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Apostila ANATOMIA

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ANATOMIA HUMANA
Conceito de Anatomia:
 Ciência que se dedica à estrutura ou morfologia do corpo humano quer seja macroscópica e ou microscópica.
ANATOME: derivado do grego
· ANA – em partes
· TOME – cortes
Dissecação: dissecção (ou dissecação) significa o ato de dissecar, de separar as partes de um corpo ou de um órgão. Emprega-se tanto em anatomia (dissecção de um cadáver ou parte deste).
A Anatomia Macroscópica é o estudo das estruturas observáveis a olho nu, utilizando ou não recursos tecnológicos os mais variáveis possíveis, enquanto a Anatomia Microscópica é aquela relacionada com as estruturas corporais invisíveis a olho nu e requer o uso de instrumental para ampliação, como lupas, microscópios ópticos e eletrônicos. Este grupo é dividido em Citologia (estudo da célula) e Histologia (estudo dos tecidos e de como estes se organizam para a formação de órgãos). 
Normalidade, variação anatômica, anomalia e monstruosidade.
· Normalidade: estrutura morfofuncional normal. Padrão do corpo do indivíduo, que ocorre na maioria dos casos e é mais frequente estatisticamente.
· Variação Anatômica: é qualquer fuga do padrão sem prejuízo da função (idade, sexo, raça, tipo morfológico constitucional).
Polidactilia
· Anomalia: alteração, congênita ou adquirida, causando prejuízo à função.
 Lábio Leporino
· Monstruosidade: é uma anormalidade no desenvolvimento do corpo, sendo incompatível com a vida. 
Posição Anatômica
Todas as descrições na anatomia humana são expressos em relação a posição anatômica. 
A posição anatômica é uma posição de referência, que dá significado aos termos direcionais utilizados na descrição nas partes e regiões do corpo. 
As discussões sobre o corpo, o modo como se movimenta, sua postura ou a relação entre uma e outra área assumem que o corpo como um todo está numa posição específica chamada POSIÇÃO ANATÔMICA. 
O corpo está numa postura ereta (em pé, posição ortostática ou bípede) com os membros superiores estendidos ao lado do tronco e as palmas das mãos voltadas para a frente. A cabeça e pés também estão apontados para frente e o olhar para o horizonte.
Planos Anatômicos
Têm o objetivo de separar o corpo em partes para facilitar o estudo e nomear as estruturas anatômicas com relação espacial. Ou seja, através dos planos anatômicos podemos dividir o corpo humano em 3 dimensões e assim podemos localizar e posicionar todas estruturas.
Plano Sagital (mediano):
· Plano vertical que passa através do corpo da frente para trás longitudinalmente
· Divide o corpo humano em metades direita e esquerda
Plano Coronal (frontal)
· Forma ângulo reto como plano sagital
· Divide o corpo humano em porções anterior e posterior
Plano Transverso (horizontal)
· Passa através do corpo em ângulo reto
· Divide o corpo humano em partes superior e inferior
· Passa através do umbigo
Termos de Relação Anatômica
· Superior (cranial)=Mais próximo da cabeça- para cima
· Inferior (caudal)=Mais afastado da cabeça - para baixo
· Anterior (ventral)=Mais próximo da frente
· Posterior (dorsal)=Mais próximo do dorso
· Medial=mais próximo da linha mediana
· Lateral=Mais afastado da linha mediana
· Interno (profundo)=Mais afastado da superfície 
· Externo (superficial)=Mais próximo da superfície
· Proximal=Mais próximo do tronco do corpo
· Distal=Mais afastado do tronco do corpo
· Homolateral / Ipsilateral: do mesmo lado do corpo ou de outra estrutura.
· Contralateral: do lado oposto do corpo ou de outra estrutura.
Anterior ou Ventral 
 Posterior ou Dorsal 
 Inferior ou Caudal 
Cranial ou Superior 
Lateral
Medial 
M
 Proximal 
 Distal
Externo
 Interno
 Profundo
 Superficial 
Sistema Esquelético - Osteologia
É o conjunto de ossos e cartilagens que se interligam para forma o arcabouço do corpo e desempenhar importantes funções.
Osso: Estrutura formada por vários tecidos, com predominância do tecido conjuntivo conectivo especializado (ósseo).
Funções: Sustentação corporal, movimentação, armazenamento do tecido hematopoiético, proteção e armazenamento de sais , como cálcio.
Consiste em aproximadamente 206 ossos no individuo adulto. Enquanto criança, antes da ossificação, poderá apresentar 270.
Classificação dos ossos
Os ossos são classificados quanto ao seu formato e segundo a predominância de umas de suas dimensões (comprimento, largura ou espessura) sobre as outras duas. Assim temos as seguintes classificações:
Ossos longos onde o comprimento é maior que a largura e espessura. Os ossos longos apresentam duas extremidades, denominadas epífise e um corpo, chamado de diáfise. Este possui em seu interior um canal medular onde aloja a medula óssea. Ex: Fêmur
Ossos curtos apresentam equivalência nas três dimensões. São curtos, largos, espessos e cubóides. Encontrados apenas nos carpos (mão) e tarsos (pé).
Ossos laminar ou plano possuem comprimento e largura iguais em relação à espessura. Geralmente apresentam funções de proteção, como os ossos do crânio (frontal, parietal e occipital) que protegem o encéfalo e outros.
Ossos irregulares apresentam uma forma complexa, ou seja, possuem vários outros formatos em relação aos que já foram ditos aqui. Não corresponde a nenhuma forma geométrica conhecida. Exemplos marcantes são as vértebras, mandíbula e o osso temporal.
Ossos pneumáticos apresentam uma ou mais cavidades, de volume variável, revestida de mucosa e contendo ar.
As cavidades são chamadas de seios ou sinus. Estes ossos se encontram no crânio (frontal, esfenóide, maxilar, etmóide).
Ossos sesamóides são pequenos e chatos. Eles são encontrados em tendões, nos lugares onde cruzam as extremidades dos ossos longos nos membros. Estes ossos são chamados de intratendíneos.
Encontram-se também em cápsula fibrosas nas articulações e são chamados de periarticulares.
Ossos Alongados: São ossos longos, porém achatados e não apresentam canal central. Exemplo: Costelas.
Você sabia? Que os ossos sesamóides protegem os tendões contra desgaste excessivo e na maioria das vezes modificam os ângulos dos tendões em sua passagem até as suas inserções. Isto aumenta a alavanca do movimento e consequentemente produz mais força.
Os ossos longos são formados por diversas camadas, veja no quadro abaixo: 
Esqueleto Axial
Os ossos do esqueleto axial estão na parte central do corpo, ou próximo da linha média, que é o eixo vertical do corpo.
Os ossos que compõem essa parte do esqueleto são:
· a cabeça (crânio e ossos da face)
· a coluna vertebral e as vértebras
· o tórax (costelas e esterno)
Esqueleto Apendicular
O esqueleto apendicular inclui os "apêndices" do corpo. Eles correspondem aos ossos dos membros superiores e inferiores.
Cintura Escapular e Pélvica
A cintura escapular é formada pelas clavículas e escápulas. A clavícula é longa e estreita, se articula com o esterno e na outra extremidade com a escápula, que é um osso chato e triangular articulado com o úmero (articulação do ombro).
A cintura pélvica é formada pelos ossos do quadril, os ossos ilíacos (constituído pelo ílio, ísquio e púbis fundidos) e são firmemente ligados ao sacro.
A união dos ossos ilíacos, do sacro e do cóccix formam a pelve, que nas mulheres é mais larga, menos profunda e com a cavidade maior. É essa formação que permite a abertura da pélvis no momento do parto para a passagem do bebê.
Além disso, o esqueleto apendicular possui os ossos que os ligam ao esqueleto axial, as chamadas cinturas escapular e pélvica, além de ligamentos, juntas e articulações.
Crânio e Ossos da Face
Coluna Vertebral
A coluna é formada por vértebras que são ligadas entre si por articulações, o que torna a coluna bem flexível. Possui curvaturas que ajudam a equilibrar o corpo e amortecem os choques durante os movimentos. Ela é constituída por 24 vértebras independentes e 9 que estão fundidas. Veja no quadro abaixo como elas estão agrupadas:Tórax
O tórax é constituído por 12 pares de costelas ligadas umas às outras pelos músculos intercostais. São ossos chatos e encurvados que se movimentam durante a respiração. As costelas são ligadas às vértebras torácicas na sua parte posterior.
Anteriormente, os sete primeiros pares de costelas (chamadas verdadeiras) ligam-se ao esterno, os três seguintes (falsas) ligam-se entre si, e os dois últimos pares (flutuantes) não se ligam a nenhum osso. O esterno é um osso plano que se liga às costelas por meio de cartilagem.
Estrutura dos Ossos Longos
A disposição dos tecidos ósseos compacto e esponjoso em um osso longo é responsável por sua resistência. Os ossos longos contém locais de crescimento e remodelação, e estruturas associadas às articulações. As partes de um osso longo são as seguintes:
Diáfise: é a haste longa do osso. Ele é constituída principalmente de tecido ósseo compacto, proporcionando, considerável resistência ao osso longo.
Epífise: as extremidades alargadas de um osso longo. A epífise de um osso o articula, ou une, a um segundo osso, em uma articulação. Cada epífise consiste de uma fina camada de osso compacto que reveste o osso esponjoso e recobertas por cartilagem.
Metáfise: parte dilatada da diáfise mais próxima da epífise.
O periósteo e endósteo são membranas que revestem os ossos do corpo humano. 
A função do periósteo e endósteo no tecido ósseo e a de promover a nutrição e desenvolvimento de osteoblastos, que contribuem para as propriedades de desenvolvimento e regeneração dos ossos em caso de fraturas. Além disso, colaboram para a oxigenação das células provenientes do tecido ósseo.
Tecido Ósseo Compacto
Contém poucos espaços em seus componentes rígidos. Dá proteção e suporte e resiste às forças produzidas pelo peso e movimento. Encontrados geralmente nas diáfises.
Tecido Ósseo Esponjoso
Constitui a maior parte do tecido ósseo dos ossos curtos, chatos e irregulares. A maior parte é encontrada nas epífises.
Sistema Articular
	Uma articulação é o lugar onde um osso se une a outro, ou onde os ossos se “articulam”. No sistema articular as articulações são classificadas como:
· CARTILAGEM / SEMIMÓVEL / ANFIARTROSE;
· SINOVEL / MÓVEL / DIARTROSE.
· FIBROSA / FIXA / SINARTROSE;
As articulações, também chamadas de juntas, possuem duas funções principais: manter os ossos juntos e permitir a movimentação do esqueleto.  
FIBROSA / FIXA / SINARTROSE 
O elemento que une as peças ósseas nesse tipo de articulação é o tecido fibroso. Pelo fato de o tecido fibroso ser demasiadamente rígido, ocorre que acaba por não permitir movimentos entre as peças ósseas interligadas pelo mesmo.
Os tipos de articulações Sinartrose são divididos em sutura, sindesmose e gonfose.
· As Suturas são formadas por um tecido fibroso denso. 
 Exemplo : crânio, cuja maioria dos ossos que constituem a calota craniana são interligados na forma de suturas.
Sindesmose : é o tipo em que as articulações unem-se através de uma camada de tecido composto por fibras colágenas e extensa, constituindo um ligamento que limita os movimentos entre os ossos. Um exemplo desse tipo de articulação no sistema articular é a articulação tíbio-fibular;
CARTILAGEM / SEMIMÓVEL / ANFIARTROSE
Os elementos que unem as peças ósseas nesse tipo de articulação são as cartilagens hialinas ou fibrocartilagens. Nesse tipo de união, permitem-se articulações semimóveis, como por exemplo, nos discos intervertebrais, que permitem certo movimento e, ao mesmo tempo, uma boa absorção de impactos.
Outro exemplo de articulação deste tipo que pode ser citado são as cartilagens costais, que permitem com que por a caixa torácica trabalhe de maneira maleável, permitindo assim os movimentos dos pulmões durante os atos de inspiração e a expiração.
As articulações Anfiartroses são classificadas pela sua composição, dividindo-se em:
· Sincondroses: Articulações de cartilagem hialina;
· Sínfises: Articulações de fibrocartilagens.
SINOVEL / MÓVEL / DIARTROSE.
No sistema articular, a Diartrose é composta por uma cápsula articular, na qual o lado externo possui uma camada de tecido fibroso. O conjunto é fechado pela cápsula articular recoberta por fina membrana, a sinovial, que produz um fluido lubrificante, o líquido sinovial. As articulações movem-se e se reforçam por meio de fibras musculares e tendões distribuídos ao seu redor.
O liquido sinovial é resultado de uma filtragem do plasma sanguíneo, sendo caracterizado por uma rica concentração de ácido hialurônico, que é produzido pelas células da camada sinovial.
· O líquido sinovial é incolor e viscoso, fornece nutrientes e lubrifica as cartilagens localizadas entre os ossos a serem articulados, permitindo movimentos amplos e suaves. 
· A Diartrose também é conhecida como articulação Sinovial, por conta das características supracitadas.
Doenças que atingem as articulações
Várias são as doenças que podem atingir as articulações. Entre elas, podemos citar:
· Bursite: Inflamação da bolsa sinovial, também chamada de bursa.
· Artrite Reumatoide: Inflamação das articulações e estruturas associadas.
· Gota: Um tipo de artrite caracterizado pelo depósito de cristais de ácido úrico na articulação.
· Febre Reumática: Inflamação dos tecidos sinoviais, tendões e demais tecidos conjuntivos presentes em torno das articulações.
Sistema Muscular
O sistema muscular é formado pelo conjunto de músculos do nosso corpo. Existem cerca de 600 músculos no corpo humano; juntos eles representam de 40 a 50% do peso total de uma pessoa.
Os músculos são capazes de se contrair e de se relaxar, gerando movimentos que nos permitem andar, correr, saltar, nadar, escrever, impulsionar o alimento ao longo do tubo digestório, promover a circulação do sangue no organismo, urinar, defecar, piscar os olhos, rir, respirar...
A nossa capacidade de locomoção depende da ação conjunta de ossos, articulações e músculo, sob a regulação do sistema nervoso.
Função dos músculos:
a) Produção dos Movimentos Corporais: Movimentos globais do corpo, como andar e correr.
b) Estabilização das Posições Corporais: A contração dos músculos esqueléticos estabilizam as articulações e participam da manutenção das posições corporais, como a de ficar em pé ou sentar.
c) Regulação do Volume dos Órgãos: A contração sustentada das faixas anelares dos músculos lisos (esfíncteres) pode impedir a saída do conteúdo de um órgão oco.
d) Movimento de Substâncias dentro do Corpo: As contrações dos músculos lisos das paredes vasos sanguíneos regulam a intensidade do fluxo. Os músculos lisos também podem mover alimentos, urina e gametas do sistema reprodutivo. Os músculos esqueléticos promovem o fluxo de linfa e o retorno do sangue para o coração.
e) Produção de Calor: Quando o tecido muscular se contrai ele produz calor e grande parte desse calor liberado pelo músculo é usado na manutenção da temperatura corporal.
Tipos de músculos
· Músculo não estriado (músculo liso);
· Músculo estriado esquelético;
· Músculo estriado cardíaco.
Os músculos não estriados têm contração lenta e involuntária, isto é, os movimentos por eles gerados ocorrem independentemente da nossa vontade. Esses músculos são responsáveis, por exemplo, pela ereção dos pêlos na pele (“arrepio”) e pelos movimentos de órgãos como o esôfago, o estômago, o intestino, as veias e as artérias, ou seja, músculos associados aos movimentos peristálticos e ao fluxo de sangue no organismo.
Os músculos estriados esqueléticos fixam-se aos ossos geralmente por meio de cordões fibrosos, chamados tendões. Possuem contração vigorosa e voluntária, isto é, seus movimentos obedecem a nossa vontade. Exemplos: os músculos das pernas, dos pés, dos braços e das mãos. 
O músculo estriado cardíaco é o miocárdio, o músculo do coração, que promove os batimentos cardíacos. Sua contração é vigorosa e involuntária.
SISTEMA CARDIOVASCULAR
É um sistema fechado, sem comunicação com o exterior, constituído por tubos (os vasos), no interior dos quais circulam humores (o sangue e a linfa). Para que estes humores possam circular atravésdos vasos, há um órgão central – o coração, que funciona como uma bomba contrátil-propulsora. As trocas entre o sangue e os tecidos vão ocorrer em extensas redes de vasos de calibre reduzido e de paredes muito finas – os capilares. Sua função é bombear sangue para os tecidos, suprindo-os de oxigênio e outros nutrientes.
· Coração
Características: Órgão muscular, oco, que funciona como uma bomba contrátil-propulsora. É formado pelo tecido muscular estriado cardíaco, que constitui a camada média ou miocárdio. A camada interna chama-se endocárdio, e a camada externa é o epicárdio.
Forma: Apresenta uma base (superior), um ápice (inferior) e faces (esternocostal, diafragmática e pulmonar). Sua maior porção se encontra à direita do plano mediano. Fica disposto obliquamente, de tal forma que a base é medial e o ápice é lateral. Na base encontramos os vasos da base do coração (vasos por onde o sangue chega e sai do coração).
· Direção do sangue dentro do coração 
VEIA CAVA SUPERIOR E INFERIOR – ÁTRIO DIREITO - VALVA TRICUSPIDE- VENTRICULO DIREITO - ARTÉRIA PULMONAR - PULMÃO- VEIA PULMONAR- ÁTRIO DESQUERDO -VALVA MITRAL- VENTRICULO ESQUERDO- ARTÉRIA AORTA
Cada um dos lados direitos e esquerdo do coração é composto por duas câmaras: um átrio e um ventrículo. A parede comum entre as câmaras direita e esquerda é denominada septo.
Os ventrículos são câmaras que ejetam o sangue para as artérias. Os átrios recebem o sangue proveniente das veias. A ação de bombeamento do coração é realizada pela contração e relaxamento rítmicos de sua parede muscular. 
Durante a contração muscular (sístole), as câmaras cardíacas tornam-se menores à medida que o sangue é ejetado. Durante o relaxamento muscular (diástole), as câmaras cardíacas se enchem de sangue preparando-se para a ejeção subsequente. O adulto em condições normais apresenta aproximadamente de 60 a 100 batimentos cardíacos por minuto. O pericárdio, enquanto envoltório protege a superfície do coração.
VÁLVULAS
As válvulas Cardíacas possibilitam o fluxo de sangue em apenas uma direção, dentro do coração, abrem e fecham passivamente em resposta as alterações da pressão e ao fluxo de sangue.
		Há dois tipos de válvulas: atrioventriculares e semilunares.
	1. Válvulas Atrioventriculares: são as válvulas que separam os átrios dos ventrículos. Ex: A válvula tricúspide (que separa o átrio direito do ventrículo direito). A válvula mitral ou bicúspide (separa o átrio esquerdo do ventrículo esquerdo)
2. Válvulas semilunares: estão situadas entre cada ventrículo e sua artéria correspondente. Ex: A válvula entre o ventrículo direito e a artéria pulmonar é denominada válvula pulmonar; àquela localizada entre o ventrículo esquerdo e a artéria aorta é a válvula aórtica.
OBS: Não há válvulas entre a veia cava e o átrio direito e também entre a veia pulmonar e o átrio esquerdo.
 Artérias coronárias
São os vasos que fornecem sangue ao músculo cardíaco que requer necessidades metabólicas acentuadas de oxigênio e nutrientes. Estas artérias se originam da aorta.
· A grande circulação: começa no ventrículo esquerdo e termina no átrio direito. Ventrículo esquerdo → Tecidos → Átrio direito (Coração → corpo → coração)
· A pequena circulação: O sangue arterial volta ao coração através das veias pulmonares, entrando no átrio esquerdo. Ventrículo direito → Pulmões → Átrio esquerdo (Coração → pulmão → Coração)
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
Popularmente conhecido como ataque cardíaco, é um processo de morte do tecido (necrose) de parte do músculo cardíaco por falta de oxigênio, devido à obstrução da artéria coronária. A obstrução ocorre em geral, pela formação de um coágulo sobre uma área previamente comprometida por aterosclerose (placa de gordura), causando estreitamentos dos vasos sanguíneos do coração.
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA
Condição fisiopatológica na qual o coração encontra-se incapacitado de bombear sangue a uma taxa ideal para atender às necessidades dos tecidos metabolizadores. Quando esta condição ocorre, há uma diminuição na taxa de envio de sangue para o organismo, com consequente redução da oxigenação dos tecidos, causando falhas em diversos processos do organismo, como deficiente remoção. de água, sal e impurezas da corrente sanguínea.
SISTEMA RESPIRÁTÓRIO
A respiração é o processo que envolve as trocas de gases: oxigênio (O₂) e dióxido de carbono (CO₂) do organismo com o meio ambiente.
Os órgãos responsáveis por esse processo são:
· Fossas nasais
· Faringe
· Laringe: A laringe é o órgão que liga a faringe à traqueia.
· Traqueia: Este órgão é revestido por uma membrana mucosa, e nela o ar é aquecido, umidificado e filtrado.
· Brônquios
· Bronquíolos 
· Alvéolos Pulmonares
· 
Cavidades Nasais
As cavidades nasais são dois condutos paralelos revestidos de mucosa e separados por um septo cartilaginoso, que começam nas narinas e terminam na faringe. No interior das cavidades nasais, existem pelos que atuam como filtro de ar, retendo impurezas e germes, garantindo que o ar chegue limpo aos pulmões. A membrana que reveste as cavidades nasais contém células produtoras de muco que umidificam o ar. Ela é rica em vasos sanguíneos que aquecem o ar que entra no nariz.
Faringe
A faringe é um tubo que serve de passagem tanto para os alimentos quanto para o ar, portanto, faz parte do sistema respiratório e do sistema digestório. Sua extremidade superior se comunica com as cavidades nasais e com a boca, na extremidade inferior se comunica com a laringe e o esôfago. Suas paredes são musculosas e revestidas de mucosa.
Laringe
A laringe é o órgão que liga a faringe à traqueia. Na parte superior da laringe está a epiglote, a válvula que se fecha durante a deglutição.Este é também o principal órgão da fala. Nela estão localizadas as cordas vocais.
Traqueia
A traqueia é um tubo situado abaixo da laringe e formado por quinze a vinte anéis cartilaginosos que a mantêm aberta.
Este órgão é revestido por uma membrana mucosa, e nela o ar é aquecido, umidificado e filtrado.
Brônquios
Os brônquios são duas ramificações da traqueia formados também por anéis cartilaginosos.
Cada brônquio penetra em um dos pulmões e divide-se em diversos ramos menores, que se distribuem por todo o órgão formando os bronquíolos.
Os brônquios se ramificam e subdividem-se várias vezes, formando a árvore brônquica.
Pulmões
Os pulmões estão localizados na caixa torácica à direita e a esquerda do mediastino. Os pulmões não são perfeitamente iguais. São órgãos esponjosos, envolvidos por uma camada de tecidos denominada pleura, bronquíolos, alvéolos pulmonares e vasos sanguíneos.
As membranas de tecido conjuntivo que revestem os pulmões são chamadas Pleuras. As pleuras estão dispostas em dois folhetos: a pleura parietal e a pleura visceral. A pleura parietal fica em contato direto com a caixa torácica e a pleura visceral fica em contato direto com os pulmões. Entre as duas pleuras existe um espaço “virtual” denominado cavidade pleural ou espaço intrapleural. Na cavidade pleural circula o líquido pleural, que é importantíssimo pra evitar o atrito entre os pulmões e a caixa torácica, permitindo que os pulmões deslizem suavemente sobre a caixa torácica durante a ventilação pulmonar.
Nos pulmões, ocorre a HEMATOSE (absorção do gás oxigênio e eliminação do gás carbônico nos alvéolos pulmonares).
		
O alvéolo é a unidade funcional da respiração, constitui-se de uma bolsa de tecido pulmonar, contendo ar e envolvida por capilares. Separando o ar do sangue existe uma chamada membrana alvéolo-capilar e as trocas gasosas se fazem através dela pelo processo de difusão. Através da membrana alvéolo-capilar, o sangue recebe oxigênio cede o gás carbônico e prossegue pela outra extremidade do capilar em direção as vênulas e veias pulmonares, onde já oxigenado vai ao átrio esquerdo para ser bombardeado para todo o organismo.
· Respiração é o conjunto da inspiração mais expiração
· Expiração consiste no conjunto de movimentos que resulta na retirada do ar do interior das vias respiratórias, o que faz com que a pressão interna fiquemaior que a externa. O aumento da pressão intrapulmonar faz com que o ar seja lançado para fora do nosso corpo.
· Inspiração é o conjunto de movimentos que permite a entrada de ar nos pulmões. Isso faz com que o tórax aumente de tamanho e a pressão interna dos pulmões torne-se menor que a externa. Com a redução da pressão intrapulmonar, o ar acaba entrando pelas vias respiratórias e chegando até os alvéolos para que ocorram as trocas gasosas.
SISTEMA DIGESTÓRIO
É representado pelas seguintes regiões: 
1. Boca
2. Faringe
3. Esôfago
4. Estômago
5. Intestino delgado 
6. Intestino grosso 
7. Ânus
Boca 
A maioria dos mamíferos mastiga o alimento. Tal ato permite sua diminuição, umidificação e, em alguns casos, o contato com enzimas digestivas presentes na saliva (ptialina), que são responsáveis pela digestão do amido, reduzindo-os em moléculas de açúcares menores. Nessa fase da digestão, a língua tem um importante papel: além de auxiliar na diminuição e diluição do alimento, permite a captura de sabores, estimulando a produção de saliva. Os sais presentes na saliva neutralizam a possível acidez do alimento.
· Três pares de glândulas salivares: 
 a) parótida
 b) submandibular 
 c) sublingual
	A saliva mantém a boca úmida, ajuda na digestão, lubrifica o bolo alimentar, regula o pH da boca.
FARINGE – ESÔFAGO
Após a mastigação, o bolo alimentar passa pela faringe e é direcionado para o esôfago. Lá, movimentos peristálticos permitem que o bolo seja direcionado ao estômago. Tal processo mecânico permite que o alimento seja misturado aos sucos digestivos.
ESTÔMAGO
O estômago tem a função de receber os alimentos, digeri-los em substâncias mais simples e encaminhá-lo para os intestinos. Internamente é forrado por uma camada denominada mucosa gástrica, responsável pela produção de muco protetor e onde se alojam as glândulas gástricas, produtoras do suco gástrico.
No estômago, o suco gástrico – rico em ácido clorídrico, pepsina, lipase e renina – fragmenta e desnatura proteínas do bolo alimentar, atua sobre alguns lipídios, favorece a absorção de cálcio e ferro e mata bactérias. Esse órgão é delimitado pelo esfíncter da cárdia (entre o estômago e o esôfago) e pelo esfíncter pilórico (entre o estômago e o intestino). O bolo alimentar, após ser misturado ao suco gástrico, agora denominado de “quimo”, segue para o intestino delgado.
Composição do suco gástrico (produzido por glândulas estomacais): 
– Ácido clorídrico (HCl) – Tem como funções tornar o pH ácido, amolecer o bolo alimentar, esterilizar o bolo alimentar e ativar as as enzimas do suco gástrico. 
– Pepsina – Enzima responsável pela digestão de proteínas. É importante salientar que esta enzima é liberada na forma inativa que ao entrar em contato com o HCl transforma-se em pepsina (forma ativa). 
– Renina – Enzima produzida em grande quantidade em recém-nascidos e crianças e em pouca quantidade em adultos. Sua função é coagular as proteínas do leite para que possam ser melhor digeridas. 
Após sofrer a ação das enzimas do suco gástrico, o bolo alimentar (comumente chamado “quimo”) passa ao intestino delgado através do piloro. 
INTESTINO DELGADO
Mede aproximadamente 8 metros de comprimento, tendo 2 a 3 cm de diâmetro. Divide-se em duas partes: duodeno e jejuno-íleo. O duodeno tem um comprimento equivalente a doze dedos, vindo daí o seu nome. O restante do intestino delgado é formado pelo jejuno-íleo. Internamente, possui as vilosidades intestinais, cuja função é absorver os alimentos após a digestão. As vilosidades possuem, em seu interior, vasos sanguíneos que recolhem os alimentos transformados, responsável pela absorção da maioria dos nutrientes O alimento passa a ter aspecto aquoso, esbranquiçado e é chamado, agora, de “quilo”.
INTESTINO GROSSO
Mede cerca de 1,5 m de comprimento. Ele divide-se em ceco, cólon ascendente, cólon transverso, cólon descendente, cólon sigmóide e reto. Uma parte importante do ceco é o apêndice, com cerca de 8 cm de comprimento. A saída do reto chama-se ânus e é fechada por um músculo que o rodeia, o esfíncter anal. A principal função é reabsorver água e sais minerais (o que determina a consistência do bolo fecal). Os alimentos e materiais de secreção atravessam o intestino pelos movimentos peristálticos de seus músculos. O intestino grosso não possui vilosidades nem segrega sucos digestivos, normalmente só absorve água, em quantidade bastante consideráveis. O conteúdo intestinal se condensa até formar o bolo fecal, que são evacuados. No intestino grosso, existem bactérias que compõem a flora bacteriana intestinal que são responsáveis pela produção de algumas vitaminas como K e B12. 
ÓRGÃOS ANEXOS
São aqueles que, mesmo não fazendo parte do tubo digestivo, se comunicam com ele através de canais, desempenhando um papel importante na digestão. São: glândulas salivares, pâncreas e fígado.
Pâncreas
Pelo fato do pâncreas apresentar duas porções, a exócrina e a endócrina, cada uma delas possui funções diferenciadas. A porção exócrina secreta as enzimas digestivas presentes no suco pancreático durante o processo de digestão. Desse modo, as moléculas grandes de carboidratos, proteínas e gorduras são quebradas em pedaços menores para seguir até o intestino.
A porção endócrina é responsável por secretar os hormônios insulina e glucagon, responsáveis por regular o nível de glicose no sangue. A glicose é armazenada no fígado sob a forma de glicogênio. O glucagon estimula o fígado a degradar glicogênio e liberar glicose quando o corpo precisa de energia, enquanto que a insulina é responsável pelo transporte da glicose para dentro das células. Portanto, o glucagon e a insulina são antagonistas, pois o primeiro aumenta os níveis de glicose no sangue e o segundo diminui.
Fígado
É a maior glândula do corpo humano. Situa-se à direita do estômago. Produz a bile, que é lançada no duodeno. A bile é um líquido amarelo-esverdeado que se acumula num órgão ovóide situado sob o fígado, chamado vesícula biliar. Facilita a digestão dos lipídeos.
O fígado executa muitas funções fundamentais para o organismo, entre elas:
· Secretar a bile: a bile é produzida pelo fígado, armazenada na vesícula biliar e enviada ao intestino, onde funciona como detergente e ajuda na dissolução e aproveitamento das gorduras;
· Armazenar glicose: a glicose extraída dos alimentos é armazenada no fígado sob a forma de glicogênio, que fica à disposição do organismo para quando ele precisar de energia;
· Produzir proteínas nobres, como a albumina, que mantém a água dentro do organismo;
· Desintoxicar o organismo;
· Sintetizar o colesterol, que é metabolizado e excretado pela bile;
· Filtrar micro-organismos; entre outras. É um órgão com intensa capacidade de se regenerar.
SISTEMA URINARIO
É um sistema formado pelos órgãos responsáveis pela formação da urina (os rins), e pelos órgãos responsáveis pela eliminação da urina (ureteres, bexiga urinária e uretra). 
· Ureter: Tubo muscular que une o rim à bexiga urinária. 
· Bexiga Urinária: No homem, é anterior ao reto. Na mulher, é anterior ao reto e ântero-inferior ao útero e canal vaginal; Função: Funciona como reservatório da urina, transformando o fluxo contínuo dos ureteres em fluxo periódico (micção);
· Uretra: Tubo mediano que estabelece a comunicação entre a bexiga urinária e o meio exterior. No homem, é via comum para a micção e a ejaculação, e possui cerca de 20 cm. Na mulher, serve apenas para micção, e possui cerca de 4 cm. 
· Rins: Os rins extraem os produtos residuais do sangue através de milhões de pequenos filtros, denominadas néfrons, que são a unidade funcional dos rins. Cada néfron apresenta duas partes principais: a cápsula glomerular (ou cápsula de Bowman) e os túbulos renais. A urina se forma nos néfrons basicamente em duas etapas: a filtração glomerular e a reabsorção renal.
SISTEMA GENITAL MASCULINO
Os órgãos que compõem o sistema reprodutor masculino são: uretra, pênis, vesícula seminal, próstata, canais deferentes, epidídimo e testículos.
TESTÍCULOS
Os testículos são duasglândulas de forma oval, que estão situadas na bolsa escrotal. Nos testículos são produzidos os espermatozoides, as células reprodutoras (gametas) masculinas, durante o processo chamado espermatogênese, além de diversos hormônios. O processo de formação dos espermatozoides é denominado de espermatogênese. O principal hormônio é a testosterona, responsável pelo aparecimento das características sexuais secundárias masculinas, como os pelos, modificações da voz, etc.
 EPIDIDIMO
Os epidídimos são canais alongados que se enrolam e recobrem posteriormente a superfície de cada testículo. Corresponde ao local onde os espermatozoides são armazenados.
CANAL DEFERENTE
O canal deferente é um tubo fino e longo que sai de cada epidídimo. Ele passa pelas pregas ínguas (virilha) através dos canais inguinais, segue sua trajetória pela cavidade abdominal, circunda a base da bexiga e alarga-se formando uma ampola. Recebe o líquido seminal (proveniente da vesícula seminal), atravessa a próstata, que nele descarrega o líquido prostático, e vai desaguar na uretra. O conjunto dos espermatozoides, do líquido seminal e do líquido prostático, constitui o “esperma” ou “sêmen”.
A VESÍCULA SEMINAL
A vesícula seminal é formada por duas pequenas bolsas localizadas atrás da bexiga. Sua função é produzir o "líquido seminal", uma secreção espessa e leitosa, que neutraliza a ação da urina e protege os espermatozoides, além de ajudar seu movimento até a uretra O líquido seminal também ajuda a neutralizar a acidez da vagina durante a relação sexual, evitando que os espermatozoides morram no caminho até os óvulos.
DUCTO EJACULATÓRIO
 	É formado pela junção do ducto deferente com o ducto da vesícula seminal. Em todo o trajeto, está localizado dentro da próstata. 
PRÓSTATA
A próstata é uma glândula localizada sob a bexiga que produz o "líquido prostático", uma secreção clara e fluida que integra a composição do esperma.
URETRA
A uretra é um canal que, nos homens, serve ao sistema urinário e ao sistema reprodutor. Começa na bexiga, atravessa a próstata e o pênis (sua maior porção) até a ponta da glande, onde há uma abertura pela qual são eliminados o sêmen e a urina. Importante ressaltar que urina e esperma nunca são eliminados ao mesmo tempo graças à musculatura da bexiga, na entrada da uretra, que impede que isso ocorra.
PÊNIS
O pênis é um órgão cilíndrico externo, que possui dois tipos de tecidos: cavernoso e esponjoso. Através do pênis são eliminados a urina (função excretora) e o sêmen (função reprodutora). O tecido esponjoso envolve a uretra e a protege, enquanto o tecido cavernoso se enche de sangue, fazendo com que o pênis fique maior e duro (ereção), pronto para o ato sexual, geralmente levando à ejaculação (processo de expulsão do sêmen). A ereção, no entanto, não ocorre apenas como preparação para uma atividade sexual. Ela pode acontecer por diversos estímulos fisiológicos, por exemplo, quando a bexiga está cheia ou quando o homem tem um sonho à noite.
· Quando o homem é estimulado sexualmente, os espermatozoides saem do epidídimo, através dos ductos deferentes, e são encaminhados até as vesículas seminais, e, em seguida, para a próstata. Tanto as  vesículas seminais quanto a próstata são glândulas anexas que produzem substâncias que nutrem os espermatozoides.Depois de passar por essas glândulas anexas, o esperma ou sêmen é encaminhado à uretra, de onde será expulso.  
Quando estimulado sexualmente, o homem libera um líquido que lubrifica a extremidade do pênis, além de atuar na limpeza da uretra. Esse líquido é produzido pelas glândulas bulbouretrais, que se localizam abaixo da próstata. 
SISTEMA GENITAL FEMININO
O sistema reprodutor feminino é formado pelos seguintes órgãos: ovários, tubas uterinas, útero e vagina.
Ovários 
Os ovários são dois órgãos de forma oval que medem de 3 a 4 cm de comprimento. Eles são responsáveis pela produção dos hormônios sexuais da mulher, o progesterona e o estrogênio. Nos ovários também são armazenadas as células sexuais femininas, os óvulos.
Assim, durante a fase fértil da mulher, aproximadamente uma vez por mês, um dos ovários lança um óvulo na tuba uterina: é a chamada ovulação.
TUBAS UTERINAS
Tubas uterinas são dois tubos, com aproximadamente 10 cm de comprimento, que unem os ovários ao útero. A partir disso, o óvulo amadurecido sai do ovário e penetra na tuba.
Se o óvulo for fecundado por um espermatozoide, forma-se uma célula-ovo ou zigoto, que se encaminha para o útero, local onde se fixa e desenvolve, originando um novo ser.
 ÚTERO 
O útero é um órgão muscular oco de grande elasticidade, do tamanho e forma semelhante a uma pera. Sua principal função é acomodar o feto até o nascimento do bebê. Na gravidez ele se expande, acomodando o embrião que se desenvolve até o nascimento. A mucosa uterina é chamada de endométrio, que passa por um processo de descamação durante o período da menstruação.
 VAGINA
A vagina é o órgão sexual feminino e atua como o canal que faz a comunicação do útero com o meio excretor. Ela possui aproximadamente 8 cm de comprimento e 2,5 cm de diâmetro.
Suas paredes são franjadas e com glândulas secretoras de muco. Suas funções estão relacionadas à passagem do sangue durante a menstruação, a penetração do pênis durante a relação sexual e o principal canal do parte, sendo este local por onde sai o bebê. 
SISTEMA NERVOSO
O Sistema Nervoso Central (SNC) é responsável por receber e transmitir informações para todo o organismo. Podemos defini-lo com a central de comando que coordena as atividades do corpo.
· O Sistema Nervoso apresenta diversas divisões. Anatomicamente, é dividido em:
· Sistema Nervoso Central (SNC): encéfalo e medula espinhal;
· Sistema Nervoso Periférico (SNP): nervos e gânglios nervosos que conectam o SNC aos órgãos do corpo.
O Sistema Nervoso Central é formado pelo encéfalo e medula espinhal. Podemos dizer que ele localiza-se dentro do esqueleto axial, mesmo que alguns nervos penetrem no crânio ou na coluna vertebral.
Os órgãos da parte central são protegidos por estruturas esqueléticas e membranas denominadas de meninges. O Sistema Nervoso Central é protegido por partes ósseas. O encéfalo é resguardado pelo crânio e a medula espinhal pela coluna vertebral.
Sob a proteção esquelética estão as meninges que nãos mamíferos são três: dura-máter (externa); aracnoide (do meio) e pia-máter (interna). Entre a aracnoide e pia-máter há um espaço preenchido por um líquido cefalorraquidiano (líquido cérebro-espinhal) ou líquor.
Encéfalo
O encéfalo é formado pelo cérebro (telencéfalo), cerebelo e tronco encefálico. Ele possui em torno de 35 bilhões de neurônios e pesa aproximadamente 1,4 kg.
Cérebro (Telencéfalo)
O cérebro é a porção mais maciça e o principal órgão do Sistema Nervoso. Ele é responsável por comandar ações motoras, estímulos sensoriais e atividades neurológicas como a memória, a aprendizagem, o pensamento e a fala. Ele é formado por duas metades, os hemisférios direito e esquerdo, separados por uma fissura longitudinal. Os dois hemisférios compreendem o telencéfalo. Eles trabalham em conjunto, porém, existem algumas funções específicas para cada um dos hemisférios. O hemisfério direito controla o lado esquerdo do corpo e o hemisfério esquerdo controla o lado direito. O fluxo sanguíneo no cérebro é bastante elevado, superado apenas pelos rins e coração.
Cerebelo
O cerebelo ou metencéfalo representa 10% do volume do encéfalo. Ele é relacionado com a manutenção do equilíbrio corporal, controle do tônus muscular e aprendizagem motora.
Tronco Encefálico
O tronco encefálico é constituído pelo mesencéfalo, ponte e bulbo. O mesencéfalo é a menor parte do tronco encefálico, localiza-se entre a ponte e o cérebro. A ponte localiza-se entre o mesencéfalo e o bulbo. No bulbo, a parte inferior liga-se a medula espinhal e a superior com a ponte.
Medula Espinhal
A medula espinhal é a parte mais alongada do sistema nervoso central. É caracterizada por um cordão cilíndrico, composto de células nervosas, localizado no canal interno das vértebras da colunavertebral. A função da medula espinhal é estabelecer a comunicação entre o corpo e o sistema nervoso. Ela também coordena os reflexos, ocasiões em que o corpo necessita de uma resposta rápida.
É a partir da medula espinhal que originam-se os 31 pares de nervos espinhais. Eles conectam a medula espinhal as células sensoriais e diversos músculos pelo corpo.
A medula espinhal fica localizada no interior da coluna vertebral, com a principal função de transportar os impulsos nervosos para todas as partes do corpo em direção ao cérebro.
Sistema nervoso periférico (SNP)
É basicamente formado por nervos que conectam o restante do corpo ao sistema nervoso central, através do encéfalo e da medula espinhal. Existem dois principais tipos de classes de nervos neste sistema nervoso: os cranianos e os raquidianos.
Os nervos cranianos têm a principal tarefa de transmitir mensagens motoras e sensoriais para as regiões da cabeça e pescoço. Os nervos raquidianos, por outro lado, são constituídos por neurônios sensoriais e que estão presentes em todas as partes do corpo, captando impulsos externos e transportando-os ao sistema nervoso central.
· O sistema nervoso periférico ainda pode ser dividido em: sistema nervoso somático e sistema nervoso autônomo.
A distinção entre ambos é simples
Sistema somático: regula as ações voluntárias, ou seja, aquelas que as pessoas são capazes de controlar. 
Sistema nervoso autônomo: lida com as ações involuntárias e atua de modo integrado ao sistema nervoso central. Ele ainda apresenta duas subdivisões: o
sistema nervoso simpático e o sistema nervoso parassimpático. O sistema nervoso simpático estimula o funcionamento dos órgãos, enquanto que o sistema nervoso parassimpático inibe o funcionamento desses órgãos. Ambos os sistemas possuem funções totalmente contrárias.
Exemplo: o sistema nervoso simpático inibe a salivação, acelera os batimentos cardíacos e promove a ejaculação, enquanto que o sistema nervoso parassimpático estimula a salivação, reduz os batimentos cardíacos e promove a ereção.

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