronograma de seus projetos. [FM103.HDA101.HDB104.T101] As organizações de maturidade nível 1 são caracterizadas por uma tendência a não cumprir compromissos, abandonar processos em momentos de crises e não ser capazes de repetir sucessos do passado. [FM103.HDA101.HDB104.T102] Nível de Maturidade 2: Gerenciado No nível de maturidade 2, uma organização atingiu todas as metas específicas e genéricas das áreas de processos do nível 2 de maturidade. Em outras palavras, os projetos da organização asseguraram que os requisitos são gerenciados e que os processos são planejados, executados, medidos e controlados. [FM103.HDA101.HDB105.T101] CMMI-SE/SW, v1.1 Representação em Estágios Visão Geral 13 A disciplina dos processos refletida pelo nível 2 de maturidade ajuda a assegurar que as práticas existentes são mantidas em momentos de stress. Quando estas práticas existem,os projetos são executados e gerenciados de acordo com seus planos documentados. [FM103.HDA101.HDB105.T102] No nível 2 de maturidade, os requisitos, processos, produtos de trabalho e serviços são gerenciados. A situação dos produtos de trabalho e a entrega dos serviços são visíveis para o gerenciamento em pontos definidos (por exemplo, nos milestones principais e no momento em que as principais tarefas são completadas). [FM103.HDA101.HDB105.T103] Compromissos são estabelecidos entre os stakeholders relevantes e são revistos conforme necessário. Os produtos de trabalho são revisados com os stakeholders e controlados. Os produtos de trabalho e serviços satisfazem seus requisitos, padrões e objetivos definidos. [FM103.HDA101.HDB105.T104] Nível de Maturidade 3: Definido No nível de maturidade 3, uma organização atingiu todas as metas específicas e genéricas das áreas de processos definidas para os níveis de maturidade 2 e 3. No nível de maturidade 3, os processos são bem caracterizados e entendidos e estão descritos em padrões, procedimentos, ferramentas e métodos. [FM103.HDA101.HDB106.T101] O conjunto de processos padrão da organização, que é a base para o nível de maturidade 3, é estabelecido e melhorado ao longo do tempo. Estes processos padrão são usados para estabelecer a consistência em toda a organização. Os projetos estabelecem seus processos definidos adaptando o conjunto de processos padrão da organização de acordo com as instruções de adaptação. [FM103.HDA101.HDB106.T102] O gerenciamento da organização estabelece os objetivos dos processos com base no conjunto de processos padrão da organização e assegura que estes objetivos estão sendo tratados de forma adequada. [FM103.HDA101.HDB106.T103] CMMI-SE/SW, v1.1 Representação em Estágios Visão Geral 14 Uma diferença crucial entre os níveis de maturidade 2 e 3 é o escopo de padrões, descrições de processos e procedimentos. No nível de maturidade 2, os padrões, descrições de processos e procedimentos podem ser bastante diferentes em cada instância do processo (por exemplo, em um projeto específico). No nível de maturidade 3, os padrões, descrições de processos e procedimentos para um projeto são adaptados do conjunto de processos padrão da organização para se adequar a um projeto ou unidade organizacional específicos. O conjunto de processos padrão da organização inclui os processos tratados nos níveis de maturidade 2 e 3. Conseqüentemente, os processos que são executados em toda a organização são consistentes, exceto pelas diferenças permitidas pelas instruções de adaptação. [FM103.HDA101.HDB106.T104] Outra diferença crítica é que no nível de maturidade 3, os processos são geralmente descritos mais detalhadamente e com maior rigor que no nível de maturidade 2. No nível de maturidade 3, os processos são gerenciados de forma mais pró-ativa, utilizando um entendimento dos inter-relacionamentos das atividades de processos e medidas detalhadas do processo, seus produtos de trabalho e seus serviços. [FM103.HDA101.HDB106.T105] Nível de Maturidade 4: Gerenciado Quantitativamente No nível de maturidade 4, uma organização atingiu todas as metas específicas das áreas de processos atribuídas aos níveis de maturidade 2, 3 e 4 e as metas genéricas atribuídas aos níveis de maturidade 2 e 3. São selecionados os subprocessos que contribuem significativamente para o desempenho geral do processo. Estes subprocessos selecionados são controlados utilizando estatísticas e outras técnicas quantitativas. [FM103.HDA101.HDB107.T101] Os objetivos quantitativos para a qualidade e o desempenho dos processos são estabelecidos e utilizados como critérios para o gerenciamento de processos. Os objetivos quantitativos são baseados nas necessidades dos clientes, usuários finais, da organização e dos responsáveis pela implementação dos processos. A qualidade e o desempenho do processo são entendidos em termos estatísticos e são gerenciados durante toda a vida dos processos. [FM103.HDA101.HDB107.T102] Para estes processos, são coletadas e analisadas de forma estatística, medidas detalhadas de desempenho de processos. Causas especiais de variações de processos2 são identificadas e, quando apropriado, as fontes das causas especiais são corrigidas para evitar ocorrências futuras. [FM103.HDA101.HDB107.T103] 2 Veja a definição de “causa especial de variação do processo” no Apêndice C, o glossário. CMMI-SE/SW, v1.1 Representação em Estágios Visão Geral 15 Medidas de qualidade e desempenho de processos são incorporadas ao repositório de medições da organização para dar suporte a futuras decisões baseadas em fatos ocorridos. [FM103.HDA101.HDB107.T105] Uma diferença crítica entre os níveis de maturidade 3 e 4 é a previsibilidade do desempenho do processo. No nível de maturidade 4, o desempenho dos processos é controlado utilizando estatística e outras técnicas quantitativas e este é previsível de forma quantitativa. No nível de maturidade 3, os processos são previsíveis apenas de forma qualitativa. [FM103.HDA101.HDB107.T106] Nível de Maturidade 5: Otimizado No nível de maturidade 5, uma organização atingiu todas as metas específicas das áreas de processos atribuídas aos níveis de maturidade 2, 3, 4 e 5 e as metas genéricas atribuídas aos níveis de maturidade 2 e 3. Os processos são continuamente melhorados com base em um entendimento quantitativo das causas comuns de variações3 inerentes aos processos. [FM103.HDA101.HDB108.T101] O nível de maturidade 5 se concentra no melhoramento contínuo do desempenho de processos através de melhorias tecnológicas incrementais e inovadoras. Os objetivos quantitativos de melhoria de processos para a organização são estabelecidos, continuamente revisados para refletir alterações nos objetivos do negócio e utilizados como critérios para o gerenciamento da melhoria de processos. Os efeitos das melhorias de processos aplicadas são medidos e avaliados contra os objetivos quantitativos de melhoria de processos. Tanto os processos definidos como o conjunto de processos padrão da organização são alvos de atividades de melhoria mensuráveis. [FM103.HDA101.HDB108.T103] As melhorias de processos que tratam as causas comuns de variações de processos e melhoram de forma mensurável os processos da organização são identificadas, avaliadas e aplicadas. As melhorias são selecionadas com base em um entendimento quantitativo de sua contribuição esperada para que a organização atinja seus objetivos de melhoria de processos contra o seu custo e impacto na organização. O desempenho dos processos da organização é continuamente melhorado. [FM103.HDA101.HDB108.T104] 3 Veja a definição de “causa comum de variação de processos” no Apêndice C, o glossário. CMMI-SE/SW, v1.1 Representação em Estágios Visão Geral 16 Otimizar processos ágeis e inovadores depende da participação de uma força de trabalho motivada e alinhada com os valores do negócio e os objetivos da organização. A capacidade da organização de responder rapidamente a mudanças e oportunidades é aumentada através da descoberta de caminhos para a aceleração e compartilhamento do aprendizado. A melhoria dos processos é uma parte inerente do papel de cada um, resultando em um ciclo de melhoramento contínuo. [FM103.HDA101.HDB108.T105] Uma diferença crítica entre os níveis de maturidade 4 e 5 é o tipo de variação de processos tratado. No nível de maturidade 4, os processos tratam das causas especiais de variações de processos e da possibilidade de previsão estatística dos resultados. Embora os processos possam produzir resultados previsíveis, estes podem ser insuficientes para atingir os objetivos estabelecidos. No nível de maturidade 5, os processos tratam as causas comunsde variações de processos e a mudança de processos (isto é, ampliar o significado do desempenho do processo) para obter a melhoria do desempenho do processo (enquanto mantém a previsibilidade estatística), com a finalidade de alcançar os objetivos quantitativos estabelecidos para a melhoria de processos. [FM103.HDA101.HDB108.T106] Avançando Através dos Níveis de Maturidade As organizações podem conseguir progressivas melhorias em sua maturidade organizacional atingindo, em primeiro lugar, a estabilidade dos projetos e continuando em direção a um nível mais avançado de melhoria contínua de processos da organização como um todo, utilizando dados quantitativos e qualitativos para a tomada de decisões. [FM103.HDA101.HDB109.T101] Uma vez que a maturidade organizacional descreve a gama de resultados esperados que podem ser alcançados por uma organização, ela é uma maneira de prever os resultados mais prováveis do próximo projeto que essa organização executar. Por exemplo, no nível de maturidade 2, a organização se elevou de um nível informal para um nível disciplinado estabelecendo um real gerenciamento de projetos. Conforme sua organização atinge as metas genéricas e específicas para o conjunto de áreas de processos de um nível de maturidade, você está aumentando a sua maturidade organizacional e colhendo os benefícios da melhoria de processos. [FM103.HDA101.HDB109.T102] Saltando Níveis de Maturidade A representação em estágios identifica os níveis de maturidade através dos quais uma organização deverá evoluir para estabelecer uma cultura de excelência. Já que cada nível de maturidade forma a base necessária sobre a qual deve ser construído o próximo nível, tentar saltar níveis de maturidade normalmente é contraprodutivo. [FM103.HDA101.HDB110.T101] CMMI-SE/SW, v1.1 Representação em Estágios Visão Geral 17 Ao mesmo tempo, você deve reconhecer que os esforços de melhoria de processos deverão se concentrar nas necessidades da organização no contexto do seu ambiente de negócios e que é possível que áreas de processos de níveis mais elevados de maturidade atendam as necessidades atuais de uma organização ou projeto. Por exemplo, organizações que estão tentando ir do nível de maturidade 1 para o nível de maturidade 2 muitas vezes recebem a recomendação de estabelecer um grupo de processos, que é tratado pela área de processo Foco no Processo Organizacional, que está contida no nível de maturidade 3. Embora um grupo de processo não seja necessariamente uma característica de uma organização do nível de maturidade 2, ele pode ser uma parte útil da caminhada da organização para atingir o nível de maturidade 2. [FM103.HDA101.HDB110.T102] Esta situação é algumas vezes caracterizada como “estabelecer um grupo de engenharia de processo de maturidade nível 1 para alavancar a organização do nível de maturidade 1 para o 2”. As atividades de melhoria de processos do nível de maturidade 1 podem depender principalmente do entendimento e competência dos integrantes do grupo de processo de engenharia até que seja criada uma infra- estrutura para dar suporte a melhorias mais disciplinadas e disseminadas. [FM103.HDA101.HDB110.T103] As organizações podem instituir melhorias em processos específicos a qualquer momento, mesmo antes de estarem preparadas para avançar para o nível de maturidade no qual aquela prática específica é recomendada. Entretanto, as organizações deverão entender que a estabilidade destas melhorias corre um grande risco, já que a base para sua institucionalização bem sucedida ainda não foi completada. Processos que não têm uma base adequada podem falhar no momento em que mais se precisa deles: sob stress. [FM103.HDA101.HDB110.T104] Um processo definido característico de uma organização de nível de maturidade 3 pode ser colocado em risco se as práticas de gerenciamento do nível de maturidade 2 forem deficientes. Por exemplo, o gerenciamento pode aceitar um compromisso baseado em um cronograma mal planejado ou falhar em controlar as alterações dos requisitos pertencentes a uma baseline. Da mesma forma, muitas organizações coletam dados detalhados característicos do nível de maturidade 4, somente para descobrir que esses dados não podem ser interpretados por causa de inconsistências nos processos e nas definições de medições. [FM103.HDA101.HDB110.T105] CMMI-SE/SW, v1.1 Representação em Estágios Visão Geral 18 Outro exemplo de utilização de processos associados com áreas de processos de níveis mais altos de maturidade é o processo de construção de produtos. Certamente, esperaríamos que organizações de nível de maturidade 1 executassem análise de requisitos, design, integração e verificação. Entretanto, estas atividades não estão descritas até o nível de maturidade 3, onde são descritas como processos de engenharia coerentes e bem integrados de uma capacidade de gerenciamento do projeto, implementada de maneira que as melhorias da engenharia não são perdidas pelo fato de haver processos informais de gerenciamento. [FM103.HDA101.HDB110.T106] Componentes Exigidos, Esperados e Informativos Os componentes de um modelo CMMI são agrupados em três categorias que refletem como serão interpretados: [FM103.HDA101.HDB111.T101] Exigidos: As metas específicas e as metas genéricas são componentes exigidos do modelo. Estes componentes devem ser atingidos pelos processos planejados e implementados por uma organização. Os componentes exigidos são essenciais na classificação do atendimento de uma área de processo. O atendimento de uma meta (ou sua satisfação) é utilizado como base nas avaliações para determinar a satisfação da área de processo e a maturidade organizacional. Somente a declaração da meta específica ou genérica é um componente exigido do modelo. O título de uma meta específica ou genérica e quaisquer notas associadas a elas são considerados apenas componentes informativos do modelo. Esperados: Práticas específicas e práticas genéricas são componentes esperados do modelo. Os componentes esperados descrevem o que uma organização normalmente implementará para satisfazer um componente exigido. Os componentes esperados direcionam os responsáveis pela implementação de melhorias ou execução de avaliações. Espera-se que estejam presentes nos processos planejados e implementados pela organização as próprias práticas, conforme sua descrição, ou alternativas aceitáveis, para se considerar que as metas foram satisfeitas. Somente a declaração da prática é um componente esperado do modelo. O título da prática e quaisquer notas associadas a ela são considerados componentes informativos do modelo. Informativos: Sub-práticas, produtos de trabalho típicos, definições ampliadas de disciplinas, elaborações de práticas genéricas, títulos de metas e práticas, notas de metas e práticas e referências são componentes informativos do modelo que auxiliam os usuários do modelo a entender as metas e práticas e a manera como elas devem ser satisfeitas. Os componentes informativos fornecem detalhes que auxiliam os usuários do modelo a começar a pensar em como abordar as metas e práticas. CMMI-SE/SW, v1.1 Representação em Estágios Visão Geral 19 O glossário de termos do CMMI não é nem um elemento exigido, nem esperado, nem informativo dos modelos CMMI. Os termos do glossário deverão ser interpretados dentro do contexto do componente onde aparecerem. [FM103.HDA101.HDB111.T102] Quando utiliza um modelo CMMI como guia, você planeja e implementa processos que atendem os componentes exigidos e esperados das áreas de processos. A conformidade com uma área de processo significa que existe um processo (ou processos) associado aos processos planejados e implementados que atende ou as práticas genéricas e específicas da área de processo ou alternativas que clara e inequivocamente atingem um resultado que atende a meta associada com aquela prática específica ou genérica. [FM103.HDA101.HDB111.T103]Componentes do Modelo Áreas de Processos Uma área de processo é um grupo de práticas relacionadas em uma área que, quando executadas de forma coletiva, satisfazem um conjunto de metas consideradas importantes para trazer uma melhoria significativa naquela área. Todas as áreas de processos do CMMI são as mesmas tanto na representação contínua como na em estágios. Na representação em estágios, as áreas de processo estão organizadas por níveis de maturidade. [FM103.HDA102.HDB101.T101] Metas Específicas As metas específicas se aplicam a uma área de processo e tratam de características únicas que descrevem o que deve ser implementado para satisfazer a área de processo. Metas específicas são componentes exigidos do modelo e são utilizadas nas avaliações para auxiliar a determinar se a área de processo está sendo satisfeita. [FM103.HDA102.HDB103.T101] Práticas Específicas Uma prática específica é uma atividade que é considerada importante na satisfação de uma meta específica associada. As práticas específicas descrevem as atividades que se espera que resultem no atendimento de metas específicas de uma área de processo. As práticas específicas são componentes esperados do modelo. [FM103.HDA102.HDB104.T101] CMMI-SE/SW, v1.1 Representação em Estágios Visão Geral 20 Características Comuns Quatro características comuns organizam as práticas genéricas de cada área de processo. As características comuns são componentes de modelo que não estão classificados. Elas são somente agrupamentos que oferecem uma maneira de apresentar as práticas genéricas. Cada característica comum é definida por uma abreviação como mostrado: [FM103.HDA102.HDB106.T101] Compromisso (CO) Habilitação (AB) Implementação (DI) Verificação da Implementação (VE) Veja o Capítulo 4 para obter uma descrição detalhada das características comuns. [FM103.HDA102.HDB106.T102] Produtos de Trabalho Típicos Produtos de trabalho típicos são componentes informativos do modelo que oferecem exemplos de saídas de uma prática específica ou genérica. Estes exemplos são chamados “produtos de trabalho típicos” porque, muitas vezes, existem outros produtos de trabalho que são tão eficientes quanto estes, mas que não estão listados. [FM103.HDA102.HDB113.T101] Sub-práticas Sub-práticas são descrições detalhadas que fornecem um direcionamento para a interpretação de práticas específicas ou genéricas. As sub-práticas podem ser expressas como se fossem exigidas, mas são, na verdade, componentes informativos dos modelos CMMI criados somente para fornecerem idéias que podem ser úteis na melhoria dos processos. [FM103.HDA102.HDB114.T101] Definições Ampliadas de Disciplinas As definições ampliadas de disciplinas são componentes informativos do modelo que contêm informações relevantes a uma disciplina específica e estão associados com práticas específicas. Por exemplo, se no modelo CMMI-SE/SW você desejar encontrar uma definição ampliada de disciplina para engenharia de software, deverá procurar no modelo itens com o rótulo “Para Engenharia de Software”. O mesmo é verdadeiro para as outras disciplinas. [FM103.HDA102.HDB115.T101] CMMI-SE/SW, v1.1 Representação em Estágios Visão Geral 21 Metas Genéricas As metas genéricas são chamadas de “genéricas” porque a mesma declaração de meta aparece em diversas áreas de processos. Na representação em estágios, cada área de processo tem somente uma meta genérica. A satisfação de uma meta genérica em uma área de processo significa um controle melhorado do planejamento e implementação de processos associados com aquela área de processo, indicando, portanto, se estes processos parecem ser eficientes, repetíveis e duráveis. As metas genéricas são componentes exigidos do modelo e são utilizadas em avaliações para determinar se uma área de processo está sendo satisfeita. (Somente o título e a declaração da meta genérica aparecem nas áreas de processos). [FM103.HDA102.HDB105.T101] Veja o Capítulo 4 para obter uma descrição detalhada das metas genéricas. [FM103.HDA102.HDB105.T102] Práticas Genéricas As práticas genéricas oferecem uma institucionalização que assegura que os processos associados com a área de processo serão eficientes, repetíveis e duráveis. As práticas genéricas são categorizadas pelas metas genéricas e características comuns e são componentes esperados em modelos CMMI. (Somente o título, a declaração e as elaborações das práticas genéricas aparecem nas áreas de processos). [FM103.HDA102.HDB107.T101] Elaborações de Práticas Genéricas As elaborações das práticas genéricas são componentes informativos do modelo que aparecem em cada área de processo para fornecer instruções sobre como as práticas genéricas deverão ser aplicadas de forma única naquela área de processo. Por exemplo, quando a prática genérica “Treinar as pessoas para executar e dar suporte ao processo planejado, conforme necessário” é incorporada na área de processo de Gerenciamento de Configurações, são descritos os treinamentos específicos para a execução do gerenciamento de configurações. [FM103.HDA102.HDB116.T101] CMMI-SE/SW, v1.1 Representação em Estágios Visão Geral 22 Referências As referências são componentes informativos do modelo que direcionam o usuário para informações adicionais ou mais detalhadas sobre áreas de processos relacionadas. As frases mais comuns que expressam estas indicações são “Veja a área de processo de Treinamento Organizacional para obter maiores informações sobre como identificar as necessidades de treinamento e fornecer o treinamento necessário” ou “Veja a área de processos de Análises de Decisões e Resoluções para obter maiores informações sobre como avaliar e selecionar alternativas”. Todas as referências são claramente marcadas em itálico. [FM103.HDA102.HDB117.T102] Comparação das Representações de Modelos A representação contínua utiliza os níveis de capacitação para medir a melhoria de processos, enquanto que a representação em estágios utiliza os níveis de maturidade. As principais diferenças entre os níveis de maturidade e os níveis de capacitação são as representações às quais pertencem e a maneira como são aplicados: [FM103.HDA103.T101] Níveis de capacitação, que pertencem à representação contínua, aplicam-se à satisfação da melhoria de processos de uma organização para cada área de processo. Existem seis níveis de capacitação, numerados de 0 a 5. Cada nível de capacitação corresponde a uma meta genérica e a um conjunto de práticas genéricas e específicas. CMMI-SE/SW, v1.1 Representação em Estágios Visão Geral 23 Nível de Capacitação Níveis de Capacitação da Representação Contínua 0 Incompleto 1 Executado 2 Gerenciado 3 Definido 4 Gerenciado Quantitativamente 5 Otimizado [FM103.HDA103.T102] Níveis de maturidade, que pertencem à representação em estágios, aplicam-se à maturidade geral de uma organização. Existem cinco níveis de maturidade, numerados de 1 a 5. Cada nível de maturidade compreende um conjunto pré-definido de áreas de processos. Nível de Maturidade Níveis de Maturidade da Representação em Estágios 1 Inicial 2 Gerenciado 3 Definido 4 Gerenciado Quantitativamente 5 Otimizado [FM103.HDA103.T104] A representação contínua tem mais práticas específicas que a representação em estágios porque tem dois tipos de práticas específicas, básicas e avançadas, enquanto a representação em estágios possui apenas um tipo de prática específica. [FM103.HDA103.T105] Na representação contínua, as práticas genéricas existem para os níveis de capacitação de 1 a 5, enquanto que na representação em estágios somente aparecem práticas genéricas para os níveis de capacitação 2 e 3; não existem práticas genéricas para os níveis de capacitação 1, 4 e 5. [FM103.HDA103.T106] Existe um apêndice adicional, o Apêndice F, na representação contínua, que discute a equivalência comos estágios. A equivalência com os estágios possibilita que resultados de avaliações utilizando a representação contínua sejam traduzidos em níveis de maturidade. [FM103.HDA103.T107] CMMI-SE/SW, v1.1 Representação em Estágios Visão Geral 24 3 Terminologia do Modelo Em qualquer modelo CMMI, a terminologia utilizada e como ela está definida são pontos importantes para se entender o conteúdo. Embora haja um glossário do modelo incluído no Apêndice B, alguns termos são utilizados de maneira especial dentro dos modelos CMMI. [FM114.T101] Evolução da Terminologia No desenvolvimento dos modelos CMMI, a Equipe de Produto começou com a terminologia utilizada nos modelos fonte. Entretanto, uma vez que esta terminologia não era consistente e em alguns momentos os termos entravam em conflito uns com os outros, a Equipe de Produto teve que decidir quais termos deveriam ser utilizados e quais deveriam ser abandonados. Isto foi feito durante todo o processo de desenvolvimento do modelo através de consenso. [FM114.HDA101.T101] Inevitavelmente, o consenso era conseguido quando os termos selecionados eram neutros, abrangentes e flexíveis. Quando eram identificados conflitos entre grupos de usuários potenciais (governo e indústria) ou áreas de disciplinas (engenharia de software, engenharia de sistemas e Desenvolvimento Integrado de Produtos e Processos [IPPD]), era conseguido um compromisso. A equipe escolhia não utilizar alguns termos que estavam identificados demais com um grupo de interesse específico e procurava favorecer termos que eram aceitos de forma mais abrangente. [FM114.HDA101.T102] Além disso, os termos eram escolhidos para expressar conceitos de forma consistente em todos os modelos. As definições destes termos eram comunicadas a toda a Equipe do Produto para encorajar seu uso consistente. Apesar destes esforços, algumas diferenças de interpretação são inevitáveis. Você deverá sempre aplicar as instruções contidas aqui de maneira a obter o melhor para o seu esforço de melhoria de processos. [FM114.HDA101.T103] CMMI-SE/SW, v1.1 Representação em Estágios Visão Geral 25 Terminologia Comum com Significados Especiais Alguns dos termos utilizados nos modelos CMMI têm ligados a eles significados que diferem do seu uso normal. Estes termos não estão incluídos no glossário; explicamos o seu uso nos modelos CMMI neste capítulo. [FM114.HDA102.T101] Adequado, Apropriado, Conforme Necessário Estas palavras são utilizadas de maneira que você possa interpretar as metas e práticas à luz dos objetivos de negócios da sua organização. Quando utilizando algum modelo CMMI, você deve interpretar as práticas da forma que elas funcionam na sua organização. Estes termos são usados nas metas e práticas quando certas atividades não precisam ser executadas todo o tempo. [FM114.HDA102.HDB101.T101] Estabelecer e Manter Quando você estiver utilizando um modelo CMMI, encontrará metas e práticas que incluem a frase “estabelecer e manter”. Esta frase tem um significado além dos termos que a compõem; ela inclui também a documentação e a utilização. Por exemplo, “Estabelecer e manter uma política organizacional para o planejamento e execução do processo de foco no processo organizacional” significa não somente que deve ser formulada uma política, mas que esta também deve ser documentada e utilizada em toda a organização. [FM114.HDA102.HDB102.T101] Cliente Um “cliente” é a parte (indivíduo, projeto ou organização) responsável pelo aceite do produto ou pela autorização do pagamento. O cliente é externo ao projeto, mas não necessariamente externo à organização. O cliente pode ser um projeto de nível mais alto. Clientes são um subconjunto dos stakeholders. [FM114.HDA102.HDB103.T101] Stakeholder Um “stakeholder” é um grupo ou um indivíduo que é afetado ou de alguma maneira é responsável pelo resultado de alguma empreitada. Os stakeholders podem incluir membros do projeto, fornecedores, clientes, usuários finais e outros. [FM114.HDA102.HDB104.T101] CMMI-SE/SW, v1.1 Representação em Estágios Visão Geral 26 Stakeholders relevantes O termo “stakeholder relevante” é utilizado para definir um stakeholder que é identificado como envolvido em atividades específicas e está incluído em um plano apropriado. (Veja a prática específica Planejar o Envolvimento dos Stakeholders na área de processo Planejamento do Projeto e a prática genérica Envolver os Stakeholders Relevantes). [FM114.HDA102.HDB105.T101] Gerente Dentro do escopo dos modelos CMMI, a palavra “gerente” refere-se a uma pessoa que fornece as instruções e controle técnico e administrativo àqueles que executam as tarefas e atividades dentro da área de responsabilidade do gerente. As funções tradicionais de um gerente incluem planejamento, organização, direção e controle do trabalho dentro de uma área de responsabilidade. [FM114.HDA102.HDB106.T101] Gerente do Projeto No CMMI Product Suite, um “gerente de projeto” é a pessoa responsável pelo planejamento, direção, controle, estrutura e motivação do projeto. O gerente do projeto é responsável por satisfazer o cliente. [FM114.HDA102.HDB107.T101] Gerente Sênior O termo “gerente sênior”, quando utilizado em um modelo CMMI, refere-se a um papel de gerência em um nível suficientemente elevado em uma organização, de forma que o foco principal da pessoa que está exercendo esse papel é a sobrevivência da organização em longo prazo e não os projetos de curto prazo ou suas preocupações e pressões contratuais. Um gerente sênior tem a autoridade de direcionar a alocação ou realocação de recursos para dar suporte à eficiência da melhoria do processo organizacional. [FM114.HDA102.HDB108.T101] Um gerente sênior pode ser qualquer gerente que satisfaça esta descrição, incluindo a própria presidência da organização. Sinônimos para “gerente sênior” incluem “executivo” e “gerente de alto nível”. Entretanto, estes sinônimos não são utilizados nos modelos CMMI para assegurar a consistência e o uso correto. [FM114.HDA102.HDB108.T102] CMMI-SE/SW, v1.1 Representação em Estágios Visão Geral 27 Visão Compartilhada No CMMI Product Suite, uma “visão compartilhada” é um entendimento comum de princípios básicos, incluindo a missão, objetivos, comportamento esperado, valores e resultados finais, que são desenvolvidos e utilizados por um grupo, como uma organização, um projeto ou uma equipe. Criar uma visão compartilhada requer que todas as pessoas do grupo tenham a oportunidade de se expressar e serem ouvidas sobre o que realmente lhes afeta. [FM114.HDA102.HDB109.T101] Organização Uma organização é normalmente uma estrutura administrativa na qual pessoas gerenciam coletivamente um ou mais projetos como um todo e cujos projetos compartilham um gerente sênior e operam sob as mesmas políticas. Entretanto, a palavra “organização”, como é utilizada nos modelos CMMI, pode ser aplicada a uma única pessoa que executa uma função em uma pequena organização que, em uma grande organização, poderia ser exercida por um grupo de pessoas. Veja a definição de “unidade organizacional” no Apêndice B, o glossário. [FM114.HDA102.HDB110.T101] Empreendimento Quando os modelos CMMI citam uma “empreendimento”, eles se referem a uma entidade maior que nem sempre é alcançada pela palavra “organização”. As empresas podem consistir de diversas organização em diferentes localizações com diferentes clientes. A palavra “empreendimento” se refere a uma composição de empresas. [FM114.HDA102.HDB111.T101] Desenvolvimento A palavra “desenvolvimento”, quando utilizada no CMMI Product Suite, implica não somente nas atividades de desenvolvimento, mas também nas atividades de manutenção. Os projetos que se beneficiam das melhores práticas do CMMI podem se concentrar em manutenção, desenvolvimento ou ambos. [FM114.HDA102.HDB112.T101] Disciplina A palavra “disciplina”, quando utilizada no CMMI Product Suite,refere- se a áreas de conhecimento disponíveis para seleção de um modelo CMMI (por exemplo, engenharia de sistemas). A Equipe de Produto do CMMI prevê que outras áreas de conhecimento serão integradas no Framework CMMI. [FM114.HDA102.HDB113.T101] CMMI-SE/SW, v1.1 Representação em Estágios Visão Geral 28 Projeto Nos modelos CMMI, um “projeto” é um conjunto controlado de recursos interrelacionados que entregam um ou mais produtos a um cliente ou usuário final. Esse conjunto de recursos tem um início e um fim definidos e normalmente opera de acordo com um plano. Tal plano é freqüentemente documentado e especifica o produto a ser entregue ou implementado, os recursos e fundos a serem usados, o trabalho a ser feito e o cronograma para se executar o trabalho. Um projeto pode ser composto de outros projetos. [FM114.HDA102.HDB114.T101] Produto A palavra “produto” é utilizada no CMMI Product Suite para expressar qualquer saída ou serviço tangível que é resultado de um processo e que se pretende que seja entregue a um cliente ou usuário final. Um produto é um produto de trabalho que é entregue ao cliente. [FM114.HDA102.HDB115.T101] Produto de Trabalho O termo “produto de trabalho” é utilizado no CMMI Product Suite para expressar qualquer artefato produzido por um processo. Estes artefatos podem incluir arquivos, documentos, partes do produto, serviços, processos, especificações e faturas. Exemplos de processos a serem considerados como produtos de trabalho incluem um processo de manufatura, de treinamento ou de descarte do produto. Uma diferença chave entre um produto de trabalho e um componente do produto é que o produto de trabalho não precisa passar por um processo de engenharia ou ser parte do produto final. [FM114.HDA102.HDB116.T101] Em diversos locais nos modelos CMMI, você encontrará a frase “produtos de trabalho e serviços”. Embora a definição de produto de trabalho inclua também os serviços, esta frase é utilizada para enfatizar a inclusão dos serviços na discussão. [FM114.HDA102.HDB116.T102] Componente do Produto O termo “componente do produto” é utilizado como um termo relativo nos modelos CMMI. No CMMI, os componentes do produto são componentes de um nível inferior ao produto; os componentes do produtos são integrados para “construir” o produto. Podem existir diversos níveis de componentes de produtos. Um componente de produto é qualquer produto de trabalho que deva passar por um processo de engenharia (deva ter requisitos definidos e um design desenvolvido e implementado) para atingir o uso pretendido para o produto durante toda a sua vida. [FM114.HDA102.HDB117.T101] CMMI-SE/SW, v1.1 Representação em Estágios Visão Geral 29 Os componentes do produto são partes do produto entregue ao cliente e podem servir para a manufatura ou utilização do produto. O motor e o pistão de um carro são exemplos de componentes de produto de um carro (o produto). O processo de manufatura utilizado para fabricar o pistão, se entregue ao cliente, é um componente do produto. Entretanto, se o processo de manufatura é somente utilizado para fabricar o pistão a ser entregue ao cliente, o processo de manufatura é um produto de trabalho, não um componente do produto. O processo de reparo usado para remover o motor do carro para reparos e o processo utilizado para treinar o mecânico para consertar o motor são exemplos típicos de componentes do produto, já que serão entregues ao cliente. [FM114.HDA102.HDB117.T102] Avaliação (Appraisal) No CMMI Product Suite, uma “avaliação” é o exame de um ou mais processos por uma equipe de profissionais treinados utilizando um modelo de referência de avaliação como base para determinar os pontos fortes e os pontos fracos de uma organização. [FM114.HDA102.HDB118.T101] Análise (Assessment) No CMMI Product Suite, uma “análise” é uma avaliação que uma organização faz para si e por si mesma com objetivos de melhoria do processo. A palavra “análise” (assessment) também é utilizada no CMMI Product Suite no seu sentido comum (por exemplo, análise dos riscos). [FM114.HDA102.HDB119.T101] Instruções para Adaptação Adaptar um processo significa refazer, alterar ou adaptar a descrição de um processo para um uso específico. Por exemplo, um projeto estabelece o seu processo definido através da adaptação de um conjunto de processos padrão da organização para satisfazer os objetivos, restrições e ambiente do projeto. [FM114.HDA102.HDB120.T101] As “instruções de adaptação” são utilizadas em modelos CMMI para possibilitar que as organizações implementem processos padrão de maneira adequada a seus projetos. O conjunto de processos padrão da organização é descrito em um nível geral que pode não ser diretamente útil para executar um processo. [FM114.HDA102.HDB120.T102] CMMI-SE/SW, v1.1 Representação em Estágios Visão Geral 30 As instruções de adaptação auxiliam aqueles que vão estabelecer os processos definidos para os projetos. As instruções de adaptação cobrem (1) selecionar um processo padrão, (2) selecionar um modelo de ciclo de vida aprovado e (3) adaptar o processo padrão selecionado e o modelo de ciclo de vida para que se encaixem nas necessidades do projeto. As instruções de adaptação descrevem o que pode e o que não pode ser modificado e identifica os componentes do processo que são candidatos a serem modificados. [FM114.HDA102.HDB120.T103] Verificação Embora “verificação” e “validação” pareçam, a primeira vista, muito semelhantes nos modelos CMMI, com um olhar mais atento você poderá perceber que elas tratam de assuntos diferentes. A verificação confirma que os produtos de trabalho refletem de forma apropriada os requisitos que foram especificados. Em outras palavras, a verificação assegura que “você construiu certo”. [FM114.HDA102.HDB121.T101] Validação A validação confirma que o produto, como fornecido, irá atender o seu uso pretendido. Em outras palavras, a validação assegura que “você construiu a coisa certa”. [FM114.HDA102.HDB122.T101] Meta Uma “meta” é um componente exigido do CMMI que pode ser uma meta específica ou genérica. Quando aparecer a palavra “meta” em um modelo CMMI, ela sempre se refere a componentes do modelo (por exemplo, meta genérica, meta específica). (No Capítulo 2, veja as definições de “meta específica” e “meta genérica” e descrições sobre como estes termos são usados no CMMI Product Suite). [FM114.HDA102.HDB123.T101] Objetivo Quando utilizado no CMMI Product Suite, o termo “objetivo” substitui a palavra “meta”, da maneira como é utilizada normalmente, uma vez que a palavra “meta” é reservada para ser utilizada ao se referir a componentes do modelo CMMI chamados de “metas específicas” e “metas genéricas”. [FM114.HDA102.HDB124.T101] CMMI-SE/SW, v1.1 Representação em Estágios Visão Geral 31 Objetivos de Qualidade e Desempenho do Processo A frase “objetivos de qualidade e desempenho do processo” cobre os objetivos e requisitos de qualidade do produto, qualidade do serviço e desempenho do processo. Os objetivos de desempenho do processo incluem a qualidade do produto; entretanto, para enfatizar a importância da qualidade do produto, a frase “objetivos de qualidade e desempenho do processo” é utilizada no CMMI Product Suite em lugar de apenas “objetivos de desempenho do processo”. [FM114.HDA102.HDB125.T101] Padrão Quando a palavra “padrão” aparece em um modelo CMMI, ela se refere aos requisitos formais obrigatórios desenvolvidos e utilizados para definir abordagens consistentes para o desenvolvimento (por exemplo, padrões ISO, padrões IEEE, padrões organizacionais). Em vez de utilizar “padrão” no seu sentido comum, escolhemos outros termos que têm o mesmo significado (por exemplo, típicos, normais, tradicionais, costumeiros). [FM114.HDA102.HDB126.T101] Terminologia Específica do CMMI Os seguintes termos foram criados para os produtos CMMI ou são críticos para o entendimento
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