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Guia de Estudo – LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
 
0 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAPA 
 
TÍTULO: Libras para Professores das Séries Iniciais 
 
 
Curso: Pedagogia 
 
 
Período: 4º 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Guia de Estudo – LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
 
1 
 
 
 
 
 
SABE – Sistema Aberto de Educação 
 
Av. Cel. José Alves, 256 - Vila Pinto 
Varginha - MG - 37010-540 
Tele: (35) 3219-5204 - Fax - (35) 3219-5223 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Instituição Credenciada pelo MEC – Portaria 4.385/05 
 
Centro Universitário do Sul de Minas - UNIS/MG 
Unidade de Gestão da Educação a Distância – GEaD 
 
Mantida pela 
Fundação de Ensino e Pesquisa do Sul de Minas - FEPESMIG 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Varginha/MG 
 
 
 
 
 
Guia de Estudo – LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
Todos os direitos desta edição reservados ao Sistema Aberto de Educação – SABE. 
É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, ou parte do mesmo, sob 
qualquer meio, sem autorização expressa do SABE. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
371.912 
P896L 
 PRADO,Sílvia de Cássia Serenini. 
Guia de Estudo – Libras: Língua Brasileira 
de Sinais - Sílvia de Cássia Serenini Prado. 
Varginha: GEaD-UNIS/MG, 2008. 
41p. 
 
1. Surdez 1. 2. Cultura Surda 1. 3. Libras 1. 
I. Título. 
 
 
 
 
 
 
 
Guia de Estudo – LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
 
3 
REITOR 
Prof. Ms. Stefano Barra Gazzola 
 
 
GESTOR 
Prof. Ms. Tomás Dias Sant’ Ana 
 
 
Supervisor Técnico 
Prof. Ms. Wanderson Gomes de Souza 
 
 
Coord. do Núcleo de Recursos Tecnológicos 
Profª. Simone de Paula Teodoro Moreira 
 
 
Coord. do Núcleo de Desenvolvimento Pedagógico 
Profª. Vera Lúcia Oliveira Pereira 
 
 
Revisão ortográfica / gramatical 
Profª. Ms. Silvana Prado 
 
Design/diagramação 
Prof. César dos Santos Pereira 
 
 
Equipe de Tecnologia Educacional 
Profª. Débora Cristina Francisco Barbosa 
Jacqueline Aparecida da Silva 
Prof. Lázaro Eduardo da Silva 
 
 
 
Autora 
 
SÍLVIA DE CÁSSIA SERENINI PRADO – silviaserenini@unis .edu.br 
Licenciada em Pedagogia pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de 
Varginha, no ano de 1983 e habilitada em Supervisão Escolar em 1993, pela mesma 
instituição. Pós Graduada em Pré-escolar, pela Faculdade de Filosofia, Ciências e 
Letras Nossa Senhora do Sion de Campanha no ano de 1990. Professora 
concursada na rede Estadual de Ensino de Minas Gerais desde 1983. Professora de 
Libras do UNIS/Varginha, após concurso em 2007, dando aula no curso de 
Pedagogia e Educação Física em Varginha e em outras unidades. 
 
 
 
 
 
 
Guia de Estudo – LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
 
4 
TABELA DE ÍCONES 
 
 
REALIZE. Determina a existência de atividade a ser realizada. 
Este ícone indica que há um exercício, uma tarefa ou uma prática 
para ser realizada. Fique atento a ele. 
 
PESQUISE. Indica a exigência de pesquisa a ser realizada na 
busca por mais informação. 
 
PENSE. Indica que você deve refletir sobre o assunto abordado 
para responder a um questionamento. 
 
CONCLUSÃO. Todas as conclusões, sejam de idéias, partes ou 
unidades do curso virão precedidas desse ícone. 
 
IMPORTANTE. Aponta uma observação significativa. Pode ser 
encarado como um sinal de alerta que o orienta para prestar 
atenção à informação indicada. 
 
HIPERLINK. Indica um link (ligação), seja ele para outra página 
do módulo impresso ou endereço de Internet. 
 
EXEMPLO. Esse ícone será usado sempre que houver 
necessidade de exemplificar um caso, uma situação ou conceito 
que está sendo descrito ou estudado. 
 
SUGESTÃO DE LEITURA. Indica textos de referência utilizados 
no curso e também faz sugestões para leitura complementar. 
 
APLICAÇÃO PROFISSIONAL. Indica uma aplicação prática de 
uso profissional ligada ao que está sendo estudado. 
 
CHECKLIST ou PROCEDIMENTO. Indica um conjunto de ações 
para fins de verificação de uma rotina ou um procedimento 
(passo a passo) para a realização de uma tarefa. 
 
SAIBA MAIS. Apresenta informações adicionais sobre o tema 
abordado de forma a possibilitar a obtenção de novas 
informações ao que já foi referenciado. 
 REVENDO. Indica a necessidade de rever conceitos estudados 
anteriormente. 
 
 
 
 
 
 
 
Guia de Estudo – LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
 
5 
SUMÁRIO 
 
 
APRESENTAÇÃO...................................................................................................... 6 
INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 7 
Ementa.................................................................................................................... 7 
Desenvolvimento das Unidades.............................................................................. 8 
Objetivos Específicos.............................................................................................. 8 
UNIDADE I ................................................................................................................. 9 
O QUE É SURDEZ?................................................................................................ 9 
CAUSAS DA SURDEZ............................................................................................ 9 
Pré-natais................................................................................................................ 9 
PÓS- natais........................................................................................................... 10 
PREVENÇÃO DA SURDEZ .................................................................................. 11 
Classificação das Perdas Auditivas para crianças em Decibéis ........................... 11 
Nomenclatura: DA, Surdo-Mudo, Surdo................................................................ 11 
LIBRAS -O que é?................................................................................................. 12 
LIBRAS – 1ª língua para o surdo ......................................................................... 12 
O papel do Intérprete ............................................................................................ 12 
Os 5 Parâmetros na Libras ................................................................................... 14 
1° Parâmetro - Configuração de mão.................................................................... 14 
2º Parâmetro – Ponto de articulação..................................................................... 16 
3° Parâmetro - Movimento .................................................................................... 16 
4° Parâmetro – Orientação/direcionalidade........................................................... 16 
5° Parâmetro - Expressão facial e/ou corporal.................................................... 16 
Sistema de transcrição na Libras .......................................................................... 17 
UNIDADADE II - Alfabeto e Números na Libras ................................................... 19 
Alfabeto Manual .................................................................................................... 20 
Cultura e comunidades Surdas ............................................................................. 21 
Vocabulário de Apoio – Boas Maneiras .................................................................. 0 
Atividades com sinais relativos à Material Escolar................................................ 23 
Atividades relativas ao ambiente escolar .............................................................. 24 
Verbos mais usados na sala de aula..................................................................... 25 
Negativa verbal ..................................................................................................... 26 
Pronto ( terminar), acabar ..................................................................................... 26 
UNIDADE III .............................................................................................................27 
Tipos de frases na Libras ...................................................................................... 27 
Categoria de Sinais – Animais .............................................................................. 28 
Categoria de sinais – Família................................................................................ 29 
Os Surdos enquanto minoria lingüística................................................................ 36 
Uma Breve retrospectiva da Educação de Surdos no Brasil................................. 37 
Diálogos ................................................................................................................ 39 
REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 41 
 
 
 
 
 
Guia de Estudo – LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
 
6 
 
APRESENTAÇÃO 
 
 
 
Aluno(a): 
 
Gostaria inicialmente de parabeniza-lo (a) por ter optado pela Educação a 
Distância e fazer dela um ideal de vida! Esta não é uma opção fácil! Demanda 
dedicação, disciplina e responsabilidade! 
Sei que a Educação é também para você um motivo para crer que a vida vale 
a pena! Mas, trabalhar nela não é uma missão fácil, saiba disto! 
Ser educador é poder contribuir com a transformação das pessoas! É fazer 
com que sonhos se tornem realidades concretas! É luta, conquista, ás vezes derrota, 
mas na maioria das vezes vitória! 
E é com este ideal de luta pela educação que apresento à você este guia de 
estudos de Libras! 
Posso lhe adiantar que este não é um desafio fácil! É uma nova língua com a 
qual você estará tendo um contato! Minha proposta é que, você conheça um 
pouquinho do que é ser Surdo, sua cultura e especialmente tenha uma noção básica 
da Língua usada pela comunidade Surda no Brasil! 
Convido, carinhosamente a cada um a entrar neste sonho comigo! De 
conhecer esta maravilhosa história de um povo que tem suas características, 
cultura, vida e língua! Prometo a você uma viagem prazerosa. Teremos de nos 
esforçar, pois nada na vida vem de graça, precisaremos pesquisar, elabora idéias, 
fazer a diferença! 
Espero que este trabalho possa transformar-nos em pessoas melhores, com 
práticas pedagógicas significativas e realizadoras de sonhos! 
 
Bom trabalho, a nós todos! 
Um abraço! 
Profª Sílvia 
 
 
 
 
 
 
 
 
Guia de Estudo – LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
 
7 
INTRODUÇÃO 
 
Muitas pessoas acreditam que as línguas de sinais são somente um conjunto 
de gestos que interpretam as línguas orais. Pesquisas sobre as línguas de sinais 
vêm mostrando que estas línguas são comparáveis em complexidade e 
expressividade a quaisquer línguas orais. Estas línguas expressam idéias sutis, 
complexas e abstratas. Os seus usuários podem discutir filosofia, literatura ou 
política, além de esportes, trabalho, moda e utiliza-las com funções estéticas para 
fazer poesia, contar estórias, criar peças de teatro e humor. 
Entre as pessoas que acreditam que a Libras é realmente uma língua, há 
alguns que pensam que ela é limitada e expressa apenas informações concretas, e 
que não é capaz de transmitir idéias abstratas. 
Esses mitos precisam ser desfeitos porque a Libras, como toda língua de 
sinais, é uma língua de modalidade gestual-visual, que utiliza como canal ou meio 
de comunicação, movimentos gestuais e expressões faciais que são percebidos pela 
visão; portanto, diferencia da Língua Portuguesa, uma língua de modalidade oral-
auditiva, que utiliza como canal ou meio de comunicação, sons articulados que são 
percebidos pelos ouvidos. Mas as diferenças não estão somente na utilização de 
canais diferentes, estão também nas estruturas gramaticais de cada língua. 
Assim, o estudo da Libras deixará de ser meramente mais um conhecimento 
que se acumula e passará a ser uma paixão por ser capaz de fazer um Surdo 
entender o que o ouvinte diz e também fazer com que o ouvinte saiba o que o Surdo 
almeja expressar. 
Nesse sentido, este conhecimento tem um papel importantíssimo na vida 
profissional de cada um de vocês e também contribuirá para que sejam seres 
humanos melhores, porque trata de conhecer um sujeito diferente e não deficiente, 
capaz de viver, estudar e trabalhar como todos nós, contando apenas com o nosso 
apoio profissional como ponte na comunicação. 
 
Ementa 
O ensino e o uso da Libras nos anos iniciais do ensino fundamental – aspectos 
teóricos e práticos: 
• Conhecimento acerca da singularidade lingüística manifestada pelos alunos 
Surdos; 
• O ensino e o uso da Libras nos anos iniciais do ensino fundamental para a 
pessoa Surda que, por ter perda auditiva, compreende e interage com o 
mundo por meio de experiências visuais. 
 
 
 
 
Guia de Estudo – LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
 
8 
Desenvolvimento das Unidades 
 
 UNIDADE I 
1 – Fundamentação teórica do que é a Surdez, o sujeito Surdo, a Libras e sua 
estrutura. 
 
UNIDADE II 
1 – Categorias de sinais básicos para as primeiras comunicações com o Surdo; 
1.1 - Textos que falam sobre a cultura e comunidades Surdas. 
 
UNIDADE III 
1 – Categorias de sinais utilizados na prática do dia a dia em sala de aula; 
1.1 – Frases e pequenos diálogos; 
1.2 – A educação do Surdo no Brasil – Sua história. 
 
Objetivos Específicos 
• Reconhecer o sujeito Surdo, sua história, cultura e Língua; 
• Fomentar as discussões e as situações problema para a conscientização do 
papel do professor em ambiente escolar com Surdos e áreas afins; 
• Apresentar a Libras como uma Língua independente e estruturalmente 
organizada; 
• Demonstrar a particularidade lingüística do Surdo e a influência que a Língua 
de sinais exerce no processo educacional. 
 
 
 
 
 
 
Guia de Estudo – LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
 
9 
UNIDADE I 
 
Vamos começar, falando sobre o que é Surdez, suas causas e conseqüências. Você 
em sua vida já deve ter perguntado: 
• O que significa ser Surdo? 
• O que causa a Surdez? 
• Como prevenir? 
• A Surdez traz conseqüências para a vida? Quais? 
 
 
Bem, estas e outras perguntas você irá responder no decorrer 
desta nossa caminhada. Espero que muitas outras surjam. Saiba 
que descobriremos juntos as respostas. A Surdez, a cultura 
Surda e a Libras são aspectos que possuem mistérios que 
desvendaremos passo a passo! 
 
O QUE É SURDEZ? 
# 
Denomina-se Surdez a diminuição da capacidade de percepção normal dos 
sons, sendo considerado Surdo o indivíduo cuja audição não é funcional na vida 
comum. Pelo menos 1 em cada mil crianças nasce profundamente Surda. Muitas 
pessoas desenvolvem problemas auditivos ao longo de sua vida, por causa de 
acidentes ou doenças. 
Existem 2 tipos de problemas auditivos: O primeiro afeta o ouvido externo ou 
médio e provoca dificuldades auditivas normalmente tratáveis e curáveis. 
O outro tipo envolve o ouvido interno ou o nervo auditivo. Chama-se Surdez 
neurossensorial. 
 
CAUSAS DA SURDEZ 
Pré-natais 
• Desordens genéticas ou hereditárias; 
• Relativas à consangüinidade; 
 
 
 
 
Guia de Estudo – LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
 
10 
• Relativas ao fator RH; 
• Relativas a doenças infecto-contagiosas, como a rubéola; 
• Sífilis, citomegalovírus, toxicoplasmose, herpes; 
• Remédios ototóxicos, drogas, alcoolismo materno; 
• Desnutrição / subnutrição / carências alimentares; 
• Pressão alta, diabetes; 
• Exposição à radiação; 
Peri-natais 
• Pré-maturidade; 
• Infecções hospitalar; outras. 
 
 
Cuidado com os remédios que se pinga no ouvido! Tanto na 
mãe grávida como no bebê eles podem trazer conseqüências 
desagradáveis! 
 
PÓS- natais 
• Meningite; 
• Remédios ototóxicos, em excesso, ou sem orientação médica; 
• Sífilis adquirida; 
• Sarampo, caxumba; 
• Exposição contínua a ruídos ou sons muito altos; 
• Traumatismo craniano, outros. 
 
 
Certamente você percebeu que, em algum momento já tinha 
ouvido falar destas coisas. Só não sabia da seriedade do fato, 
não é verdade? Fiqueatento, pois Surdez é coisa que pode 
acontecer com qualquer pessoa; às vezes por um simples 
descuido! Vamos ficar alertas e ser cuidadosos com a saúde. 
Veja! Dor de ouvido é coisa séria! 
 
 
 
 
 
Guia de Estudo – LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
 
11 
PREVENÇÃO DA SURDEZ 
• Campanha de vacinação de jovens contra a rubéola; 
• Exames pré-nupciais; 
• Acompanhamento às gestantes; 
• Campanhas de vacinação infantil contra: sarampo, meningite, 
caxumba, etc; 
• Palestras às mães. 
 
Classificação das Perdas Auditivas para crianças em Decibéis 
 
• Normal 
• Leve 
• Moderada 
• Moderada Severa 
• Severa 
• Profunda 
• O a 15 
• 16 a 40 
• 41 a 55 
• 56 a 70 
• 71 a 90 
• + de 90 
 
 
Nomenclatura: DA, Surdo-Mudo, Surdo 
Nunca se diz Surdo-Mudo. O Surdo não é Mudo. Não fala porque não ouve. 
Ou melhor, fala com as mãos. O termo correto usado pela comunidade Surda e 
sociedade em geral é SURDO. 
 
 
 
Não se usa estes dados para rotular pessoas, mas para se 
conhecer o nível de perda e usar os mecanismos corretos! 
 
Alunos! Vejam sua responsabilidade! Agora cabe a cada um 
disseminar as informações da nomenclatura corretamente! 
Se você vir alguém falando Surdo-mudo, mudinho ou outros, 
com calma e educação mostre seu conhecimento! Explique! 
Pois só pelo conhecimento diminui-se o preconceito! 
 
 
 
 
Guia de Estudo – LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
 
12 
 
LIBRAS - O que é? 
Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS. É uma Língua comparável em 
complexidade e expressividade a quaisquer línguas orais. Expressa idéias sutis, 
complexas e abstraías. 
 
A Língua de Sinais não é universal. Cada uma tem sua própria estrutura 
gramatical. Como em cada país as pessoas ouvintes falam diferentes línguas, 
também as pessoas Surdas por toda parte do mundo, que são inseridos em 
“culturas Surdas", possuem suas próprias línguas, existindo assim Língua de Sinais 
Francesa, Língua de Sinais Alemã, etc. 
Entretanto, Surdos de países com línguas de sinais diferentes comunicam-se 
mais rapidamente uns com os outros, fato que não ocorre com falantes de línguas 
orais. 
A LIBRAS é a língua usada pelos Surdos que vivem em cidades do Brasil 
onde existem comunidades Surdas, mas há além dela, registros de uma outra língua 
de sinais que é utilizada pelos índios Urubu-Kaapor na floresta amazônica. 
 
LIBRAS – 1ª língua para o surdo 
LIBRAS é a língua materna dos Surdos porque, tendo os Surdos bloqueios 
para a aquisição de qualquer língua natural oral, só eles vão ter acesso a uma língua 
materna que não seja veiculada através de um canal oral-auditivo. 
 
O papel do Intérprete 
 
 
Quem é este profissional? O que ele faz? Qual sua 
importância no mundo do Surdo? 
O Intérprete é uma pessoa que ocupa a função primordial de estabelecer a 
intermediação comunicativa entre os usuários de Língua de Sinais – Libras - e os de 
Língua Oral – Língua Portuguesa - traduzindo/interpretando, com o objetivo de 
assegurar o acesso dos Surdos á vida. 
 
Veja bem! É uma LÍNGUA, com estrutura semântica, 
morfológica e sintática e não uma linguagem que pode ser 
mímica, gestos, pantomimas! 
 
 
 
 
Guia de Estudo – LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
 
13 
O exercício da função de Intérprete exige prévia capacitação e formação 
específica. 
 
• Reconhecer que em sala de aula, o professor é a autoridade absoluta, 
responsável por organizá-la e administrá-la; 
• Ser consciente de que não é o professor, limitando-se, assim, às suas 
funções específicas, não podendo, sob nenhum pretexto, substituí-lo, 
compensa-lo e/ou representa-lo diante dos alunos, pais professores ou 
quaisquer outras pessoas; 
• Não emitir considerações ou juízos acerca das atitudes do professor. Caso 
necessário deve, em momento oportuno, discutir o assunto diretamente com 
o professor; 
• Redirecionar ao professor os questionamentos, dúvidas, sugestões e 
observações dos alunos, a respeito das aulas, pois ele é a referência no 
processo de ensino – aprendizagem; 
• Esclarecer aos alunos somente as questões pertinentes à língua e ao 
processo interpretativo, salvo em casos extraordinários em que a instituições 
o incumbir de algum aviso específico aos Surdos. 
• Nas avaliações o Intérprete deve esclarecer e apoiar os professores no que 
diz respeito à escrita dos Surdos, acompanhando o professor na correção da 
avaliação e na leitura de textos do aluno; 
• Traduzir todas as questões da avaliação, sem acréscimo de esclarecimentos; 
Finalizando, em Dezembro de 2005 foi homologado o Decreto 5626 que 
prevê, dentre outras coisas, a inclusão da LIBRAS nas grades dos cursos de 
formação de professores para o exercício do magistério médio e superior e nos 
cursos de Fonoaudióloga de todas as instituições de ensino públicas e privadas. 
 
 
O Intérprete é aquele que, em sala de aula ou em qualquer situação 
em que o Surdo precisa fazer-se entender ou entender o ouvinte, 
traduz uma língua para a outra. 
Quanto a ética deste profissional é preciso que não se permita deixar 
que este conhecimento “suba à cabeça”, pois é muito sério conhecer 
uma língua que poucas pessoas conhecem. 
É preciso responsabilidade, pois o intérprete é capaz de manipular uma 
conversa ou discussão, conduzindo-a da forma que quiser, se o 
intérprete não for fiel ao que o Surdo sinaliza ou ao que o ouvinte diz 
para o Surdo! 
 
 
 
 
Guia de Estudo – LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
 
14 
 Reveja todas as informações apresentadas e se necessário, 
entre em contato comigo! 
Os 5 Parâmetros na Libras 
 
 
Agora, vamos conversar um pouco sobre uma coisa muito importante na 
Língua de Sinais! 
Ao se atribuir às Línguas de Sinais o status de Língua é porque elas, embora 
sendo de modalidade diferente, possuem as mesmas características em relação às 
estruturas, das línguas orais auditivas. 
O que é denominado de palavra ou item lexical nas línguas orais-auditivas 
são denominados sinais nas línguas de sinais. 
Os sinais são formados a partir da combinação do movimento das mãos com 
um determinado formato em um determinado lugar, podendo este lugar ser uma 
parte do corpo ou um espaço em frente ao corpo – campo neutro. Estas articulações 
das mãos, que podem ser comparadas aos fonemas e às vezes aos morfemas, são 
u809i-oi chamados de parâmetros. Na língua oral, se mudar um acento ou letra, 
muda-se a palavra. Na Libras também, se mudarmos um parâmetro, muda-se o 
sinal. 
 
 
 
Por exemplo: Em Português, Pará: estado Brasileiro; 
para: preposição. 
 
Na Libras , se você trocar um dos parâmetros, muda também 
o sinal. 
 
 
Portanto, nas línguas de sinais podem ser encontrados os seguintes 
parâmetros: 
 
1° Parâmetro - Configuração de mão 
É a forma da mão presente no sinal. O sinal é feito pela mão dominante. Não 
há mão certa para se fazer um sinal. 
Os sinais APRENDER, LARANJA e DESODORANTE-SPRAY têm a mesma 
configuração de mãos e são realizados na testa, na boca e na axila, 
respectivamente. 
 
 
Vá até a midiateca e baixe o vídeo com a sinalização das 
palavras escritas em letras bastão maiúsculas sempre que 
as encontrá-las neste guia! 
 
 
 
 
Guia de Estudo – LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
 
15 
 
 
 
 
 
Guia de Estudo – LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
 
16 
2º Parâmetro – Ponto de articulação 
É o lugar onde se incide a mão configurada, podendo esta tocar alguma parte 
do corpo ou estar em um espaço neutro vertical e horizontal. 
É o lugar onde se incide a mão configurada, podendo esta tocar alguma parte 
do corpo ou estar em um espaço neutro vertical e horizontal. 
Os sinais TRABALHAR, BRINCAR, PAQUERAR, são feitos no espaço neutro 
e os sinais ESQUECER, e DECORAR são realizados na testa. 
 
3° Parâmetro - Movimento 
Os sinais podem ter um movimento ou não. Os sinais citados acima têm 
movimento como também os sinais CHORAR e CONHECER, não têm movimento. 
 
4° Parâmetro – Orientação/direcionalidade 
Os sinais têm uma direcionalidadecom relação aos parâmetros. Assim, os 
verbos IR e VIR se opõem em relação à direcionalidade, como os verbos SUBIR e 
DESCER, APAGAR e ACENDER, e ABRIR PORTA e FECHAR PORTA. 
 
5° Parâmetro - Expressão facial e/ou corporal 
Muitos sinais, além dos 4 Parâmetros mencionados, em sua configuração têm 
como laço diferenciador também expressão facial e/ou corporal, como nos sinais 
ALEGRE e TRISTE. 
 
Há sinais feitos somente com a bochecha como LADRÃO, ATO-SEXUAL; 
sinais feitos com a expressão facial, como BALA, e há ainda sinais em que os sons 
e expressões faciais complementam os traços manuais como MOTO e 
HELICÓPTERO. 
Na combinação dos 5 parâmetros tem-se o sinal. Falar com as mãos é, 
portanto, combinar estes elementos para formarem as palavras e estas formarem as 
frases em um contexto. 
Para conversar, em qualquer língua, não basta conhecer as palavras e 
articula-las adequadamente. É preciso aprender as regras gramaticais de 
combinação destas palavras em frases e serão estas regras gramaticais que iremos 
ver aos poucos. 
 
Alunos! A Expressão é o parâmetro mais importante da 
Libras! É através dela que damos o relativo ao tom de voz da 
língua oral! É pela expressão que sabemos o tipo de frase 
que se está sinalizando!! 
 
 
 
 
Guia de Estudo – LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
 
17 
Sistema de transcrição na Libras 
 
 
Agora veremos uma combinação que foi feita por uma autora do material 
usado pelo MEC como Curso Básico de Libras em Contexto, lingüista Tanya Amara 
Felipe. 
As línguas de sinais têm características próprias e por isso vem sendo 
utilizado mais o vídeo para a sua reprodução à distância. Existem sistemas de 
convenções para escrevê-las, mas como geralmente eles exigem um período de 
estudo para serem aprendidos, neste guia, utilizaremos um sistema de notação em 
palavras, igual ao do Libras em Contexto. 
Este sistema, que vem sendo adotado por pesquisadores de línguas de sinais 
em outros países e aqui no Brasil, tem este nome porque as palavras de uma língua 
oral-auditiva são utilizadas para representar aproximadamente os sinais. 
 
Assim, a Libras será representada a partir das seguintes convenções: 
l - Os sinais da Libras serão representados por letra maiúscula: 
Ex: CASA, ESTUDAR, CRIANÇA. 
2 - Um sinal que tem duas ou mais palavras, será representado por palavras 
correspondentes separadas por hífen: 
Ex:CORTAR-COM-FACA 
Cortar 
QUERER-NÃO. 
Não querer 
3 - O sinal soletrado, ou seja, uma palavra do Português que, por empréstimo, 
passou a pertencer a Libras por ser expressa pelo alfabeto manual, com uma 
incorporação de movimento, está representado por parte da soletração: 
Ex: N-U-N = nunca 
M-Ç-O= março 
 
Veja! Na Libras, a negativa vem no final! 
 
 
 
 
Guia de Estudo – LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
 
18 
4- Na Libras não há desinência para gênero e número. O sinal que possui 
estas marcas terminará com o símbolo @ para reforçar a idéia de ausência e não 
haver confusão. 
Ex: AMIG@ = amiga(s) ou amigo(s) 
 FRI@ = fria(s) ou frio(s) 
 
5 - Os traços não manuais; expressões faciais ou corporais; que são feitas 
simultaneamente com um sinal, estão representadas acima do sinal. 
Ex: NOME interrogativa 
 
6 - Os verbos que possuem concordância de lugar ou número-pessoal, 
através de movimento direcionado, estão representados pela palavra subscrita que 
indicará: a) pessoa gramatical: Ex: 1SDAR2S, 2SPERGUNTAR1S 
 
7- A datilologia (alfabeto manual), que é usada para expressar nomes 
próprios ou palavras que não têm sinal, está representada pela palavra separada, 
letra por letra por hífen: Ex: J-O-S-E, V-A-G-A 
 
8 - Às vezes há uma marca de plural pela repetição ou alongamento do sinal. 
Esta marca será representada por uma cruz no lado direito acima do sinal que será 
repetido. 
Ex: ÁRVORE
+
 GOSTAR
+
 
 
9 - Quando um sinal é feito com as duas mãos, ou dois sinais estão sendo 
feitos pelas duas mãos simultaneamente, serão representados um abaixo do outro 
com indicação das mãos. Ex: muitas pessoas ANDAR (md) 
 muitas pessoas ANDAR (me) 
Estas convenções foram feitas para representar, linearmente uma língua 
gestual-visual, que é tridimensional. 
 
 
Tudo o que você viu até aqui em termos de sinais encontrará 
nos vídeos! Vá até a midiateca sempre e treine! 
 
 
 
 
 
 
Guia de Estudo – LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
 
19 
 
UNIDADADE II - Alfabeto e Números na Libras 
 
 
 
Você já deve ter visto e ouvido pessoas dizerem: 
-Ah! É fácil esta Língua de Sinais! É só saber o alfabeto! 
 Doce ilusão! 
 A Libras possui um alfabeto manual que é usado para se escrever nomes 
próprios e palavras que não tem sinal. 
 Como o Surdo não possui o sentido da audição, sua visão é aguçada. Por 
isto, usa uma língua de caráter visual-espacial! 
Tudo o que se vê chama a atenção do Surdo. Ele adora fotografia, porque 
registra o que ele não pode contar falando para os outros; usa as mãos com 
objetivo, pois esta é sua arma de comunicação, etc. 
Para nós, ouvintes, o nome é uma coisa importantíssima, que nos caracteriza 
e identifica a cada um: Sílvia, João, Paula, Olavo! O som do nome bate em nosso 
ouvido, que encaminha para o cérebro e pronto: o nome significa aquela pessoa! 
E para o Surdo? 
Como ele não ouve, Sílvia, João, Paula, Olavo, não significa nada! 
O Surdo olha para a pessoa e observando visualmente, dá para ela um sinal, 
que pode ser uma marca física como uma pinta na boca, olhos amendoados, azuis, 
ou também o sinal da profissão, o número na chamada, etc. Quando um Surdo se 
apresenta, faz a datilologia – escrita com o alfabeto manual – do nome e 
imediatamente faz seu sinal! 
Eu, como tenho a perna esquerda toda vermelha por um hemangioma, 
característica de uma síndrome que possuo, tenho por sinal VERMELHO e mão na 
cocha da PERNA ESQUERDA. Quando um Surdo me procura, não procura pela 
Sílvia, e sim pelo sinal VERMELHO-PERNA ESQUERDA. 
É somente o Surdo que dá o sinal para o ouvinte. Depois divulga para seus 
amigos Surdos! 
Deve-se também usar o alfabeto manual para algumas palavras que não têm 
sinal como, por exemplo; V-A-G-A, V-A-I, etc 
Pode-se também fazer uso do alfabeto manual, quando, por exemplo, você 
não sabe o sinal para uma palavra. Você a escreve para o Surdo e ele faz o sinal. 
Como por exemplo: 
Você escreve para o Surdo:U-R-S-O, e ele sinaliza: 
Vou apresentar para vocês o alfabeto manual e os números! 
 
 
 
 
Guia de Estudo – LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
 
20 
Treinem, baseando-se no vídeo! 
Alfabeto Manual 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vá até a página www.ok.pro.br e conheça coisas relativas á 
Libras! 
 
 
 
 
Guia de Estudo – LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
 
21 
 
Leia este texto com atenção, porque iremos discuti-lo no 
ambiente. 
 
Cultura e comunidades Surdas 
A palavra "cultura" possui vários significados. Relacionando esta palavra ao 
contexto de pessoas surdas, ela representa identidade porque se pode afirmar que 
estas possuem uma cultura uma vez que têm uma forma peculiar de apreender o 
mundo que os identificam como tal. 
STOKOE, um lingüista americano, e seu grupo de pesquisa, em 1965, na 
célebre obra A Dictionary of American Sign Language on linguístic principies, foram 
os primeiros estudiosos a falar sobre as características sociais e culturais dos 
Surdos. 
A lingüista surda Carol Padden estabeleceu uma diferença entre cultura-e 
comunidade. Para ela, "uma cultura é um conjunto de comportamentos aprendidos 
de um grupo de pessoas que possui sua própria língua, valores, regras de 
comportamento e tradições". Ao passo que "uma comunidade é um sistema social 
geral, no qual pessoas vivem juntas, compartilham metas comuns e partilham certas 
responsabilidades umas com as outras". PADDEN (1989:5). 
Para esta pesquisadora, "uma Comunidade Surda é um grupo de pessoas 
que mora em umalocalização particular, compartilha as metas comuns de seus 
membros e, de vários modos, trabalha para alcançar estas metas." Portanto, nessa 
Comunidade pode ter também ouvintes e surdos que não são culturalmente Surdos. 
Já "a Cultura Surda é mais fechada do que a Comunidade Surda. Membros de uma 
Cultura Surda se comportam como as pessoas Surdas, usam a língua das pessoas 
de sua comunidade e compartilham das crenças das pessoas Surdas entre si e com 
outras pessoas que não são Surdas.”. 
Mas ser uma pessoa surda não equivale a dizer que esta faça parte de uma 
Cultura e de uma Comunidade Surda, porque sendo a maioria dos surdos, 95%, 
filhos de pais ouvintes, muitos destes não aprendem a LIBRAS e não conhecem as 
Associações de Surdos, que são as Comunidades Surdas, podendo tornarem-se 
somente pessoas portadoras de deficiência auditiva. 
As pessoas Surdas, que estão politicamente atuando para terem seus direitos 
de cidadania e lingüísticos respeitados, fazem uma distinção entre "ser Surdo" e ser 
"deficiente auditivo". A palavra "deficiente", que não foi escolhida por elas para se 
denominarem, estigmatiza a pessoa porque a mostra sempre pelo que ela não tem, 
em relação às outras e, não, o que ela pode ter de diferente e, por isso, acrescentar 
às outras pessoas. 
Ser Surdo é saber que pode falar com mãos e aprender uma língua oral-
auditiva através dessa, é conviver com pessoas que, em um universo de barulhos, 
deparam-se com pessoas que estão percebendo o mundo, principalmente, pela 
visão, e isso faz com que eles sejam diferentes e não necessariamente deficientes. 
A diferença está no modo de apreender o mundo, que gera valores, 
comportamento comum compartilhado e tradições sócio-ínterativas, a este modus 
vivendi está sendo denominado de "Cultura Surda". 
 
 
 
 
Guia de Estudo – LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
 
22 
Agora, veremos como fazer ao encontrarmos com um Surdo, numa situação 
informal, como por exemplo, na rua, numa festa, etc 
Procure lembrar-se sempre destes sinais das boas maneiras! 
 
Vocabulário de Apoio – Boas Maneiras 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Porque 
 
 
 Boa tarde 
 
 Boa Noite Por favor Desculpar 
 Com licença Obrigada 
 Por que? 
 
 
 
 
 
 
Guia de Estudo – LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
 
23 
 
Vamos conhecer uma outra categoria de sinais importante para o seu dia a dia na 
sala de aula? São os materiais escolares! Lembre-se! Tudo está sinalizado no vídeo 
por sua professora! 
 
 
Agora faça a atividade relativa aos materiais escolares! 
 
Atividades com sinais relativos à Material Escolar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Agora, assista ao vídeo treine! Procure os Lugares da Escola! 
 
Os pronomes você aprenderá no vídeo! Vá até a midiateca! 
 
_____________ ________________ ___________________ 
 ____________________ 
 ______________ ________________ ______________ _______________ 
 
 
 
 
Guia de Estudo – LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
 
24 
 
 
Agora faça a atividade relativa ambiente escolar! 
 
Atividades relativas ao ambiente escolar 
Marque o certo: 
 
1 – Lugar onde se assiste e participa das aulas: 
 
 
 
 
 
( ) ( ) 
 
 
 
 
2 – Devo ir sempre durante o recreio: 
 
 
( ) 
 
 ( ) 
 
 
 
 
 
 
3 – Agora, faça 5 frases na estrutura da Libras usando o vocabulário de 
apoio. Depois sinalize. 
 
Na Libras, os verbos são sempre no infinitivo! O tempo verbal é marcado pelos 
sinais PASSADO, HOJE, FUTURO. Assista ao vídeo com estes sinais. 
 
A estrutura das frases na Libras é tópica. Sabe por quê? Como esta é uma língua de 
caráter visual, põe-se no início da frase o mais importante, o tópico principal com 
isto, você localiza para o Surdo do que se está falando. Depois, verbo no infinitivo e 
objeto. 
 
 
 
 
Guia de Estudo – LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
 
25 
 
 
LP: Eu gosto muito de comer arroz e feijão ! 
LS: ARROZ TAMBÉM FEIJÃO EU GOSTAR+ COMER! 
 
OBS: LP = Língua Portuguesa 
 LS = Língua de Sinais 
 
 
Volte a parte do sistema de transcrição da Libras e veja o 
que significa este + acima da palavra! 
Verbos mais usados na sala de aula 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Ensinar Me ensinar Fazer Estudar Escrever 
 Ler Copiar Trabalhar Perguntar Ter 
 Precisar Escolher Sentar Esperar Entender 
 
 
 
 
Guia de Estudo – LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
 
26 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Negativa verbal 
 
Na Libras a negativa vem depois do verbo, como por exemplo: 
 
COMPRAR NÃO 
COMER NÃO 
FAZER NÃO 
 
Mas alguns verbos, chamamos de ancorados, por, o sinal, por si só, já ser negativo, 
como por exemplo: 
 
QUERER NÃO 
SABER NÃO 
GOSTAR NÃO 
TER NÃO 
AINDA NÃO 
PODER NÃO 
 
Eu não faço o sinal afirmativo negando com a cabeça! O sinal já é negativo! 
 
 
Assista ao vídeo com estas sinalizações da negativa verbal da Libras! 
pronto (terminar), acabar 
 
Na Libras, é diferente o sinal de terminar e o de acabar. Usa-se TERMINAR para 
quando houver continuidade logo após. 
 
EX: AULA HOJE TERMINAR HORA 5 TARDE 
 
Usa-se ACABAR para o definitivo. 
 
Ex: CURSO PEDAGOGIA ACABAR ANO 2009. 
 
Assista ao Vídeo! 
 Saber Esquecer 
Vá até a midiateca e 
assista ao vídeo! 
 
 
 
 
Guia de Estudo – LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
 
27 
 
UNIDADE III 
 
 
 
 
Treine, baseando-se no vídeo, as ordens mais comuns dadas 
na sala de aula onde haja um aluno Surdo. Remeta-se ao 
vocabulário de verbos usados na sala de aula! Vai ajudá-lo 
(a)! 
 
Tipos de frases na Libras 
 
Como eu já lhes informei, lá no 5º parâmetro, a expressão facial e corporal é que vai 
diferenciar se a frase é afirmativa, interrogativa, exclamativa ou imperativa! 
No vídeo, vou sinalizar para você os tipos de frase da Libras! Observe e treine! 
 
Pronomes e Expressões interrogativas – 
 
Quando? Passado, futuro 
 
Que horas? 
 
Quantas horas? 
 
Na Libras, o sinal QUANDO vem acrescido do sinal de FUTURO, se quero saber se 
algo vai acontecer ainda. 
 
Ex: LS: CASAR VOCÊ QUANDO (FUTURO) 
 LP: Quando você vai se casar? 
 
 Se a coisa já aconteceu, o sinal QUANDO vem acrescido do sinal PASSADO. 
 
Ex:: LS: ALMOÇAR VOCÊ QUANDO (PASSADO)? 
 LP: Você almoçou quando? 
 
ASSISTA AO VÍDEO! FAÇA VOCÊ PARA TREINAR! QUALQUER DÚVIDA 
ENTRE EM CONTATO! 
 
Para fazer a diferença entre os sinais QUE HORAS e QUANTAS HORAS você deve 
acompanhar o vídeo. 
QUANTAS HORAS significa tempo percorrido! 
 
 
 
 
 
Guia de Estudo – LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
 
28 
Categoria de Sinais – Animais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Coelho Macaco Elefante Urso Girafa 
 Leão Cobra Jacaré Cachorro Gato 
 Galinha Rato Porco Boi Zebra 
Cavalo 
 
 
 
 
 
Guia de Estudo – LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
 
29 
Categoria de sinais – Família 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ou 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Guia de Estudo – LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
 
30 
Farei para vocês, em vídeos, mais alguns grupos de sinais que 
considero importante que vocês conheçam! Busquem na 
midiateca! 
 
• Família 
•Animais 
• Meses do ano 
• Dias da semana 
• Etc. 
 
 
 
 
 
Guia de Estudo – LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
 
31 
Vocabulário de apoio – Meses do ano 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBS: Antes do sinal de cada mês, faz-se necessário fazer o sinal de mês. 
 
 
 
 
Guia de Estudo – LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
 
32 
 Vocabulário de Apoio 
Dias da Semana 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 *** 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Domingo Quarta-feira Segunda - feira Terça - feira 
Quinta - feira Sexta - feira Sábado 
Dia da semana Dia inteiro Dia do mês 
Dia todo 
 
 
 
 
Guia de Estudo – LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
 
33 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
**** 
Atividades – Família 
 
1 – Numere de Acordo: 
 
 
( ) 
1 - Pai 
 
2 – Sobrinh@ 
 ( ) 
3 – Casad@ 
 
4 – Filh@ Adotiv@ 
 
5 – Vov@ 
 
6 – Irm@ ( ) ( ) 
 
7 – Amante 
 
8 – Bebê 
 
9 – Menin@ ( ) 
 ( ) 
10 – Noiv@ 
 
 
 
 
 
Guia de Estudo – LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
 
34 
 
 
 
 
 ( ) 
 
 
 ( ) 
 
 
 
 
 ( ) ( ) 
 
 
 
*** 
 
 
 
 
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35 
Vocabulário de Apoio – Material Escolar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Lápis Borracha Caneta Régua 
 Papel Caderno 
 Giz 
 
 
 
 
Guia de Estudo – LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
 
36 
 
 
 
Os Surdos enquanto minoria lingüística 
Não se tem registro de quando os homens começaram a desenvolver 
comunicações que pudessem ser consideradas línguas. Hoje a raça humana está 
dividida nos espaços geográficos delimitados politicamente e cada nação tem sua 
língua ou línguas oficiais como, por exemplo, o Canadá que possui a língua inglesa 
e a francesa. Os países que possuem somente uma língua oficial são, politicamente, 
monolíngües, os que possuem duas são bilíngües e os que possuem mais de duas, 
polilíngües. 
Mas, em todos os países, existem minorias lingüísticas que por motivo de 
etnia e/ou imigração, mantém suas línguas de origem, embora as línguas oficiais 
dos países, onde estas minorias coabitam, ou politicamente fazem parte, sejam 
outras. Este é o caso das tribos indígenas no Brasil e nos Estados Unidos e dos 
imigrantes que se organizam e continuam utilizando suas línguas de origem, como 
nos Estados Unidos e na França. Os indivíduos destas minorias geralmente são 
discriminados e precisam se tornar bilíngües para poderem participar das duas 
comunidades. 
Por isso, pode se falar de bilingüismo social e individual, o primeiro é quando 
urna comunidade, por algum motivo precisa utilizar duas línguas, o segundo é a 
opção de um indivíduo para aprender outra língua além da sua materna. Geralmente 
os membros das minorias lingüísticas se tornam indivíduos bilíngües por estarem 
inseridos em comunidades lingüísticas que utilizam línguas distintas. 
Em todos os países, os Surdos são minorias lingüísticas corno outras, mas 
não devido à imigração ou à etnia, já que a maioria nasce de famílias que falam a 
língua oficial da comunidade maior, a qual também pertencem por etnia; eles são 
minoria lingüística por se organizarem em associações onde o fator principal de 
integração é a utilização de urna língua gestual-visual por todos os associados. Sua 
integração está no fato de terem um espaço onde não há repressão de sua condição 
de Surdo, podendo expressarem-se da maneira que mais lhes satisfazem para man-
terem entre si uma situação prazerosa no ato de comunicação. 
Quando imigrantes vão para outros países, formando guetos, a língua que 
levam, geralmente, é a língua oficial de sua cultura, sendo respeitada, enquanto 
língua, no país onde imigram, mas as línguas dos Surdos, por serem de outra 
 
 
 Abaixo, você encontrará 2 textos que constam no índice! 
 
 Leia-os com atenção para nossa atividade. 
 
 
 
 
 
 
Guia de Estudo – LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
 
37 
modalidade - gestual-visual - e por serem utilizadas por pessoas consideradas 
"deficientes" - por não poderem, na maioria das vezes, expressarem-se como 
ouvintes - eram desprestigiadas e, até bem pouco tempo, proibidas de serem 
usadas nas escolas e em casa de criança surda com pais ouvintes. 
Este desrespeito, fruto de um desconhecimento, gerou um preconceito e 
pensava-se que este tipo de comunicação dos surdos não poderia ser língua e se os 
surdos ficassem se comunicando por "mímica", eles não aprenderiam a língua oficial 
de seu país. Mas as pesquisas que foram desenvolvidas nos Estados Unidos e na 
Europa mostraram o contrário. Se uma criança surda puder aprender a língua de 
sinais da sua comunidade surda a qual será inserida, ela terá mais facilidade em 
aprender a língua oral-auditiva da comunidade ouvinte a qual também pertencerá 
porque nesse aprendizado que não pode ouvir os sons que emite, ela já trará 
internalizado o funcionamento e as estruturas lingüísticas de uma língua de sinais, a 
qual pôde receber em seu processo de aprendizagem um feed-back que serviu de 
reforço para adquirir uma língua por um processo natural e espontâneo. 
Isso ocorre porque todas as línguas se edificam a partir de universais 
lingüísticos, variando apenas em termos de sua modalidade (oral-auditiva ou 
gestual-visual) e suas gramáticas particulares, transformando-se a cada geração a 
partir da cultura da comunidade lingüística que a utiliza. Daí é preconceito e 
ingenuidade dizer, hoje, que urna língua é superior a qualquer outra, já que elas 
enquanto sistemas lingüísticos, independem dos fatores econômicos ou 
tecnológicos, não podendo ser classificadas em desenvolvidas, subdesenvolvidas 
ou, ainda, primitivas. 
As línguas se transformam a partir das comunidades lingüísticas que a 
utilizam. Uma criança surda precisará se integrar à Comunidade Surda de sua 
cidade para poder ficar com um bom desempenho na língua de sinais desta 
comunidade. 
Como os surdos estão em duas comunidades precisam manter esse 
bilingüismo social, e uma língua ajuda na compreensão da outra. 
 
 
Uma Breve retrospectiva da Educação de Surdos no Brasil 
O mais antigo registro que menciona sobre "Língua de Sinais" é de 368 a.C., 
escrito pelo filósofo grego Sócrates, quando perguntou ao seu discípulo: 
“Suponha que nós, os seres humanos, quando não falávamos e queríamos 
indicar objetos, uns para os outros, nós o fadamos, corno fazem os surdos mudos, 
sinais corri as mãos, cabeça, e demais membros do corpo?"2 
Nessa comunicação de idéias por outros sentidos, a comunicação se dá 
através dos olhos nos sinais feitos pelas mãos, expressão facial, corporal e, às 
 
 
 
 
Guia de Estudo – LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
 
38 
vezes também, sons, tudo simultaneamente ou também seqüenciado e a pessoa 
precisa ficar atenta a todas essas expressões para entender o que está se dizendo. 
Este é o universo de uma pessoa que utiliza uma língua de modalidade gestual-
visual. 
A comunicação por sinais foi a solução encontrada também pêlos monges 
beneditinos da Itália, cerca de 530 d.C, para manter o voto do silêncio. Mas pouco 
foi registrado sobre esse sistema ou sobre os sistemas usados por surdos até a 
Renascença, mil anos depois. 
Até o fim do século XV, não havia escolas especializadas para surdos na 
Europa porque, na época, os surdos eram considerados incapazes de serem 
ensinados. Por isso as pessoas surdas foram excluídas da sociedade e muitas 
tiveram sua sobrevivência prejudicada. Existiram leis que proibiam o surdo de 
possuir ou herdar propriedades, casar-se, votar como os demais cidadãos. 
Muitos surdos foram excluídos somente porque não falavam, o que mostra 
que, paraos ouvintes, o problema maior não era a surdez, propriamente dita, mas 
sim a falta de fala. Daquela época até hoje, ainda muitos ouvintes confundem a 
habilidade de falar com voz com a inteligência desta pessoa, talvez seja porque a 
palavra "fala" esteja etimologicamente ligada ao verbo/pensamento/açâo e não ao 
simples ato de emitir sons articulados. 
Apesar desse preconceito generalizado, houve pessoas ouvintes que 
desenvolveram métodos para ensinar surdos a língua oral de seu pais, como, por 
exemplo, um italiano chamado Girotamo Cardano, que utilizava sinais e linguagem 
escrita, e um espanhol, monge beneditino, chamado Pedro Ponce de Leon, que 
utilizava, além de sinais, treinamento da voz e leitura de lábios. 
Entre estas pessoas que começaram a educar 05 surdos, algumas 
acreditaram que a primeira etapa da educação deles devia ser um ensino da língua 
falada, adotando uma metodologia que ficou conhecida como "método oralista puro". 
Outras utilizaram a língua de sinais, já conhecida pelos alunos, como meio para o 
ensino da fala, foi o chamado "método combinado”. 
 
1. texto produzido em co-autoria com Emeli Marques. 
 
2. Cratyus de Platô, discípulo e cronista, 368 a.C. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Guia de Estudo – LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
 
39 
 
 
Diálogos 
 
 
A – LAPIS, VOCE TER? 
B – EU GOSTAR-NÃO LAPIS, ESCOLHER CANETA. 
 
A – LER, ESCREVER, VOCE SABER? 
B – SABER, GOSTAR+ ! 
 
A – VOCE IR ESTUDAR CASA MINHA? 
B – PODER-NÃO, PRECISAR TRABALHAR! 
 
A – BANHEIRO, PODER IR? 
B – PODER, MAS, POR FAVOR, DEMORAR NÃO! 
 
A – AMANHÃ NOS-2 FAZER ATIVIDADE? 
B – NÃO, EU QUERER BRINCAR! 
 
Atividade usando QUE-HOR@ e QUANT@ HOR@ 
 
 
Assista ao vídeo e numere os parênteses seguindo a seqüência sinalizada pela 
professora: 
 
( ) IR CASA SU@ ATÉ ESCOLA, QUANT@ HOR@? 
 
( ) EL@ ALMOÇAR QUE HOR@? 
 
( ) VIAJAR VARGINHA ATÉ Rj ÔNIBUS, QUANT@ HOR@? 
 
( ) VOCÊ IR TRABLHAR QUE HOR@? 
 
( ) BRASIL ATÉ EUA AVIÃO QUANT@ HOR@? 
 
( ) MAMÃE VOLTAR VIAJAR QUE HOR@? 
 
( ) MAMÃE VOLTAR HORA 7 NOITE. 
 
 
Atente-se à forma como são estruturadas as frases na 
Libras! Já falamos sobre isto! Por ser uma língua visual, 
coloca-se no início da frase o mais importante e depois os 
complementos. 
Os verbos vêm no infinitivo, não há artigos, preposições, 
verbos de ligação! Atente-se ao registro e depois aos vídeos! 
 
 
 
 
Guia de Estudo – LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
 
40 
 
 
 
 
O professor vai escrever, em datilologia as 5 duplas de nomes. Vocês deverão 
numerar de acordo com a seqüência. 
 
Siga o Vídeo 
 
 
a) ( ) E-L-I-A-N-A / S-O-N-I-A 
 
b) ( ) S-O-N-I-A / S-U-Z-A-N-A 
 
c) ( ) E-L-I-A-N-A / P-A-T-R-I-C-I-A 
 
d) ( ) L-I-L-I-A-N / D-E-B-O-R-A 
 
e) ( ) D-E-B-O-R-A / D-O-N-I-Z-E-T-E 
 
 
 
 
Responda com sim ou não: 
 
a) As pessoas que ouvem podem fazer parte das Comunidades Surdas 
_____________ 
 
b) A criança pode adquirir a Surdez na gravidez da mãe, durante o nascimento e 
após o nascimento? __________ 
 
c) A datilologia substitui os sinais? __________ 
 
d) A maioria dos Surdos é filho de pais Surdos? ________ 
 
e) A Libras possui 5 importantes parâmetros? ________ 
 
 
 
 
 
 
Guia de Estudo – LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
 
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REFERÊNCIAS 
 
 
Felipe,Tanya A . - Libras em Contexto: Curso Básico, livro do Estudante/Cursista – 
MEC 2006 
 
 Capovilla, Fernando César; Raphael, Valkiria Duarte – Dicionário Enciclopédico 
Trilíngüe – Edusp 2001 
 
Bernardino,Elidéa - ABSURDO OU LÓGICA? UMA REFLEXÃO SOBRE A 
ESCRITA DO SURDO – Vozes 2004 
 
Santana, Ana Paula – Surdez e Linguagem – Ed. Plexus 2007 
 
Quadros, Ronice Muller de – Língua de Sinais Brasileira – Ed. Artmed 2006 
 
Quadros, Ronice Muller de; Shimiedt, Magali L. P – MEC _ Governo Federal 2006 
Quadros, Ronice Muller de, - O tradutor e Intérprete de língua Brasileira de Sinais e 
Língua Portuguesa - MEC 2004

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