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Artigo Científico-Fisioterapia-Agatha,SandrinyeThiago

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AGATHA VELOSO SILVA DOMINGOS
THIAGO CESAR LEONARDO DE MELO
SANDRINY RODRIGUES SILVA
MOBILIZAÇÃO PRECOCE NA UNIDADE DE TRATAMENTO INTENSIVO 
Rio de Janeiro
2020
MOBILIZAÇÃO PRECOCE NA UNIDADE DE TRATAMENTO INTENSIVO
RESUMO
Através da presente pesquisa foram analisados os efeitos negativos da inatividade do corpo humano, tendo como enfoque a internação de paciente na Unidade de Tratamento Intensivo. A pesquisa tem como problemática identificar as vantagens da mobilização precoce como mecanismo de combate aos efeitos negativos da imobilidade do paciente. Para tratar do problema, foram estabelecidos objetivos, sendo eles divididos em dois tipos: geral e específico. Primeiramente foram pesquisadas as consequências da inatividade do paciente em seus sistemas ósseo muscular e sistema cardiovascular e respiratório, entre outros afetados indiretamente. Especificamente foram abordadas as vantagens da mobilização precoce na UTI. A metodologia da pesquisa consiste em uma revisão de literatura de natureza qualitativa com método de pesquisa dedutivo. Concluindo que a mobilização precoce é essencial para combater os males da internação na UTI que podem vir a agravar a situação do paciente.
Palavras-chave. Mobilização. Precoce. UTI. Imobilidade. Paciente. Agravamento. 
ABSTRACT 
Through this research, the negative effects of inactivity of the human body were analyzed, focusing on the hospitalization of a patient in the Intensive Care Unit. The research has as a problem to identify the advantages of early mobilization as a mechanism to combat the negative effects of the patient's immobility. To address the problem, objectives were established, divided into two types: general and specific. Firstly, the consequences of the patient's inactivity on his muscular bone and cardiovascular and respiratory systems, among others indirectly affected, were investigated. The advantages of early mobilization in the ICU were specifically addressed. The research methodology consists of a qualitative literature review with a deductive research method. Concluding that early mobilization is essential to combat the ills of ICU admission that can worsen the patient's situation.
Key words. Mobilization. Precocious. ICU. Immobility. Patient. Worsening.
INTRODUÇÃO
A presente pesquisa tem como foco analisar as vantagens da mobilização precoce na Unidade de Tratamento Intensivo frente aos problemas que surgem em virtude da inatividade do corpo do paciente durante o período de internação que pode vir a acarretar uma série de problemas que afetam o progresso do tratamento ao ponto de prolongar o período de internação. 
Com o avanço científico que vem ocorrendo nos últimos séculos, em especial, nos séculos XX e XXI, a medicina, entre outras áreas da saúde passaram por verdadeiras revoluções quanto ao surgimento de novos equipamentos, novas áreas e consequentemente novos profissionais, o que fez com que os tratamentos passassem a ser mais eficientes em virtude da diversidade da equipe que trata do paciente, diversidade de materiais e novas técnicas com foco na melhora do quadro clínico do paciente. 
Para tratar da importância da mobilidade precoce dos pacientes que se encontram em Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) a pesquisa é composta por objetivos geral e específicos. Em aspecto geral serão analisados os efeitos negativos da inatividade do corpo humano durante o período de internação. Em aspectos específicos foram analisadas as vantagens da mobilidade precoce dos pacientes como técnica de combate aos efeitos negativos da inatividade do paciente. 
A pesquisa em questão é de extrema relevância acadêmica, pois a Unidade de Tratamento Intensivo só é utilizada em casos extremos, casos onde os pacientes se encontram em situações graves, onde a demora no tratamento, ou seja, na ação da equipe médica pode reduzir a possibilidade de melhora do paciente. 
MATERIAIS E MÉTODOS 
Trata-se de uma revisão de literatura, tendo como base um levantamento bibliográfico do tipo síntese, onde a base de dados é proveniente do Google Acadêmica e de portais de pesquisa do tipo Scielo. Os artigos são dos últimos 10 anos em razão da quantidade de material encontrado sobre a importância da mobilidade precoce. Foi levado em consideração a relevância do artigo para com a problemática da pesquisa, além disso, os critérios foram: artigos em português, dos últimos 10 anos e encontrados no Google Acadêmico. 
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Silva (et all, 2014) menciona as consequências negativas da imobilidade do paciente que se encontra na UTI, como por exemplo, disfunções ósseas e musculares, tendo como resultados a fraqueza muscular, além de deformidades, o que acomete a qualidade do tratamento e a funcionalidade da estrutura óssea muscular do paciente, como por exemplo, a perda da massa muscular. Silva (et all, 2014) ainda ressalta que a não mobilidade contribui com aumento dos custos da UTI, pois pode vir a aumentar o período de internação, uma vez que a utilização de ventilação mecânica, e a inatividade possui relação direta com a falência funcional da estrutura óssea muscular do paciente.
A mobilidade precoce tem como objetivo garantir a função física do paciente por meio de exercícios terapêuticos para combater a fraqueza muscular e deformidade óssea, além de problemas cardiovasculares, no sistema urinário, gastrointestinal, entre outros. Conceição (et all, 2017) afirma que nos últimos anos ocorreu a elevação das taxas de sobrevida de pacientes que se encontram em condições de saúde críticas, onde tal fato é consequência da permanência prolongado do paciente na UTI, com isso, a mobilidade precoce passou a ser vista como uma ferramenta para combater esses efeitos. Conceição (et all, 2017) destaca ainda que essa técnica depende de fatores como a condição do paciente, força física, a cooperação do paciente, mas em linhas gerais, esse processo é seguro e até necessário. Um dos efeitos da mobilização precoce seria a redução do tempo de utilização da ventilação mecânica (CONCEIÇÃO, et all, 2017)
Aquim (et all, 2019) afirma que a realização da mobilidade precoce é desafiadora, mas apesar disso é recomendada, contudo, em determinadas situações, como por exemplo, essa técnica é indicada para adultos, tendo como preferência a respiração espontânea e sem hipertensão intracraniana. Quanto a realização da mobilidade precoce durante ventilação mecânica o autor identificou uma certa limitação na execução da mobilidade. Pacientes em estado terminal, fraturas, infarto do miocárdio, feridas abdominais, não se recomenda a realização da mobilidade precoce. 
As complicações sistêmicas é um resultado na inatividade do paciente, onde tratar dessas complicações musculoesqueléticas é de extrema importância, onde não apenas os músculos esqueléticos são afetados, mas também a musculatura respiratória, pois o diafragma é um músculo e a sua capacidade de gerar força é reduzida quando ele fica inutilizado, contudo, com a mobilidade precoce a fraqueza muscular foi reduzida significativamente por meio de exercícios passivos e ativos em membros inferiores e superiores (PINTO, et all, 2018)
Na equipe hospitalar da UTI um fisioterapeuta é o responsável por realizar a manutenção das funções locomotoras no corpo do paciente, e vale ressaltar que suas técnicas também são importantes para o bom funcionamento do sistema cardiovascular, respiratório, entre outros, conforme defende Rodrigues (et all, 2017). 
Godinho e Silva (2017) concordam que períodos prolongados de internação contribui para a manifestação de disfunções musculoesqueléticas, em outras palavras, as mencionadas deformidades e fraqueza muscular. 
Ribeiro e Sechler (2016) em seus estudos ressaltam que a realização da mobilização precoce na UTI apresenta números baixos quanto ao surgimento de eventos diversos, sendo assim, em linhas gerais a mobilidade precoce é positiva. O repouso do paciente ocasiona problemas em seu sistema locomotor, o que é evidente, uma vez que ele fica debilitado sem poder se mover. É importantea mobilidade do paciente, contudo, existem fatores que impedem a realização da mobilidade precoce, como por exemplo, doenças que afetem o sistema cardiovascular, a utilização do tubo endotraqueal, problemas respiratórios, entre outros. 
A aplicação da mobilidade precoce como ferramenta estratégica de combate aos efeitos da ausência de mobilidade do paciente passará a ocorrer mais frequentemente com a quebra de paradigmas culturais consolidados no interior do ambiente hospitalar, conforme afirma Azevedo e Gomes (2015).
Sarti, Vecina e Ferreira (2016) entendem que a mobilização precoce ajuda no estímulo sensório-motora do paciente, onde por meio desse estímulo o profissional da saúde busca evitar o agravamento do paciente, pois como salientado, a inatividade do corpo acarreta problemas de ordem motoro, cardiovascular, e além de acometer outros sistemas. A mobilidade precoce ajuda na recuperação e reduz complicações pulmonares, assim como musculoesqueléticas, ou seja, promove benefícios físicos e também psicológicos. 
Feliciano (et all, 2012) salienta a importância da mobilidade precoce apresentando os riscos da internação do paciente por tempo prolongado e a possibilidade da perda de massa muscular. 
A mobilidade precoce funciona como uma terapia que visa diminuir o tempo de internação do paciente como um dos efeitos da diminuição do período de ventilação mecânica, onde a chance de problemas pulmonares são reduzidas, e em linhas gerais essa terapia ajuda na otimização da recuperação funcional do paciente com foco no sistema locomotor, cardiovascular, além de outros sistemas. Feliciano (et all, 2012) observou que os pacientes que passaram pela mobilidade precoce não apresentaram redução do tempo de ventilação mecânica, mas em compensação apresentaram o ganho de força muscular inspiratória, e metade dos pacientes tiveram o tempo de internamento reduzido. 
Pode-se afirmar que dentre os efeitos da mobilidade precoce citam-se a diminuição do tempo de utilização da ventilação mecânica, redução do tempo de internação, a melhora da força muscular respiratória e periférica. 
Um fato que precisa ser ressaltado diz respeito a necessidade da presença do fisioterapeuta para a realização da terapia por trás da mobilidade precoce, onde esses profissionais exercem diversas atividades no interior da UTI, como por exemplo, a remoção de secreção, reexpansão pulmonar, aspiração, a mobilização, além de treinamentos com foco na melhora do condicionamento ósseo muscular (SANTOS, et all, 2015)
A ausência de movimentação no ambiente hospitalar contribui para a proliferação de doenças e distúrbios cinéticos nos pacientes (SIEPE, 2017). Fontenela, Forgiarini e Friedman (2018) ressaltam que a mobilização precoce é um ato desafiador, pois envolve uma interação de toda a equipe multidisciplinar que atua na UTI. Um dos objetivos da mobilização precoce é elevar a força muscular do paciente, em linhas gerais, a função física do internado (PISSOLATO, 2018). Reis (et all, 2018) defende que a mobilização precoce ajuda na redução de custos, pois por meio de técnicas fisioterapêuticas constantes reduziria o tempo de internação do paciente, pois ajudaria na sua melhora. 
O paciente internado perde a mobilidade, e tal fato agride o bem-estar de suas funções motoras, assim como órgãos, sistemas, a estrutura musculoesquelética (CABRAL, 2016). A mobilização precoce seria um meio de diminuir o tempo de ventilação mecânica, onde a utilização excessiva da VM causa o agravamento da condição do paciente na UTI (SARAIVA, CARDOSO, FERNANDES, 2018)
É importante a utilização de técnicas fisioterapêuticas em pacientes internados na UTI como ferramenta de combate aos efeitos da imobilidade do paciente (SANTOS, et all, 2019). É importante a criação de protocolos para evitar erros durante a execução da mobilidade precoce. A sepse consiste em um distúrbio da função orgânica em face de uma resposta desregulada do hospedeiro à infecção (COELHO, 2019) 
É sabido que na UTI o foco é dar suporte de vida aos pacientes em condições clínicas graves, onde a não movimentação desses pacientes ensejam causa fraqueza na musculatura tanto periférica como respiratória o que coloca em risco a melhora do paciente (COSTA, 2019). Vale ressaltar que não apenas a imobilidade afeta a qualidade de vida dos pacientes, onde medicamentos, inflamações, sedativos como corticoides, bloqueadores neuromusculare, além de outros fatores (CALIXTO, et all, 2019)
Autores como Cabral (et all, 2016) a imobilidade pode ocasionar a trombose venosa profunda, onde essa condição clínica consiste em uma obstrução do fluxo sanguíneo ela formação de um trombo nas veias. Cunha (et all, 2017) em simetria com os outros autores relatados afirma a importância da mobilidade precoce sendo executada por uma equipe multidisciplinar. 
Os pacientes da UTI são mais frágeis o que os tornam mais suscetíveis de adquirir doenças crônicas (GONÇALVES, 2018). Os sistemas e órgãos do corpo são acometidos de forma sistemática, principalmente os sistemas cardiovasculares (VARELA, 2019).
Vieira e Ferreira (2018), assim como Noal (et all, 2019) ressaltam a importância da mobilidade precoce, pois evita riscos como produto de uma internação prolongada. Inclusive, o ultimo salienta que pacientes utilizando a ventilação mecânica podem apresentar problemas respiratórios em razão da imobilidade. 
Silva e Pacheco (2017) atentam ao fato da internação na UTI ocasionar o declínio dos músculos e desmineralização dos ossos, desse modo, a mobilidade precoce é um dos meios mais eficientes para combater esse mal. Santos (2018) afirma que a mobilidade precoce apresenta bons resultados, além de ser um procedimento seguro no que diz respeito ao combate à fraqueza muscular. Silva (2017) concordo que a mobilização precoce combate o declínio do corpo pela não movimentação. 
Neto e Sousa (2014) ressalta que a musculatura do sistema respiratório é a mais afetada com a internação do paciente, pois os aparelhos passam a exercer essa função, o que faz com que o corpo trabalhe menos a sua função natural.
Perante a quantidade significativa de autores citados no decorrer da pesquisa, será criada uma tabela para sintetizar os principais resultados das pesquisas realizadas por esses autores. A tabela vai ter como foco o ano do artigo, autores, título e dados:
	Ano
	Autores
	Título
	Dados
	2014
	SILVA, Vanessa Salgado, et all. 
	Mobilização na Unidade de Terapia Intensiva: revisão sistemática.
	Os dados da pesquisa realizada pelos autores referenciados mostram que a imobilidade do paciente. 
	2017
	CONCEIÇÃO, Martins Albanaz da. 
	Critérios de segurança para iniciar a mobilização precoce em unidades de terapia intensiva. Revisão sistemática.
	Apresentam dados que mostram que a mobilidade precoce depende de fatores como condição física do internado, ou seja, não basta apenas o profissional desejar realizar o procedimento. 
	2019
	AQUIM, Esperidião Elias. 
	Diretrizes Brasileiras de Mobilização Precoce em Unidade de Terapia Intensiva.
	O autor ressalta que determinadas condições precisam ser preenchidas para que a mobilidade precoce seja executada. é indicada para adultos, tendo como preferência a respiração espontânea e sem hipertensão intracraniana.
	2018
	PINTO, Bárbara Fernandes. 
	Efeitos sistêmicos da mobilização precoce em pacientes adultos internados na unidade de terapia intensiva: revisão atualizada.
	Com a inatividade se manifesta a fraqueza muscular, e a mobilidade precoce é uma forma de combater esse efeito da internação do paciente com base nos dados mais atualizados presentes na pesquisa. 
	2017
	RODRIGUES, Gleica Sampaio, et all. 
	Mobilidade precoce para pacientes internados em unidade de terapia intensiva: Revisão Integrativa.
	Os dados apontam a necessidade da presença do fisioterapeuta para realizar a terapia de mobilidade precoce.
	2017
	GODINHO, Nathalia Rodrigues; SILVA, Isabel Cristina.
	Análise da influência da mobilização precoce durante o período de hospitalização.
	Concordam que períodos prolongados de internação contribuipara a manifestação de disfunções musculoesqueléticas, em outras palavras, as mencionadas deformidades e fraqueza muscular. 
	2016
	RIBEIRO, Larissa Gabriela Santos; SECHLER, Livia Santiago.
	As barreiras para a mobilização precoce do paciente crítico internado em unidade de terapia intensiva uma revisão da literatura.
	É importante a mobilidade do paciente, contudo, existem fatores que impedem a realização da mobilidade precoce, como por exemplo, doenças que afetem o sistema cardiovascular, a utilização do tubo endotraqueal, problemas respiratórios, entre outros.
	2015
	ZEVEDO, Paulo Manuel Dias da Silva; GOMES, Bárbara Pereira. 
	Efeitos da mobilização precoce na reabilitação funcional em doentes críticos: uma revisão sistemática.
	A aplicação da mobilidade precoce como ferramenta estratégica de combate aos efeitos da ausência de mobilidade do paciente passará a ocorrer mais frequentemente com a quebra de paradigmas culturais consolidados no interior do ambiente hospitalar.
	2016
	SARTI, Tatiane Cristina; VECINA, Marion Arcuri; FERREIRA, Paulo Sérgio Nardelli. 
	Mobilização precoce em pacientes críticos.
	. A mobilidade precoce ajuda na recuperação e reduz complicações pulmonares, assim como musculoesqueléticas, ou seja, promove benefícios físicos e também psicológicos. 
	2012
	FELICIANO, Valéria de Araújo. 
	A influência da mobilização precoce no tempo de internamento na Unidade de Terapia Intensiva.
	salienta a importância da mobilidade precoce apresentando os riscos da internação do paciente por tempo prolongado e a possibilidade da perda de massa muscular. 
	2015
	SANTOS, Fernanda dos, et all. 
	Relação entre Mobilização precoce e tempo de internação em uma unidade de terapia intensiva.
	Abordou a importância da fisioterapia na execução de exercícios passivos e ativos no paciente. 
	2017
	SIEPE – Salão Internacional de Ensino, pesquisa e extensão.
	Benefícios da mobilização precoce em unidade de terapia intensiva: revisão sistemática.
	Analisa os benefícios da mobilização precoce. 
	2018
	FONTENELA, Paula Caitano; FORGIARINI, Luiz Alberto; FRIEDMAN, Gilberto.
	Atitudes clínicas e barreiras percebidas para a mobilização precoce de pacientes graves em unidades de terapia intensiva adulto.
	A mobilização precoce é desafiadora por conta dos cuidados que devem ser tomados com os pacientes. 
	2018
	PISSOLATO, Jéssica da Silva.
	Mobilização precoce na unidade de terapia intensiva adulta. Fisioterapia Brasil
	Ressaltou os benefícios da mobilização precoce. 
	2018
	REIS, Geovane Rossone, et all.
	A importância da mobilização precoce na redução de custos e melhoria da qualidade das unidades de terapia intensiva.
	Defendeu que a mobilização precoce reduz custos e tempo de internação. 
	2018
	CABRAL, Julyana Costa.
	Efeitos da mobilização precoce nos sistemas respiratório e osteomioarticular.
	Aborda os efeitos negativos da imobilidade no corpo humano. 
	2018 
	SARAIVA, Amanda Abrantes; CARDOSO, Bruno Braz; FERNANDES, Lauro dos Santos.
	O uso do treinamento físico muscular como forma de mobilização precoce no desmame da ventilação mecânica em pacientes críticos na UTI: revisão bibliográfica.
	A mobilidade ajuda na redução do tempo de VM no paciente. 
	2019
	SANTOS, Gilmara Oliveira, et all.
	Pacientes internados em unidade de terapia intensiva que não adotam postura antigravitacional apresentam maiores chances de óbito.
	
	2019
	COELHO, Marina Melo, 1991- 2019.
	Impacto da mobilização precoce na qualidade de vida de sobreviventes de sepse
	Defende que a mobilidade precoce ajuda na qualidade de vida dos pacientes. 
	2019
	COSTA, Cassia Cinara, et all.
	Avaliação de um protocolo de mobilização precoce em uma unidade de terapia intensiva.
	Abordou o protocolo de mobilização precoce. 
	2019
	CALIXTO, Vitória Almeida, et all.
	Uso de dispositivos terapêuticos em pacientes internadas na unidade de terapia intensiva (UTI). 
	Destaca que outras condições clínicas afetam a saúde do paciente, e não apenas a imobilidade.
	2016 
	CABRAL, Camila de Souza, et all.
	Efeitos da mobilização precoce em pacientes com diagnóstico trombose venosa profunda (TVP) revisão de literatura
	Analisa a imobilidade como meio de contribuir para o surgimento da trombose venosa profunda. 
	2018
	GONÇALVES, Fernanda de Sousa, et all.
	Análise da qualidade de vida e capacidade funcional dos pacientes que sobreviveram a unidade de terapia intensiva.
	Os pacientes da UTI são mais frágeis o que os tornam mais suscetíveis de adquirir doenças crônicas
	2019
	VARELA, Maria Manuel.
	Mobilização precoce da pessoa em situação crítica - um passo para a independência.
	A imobilidade afeta intensamente o sistema cardiovascular.
	2018
	VIEIRA, João Vitor; FERREIRA, Rogério Ferrinho.
	Mobilização precoce da pessoa submetida a ventilação mecânica invasiva.
	Ressaltam a importância da mobilidade precoce, pois evita riscos como produto de uma internação prolongada. 
	2019
	NOAL, Simone, et all.
	BENEFÍCIOS DA MOBILIZAÇÃO PRECOCE EM PACIENTES INTERNADOS EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA.
	Salienta que pacientes utilizando a ventilação mecânica podem apresentar problemas respiratórios em razão da imobilidade.
	2017
	SILVA, Vanessa Soares Paiva da; PACHECO, Diana Ferreira.
	A IMPORTÂNCIA DA MOBILIZAÇÃO PRECOCE COM O USO DO CICLOERGÔMETRO EM PACIENTES CRÍTICOS- REVISÃO SISTEMÁTICA.
	Aborda a importância da mobilidade precoce como meio de evitar complicações. 
	2018
	SANTOS, Gisele Teodoro dos.
	Efeitos da mobilização precoce aplicada em pacientes críticos na unidade de terapia intensiva do hospital municipal de Paracatu: estudo de casos.
	Aborda o impacto da mobilidade precoce.
	2017
	SILVA, Helton Eckermann da, et all.
	Mobilização precoce em pacientes adultos críticos em unidade de terapia intensiva no hospital municipal da região Joinville-SC.
	Trata da aplicação da mobilidade precoce e seus benefícios. 
	2014
	NETO, Ismar Lino de Souza; SOUSA, Roseane Santos de.
	Os benefícios da mobilização precoce no desmame ventilatório: revisão de literatura.
	Ressalta que a musculatura do sistema respiratório é a mais afetada com a internação do paciente, pois os aparelhos passam a exercer essa função, o que faz com que o corpo trabalhe menos a sua função natural.
DISCUSSÃO 
Foram analisados 30 artigos científicos dos últimos 10 anos, onde observou-se consonância nas ideias de Silva (et all, 2014) e Conceição (et all, 2017) no que dispõe as consequências do tempo de internação dos pacientes, como deformidades e fraqueza muscular. 
Aquim (et all, 2019), Pinto (et all, 2019) e Godinho e Silva (2017) abordam respectivamente, os cuidados necessários para a realização da mobilidade precoce em pacientes em estado grave; a ausência de movimento é um problema a ser resolvido, ou seja, a musculatura precisa ser estimulada. 
Rodrigues (et all, 2018) e Santos (et all, 2018) destacam a importância da fisioterapia como área da saúde capazde criar terapias ou técnicas que serão utilizadas para estimular a estrutura ósseo muscular do paciente. 
Dentre todos, Feliciano (2012) em seus estudos aponta que não foi observado a redução do tempo de internação do paciente, mas apenas o aumento da força muscular do paciente, contudo, é importante frisar que esse artigo é o mais antigo dentre todos os pesquisados, e seus dados teve como norte a elevação da força muscular por meio da mobilidade precoce, e não a diminuição da VM. 
Portanto, é evidente que a mobilidade precoce apresenta inúmeras vantagens quando utilizada no momento certo e em pacientes que não apresentem quadros clínicos graves, como por exemplo, internados que teve infarto do miocárdio. 
REFERÊNCIAS
[1] SILVA, Vanessa Salgado, et all. Mobilização na Unidade de Terapia Intensiva: revisão sistemática. Scielo: Revisão Sistemática. Fisioter Pesq. 2014;21(4):398-404. 
[2] CONCEIÇÃO, Martins Albanaz da. Critérios de segurança para iniciar a mobilização precoce em unidades de terapia intensiva. Revisão sistemática. Rev Bras Ter Intensiva. 2017;29(4):509-519.
[3] AQUIM, Esperidião Elias. Diretrizes Brasileiras de Mobilização Precoce em Unidade de Terapia Intensiva. Rev. bras. ter. intensiva vol.31 no.4 São Paulo Oct./Dec. 2019  Epub Jan 20, 2020.
[4] PINTO, Bárbara Fernandes. Efeitos sistêmicos da mobilização precoce em pacientes adultos internados na unidade de terapia intensiva: revisão atualizada. Fisioterapia Brasil 2018;19(6):857-865. 
[5] RODRIGUES, Gleica Sampaio, et all. Mobilidade precoce para pacientes internados em unidade de terapia intensiva: Revisão Integrativa. Edição 42 - Volume 13 - Número 2 - ABR/MAI/JUN – 2017.
[6] GODINHO, Nathalia Rodrigues; SILVA, Isabel Cristina. Análise da influência da mobilização precoce durante o período de hospitalização. Revista Científica Univiçosa - Volume 9 - n. 1 - Viçosa-MG - JAN/DEZ 2017.
[7] RIBEIRO, Larissa Gabriela Santos; SECHLER, Livia Santiago. As barreiras para a mobilização precoce do paciente crítico internado em unidade de terapia intensiva uma revisão da literatura. Pós-Graduação em Fisioterapia Hospitalar, 2016.
[8] AZEVEDO, Paulo Manuel Dias da Silva; GOMES, Bárbara Pereira. Efeitos da mobilização precoce na reabilitação funcional em doentes críticos: uma revisão sistemática. Revista de Enfermagem Referência. Série IV - n.° 5 - abr./mai./jun. 2015.
[9] SARTI, Tatiane Cristina; VECINA, Marion Arcuri; FERREIRA, Paulo Sérgio Nardelli. Mobilização precoce em pacientes críticos. J Health Sci Inst. 2016;34(3):177-82. 
[10] FELICIANO, Valéria de Araújo. A influência da mobilização precoce no tempo de internamento na Unidade de Terapia Intensiva. ASSOBRAFIR Ciência. 2012 Ago;3(2):31-42.
[11] SANTOS, Fernanda dos, et all. Relação entre Mobilização precoce e tempo de internação em uma unidade de terapia intensiva. Revista Eletrônica Gestão & Saúde. Vol.06, N°. 02, Ano 2015 p. 1394-07.
[12] SIEPE – Salão Internacional de Ensino, pesquisa e extensão. Benefícios da mobilização precoce em unidade de terapia intensiva: revisão sistemática, 2017.
[13] FONTENELA, Paula Caitano; FORGIARINI, Luiz Alberto; FRIEDMAN, Gilberto. Atitudes clínicas e barreiras percebidas para a mobilização precoce de pacientes graves em unidades de terapia intensiva adulto. Rev. bras. ter. intensiva vol.30 no.2 São Paulo Apr./June 2018.
[14] PISSOLATO, Jéssica da Silva. Mobilização precoce na unidade de terapia intensiva adulta. Fisioterapia Brasil 2018;19(3):377-384. Fisioter Bras 2018;19(3):377-84. 
[15] REIS, Geovane Rossone, et all. A importância da mobilização precoce na redução de custos e melhoria da qualidade das unidades de terapia intensiva. Rev. Aten. Saúde, São Caetano do Sul, v. 16, n. 56, p. 94-100, abr./jun., 2018.
[16] CABRAL, Julyana Costa. Efeitos da mobilização precoce nos sistemas respiratório e osteomioarticular. Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018. 
[17] SARAIVA, Amanda Abrantes; CARDOSO, Bruno Braz; FERNANDES, Lauro dos Santos. O uso do treinamento físico muscular como forma de mobilização precoce no desmame da ventilação mecânica em pacientes críticos na UTI: revisão bibliográfica, 2018. 
[18] SANTOS, Gilmara Oliveira, et all. Pacientes internados em unidade de terapia intensiva que não adotam postura antigravitacional apresentam maiores chances de óbito. Fisioter. Pesqui. vol.26 no.3 São Paulo July/Sept. 2019 Epub Sep 16, 2019.
[19] COELHO, Marina Melo, 1991- 2019. Impacto da mobilização precoce na qualidade de vida de sobreviventes de sepse [recurso eletrônico] / Marina Melo Coelho. - 2019.
[20] COSTA, Cassia Cinara, et al. Avaliação de um protocolo de mobilização precoce em uma unidade de terapia intensiva. Revista Conhecimento Online | Novo Hamburgo | a. 11 | v. 3 | set./dez. 2019.
[21] CALIXTO, Vitória Almeida. Uso de dispositivos terapêuticos em pacientes internadas na unidade de terapia intensiva (UTI). 2º Congresso Internacional de Enfermagem - CIE/13° Jornada de Enfermagem da Unit (JEU) – 6 a 10 maio de 2019.
[22] CABRAL, Camila de Souza, et all. Efeitos da mobilização precoce em pacientes com diagnóstico trombose venosa profunda (TVP) revisão de literatura, 2016.
[23] GONÇALVES, Fernanda de Sousa, et all. Análise da qualidade de vida e capacidade funcional dos pacientes que sobreviveram a unidade de terapia intensiva. Revista da FAESF, vol. 2, n. 4, p 15-24, Out-Dez 2018.
[24] VARELA, Maria Manuel. Mobilização precoce da pessoa em situação crítica - um passo para a independência. INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL, 2019. 
[25] VIEIRA, João Vitor; FERREIRA, Rogério Ferrinho. Mobilização precoce da pessoa submetida a ventilação mecânica invasiva. VOL. 4 N.º 2 Agosto 2018. 
[26] NOAL, Simone, et all. BENEFÍCIOS DA MOBILIZAÇÃO PRECOCE EM PACIENTES INTERNADOS EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA. Disciplinarum Scientia. Série: Ciências da Saúde, Santa Maria, v. 20, n. 2, p. 447-457, 2019. Recebido em: 15.08.2019. Aprovado em: 26.09.2019.
[27] SILVA, Vanessa Soares Paiva da; PACHECO, Diana Ferreira. A IMPORTÂNCIA DA MOBILIZAÇÃO PRECOCE COM O USO DO CICLOERGÔMETRO EM PACIENTES CRÍTICOS- REVISÃO SISTEMÁTICA. - Revisão sistemática. Rev. Cient. Sena Aires. 2017; 6(2):144-51.
[28] SANTOS, Gisele Teodoro dos. Efeitos da mobilização precoce aplicada em pacientes críticos na unidade de terapia intensiva do hospital municipal de Paracatu: estudo de casos. Faculdade Tecsoma, 2018. 
[29] SILVA, Helton Eckermann da, et all. Mobilização precoce em pacientes adultos críticos em unidade de terapia intensiva no hospital municipal da região Joinville-SC. Edição 44 - Volume 14 - Número 4 - OUT/NOV/DEZ – 2017.
[30] NETO, Ismar Lino de Souza; SOUSA, Roseane Santos de. Os benefícios da mobilização precoce no desmame ventilatório: revisão de literatura. Artigo apresentado a Atualiza Cursos, como requisito parcial para obtenção do título de especialista em Fisioterapia em UTI, sob a orientação do professor Max Lima. Salvador, 2014.

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