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Epidemiologia enfermagem

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epidemiologia enfermagem
Epidemiologia
Faculdade São Camilo
73 pag.
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Camila Mares Guia Brandi
residecoadm.hu@ufjf.edu.br
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O que é EPIDEMIOLOGIA?
EPI=SOBRE 
 DEMO=POPULAÇÃO
LOGIA=ESTUDO
DOENÇAS
CAUSAS
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História da epidemiologia
A epidemiologia originou-se das observações 
de Hipócrates feitas há mais de 2000 anos de 
que fatores ambientais influenciam a 
ocorrência de doenças. Entretanto, foi 
somente no século XIX que a distribuição das 
doenças em grupos humanos específicos 
passou a ser medida em larga escala.
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História da Epidemiologia
 A abordagem epidemiológica que 
compara os coeficientes (ou taxas) de 
doenças em subgrupos populacionais 
tornou-se uma prática comum no final do 
século XIX e início do século XX. 
A sua aplicação foi inicialmente feita 
visando o controle de doenças 
transmissíveis e, posteriormente, no 
estudo das relações entre condições ou 
agentes ambientais e doenças específicas.
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História da Epidemiologia
Na segunda metade do século XX, esses 
métodos foram aplicados para doenças 
crônicas não transmissíveis tais como doença 
cardíaca e câncer, sobretudo nos países 
industrializados.
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Primeiras observações 
epidemiológicas
John Snow identificou o local de moradia de 
cada pessoa que morreu por cólera em 
Londres entre 1848-49 e 1853-54 e notou uma 
evidente associação entre a origem da água 
utilizada para beber e as mortes ocorridas. 
A partir disso, Snow comparou o número de 
óbitos por cólera em áreas abastecidas por 
diferentes companhias e verificou que a taxa 
de morte foi mais alta entre as pessoas que 
consumiam água fornecida pela companhia 
Southwark.
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Primeiras observações 
epidemiológicas
Baseado nessa sua investigação, Snow 
construiu a teoria sobre a transmissão das 
doenças infecciosas em geral e sugeriu que a 
cólera era disseminada através da água 
contaminada. 
Dessa forma, foi capaz de propor melhorias 
no suprimento de água, mesmo antes da 
descoberta do micro-organismo causador da 
cólera; além disso, sua pesquisa teve impacto 
direto sobre as políticas públicas de saúde.
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Primeiras observações 
epidemiológicas
Ficou demonstrado que, desde 1850, 
estudos epidemiológicos têm identificado 
medidas apropriadas a serem adotadas em 
saúde pública.
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A epidemiologia - Conceitos
Epidemiologia é uma ciência que utiliza 
métodos quantitativos para o estudo dos 
problemas de saúde.
Ramo das ciências da saúde que estuda, 
na população, a ocorrência, a distribuição 
e os fatores determinantes dos eventos 
relacionados a saúde. (PEREIRA, 1995).
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Médico
Investigar alterações 
no organismo
Exame clínico
Solicita exames 
complementares
Chega a um 
diagnóstico
Indica prescrição
• Epidemiologista
– Investigar o agravo na 
população
– Freqüência e 
distribuição da doença
– Informações - dados
– Hipóteses de fatores 
determinantes
– Associação fator-doença
– Profilaxia
Compreendendo o conceito 
de epidemiologia!
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Problema Epidemiológico
Em epidemiologia, o problema tem origem 
quando doenças acometem grupos humanos.
É a necessidade de remover fatores 
ambientais contrários à saúde ou de criar 
condições que a promovam, que determina a 
problemática própria da epidemiologia.
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Alvo do estudo epidemiológico
O alvo de um estudo epidemiológico é 
sempre uma população humana, que pode 
ser definida em termos geográficos ou 
outro qualquer. 
Por exemplo, um grupo específico de 
pacientes hospitalizados ou trabalhadores 
de uma indústria.
 Em geral, a população utilizada em um 
estudo epidemiológico é aquela localizada 
em uma determinada área ou país em um 
certo momento do tempo.
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Epidemiologia clínica
 A epidemiologia está, também, 
preocupada com a evolução e o desfecho 
(história natural) das doenças nos 
indivíduos e nos grupos populacionais.
 A aplicação dos princípios e métodos 
epidemiológicos no manejo de problemas 
encontrados na prática médica com 
pacientes, levou ao desenvolvimento da 
epidemiologia clínica.
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Epidemiologia
Tradicionalmente dividida:
Descritiva: estuda a frequência e a 
distribuição dos parâmetros de saúde ou de 
fatores de risco das doenças nas populações.
Analítica: testa hipóteses de relações causais
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Estado de saúde das populações
A epidemiologia é frequentemente utilizada para 
descrever o estado de saúde de grupos 
populacionais.
O conhecimento da carga de doenças que subsiste 
na população é essencial para as autoridades em 
saúde. 
Esse conhecimento permite melhor utilização de 
recursos através da identificação de programas 
curativos e preventivos prioritários à população. 
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Estado de saúde da população
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Medir saúde e doença
Medir saúde e doença é fundamental para a 
prática da epidemiologia.
 Diversas medidas são utilizadas para 
caracterizar a saúde das populações. O estado de saúde da população não é 
totalmente medido em muitas partes do 
mundo, e essa falta de informações constitui 
um grande desafio para os epidemiologistas.
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Dados
Existe a necessidade de dados fidedignos e 
completos para gerar as informações.
Registro dos dados:
 - Forma contínua: óbitos, nascimentos, doenças de 
notificação obrigatória;
 - Forma periódica: recenseamento da população;
 - Forma ocasional: pesquisas realizadas com fins 
específicos: conhecer a prevalência da 
hipertensão arterial em uma comunidade, em 
determinado momento.
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Dados
Dados relevantes à saúde:
 - População: número de habitantes, idade, sexo, etc;
 - Sócio-econômicos: renda, ocupação, classe social, 
tipo de trabalho, condições de moradia e 
alimentação;
 - Ambientais: poluição, abastecimento de água, 
tratamento de esgoto, coleta e disposição de lixo;
 - Serviços de saúde: hospitais, ambulatórios, 
unidades de saúde, acesso aos serviços;
 - Morbidade: doenças que ocorrem na comunidade e;
 - Eventos vitais: óbitos, nascidos vivos e mortos.
Esses dados refletem a saúde – ou ausência dela – 
da população que se deseja estudar.
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Limitações
“Ponta do iceberg”
 - Refere-se a uma característica desses dados, 
ou seja, tanto morbidade quanto a 
mortalidade (especialmente a última) 
representam apenas uma parcela da 
população, a que morre ou a que chega ao 
serviço de saúde e tem seu diagnóstico feito e 
registrado corretamente.
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Ponta do iceberg
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Medidas de saúde
Existe dificuldade em medir saúde
Para avaliar o nível de saúde de uma 
população buscam-se os dados negativos 
(não-saúde):
MORTE, DOENÇA E AGRAVOS
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Medindo a falta de saúde
“Saúde é um estado de completo bem-
estar físico, mental e social e não apenas a 
mera ausência de doença”.
O termo “doença” compreende todas as 
mudanças desfavoráveis em saúde, 
incluindo acidentes e doenças mentais.
Várias medidas da ocorrência de doenças 
são baseadas nos conceitos fundamentais 
de incidência e prevalência.
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Medindo a falta de saúde
Um importante fator a considerar no 
cálculo das medidas de ocorrência de 
doenças é o total de pessoas expostas, ou 
seja, indivíduos que podem vir a ter a 
doença. Idealmente, esse número deveria 
incluir somente pessoas que são 
potencialmente suscetíveis de adquirir a 
doença em estudo. 
Por exemplo, os homens não deveriam 
ser incluídos no cálculo da ocorrência de 
câncer de colo uterino.
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População de risco no estudo de 
carcinoma de colo uterino
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Risco e Fator de Risco
Devido ao seu caráter eminentemente observacional, 
a lógica da moderna epidemiologia estrutura-se em 
torno de um conceito fundamental – RISCO - e de 
um conceito correlato – FATOR DE RISCO.
De modo simplificado podemos dizer que o objeto da 
epidemiologia é “o risco e seus determinantes”.
.
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Risco
 Refere-se ao conceito epidemiológico do 
conceito matemático de probabilidade.
 É a probabilidade de ocorrência de uma 
doença, agravo, óbito ou condição 
relacionada à saúde (incluindo cura, 
recuperação ou melhora), em uma população 
ou grupo, durante um período de tempo 
determinado.
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Risco
 É estimado sob a forma de uma proporção (razão 
entre duas grandezas, na qual o numerador se 
encontra necessariamente contido no denominador).
 A definição epidemiológica de risco compõe-se 
obrigatoriamente de três elementos:
• ocorrência de casos de óbito/doença/saúde 
(numerador)
• base de referência populacional (denominador)
• base de referência temporal (período)
 
 
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Fator e marcador de risco
Fator de risco – cujo efeito pode ser 
prevenido (sedentarismo, obesidade, fumo, 
colesterol alto, contraceptivos orais para a 
doença coronariana)
Marcadores de risco – atributos inevitáveis, 
já dados, cujo efeito encontra-se, portanto, 
fora da possibilidade de controle (sexo e 
grupo étnico).
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Indicadores
As informações epidemiológicas (riscos, 
fatores de risco, etc) normalmente são 
apresentadas sob a forma de Indicadores de 
Saúde.
A construção de indicadores de saúde é 
importante para:
• Analisar a situação atual de saúde;
• Fazer comparações;
• Avaliar mudanças ao longo do tempo.
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Indicadores
Os indicadores de saúde podem ser expressos em 
frequência absoluta ou frequência relativa.
Números absolutos não são utilizados para 
avaliar o nível de saúde, pois não levam em conta 
o tamanho da população.
Desta forma, os indicadores de saúde são 
construídos por meio de razões (frequências 
relativas), em forma de proporções ou 
coeficientes.
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Indicadores de Saúde
São construídos a partir de:
• Dados relativos a eventos vitais (nascimentos, 
óbitos, etc);
• Estrutura da população;
• Morbidade (doenças);
• Serviços e atividades sanitárias.
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Tipos de Indicadores em Saúde:
1. Demográficos
2. Socioeconômicos
3. Mortalidade
4. Morbidade e fatores de risco
5. Recursos
6. Cobertura.
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https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermarkIndicadores de Saúde
1 – Demográficos
Exemplos:
• População total
• Razão de sexos
• Proporção de idosos 
• Grau de urbanização
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Indicadores de Saúde
2 – Socioeconômicos
Exemplos:
• Taxa de analfabetismo
• Proporção de pobres
• Níveis de escolaridade
• Taxa de desemprego
• Taxa de trabalho infantil
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Indicadores de Saúde
3- Mortalidade
Exemplos:
• Taxa de mortalidade infantil
• Taxa de mortalidade por causa específica
• Taxa de mortalidade por causas externas
• Taxa de mortalidade por acidentes de trabalho
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Indicadores de Saúde
4- Morbidade e fatores de risco
Exemplos:
• Incidência de febre amarela
• Taxa de incidência de doenças relacionadas ao 
trabalho
• Prevalência de pacientes em diálise (SUS)
• Proporção de nascidos vivos por idade materna
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Indicadores de Saúde
5- Recursos
Exemplos:
• Número de leitos por habitante
• Gasto médio por atendimento ambulatorial
• Gasto público com saúde, como proporção do PIB
• Gasto federal com saneamento
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Indicadores de Saúde
6- Cobertura
Exemplos:
• Proporção de partos cesáreos
• Número de consultas médicas SUS por habitante
• Coberta de planos e seguros privados de saúde 
suplementar
• Cobertura vacinal no primeiro ano de vida
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Indicadores de Saúde
Os coeficientes mais utilizados na área da saúde 
baseiam-se em dados sobre doenças (morbidade) 
e sobre eventos vitais (nascimentos e mortes).
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Coeficientes de Morbidade
Coeficiente de incidência
Coeficiente de prevalência
Coeficiente de letalidade
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Coeficientes de Morbidade
Baseiam-se em dados sobre doenças
Consegue-se inferir os riscos de adoecer a 
que as pessoas estão sujeitas.
Coeficiente geral de morbidade:
Coeficiente Morbidade = n° casos da doença/
período 
 população da mesma 
área/período
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Coeficientes de Incidência
Representa o risco de ocorrência (casos 
novos) de uma doença na população;
Pode ser calculado por regra de três ou 
através da seguinte fórmula:
CI = N° casos novos da 
doença/período________ 
 N° pessoas expostas ao risco da 
doença/período
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Coeficientes de Incidência
Oriundos de uma população sob risco de 
adoecimento, ao longo de um determinado período 
de tempo
Medem a freqüência com que as pessoas adoecem 
independentemente do tempo que ficam doentes
É necessário que cada indivíduo seja observado 
em no mínimo duas ocasiões:
 t0 (“sadio”)---------------------------------------- t (caso novo)
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Taxa de ataque ou incidência
O termo “taxa de ataque” é freqüentemente 
utilizado, ao invés de incidência, durante uma 
epidemia de doença em uma população bem 
definida em um curto período de tempo. 
A taxa de ataque pode ser calculada como o 
número de pessoas afetadas dividido pelo 
número de pessoas expostas. 
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Coeficiente de prevalência
Representa o número de casos presentes 
(novos + antigos) em determinada população, 
em um período de tempo determinado.
Descreve a força com que subsistem as doenças nas 
coletividades
Descreve a proporção da população afetada por 
uma doença em um momento determinado
CP = _N° de casos novos + antigos da 
doença/período_
 População da área/período
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Coeficiente de prevalência
A prevalência pode ser afetada por casos de 
pessoas que imigram (entram) na 
comunidade e por casos que saem (emigram), 
por curas e óbitos;
Prevalência
Casos novos
Imigração
Cura
Óbito
Emigração
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Incidência x Prevalência
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Incidência x Prevalência
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Coeficiente de Letalidade
A letalidade mede a severidade de uma 
doença e é definida como a proporção de 
mortes dentre aqueles doentes por uma causa 
específica em um certo período de tempo.
CL = __N° óbitos por determinada 
doença/período_
 N° de casos da doença/período
Pode ser uma característica da doença:
Ex: Raiva Humana: 100% de letalidade
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Fatores que aumentam/diminuem a letalidade da 
doença na população:
• condições socioeconômicas
• estado nutricional
• acesso a medicamentos
• aumento do diagnóstico
• evolução da doença
A diferença entre a letalidade e mortalidade está 
no denominador: óbitos entre os casos da 
doença (letalidade) e óbitos na população 
(mortalidade)
Incidência x Prevalência
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Coeficientes de Mortalidade
Coeficiente de mortalidade
Coeficiente de mortalidade materna
Coeficiente de mortalidade infantil
Coeficiente de mortalidade por causas específicas
Curva de Nelson Morais – Mortalidade 
proporcional
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https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermarkCoeficiente de mortalidade geral 
Representa o risco de óbito na comunidade.
Principais usos:
• Descrição das condições de saúde de uma 
população;
• Investigação epidemiológica
• Avaliação de intervenções saneadoras
CGM = __N° total de óbitos/período__
 População total/período
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Limitações CGM
Exprimem gravidade, refletem uma história 
incompleta da doença, uma vez que óbitos 
são eventos que incidem em pequena parcela 
da população
Danos que raramente levam a óbito não são 
representados (dermatologia, oftalmologia, 
etc)
As mudanças nas taxas de mortalidade são 
lentas
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Coeficiente de mortalidade 
Infantil
O coeficiente (ou taxa) de mortalidade infantil é 
comumente utilizado como um indicador do 
nível de saúde de uma comunidade. 
Essa taxa mede o número de óbitos durante o 
primeiro ano de vida, dividido pelo número de 
nascidos vivos no mesmo ano.
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Mortalidade Infantil
22,5
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Mortalidade materna
“ morte de uma mulher durante a gestação 
ou até 42 dias após o término da gestação, 
independente da duração ou da localização 
da gravidez, devida a qualquer causa 
relacionada com ou agravada pela gravidez 
ou por medidas em relação a ela, porém não 
devida a causas acidentais ou incidentais.”
Fonte: Classificação Internacional de Doenças (CID-10)
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Curva de Nelson Morais – Curva de 
Mortalidade Proporcional
Representação gráfica da mortalidade proporcional 
por idade.
O formato da curva indica o nível sanitário da 
região:
• I- Muito baixo (forma de N)
• II- Baixo (J invertido)
• III- Regular (forma de V)
• IV- Elevado (forma de J)
Segue a lógica de que as crianças raramente 
morrem, a não ser que algo muito errado esteja 
ocorrendo.
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Curva de Nelson Morais – Curva 
de Mortalidade Proporcional
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Razão entre dois óbitos:
• Numerador é composto pelos óbitos ocorridos de uma determinada 
faixa etária
• Denominador é composto pelo total de óbitos ocorridos em uma dada 
população, em um período definido de tempo
A distribuição dos óbitos é feito em cinco grupos 
etários:
• Até 01 ano de vida
• Entre 01 e 04 anos
• Entre 05 e 19 anos
• Entre 20 e 49 anos
• Adultos de meia idade e velhos (> 50 anos)
Curva de Nelson Morais – Curva 
de Mortalidade Proporcional
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Esperança de vida
Ou expectativa de vida:
• Indicador síntese utilizado para expressar características 
da mortalidade por idade, muito empregado na avaliação 
das condições de saúde de uma população.
• Número médio de anos que um indivíduo, de 
determinada idade, tem a probabilidade de viver, na 
suposição de que os coeficientes de mortalidade 
permaneçam os mesmos.
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Expectativa de vida
Para o mundo como um todo, a expectativa de 
vida aumentou de 46,5 anos entre 1950-1955 
para 65,0 anos entre 1995-2000 .
 Inversões na expectativa de vida ocorreram 
em países subsaarianos devido à epidemia de 
AIDS.
 Inversões similares ocorreram na antiga União 
Soviética, onde metade dos homens com idade 
entre 15 e 60 anos morreram em decorrência 
principalmente do consumo de álcool e tabaco.
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Esperança de vida
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Coeficientes de Natalidade
Coeficiente de natalidade
Coeficiente de fecundidade
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Coeficiente de Natalidade
N° de pessoas que nascem por 1000 
habitantes durante um ano
• Está relacionado com o tamanho da população
• Tem caido substancialmente ao longo dos 
anos
CN = _nascidos vivos em determinada 
área/período_
 população da mesma área/período
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Coeficiente de fecundidade
N° médio de filhos que uma mulher teria ao 
final de sua idade reprodutiva. 
• Tem como denominador o n° de mulheres em idade 
reprodutiva
CF = _nascidos vivos em determinada 
área/período_
 Mulheres de 15 a 49 anos na mesma 
área/período
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Coeficiente de fecundidade
Em 1950 a mulher brasileira tinha, em média, 
6,21 filhos. Cinquenta anos depois, esta média 
era de 2,38 filhos.
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Determinantes e indicadores 
de saúde
Os epidemiologistas estão preocupados não 
somente com a ocorrência das doenças, mas 
também com as suas principais conseqüências, que 
são limitação, incapacidade e deficiência, definidas 
pela OMS através da Classificação Internacional de 
Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIFIS).
A CIFIS é uma ferramenta útil para medir e 
entender esses tipos de desfechos limitação, 
incapacidade e deficiência, podendo ser usada 
dentro dos serviços formais de saúde e também em 
pesquisas populacionais.
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Os parâmetros-chave da CIFIS são:
limitação: qualquer perda ou anormalidade de estrutura 
ou de função psicológica, fisiológica ou anatômica;
incapacidade: qualquer restrição ou falta (resultante de 
uma limitação) de habilidade para realizar uma 
atividade considerada normal para o ser humano;
deficiência: desvantagem resultante de limitação ou 
incapacidade que impede o indivíduo de desempenhar 
uma vida normal (dependendo da idade, sexo, fatores 
sociais e culturais).
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Desfechos não fatais em saúde
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Determinantes e indicadores 
de saúde
Os determinantes de saúde são definidos 
como fatores sociais, econômicos, culturais e 
ambientais, a maioria dos quais fora do setor 
saúde, mas responsáveis pela manutenção da 
saúde ou instalação da doença no indivíduo.
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Determinantes e indicadores 
de saúde
 Os indicadores de saúde também podem ser 
utilizados como componentes no cálculo de 
inúmeros índices de desenvolvimento social.
 O melhor exemplo é o Índice de 
Desenvolvimento Humano (IDH), que, 
baseado nos níveis de desenvolvimento 
econômico, social, literário, educacional e 
expectativa de vida ao nascer, classifica 
anualmente os países.
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Determinantes e indicadores 
de saúde.
Diferentes causas afetam o estado de saúde 
das populações. A longevidade de uma 
população associada a alguma noção da sua 
qualidade de vida é refletida na seguinte 
medida:
• anos potenciais de vida perdidos (APVP) 
baseados nos anos de vida perdidos em 
decorrência de morte prematura (antes de uma 
idade arbitrariamente determinada);
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