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Livro fisioterapia baseada em evidências

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Prévia do material em texto

ORGANIZADORES 
Fabio Luiz Oliveira de Carvalho 
Giselle Santana Dosea 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FISIOTERAPIA BASEADA EM 
EVIDÊNCIAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COMISSÃO CIENTÍFICA 
Fabio Luiz Oliveira de Carvalho 
Giselle Santana Dosea 
Elenilton Correia de Souza 
Maria Fernanda Marinho Rodrigues 
Beatriz Benny Sungaila Pereyra 
Ananda Almeida Santana Ribeiro 
Érika Thatyana Nascimento Santana 
 
 
 
 
PROJETO GRÁFICO 
Dalmo de Moura Costa 
 
CAPA 
Dalmo de Moura Costa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
F528f Fisioterapia baseada em evidências [recurso eletrônico] / 
 Fabio Luiz Oliveira de Carvalho, Gisele Santana Dosea 
 (Organizadores). 
 232 p. : il. 
 
 ISBN: 978-65-00-07989-0  
 
 1. Fisioterapia. 2. Reabilitação. I. Carvalho, Fabio Luiz 
Oliveira de. II. Dosea, Gisele Santana. III. Título. 
 
 
 CDU: 615.8 
DEDICATÓRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Essa obra é dedicada à todo o corpo docente e 
discente do curso de Fisioterapia do Centro 
Universitário Ages, por dedicarem-se 
arduamente em prol da ciência e fortalecimento 
da profissão, sempre buscando o melhor para a 
sociedade. 
APRESENTAÇÃO 
 
A redação do livro intitulado Fisioterapia Baseada em Evidências é resultado do 
conjunto de produções acadêmicas realizadas entre os professores (orientadores) do 
curso de fisioterapia do Centro Universitário Ages - UniAGES e alunos (orientandos) 
mediante a busca de experiências científicas acerca de temáticas que abordam a 
fisioterapia nos seus mais diversos campos de atuação prática propriamente dita. 
Faz-se necessário destacar que a Fisioterapia ao longo do tempo vem buscando 
aprimorar sua forma de trabalho e estudo, através do desenvolvimento de pesquisas 
acerca de práticas profissionais eficazes, com qualidade e comprovação científica, 
objetivo principal da presente obra, o que nos promove estabelecer indicadores 
qualitativos e quantitativos referentes à produção científica acerca dessa área de 
conhecimento. 
Em consonância com a realidade de produção acadêmica, vale a pena destacar que 
essa produção baseada em evidência torna-se possível por meio da integração a 
respeito da produção de saberes entre pesquisadores da área, ponto este, de extrema 
relevância a ser destacado, pois desperta nos alunos a necessidade de buscar 
conhecimentos que visem solucionar dúvidas e inquietudes acerca dos mais variados 
temas em destaque e evidencia na prática clínica de cada um. 
Observando o cenário mundial é possível perceber um aumento expressivo 
relacionado à produção científica e o surgimento de novos pesquisadores. Merece ser 
destacado que a busca de desenvolvimento da ciência, em consonância com a 
tecnologia, bem-estar e qualidade de vida das pessoas, consolida o projeto científico 
em questão, desenvolvido pelos pesquisadores do colegiado de Fisioterapia, cuja 
principal finalidade é apresentar novos saberes e práticas baseadas na 
fundamentação científica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1. A ATUAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NO TRATAMENTO DA ESCLEROSE 
MÚLTIPLA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 
2. A IMPORTÂNCIA DA ASSISTÊNCIA DO ESF E NASF NO PROCESSO DE 
SENESCÊNCIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 
3. A IMPORTÂNCIA DA FISIOTERAPIA NA REABILITAÇÃO DA 
OSTEOARTROSE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 
4. A IMPORTÂNCIA DA LIBERAÇÃO MIOFACIAL NA MELHORA DO 
DESEMPENHO RESPIRATÓRIO EM PACIENTES COM MPS 
(MUCOPOLISACARIDOSE) TIPO VI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17 
5. A IMPORTÂNCIA DO TRATAMENTO EM PACIENTES PORTADORES DE 
MUCOPOLISSACARIDOSE (MPS). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21 
6. A INCIDÊNCIA DA CINESIOFOBIA EM PACIENTES COM LESÕES 
TRAUMATO-ORTOPÉDICAS . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25 
7. A QUALIDADE DE VIDA DE GESTANTES COM INCONTINÊNCIA URINÁRIA . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29 
8. ABORDAGEM DOS MÉTODOS: pilates e reeducação postural global nos desvios 
posturais de idosos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . 33 
9. ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA NA FIBROSE CÍSTICA: avanços e 
inovações dos métodos de tratamento . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37 
10. ABORDAGENS FISIOTERAPÊUTICAS E ODONTOLÓGICAS NAS DTMS – 
DISFUNÇÕES TEMPOROMANDIBULARES . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41 
11. ANÁLISE DA QUALIDADE DE VIDA EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS: 
relato de vivência. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45 
12. ANÁLISE DAS COMPLICAÇÕES FUNCIONAIS EM PACIENTES IDOSOS NÃO 
SUBMETIDOS À FISIOTERAPIA PORTADORES DE DIABETES MELLITUS 
TIPO I E II . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49 
13. ASPECTOS GERAIS DA FISIOTERAPIA NA OSTEOPOROSE . . . . . . . .. . . . . 54 
14. ATENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NAS DISFUNÇÕES SEXUAIS EM MULHERES 
NA TERCEIRA IDADE: uma revisão bibliográfica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59 
15. ATUAÇÃO DA CINESIOTERAPIA NO PÓS OPERATÓRIO DE LESÕES DO 
LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR EM ATLETAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64 
16. ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA E DE UMA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL NO 
PÓS-OPERATÓRIO DE REDESIGNAÇÃO DE SEXO: vaginoplastia . . . . . . . . 68 
17. ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NA PARALISIA CEREBRAL (PC) . . . . . . . . . 73 
18. ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NA REABILITAÇÃO DO ATLETA 
PARAOLÍMPICO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 78 
19. ATUAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA NO NASF E SEUS DESAFIOS: uma revisão 
sistemática . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . 82 
20. ATUAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA EM PACIENTE COM OSTEOARTRITE DE 
JOELHOS: um relato de experiência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86 
21. ATUAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NA DISTROFIA MUSCULAR DE DUCHENNE 
(DMD) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 90 
22. ATUAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NA DOENÇA DE PARKINSON . . . . . . . . . . 94 
23. ATUAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NA ESCLEROSE MÚLTIPLA (EM). . . . . . . . .97 
24. ATUAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NAS DISFUNÇÕES SEXUAIS FEMININAS . . . 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100 
25. ATUAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NO ESTIRAMENTO MUSCULAR DE GRAU III 
EM JOGADORES DE FUTEBOL. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 105 
26. ATUAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NO PACIENTE COM SÍNDROME DO 
IMPACTO: estudo de caso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 108 
27. ATUAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NO TRATAMENTO DE FRATURAS NO 
MEMBRO INFERIOR EM IDOSOS: Abordagens Da Hidroterapia. . . . . . . . . . . 111 
28. ATUAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NOS DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS 
RELACIONADOS AO SONO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 115 
29. AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO MOTORA GROSSA POR MEIO DO INSTRUMENTOGROSS MOTOR FUNCTION MEASURE (GMFM-88) . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . 119 
30. BENEFÍCIOS DA FISIOTERAPIA EM PACIENTES PORTADORES DE DOENÇA 
PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . 123 
31. BENEFÍCIOS DO MICROAGULHAMENTO NAS DISFUNÇÕES DA PELE. .. . 127 
32. BRUXISMO: atualização dos conceitos e possibilidades terapêuticas na atuação 
interdisciplinar entre odontologia e fisioterapia . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . .. . . . . 131 
33. CINESIOFOBIA: o problema da evitação e do medo da realização de movimentos. 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .136 
34. DIABETES MELLITUS E AMPUTAÇÕES: uma abordagem interdisciplinar. . . 141 
35. EFEITO DO TREINAMENTO PLIOMÉTRICO NA PREVENÇÃO DE 
REINCIDÊNCIAS DE LESÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 145 
36. EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS DE DIFERENTES MÉTODOS 
FISIOTERAPÊUTICOS EM PACIENTES COM ESCLEROSE LATERAL 
AMIOTRÓFICA (ELA) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 149 
37. EFEITOS DE DIFERENTES MÉTODOS FISIOTERAPÊUTICOS PERANTE UMA 
PACIENTE COM ARTRITE REUMATÓIDE EM MÃOS: estudo de caso. . . .. . 153 
38. EFEITOS SISTÊMICOS GERADOS DIANTE DA PRÁTICA DE EXERCÍCIOS 
FÍSICOS NO CONTROLE DA ANSIEDADE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . 158 
39. EFICÁCIA DA FISIOTERAPIA EM PÓS-OPERATÓRIO NA FRATURA DE 
ÚMERO ACERCAR-SE DO FATOR LIMITANTE A CINESIOFOBIA. . . . . . . . 161 
40. ESCALA DENVER II: avaliação do desenvolvimento neuropsicomotor em criança 
no interior da Bahia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 166 
41. ESTUDO DOS FATORES FISIOLOGICOS DO EXERCICIO FISICO, DIANTE 
DOS TRANSTORNOS METABÓLICOS RENAIS E DA RABDOMIÓLISE. . .. . 171 
42. EXISTEM EFEITOS ADVERSOS ASSOCIADOS À QUIROPRAXIA? . . . . . . . 175 
43. FADIGA CRÔNICA NA ESCLEROSE MÚLTIPLA E A IMPORTÂNCIA DO 
OLHAR INTERDISCIPLINAR EM SAÚDE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 178 
44. FISIOTERAPIA NO PACIENTE COM DOENÇA DE CHARCOT-MARRIE-TOOTH 
(CMT) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 153 
45. HIDROTERAPIA COMO RECURSO TERAPÊUTICO NO TRATAMENTO DE 
CRIANÇAS PORTADORAS DO TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA . 187 
46. IMPORTÂNCIA DO FORTALECIMENTO DO QUADRÍCEPS EM INDIVÍDUOS 
COM OSTEOARTROSE DE JOELHO: Revisão Bibliográfica. . . . . . . . . . . . . . 191 
47. INFLUÊNCIA DA HEMODIÁLISE NA FUNÇÃO PULMONAR DE PACIENTES 
COM INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA (IRC) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 196 
48. INFLUÊNCIA DO USO DE CALÇADOS MINIMALISTAS NAS ADAPTAÇÕES 
DINÂMICAS DURANTE A CORRIDA: um estudo de revisão . . . . . . . . . . . . . . 200 
49. MAPEAMENTO DO DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR (DNPM) EM 
CRIANÇAS ATRAVÉS DA ALBERTA INFANT MOTOR SCALE (AIMS) . . . . 205 
50. MOBILIZAÇÃO PRECOCE NO PACIENTE CRÍTICO ONCOLÓGICO. . . . . . 210 
51. O USO DA SAE NA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO CLIENTE 
PORTADOR DE INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA EM USO DE DIÁLISE 
PERITONEAL: estudo de caso. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 214 
52. SÍNDROME DO IMOBILISMO: como o fisioterapeuta atua? . . . . . . . . . . . . . . . 218 
53. TRATAMENTO CONSERVADOR NA RUPTURA TOTAL DO LIGAMENTO 
CRUZADO ANTERIOR (LCA) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 222 
54. TRATAMENTO DA LOMBALGIA DURANTE A GESTAÇÃO. . . . . . . . . . . . . . 226 
 
12 
 
A ATUAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NO TRATAMENTO DA ESCLEROSE 
MÚLTIPLA 
Alécia Rosário Santana, Maria Fernanda Guimarães Souza, Milena Ferreira 
Matos Ribeiro, Maria Fernanda Marinho Rodrigues. 
 
Palavras-Chave: Esclerose Múltipla, Reabilitação, Fisioterapia. 
Resumo: A Esclerose Múltipla é uma patologia autoimune na qual as células T, que 
são ativadas, transpassam a barreira hemato-encefálica, dando gênese a uma 
resposta inflamatória, ocasionando a desmielinização e consequentemente lesão 
axonal. O objetivo desse estudo visa uma análise da importância da fisioterapia como 
intervenção no tratamento da Esclerose Múltipla, já que a mesma compromete as 
atividades de vida diária do indivíduo, promovendo alterações funcionais, suscitando 
não somente déficits de equilíbrio e modificações na marcha, como também fraqueza 
muscular, fadiga, prejuízos no movimento e espasticidade. A agregação dessas 
dificuldades pode contribuir com o aumento de quedas em pacientes acometidos pela 
patologia supracitada. 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
A Esclerose Múltipla é uma doença gradual e crônica, de origem neurológica, 
que acomete principalmente jovens com idade de vinte a quarenta anos, com mais 
incidência entre as mulheres. Por ser uma doença degenerativa, perturba a qualidade 
de vida dos indivíduos diagnosticados, desencadeando comprometimentos motores, 
que consequentemente interferem na competência física do mesmo. A etiologia de tal 
patologia está correlacionada a fatores genéticos, exposição a condições estressoras 
e à luz solar, tabagismo e inflamação viral. O paciente afetado pela esclerose 
apresenta disfunções funcionais, resultando em dificuldades quanto a realização de 
atividades de vida diária, como alterações da marcha, propriocepção e equilíbrio. A 
fadiga é um fator habitual dessa doença, bem como fraqueza muscular e 
espasticidade. Diante de tantos acometimentos, a fisioterapia desempenha um papel 
crucial no tratamento, contribuindo com a melhora dos movimentos, manutenção da 
força muscular, restabelecendo a adaptação postural e habilidades motoras. 
Os principais sinais e sintomas mais frequentes durante o surto encontrados na 
EM são: fadiga, problemas de visão, tremor, disfunção intestinais e da bexiga, 
espasmos, alteração na fala, dificuldade de deglutição, déficits sexuais, dificuldade 
em executar as atividades cotidianas – como tomar banho, vestir e cuidar dos afazeres 
domésticos -, distúrbios de locomoção, dor, empecilho de aprendizado e concentração 
e depressão. E como consequência, a EM pode afetar a qualidade de vida dos 
indivíduos que a possuem (LIMA et al., 2016, p. 26). 
 
METODOLOGIA 
 
Revisão bibliográfica da literatura científica, referente ao tema esclerose 
múltipla, abordando a relevância da fisioterapia como intervenção reabilitadora da EM. 
O processo de revisão bibliográfica foi efetivado através de uma busca nos suportes 
de dados eletrônicos, como o Google Acadêmico, Pubmed, Lilacs, nos meses de 
setembro e outubro de 2019, utilizando os seguintes descritores: “Esclerose Múltipla, 
13 
 
“Reabilitação” e “Fisioterapia”, foram esboçados cerca de 50 artigos, estes passaram 
por um processo de análise em relação ao título e ao resumo apresentando em cada 
um, porém nesse estudo foram utilizados 6 artigos e uma dissertação de mestrado. 
Os artigos que não estavam diretamente relacionados com a reabilitação, foram 
utilizados como fonte de conhecimento para melhor compreensão dos conceitos e 
sinais e sintomas que abrangem a Esclerose Múltipla. 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
O presente estudo tem como princípio averiguar os benefícios da fisioterapia 
como meio de reabilitação em pacientes acometidos pela Esclerose Múltipla, assim 
como, caracterizar a doença, expondo como afeta o organismo e os sinais e sintomas 
que acarretam. Além de relatar as principais intervenções fisioterapêuticas, explana 
de maneira clara e objetiva as finalidades de cada exercício utilizados no tratamento. 
Diante dos acometimentos proporcionados pela Esclerose Múltipla, o principal intuito 
da fisioterapia é restaurar as habilidades funcionais, bem como oferecer melhora da 
qualidade de vida do paciente. 
As lesões ocasionadas pela Esclerose ocorrem predominantemente na 
substância branca do sistema nervosocentral, proporcionando alterações 
neurológicas. Tal ocorrência provoca desaceleração dos impulsos nervosos, 
resultante do processo de destruição parcial ou total da bainha de mielina. Um dos 
principais sintomas desencadeados pela EM é a fadiga, que interfere no desempenho 
do paciente, suscitando a restrição das atividades de vida diária. 
A espasticidade, comumente observada na EM, é causada pela desinibição dos 
reflexos da desmielinização, referindo-se a hipertonia muscular. Tal sintoma pode 
afetar o movimento dos membros superiores ou inferiores, acarretando alterações 
posturais e, em consequência, incapacidades da marcha. Além disso, a redução da 
capacidade de locomoção, oportuniza a dificuldade de outras habilidades, como a 
manutenção de um estilo de vida independente, funções da bexiga e do intestino. 
Como dito anteriormente, as capacidades funcionais da bexiga são habitualmente 
acometidas nos casos de Esclerose Múltipla. Nesse processo, ocorre perda do 
controle voluntário da associação do reflexo mictório. A urgência e frequência urinária 
são os sintomas mais predisponentes nesses casos. 
A dor é um sinal predominante em pacientes diagnosticados com Esclerose 
Múltipla, já que uma lesão desmielinizante do sistema nervoso central pode originar 
uma dor neuropática. Os indivíduos acometidos podem apresentar incontinência 
urinária e disfunções sexuais, como a perda de libido. Ataxia e tremores são sinais 
marcantes proporcionados pela EM, na qual o cérebro e as conexões com o tronco 
cerebral usualmente são afetados causando não somente dismetria, como também a 
incoordenação entre o tronco e os membros. 
Diante dos sintomas relatados, é possível notar a importância da fisioterapia 
como ferramenta indispensável no processo de reabilitação do paciente acometido 
pela Esclerose Múltipla. Isso porque o tratamento fisioterapêutico age na melhora e 
manutenção dos comprometimentos da EM, concentrando-se nas limitações 
funcionais e reestabelecer ao máximo as incapacidades. Portanto, a reabilitação 
fisioterapêutica tem ênfase na redução dos sintomas, em proporcionar uma melhor 
execução dos indivíduos para realizar atividades funcionais, resultando na maior 
autonomia. 
Dentre as intervenções fisioterapêuticas que tem como objetivo a analgesia, o 
uso da eletroestimulação como o uso do (TENS) Estimulação Elétrica Transcutânea, 
14 
 
que irar reduzir a tensão muscular, melhorando a amplitude de movimento e 
consequência beneficia a execução da marcha. A frequência da corrente elétrica varia 
de 1 a 100 Hz, já o grau de intensidade é determinado pelo relato do paciente. A 
efetividade do TENS decorre de substâncias endógenas opiáceos que são 
secretadas, pertencentes ao conjunto das B-endorfinas, e consequentemente ocorre 
a hiperplasia e polarização das terminações nervosas. 
A fadiga é um dos sintomas mais prevalentes entre os indivíduos portadores da 
Esclerose Múltipla, e para isso, os exercícios resistidos e aeróbicos trazem benefícios 
no combate a fadiga, isso porque haverá um aumento da neuroplasticidade, e 
consequentemente a exoneração de fatores crescentes e assim melhorando a 
atividade motora no sistema nervoso central. Porém os exercícios precisam ser 
executados com moderação, com um tempo de 20 a 30 minutos, incluindo os períodos 
de pausa para o descanso de duas a três vezes na semana. Além de reduzir a fadiga, 
os exercícios resistidos e aeróbicos reduzem a espasticidade, e aumentam a 
tonicidade dos músculos, fortalecendo os mesmos. 
Geralmente também aparecem distúrbios no assoalho pélvico, isso ocorre 
devido a modificações na junção entre o tronco encefálico e a medula espinhal, já que 
a desmielinização alcança o trato córtico-espinhal lateral e a via retículo-espinhal, 
ocasionando disfunções miccional e esfincteriana. Para tal acometimento, torna-se 
essencial o fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico, podem ser utilizados 
exercícios de Kegel, no qual ocorre a contração e o relaxamento dos músculos do 
assoalho pélvico, resultando no fortalecimento desses músculos e aumento da tensão, 
possibilitando um maior prolongamento na contração dos músculos, melhorando o 
domínio neuromuscular, resultando na melhora do mecanismo de micção. Além de 
exercícios para o períneo que podem ser executados em casa, e os exercícios de 
fortalecimento também podem estar associados com a eletroestimulação. 
Para a melhor execução da marcha e restabelecimento do equilíbrio, dentre as 
intervenções está presente a Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (FNP), que 
irar possibilitar a recuperação de funções acometidas, reproduzindo o movimento 
natural, por meio de padrões próprios do movimento. Além de estratégias que visam 
a coordenação, e reeducação da marcha, aumentando a estabilidade da mesma, 
evitando e prevenindo quedas, e ainda intensificando o controle postural. Umas das 
técnicas pertencentes ao FNP, possibilita a execução correta do movimento, em 
alguma atividade diária específica. Há também a possibilidade de trabalhar exercícios 
faciais, com o objetivo de melhorar disfunções na mastigação, respiração e para 
deglutição. 
Os exercícios de Frenkel são outra alternativa, sendo utilizados para a 
coordenação e equilíbrio, a técnica é composta por uma série de movimentos que 
apresentam um grau de dificuldade crescente que vai de acordo com a execução 
ritmada de cada atividade. O método visa a melhora do comando proprioceptivo, de 
modo consequente intensifica o movimento funciona. Tal exercício tem como intenção 
uma atividade compensatória, na qual se instaura o controle voluntário dos 
movimentos mediante outros métodos sensoriais, tais como a adição e a visão, 
resultante do dano ou minimização da percepção cinestésica. 
 
 
CONCLUSÃO 
 
Dentre tanto, concluímos que é de suma importância a fisioterapia como 
ferramenta indispensável no processo de reabilitação do paciente acometido pela 
15 
 
Esclerose Múltipla. Sendo utilizadas intervenções como o TENS para analgesia, 
exercícios resistidos e aeróbicos para melhora da fadiga, exercícios de Kegel para 
fortalecimento do assoalho pélvico, FNP e exercícios de Frenkel com o objetivo de 
melhor execução da marcha e equilíbrio. Trazendo assim, uma melhora significativa 
aos sintomas desencadeados pela doença, oferecendo uma melhor qualidade de vida, 
funcionalidade e independência ao paciente. 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
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16 
 
A IMPORTÂNCIA DA ASSISTÊNCIA DO ESF E NASF NO PROCESSO DE 
SENESCÊNCIA 
Sirlete de Andrade Silva, Nicole dos Santos, Rayssa Pereira Bemvenuto, 
Jordane dos Reis Almeida, Olivia Santos Oliveira, Monique Souza Santana, Érika 
Thatyana Nascimento Santana. 
Palavras-Chave: Envelhecimento, NASF, ESF. 
 
Resumo: O envelhecimento se caracterizade duas formas, como senescência, o 
envelhecimento natural do indivíduo e senilidade que é o envelhecimento patológico, 
no qual pode ser antecipado ou retardado, variando de acordo com estilo de vida e 
herança genética de cada um. No qual o objetivo do artigo é analisar a importância da 
assistência do ESF e NASF no envelhecimento natural do individuo. E a metodologia 
utilizada, partiu de uma revisão bibliográfica nos bancos de dados Scielo, Pubmed e 
Google acadêmico. Com Resultado e Discussões onde o ESF e NASF fazem parte 
da atenção básica, dando suporte na população idosa, tanto na prevenção quanto 
reabilitação, servindo o como primeiro apoio de saúde para que o indivíduo possa ter 
um envelhecimento natural de forma saudável. Concluindo que, O ESF e NASF são 
fatores primordiais para os indivíduos entrarem em senescência de forma saudável. 
 
INTRODUÇÂO 
 
O processo de envelhecimento, apresenta diversas mudanças fisiológicas que 
são consideradas normais para a fase idosa, deixando os indivíduos mais vulneráveis 
a agressões externas e internas do ambiente ao seu organismo, podendo ser tais 
mudanças morfológicas, bioquímicas e funcionais, dependendo dessa forma da 
programação genética do indivíduo (BARBOSA et al, 2014; MORAES, MORAES e 
LIMA, 2010). 
 Assim, é necessário compreender que , há duas formas de caracterizar o 
envelhecimento, que são a senescência que é o envelhecimento natural do indivíduo, 
diminuindo paulatinamente sua reserva funcional e a senilidade que é o 
envelhecimento através de condições patológicos, como estresse emocional, 
acidente ou doenças, dessa maneira, Ciosak et al (2011), diz que o envelhecimento 
e saúde não devem ser considerados como elementos intrinsecamente dependentes 
ou interligados, visto que não é o fato de ser idoso que implica necessariamente de 
estar doente (AVEIRO et al., 2011, CIOSAK et al, 2011). 
 Partindo disso, o envelhecimento pode ser retardo ou antecipado, no qual se 
manifesta de maneira singular e particular, porque é um processo multifatorial, 
levando em consideração, as regiões geográficas, o social, o cultural, o psicológico e 
a prática de exercícios físicos pois, segundo Guccione (2017), diz que a falta de 
atividade física está entre os fatores mais evidentes que levam a taxa e declínio 
funcional, relatando que somente 22% dos idosos praticam atividade física nos 
momentos de lazer, assim diversos indivíduos, acabam antecipando sua chegada a 
velhice por não obter uma boa qualidade vida (BARBOSA et al., 2014). 
 O presente artigo tem como objetivo analisar a importância da assistência do 
ESF e NASF no envelhecimento natural do indivíduo, uma vez que os mesmo 
 
17 
 
possuem direitos regidos por lei, para ter uma assistência básica de saúde de 
envelhecer na forma de senescência, sem doenças patológicas que prejudique a 
qualidade de vida do idoso. 
 
METODOLOGIA 
 
Trata-se de uma revisão literária, onde foi realizada uma busca com artigos 
entre 2007 e 2019, artigos dos tipos revisão literária, pesquisa de campo e ensaios 
clínicos nos bancos de dados Google Acadêmico, Pubmed e Scielo, todos em 
Português os seguintes termos foram utilizados para a pesquisa: “Envelhecimento do 
idoso”, “NASF” “ESF” “Fisioterapia”. 
Como critérios de inclusão foram artigos que sobre envelhecimento do idoso, 
senilidade, senescência, papel NASF e ESF na saúde do idoso e atuação da 
fisioterapia. Como critérios de exclusão forma artigos não reatavam da saúde do idoso 
no geral e artigos que citavam ESF e NASF, porém não relatava sobre idoso e aqueles 
que não estavam disponíveis para acesso completo. 
 
RESULTADOS E DISCUSSÂO 
 
Durante a pesquisa foram encontrados 30 artigos, no qual foram utilizados para 
fundamentação da pesquisa 8 artigos, uma vez que relataram a importância saúde 
púbica no envelhecimento natural do idoso, através da atuação do ESF e NASF com 
o acompanhamento interdisciplinar. 
 Assim, Estratégias de Saúde a Família (ESF), faz parte do órgão público de 
saúde que devem acompanhar todas as fases do indivíduo inclusive a fase idosa, uma 
vez que necessita de maiores auxílios e acompanhamentos a sua saúde. Dessa 
forma, ESF devem predispor de subsídios que supra as necessidade básicas, para 
indivíduo envelhecer com saúde, pois seu propósito de planejamento é reorientar a 
atenção à saúde da população, na melhoria da qualidade de vida, sendo os idosos 
uma das atenções que devem priorizar, para que haja a promoção de envelhecimento 
saudável, através de políticas de intervenções e de fortalecimento das redes de 
trabalhos e ação de equipes multidisciplinares que supram a necessidade básicas do 
indivíduo ( MOTA, AGUIAR, CALDAS, 2011). 
 Além disso, há o NASF (Núcleos de Apoio a Saúde da Família), que foi criado 
para dar suporte ao ESF, ampliando a abrangência das ações de Atenção Básica, 
possibilitando melhor eficiência e eficácia do trabalho, estes são compostos por 
profissionais específicos de diversas áreas de conhecimento, como fisioterapeutas, 
psicólogos, profissional de Educação Física, nutricionistas e dentre outros, atuando 
em conjunto e em parceria com a equipe ESF dando assistência a população 
(BARBOSA et al.,2010). 
 Deste modo, ainda com relação ao NASF, o mesmo prioriza diversas 
demandas emergentes na população, dentre eles a saúde do idoso, já que estes estão 
expostos aos fatores de risco, atuando na promoção, prevenção e assistência, na qual 
o fisioterapeuta possui função importante, quanto atuante da equipe do NASF, pois 
além da reabilitação funcional, Mota, Aguiar e Caldas (2011), dizem que o 
fisioterapeuta, possui grandes áreas de atuação, compostas a partir dos principais 
problemas do idoso, contribuindo assim, tanto na promoção de saúde , quanto na 
prevenção de agravos de doenças (BARBOSA et al, 2010). 
 O fisioterapeuta, parte na atualidade, de uma formação humanizada, que 
preconiza durante o tempo de formação, estratégias que possa fortalecer as bases 
 
18 
 
dos preceitos de saúde, que seria a Atenção a Saúde, porque entende-se, como a 
porta de entrada, para o serviço de saúde, onde o fisioterapeuta, não ser elo de porta 
de entrada para a Saúde, pois não faz parte do ESF e sim do NASF, todavia, pode 
viabiliza ações que possam combater as epidemias presentes na comunidade, com 
os outros profissionais especialistas da equipe ( BARBOSA et al., 2010). 
 Além disso é necessário frisar a importância da família para a saúde do idoso, 
pois o mesmo, passa de uma fase de totalmente ativa, nas suas atividades para uma 
mudança paulatina de descanso e surgimento de patologias crônicas, necessitando 
de maior atenção e apoio por conta da família, já que a mesma é de certa forma a 
primeira e constante unidade de saúde do idoso, onde através do cuidado prestado 
ao idoso, está proporcionando, promoção de saúde, prevenção e tratamento de 
doenças, estando incluso a reabilitação. Assim a família do idoso deve estar 
preparada pelos profissionais da saúde a prestarem essa primeira assistência aos 
idosos (REIS, TRAD, 2015). 
 
CONCLUSÂO 
 
Diante disso, conclui-se que o envelhecimento não é sinônimo de doença, 
como a sociedade encara, na qual todos os seres viventes devem passar por esse 
ciclo de vida, no entanto, há características predominantes que interferem na vida do 
indivíduo, que possibilita a antecipação ou retardo do envelhecimento, sendo 
necessário para adentrar ao envelhecimento saudável uma boa alimentação, prática 
de atividades físicas regularmente. Além disso, para diminuir os fatores de risco para 
a senilidade é necessário que haja ações através das políticas públicas de atenção 
básica, angariadas de profissionais no ESF e do NASF, atuando de forma 
interdisciplinar, na prevenção de agravos, promoção a saúde e reabilitação, dando 
suporte a família do idoso que é a base da continuidade da saúde do mesmo. 
 
REFERÊNCIAS 
 
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19 
 
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MOTTA, L. B. AGUIAR, A.C. CALDAS, C. P. Estratégia Saúde da Família e a 
atenção ao idoso: experiências em três municípios brasileiros. Cad. Saúde 
Pública. v. 27. n.4, 2011. 
 
 
 
 
 
 
20 
 
A IMPORTÂNCIA DA FISIOTERAPIA NA REABILITAÇÃO DA OSTEOARTROSE 
Vanessa da Rocha Almeida, Airles Oliveira de Andrade, Murilo Santiago Pereira, 
Érika Thatyana Nascimento Santana. 
 
Palavras-chave: Osteoartrose, Fisioterapia, Reabilitação 
 
Resumo: A Osteoartrose ou Osteoartrite trata-se de uma patologia crônica-
degenerativa, caracterizada pelo desgaste articular, a perda focal da cartilagem 
hialina, aumento da espessura óssea, vindo a formar osteófitos marginais, levando a 
uma perda na capacidade funcional. Este estudo é uma revisão bibliográfica de modo 
qualitativo, foram selecionados artigos científicos dos bancos de dados LILACS, 
PubMed e SciELO com período de publicações nos anos entre 2010 a 2019, com as 
seguintes palavras-chave: osteoartrose, fisioterapia, reabilitação e qualidade de vida. 
Durante o levantamento bibliográfico foi observado que a fisioterapia dispõe de 
diversos recursos para o tratamento da Osteoartrose, tais como: cinesioterapia, 
hidrocinesioterapia, eletroterapia. O tratamento fisioterapêutico tratará tanto na 
prevenção, quanto na correção de alterações fisiológicas no organismo do paciente, 
porém, cada um indivíduo pode reagir de uma forma ao tratamento, sendo assim o 
mesmo deve ser realizado de forma individualizada e integral, para eu haja uma 
consistência e uma maior eficácia no tratamento. 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
A osteoartrose também chamada de osteoartrite é uma doença crônica-
degenerativa, caracterizada pelo desgaste articular, onde ocorre a depressão da 
matriz articular, mudança na sua composição, além da formação de osteófitos nas 
bordas articulares. Seus principais sintomas são: dor articular, que dificulta a marcha, 
rigidez matinal por cerca de 30 minutos, déficit na amplitude articular, além de 
crepitações, edema e deformidade (DUARTE et al., 2013). 
Por se tratar de uma doença generativa a osteoartrose, é associada ao 
envelhecimento visto que com o passar dos anos as articulações tendem a se 
desgastar. Podendo ser classificada como primária, quando não há fatores 
conhecidos e secundária quando se tem uma causa inicial, podendo ser 
traumatismos, necrose avascular, doenças inflamatórias, micro traumas repetitivos 
associados a tarefas ocupacionais e hereditariedade (FRANCO et al.,2009). Mas 
comumente em mulheres com idade acima de 45 anos devido a fatores hormonais, a 
osteoartrose pode acometer ambos os sexos. Onde as articulações do joelho, quadril, 
mãos, e coluna cervical são as mais acometidas (WIBELINGER, 2015). Destacando-
se a articulação do joelho que geralmente é mais afetada por ser uma articulação de 
sustentação que recebe muita carga (FRANCO et al., 2009). 
Os exercícios físicos feitos através da cinesioterapia são ótimas formas de 
tratamentos, pois são feitos através dos movimentos, fazendo com que melhore a 
funcionalidade do paciente, fazendo com que ele ganhe força, e tenha um aumento 
da ADM, melhorando também o equilíbrio do idoso. (BORDIAK et al., 2014). 
 
21 
 
 
METODOLOGIA 
Trata-se de um estudo do tipo revisão bibliográfica de modo qualitativo. Para 
realizar a pesquisa foram selecionados 25 artigos científicos na língua portuguesa e 
inglesa nos bancos de dados LILACS, PubMed e SciELO com período de publicações 
com maior foco nos anos entre 2010 a 2019. Para a realização das pesquisas nos 
bancos de dados foram utilizadas palavras chaves como: osteoartrose, fisioterapia, 
reabilitação e qualidade de vida. Selecionando assim artigos aqueles que continham 
objetivos relevantes de acordo com os interesses do trabalho. 
 
RESULTADOS E DISCUSSÕES 
 
Foram selecionados 25 artigos, no entanto 10 foram excluídos, por não estarem 
disponíveis para acesso completo e não apresentarem relevância com o tema 
proposto. Diante disso, os quinze artigos selecionados apresentam um fundamento 
teórico importante. 
A osteroartrose (OA) é considerada uma doença que atinge as articulações, 
sendo uma das doenças que mais atinge os idosos, fazendo com que o mesmo sofra 
com a diminuição da capacidade funcional (CAMANHO et al., 2011). É uma patologia 
considerada como crônica que age desgastando a cartilagem da articulação, fazendo 
com que o indivíduo acometido sinta muita dor, crepitação, e durante a manhã ao 
acordar o indivíduo sente muita rigidez, o músculo pode chegar a atrofiar (DUARTE et 
al., 2013). 
Os fatores de riscos para a osteoartrose podem estar associados com a 
obesidade, a idade, o sexo, ou algumas atividades, podem acarretar no 
desenvolvimento da AO, principalmente de joelho. Sendo a obesidade o maior fator 
para esse comprometimento, fazendo com que a articulação fique sobrecarregada. 
Outro fator que faz com que a AO de joelho se desenvolva é o movimento repetitivo, 
como subir e descer escadas (ROSIS et al., 2010). 
O diagnóstico da osteoartrose é feito através de exames de imagens como o 
Raio-x, buscando as deformidades que a patologia causa (WIBERLIGER, 2015). Para 
a realização do diagnóstico clínico, o profissional deve estar atento a seguinte 
sintomatologia, como dor que perdura há muitos dias ou semanas; rigidez 
principalmente após um período em repouso; dor na palpação do local; sentir ou ouvir 
barulhos como crepitação no local; temperatura do local alta comparada com o 
restante do corpo (ROSIS et al., 2010). 
Os idosos são os mais afetados, quando nos referimos às patologias crônicas 
e degenerativas, o que acaba afetando a sua capacidade funcional, fazendo com que 
o mesmo tenha uma perda de sua independência (ALEXANDRE et al., 2008). Com 
sua idade avançada, o idoso se torna frágil e improdutivo, e às vezes são obrigados a 
irem viver em instituições para idosos, como o asilo, fazendo com que este idoso 
venha a ter dificuldades, e se sentirem tristes, isolados, inativos fisicamente e 
mentalmente, o que agravam ainda mais seu estado de saúde (REIS; TORRES, 
2011). 
Existem três formas de tratamento para a osteoartrose, o farmacológico através 
de medicamentos, o cirúrgico quando houver necessidade do procedimento, e o 
fisioterapêutico que pode fazer juntamente com os citados anteriormente, ou sozinho 
(WIBERLINGER, 2015). O tratamento medicamentoso se dá através de analgésicos 
e anti-inflamatórios que irão atuar no efeito da dor e reduzindo a inflamação, e entre 
 
22 
 
outros medicamentos que ajudam a retardar a evolução da doença (JOSÉ, 2013). Já 
o tratamento cirúrgico do indivíduo com osteoartrose é indicado quando o paciente 
tem alterações graves, como a incapacidade, a deformidade e a dor. A artroplastia é 
uma cirurgia que pode vim a ter muitas complicações como, por exemplo, a infecção. 
No pós-operatório pode-se utilizar a fisioterapia para ajudarna reabilitação (SANTOS; 
BIAGI, 2013). 
O objetivo do tratamento fisioterapêutico na osteoartrose é diminuir a 
progressividade das lesões, promovendo analgesia, melhorando a amplitude de 
movimento, aumentando a força muscular, prevenindo e melhorando as limitações do 
indivíduo, gerando uma melhor qualidade de vida no indivíduo. O tratamento se inicia 
fazendo a avaliação física do paciente que deve conter o grau da dor, o tempo de 
duração da rigidez, o grau da ADM, realizado com o goniômetro e a avaliação do 
edema é realizado através do exame físico com a palpação e a inspeção 
(WIBERLINGER, 2015). 
Os exercícios físicos feitos através da cinesioterapia são ótimas formas de 
tratamentos, pois são feitos através dos movimentos, fazendo com que melhore a 
funcionalidade do paciente, fazendo com que ele ganhe força, e tenha um aumento 
da ADM, melhorando também o equilíbrio do idoso (BORDIAK et al., 2014). 
RODRIGUES & CAMARGO (2015) afirmam que a cinesioterapia vem a mostrar que 
os movimentos podem muito bem passar a ser um tratamento terapêutico através de 
métodos proprioceptivos e de reprogramação neuromotora. 
Segundo RODRIGUES & CAMARGO (2015), a mobilização articular devem ser 
realizada com movimentos passivos, para que assim reduza o atrito entre as 
articulações melhorando a dor e ajudando na função articular. Já o alongamento que 
é uma técnica onde permite que o usuário tenha mobilidade de seus tecidos moles, 
dando uma maior flexibilidade. 
Segundo Bordiak e colaboradores (2014), a hidrocinesioterapia, ou seja, os 
exercícios realizados dentro da água são de grande importância para o melhor 
tratamento do idoso, fazendo com que ele tenha uma melhora na sua capacidade 
funcional, sendo a água quente, uma melhor opção pois ajuda no relaxamento do 
paciente, causando uma melhor circulação no sangue, proporcionando a este 
paciente um alívio na dor, entre outros benefícios. 
Recursos eletroterapêuticos são amplamente utilizados nessa patologia de 
acordo com Biasoli e Izola (2003) a eletroterapia utilizada através de correntes sejam 
elas de curta, media ou longa frequência onde destacam-se a corrente interferêncial, 
o ultrassom e a TENS atuam de forma significativa na recuperação desses pacientes. 
O TENS (Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea) é um recurso de 
eletrotermofototerapia que é utilizado no tratamento da osteoartrose de joelho com o 
intuito de promover o alívio da dor nas articulações (BORDIAK, et al. 2014). Segundo 
Oliveira et al. (2015), para uma eficácia significativa no tratamento da osteoartrose é 
necessário fazer uma associação com uso de recursos de eletroterapia como o TENS, 
juntamente com os exercícios terapêuticos, através da cinesioterapia. Técnicas da 
eletroterapia auxilia no alivio da dor sendo a TENS uma das mais utilizadas, no modo 
acupuntura através da modulação baixa frequência 1 a 4 Hz, 200 a 300 ms e alta 
intensidade por 30 minutos. A TENS ira atuara através da teoria das comportas. Onde 
as fibras de largo calibre iram interagir com a substancia gelatinosa do corno posterior 
da medula espinhal fazendo com que ocorra a inibição pré simpática a nível segmentar 
fechando assim as comportas (MORGAN & SANTOS,2011). 
Segundo Dadalto e colaboradores (2013) é importante enfatizar que exercícios 
de fortalecimento são de grande valia para pacientes com OA de joelho visto que por 
 
23 
 
sentir dor ao movimento, as pessoas por ela acometidas tendem a ficar mais tempo 
deitadas e evitam caminhar. Diante disso a musculatura do quadríceps fica 
enfraquecida pelo desuso, para tal fato exercícios de fortalecimento em cadeia 
sintética aberta ajudam significamente no ganho de forca do quadríceps. O 
fortalecimento segundo RODRIGUES & CARMARGO (2015) pode iniciar com 
contrações isométricas, sendo que é um meio, que vai proporcionar menos dor e ainda 
não aumenta na fase inflamatória. Em seguida pode ser realizado exercícios 
isotônicos que contribui para a capacidade aeróbia e funcionalidade articular. 
 
CONCLUSÃO 
 
Diante de pesquisas na literatura científica, podemos concluir que a OA é uma 
doença degenerativa, que atinge as articulações, fazendo com que o indivíduo sofra 
com dores e limitações. Diante disso, a fisioterapia apresenta resultados positivos no 
tratamento da OA atuando no alívio do quadro álgico, preservando a funcionalidade e 
o movimento articular onde, tais condutas de tratamentos refletem na qualidade de 
vida do paciente por ela acometido. 
Por se tratar de uma área que só vem crescendo, e novos métodos e exercícios 
terapêuticos vem sendo constantemente estudados afim de proporcionar uma melhor 
capacidade funcional para seus pacientes. Vale salientar a importância dos 
profissionais em buscarem avanços e técnicas para que assim possam proporcionar 
um melhor tratamento para cada paciente dentro das peculiaridades de cada um. 
 
 
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25 
 
A IMPORTÂNCIA DA LIBERAÇÃO MIOFACIAL NA MELHORA DO 
DESEMPENHO RESPIRATÓRIO EM PACIENTES COM MPS 
(MUCOPOLISACARIDOSE) TIPO VI 
 
Sirlete de Andrade Silva, Giselle Santana Dosea, Antônio Macedo de Araújo 
Filho, Carina de Souza de Almeida, Kaliane Brito de Oliveira, Nicole dos Santos, 
Rayssa Pereira Bemvenuto. 
 
Palavras-chave: Mucopolisacaridose tipo VI, liberação miofacial, desempenho 
respiratório 
 
Resumo: A mucopolissacarídose é causada por deficiência de uma enzima que 
degradaos glicosominogicanos, que acabam se acumulando nos tecidos, órgãos e 
células, provocando deformidades progressivas nos sistemas.A MPS do tipo VI 
doença autossômica recessiva que acontece devido a deficiência da enzima hidrolase 
lisossômica N-acetilgalactosamina 4-sulfatase responsável pela quebra de 
GAGsdermatan sulfato e condroitina sulfato. O desempenho respiratório afetado, 
devido a compressão dos outros órgãos sobre o mesmo. Foi realizado uma revisão 
literária nos bancos de dados google acadêmico, scielo e pubmed. A liberação 
miofacial serve para devolver a funcionalidade da fáscia, devido diminuição da 
aderência dos tecidos sobre a mesma. Oobjetivo do presente artigo é discutir o efeito 
da liberação miofacial na melhora da respiração em indivíduos com 
Mucopolisacaridose tipo VI. 
 
INTRODUÇÃO 
 
Existem 11 tipos de Mucoplissacaridose (MPS) causada pela deficiência de 11 
enzimas lizossomicas que são responsáveis pela degradação de glicosominoglicanos 
(GAG’s). Essa deficiência acaba acumulando parcialmente degradados de GAG, snos 
lisossomos, causando morte celular e disfunções orgânicas progressivas. A 
glicosaminoglicano (GAG´s) são moléculas formadas por açúcar que compõem a 
matriz extracelular e que forma proteoglicanos e estes absorvem grande quantidade 
de água. Geralmente o que não é aproveitado pelos lisossomos são excretados pela 
urina, porém as crianças que nascem com essa deficiência de enzima, durante os 
primeiros meses não é identificada, no entanto com o acumulo da GAG´s nos órgãos 
vão aparecendo anormalidades matômicas e fisiológicas progressivamente apartir da 
enzima que é classificada a doença (PEREIRA et al, 2011). 
A MPS do tipo VI conhecida também como Sindrome de Maroteaux- Lamy é 
descrita por uma doença autossômica recessiva que acontece devido a deficiência da 
enzima hidrolase lisossômica N-acetilgalactosamina 4-sulfatase, que é de extrema 
importância pela quebra de GAGsdermatan sulfato e condroitina sulfato que os 
mesmos acabam acumulando em quantidades maioresno coração, vasos 
sanguíneos, esqueletos e córneas (CANCINO et al 2016; PEREIRA et al, 2011). 
Assim, os indivíduos de MPS VI, possui alterações clinicas como baixa 
estatura, rigidez articular, principalmente na articulação do ombro, macrocefalia 
podendo ser acompanhada ou não de hidrocefalia, cardiopatias e complicações 
 
26 
 
respiratórias, devido a uma dificuldade na expansão torácica. A gravidade da MPS VI 
varia de forma leve, intermediaria e grave, no qual a leve as anormalidade aprecem 
na fase adulta, a grave os sinais aparecem precocemente com 2 anos idade, sendo 
confirmado com exames de urina, pois os mesmo excretam excesso de condroitina 
sulfato e GAG,sdermatan (CANCINO et al 2016; PEREIRA et al 2011). 
Nos indivíduos que possuem MPS IV há uma deformidade no sistema 
respiratório devido acúmulo de GAG na orofaringe e nas vias aéreas, combinado 
com sinais dimórficos típicos (incluindo hipoplasia hemifacial, anormalidades 
dentárias e principalmente as alterações como cifoescoliose e hepatoesplenomegalia, 
o qual leva a dificuldade do trabalho diafragmático, impedindo os músculos 
intercostais internos e externos de realizar o processo de contração e relaxamento 
normal, pois não há uma expansão torácica suficiente (PEREIRA et al, 2011). 
Assim as MPS são caracterizadas como doenças raras por afetarem uma 
pequena parcela da população mundialmente, uma vez que a incidência de 3 para 
cada 100 mil nascidos vivos, sendo que diante das pesquisas identificou-se que a tipo 
VI é mais raras de todos, vistos que suas incidências é de 1 para cada 300 mil 
nascidos vivos, isso a nível mundial, sendo que a maior prevalência da doença é no 
Brasil (LUCON, 2015). 
 
METODOLOGIA 
 
Foi feita uma revisão literária nos bancos de dados Google Acadêmico, Scielo, 
PubMed, onde foram selecionados artigo entre 2009 a 2019 sobre 
“mucopolisacaridose”, “terapias manuais” e “liberação miofacial”. Foram usados 
artigos em inglês e português. Obtiveram como critérios de inclusão artigos que 
relatava doença mucopolissacarídose no geral, mucoplissacaridose tipo VI, terapia 
manual, liberação miofacial, Como critérios de exclusão foram artigos que relatavam 
sobre um tipo especifico de mucopolissacaridose sem ser a tipo VI. 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
 Foram selecionados 20 artigos, no entanto, apenas8 artigos foram utilizados. A 
discussão sobre as temáticas destacadas a partir dos descritores permitiram 
esclarecer o tema proposto. 
 Assim, é importante lembrar que anatomicamente os músculos são envoltos 
pela fáscia. Quando os músculos ficam muito tensionados impedem que a fáscia 
desenvolva sua funcionalidade normal, provocando aderência da mesma aos tecidos 
que ela envolve. Nesse sentido, a liberação miofacial serve para devolver a 
funcionalidade da fáscia no momento que a técnica diminui essa aderência entre os 
tecidos e ela. E como resultado secundário a esse processo, se tem o aumento da 
flexibilidade e relacionando com a disfunção causada pela MPS na expansão torácica, 
com mais flexibilidade a caixa torácica irá permitir que o diafragma possa realizar seu 
trabalho nas proporções normais e haverá, portanto, uma melhora respiratória no 
paciente (REGÔ et al, 2012; SILVA et al, 2017). 
 Percebe-se que é uma técnica de baixo custo, pois pode realizar somente com 
o corpo do fisioterapeuta, uma vez que Silva et al (2017) diz que a liberação miofacial 
é uma técnica que é realizada de forma passiva, pode utilizar instrumentos 
específicos comostick ou sem instrumentos, fazendo a técnica somente com as mãos, 
cotovelos e dedos, que pode ser realizada com movimentos de cisalhamento entre a 
fáscia e pele do individuo, visto que, assim, a técnica proporciona uma 
 
27 
 
remodelamento do componentes fásciais, obtendo uma maior complacência do 
tecido, dessa forma, os músculos intercostais internos e externos dos pacientes com 
mucopolissacarídose que encontram-se em constante contração, ao serem 
remodelados pela técnica permite uma maior expansão torácica, devido ao aumento 
da flexibilidade dos mesmo, permitindo o aumento do volume inspiratório e 
expiratório. 
 Além disso, a liberação miofacial pode ser realizada no diafragma, já que o 
mesmo é o principal músculo que possibilita realizar a respiração, uma vez que os 
indivíduos com MPS tipo VI possui o diafragma com comprimido devido a 
hepatoesplenomegalia, assim o mesmo pode ficar encurtado diminuindo a força de 
contração involuntária, que prejudica no volume e capacidades pulmonares, uma vez 
que a quantidade de volume que adentra aos pulmões depende do comprimento do 
diafragma no momento de inspiração, assim a técnica liberação miofacial possibilita 
descompressão desse musculo, que irá permitir maior força diafragmática e 
consequentemente melhora a mobilidade da caixa torácica e da função pulmonar 
(VASCONCELOS et al, 2011). 
 
CONCLUSÃO 
 
Dessa forma é notável que a MPS é uma doença que compromete todos 
sistemas do corpo, provocando alterações progressivas que dificultam a qualidade de 
vida do paciente. Como no aparelho respiratório que é comprimido pelos outros 
órgãos, há uma interferência na capacidade de expansão torácica, desta forma 
liberação miofacial torna-se importante, pois proporciona um relaxamento dos 
músculos intercostais e dor diafragma, aumentando a flexibilidade, melhorando o 
desempenho respiratório. 
 
REFERÊNCIAS 
 
CANCINO, C. M.H. SASADA, I. N. V. SOUZA, C. F. M. OLIVEIRA, 
M.Mucopolissacaridose: características e alterações bucais. RFO UPF, v. 21. n. 21, 
2016. 
 
LIN, S.P; SHIH, S.C; CHUANG, C.K; LEE, K.S; CHEN, M.R; NIU, D.M; CHIU, P.C; 
LIN S.J; LIN, H. Y.CharacterizationofPulmonaryFunctionImpairments 
inPatientsWithMucopolysaccharidoses — ChangesWithAge 
andTreatment.PediatricPulmonology. v. 49, p. 277–284, 2014. 
 
LUCON, Cristina Bressagalia. Representações docentes o olhar para o aluno com 
Mucoplissacridose tipo VI do município de Monte Santo-BA.2015. 278f. Tese 
(Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação. Universidade Federal da Bahia, 
Salvador. 
 
PEREIRA, J. O. GARBELINI, M. G. A. M. PALAZZO, V.C. Mucopolissacaridose tipo 
VI: evolução natural, importância diagnóstica e terapêutica. Rev. Neurocienc. v. 19, 
n.2, p. 329-338, 2011. 
 
RÊGO, E. M. MARFIN-MARTIN, M. DIBAI FILHO, A. V. FAVERO, F.M. OLIVEIRA, A. 
S. B. FONTES, S. V. Efeitos da Liberação Miofascial Sobre a Flexibilidade de um 
 
28 
 
Paciente com Distrofia Miotônica de Steinert. RevNeurocienc, v. 20, n.3, p.404-409, 
2012. 
 
SILVA, D.L; MONTEIRO, E.R; NETO, V. G.C; TRIANIA, F.S. Efeitos da Liberação 
Miofascial Sobre a Flexibilidade: uma Revisão Sistemática. J Health Sci. v. 19, n. 2, 
p. 200 – 4, 2017. 
 
VASCONCELOS, S. S. VIANA, N. S. P. MONT’ ALVERNE, D. G. B. FREITAS I. M. P. 
F. GOUVEIA, S. S. V. GOUVEIA, G.P.M. Estudo comparativo entre a técnica de 
liberação diafragmática e o uso de incentivador respiratório em indivíduos normais. 
Ter Man. v. 9, n. 46, p.756-762, 2011. 
 
 
 
 
 
 
 
 
29 
 
A IMPORTÂNCIA DO TRATAMENTO EM PACIENTES PORTADORES DE 
MUCOPOLISSACARIDOSE (MPS) 
 
Ivila Andrade Pinheiro, Rayara Rodrigues Melo, Noemi Moreira Reis, Juliana 
Santos de Araujo, Beatriz Benny Sungaila Pereyra. 
Palavras-Chave: mucopolissacaridose, arysulfatase-B e fisioterapia. 
 
Resumo: A mucopolissacaridose é uma doença pouco conhecida pela sociedade, é 
considerada uma doença rara e multisistêmica que acomete ambos os sexos. Há 
necessidade do acompanhamento para reposição da enzima arisulfatase-B, que falta 
no organismo desses portadores, pois a ausência da mesma provoca um curto 
período de vida. É uma patologia muito rara, mas no Nordeste é bastante frequente 
podendo existir mais de um caso na mesma família, sendo ainda mais pertinente a 
busca de uma possível resposta para tantos casos. Esses portadores são crianças 
em que o diagnóstico é realizado durante o desenvolvimento, pois apresentam 
algumas alterações, que podem ser vistas no corpo, nas mãos, pés, coluna vertebral 
e olhos, com alterações discrepantes de um desenvolvimento natural. Ocorre então a 
procura por serviço médico, sendo realizados exames para o diagnostico da doença. 
Não existe cura para a mesma, mas o tratamento é considerado eficaz sendo ele a 
reposição enzimática que quanto mais prematuramente na realização do mesmo 
melhor será o desempenho nas atividades e maior prolongamento da vida. 
INTRODUÇÂO 
A mucopolisacaridose é uma doença rara, hereditária que acomete crianças, 
ela é identificada através de exames de genética. Visualmente é por meio do corpo 
que apresenta com o passar do tempo algumas alterações e a dificuldade de 
crescimento. É acometida pela a ausência de enzimas no corpo dos pacientes, essa 
enzima é identificada através do tipo de MPS, e cada tipo é classificado por síndromes 
distintas, é ele tipo I, II, III, IV, VI e VII quaisquer são a falta de uma enzima 
diferenciada. Cada uma delas é desenvolvida de formas distintas, mas com algumas 
alterações semelhantes, como os sistemas cardiovasculares e as alterações 
musculares, as aparências desses pacientes são bastante semelhantes, elas se 
manifestam diferentes a cada um, pois pode existir de ser o mesmo tipo e apresentar 
outras alterações como o crescimento sendo maior ou menor que outros (MIZUNO et 
al., 2010). 
A doença do tipo VI é provocada pela deficiência da enzima arysulfatase-B, que 
é uma síndrome do Maroteaux-Lamy, essa enzima é encontrada em alguns órgãos 
de animais, sendo eles o fígado, rins e pâncreas. Esse tipo é o mais raro, porém no 
Nordeste há uma controvérsia por apresentar um número alto de casos (PACHAJOA 
E RODRIGUEZ 2014). 
 
30 
 
 Ao nascer é considerada uma criança normal sem nenhuma alteração 
funcional, as características vêm aparecendo ao longo dos meses e marcada a partir 
dos dois anos de idade (FIGUEIRÊDO et al, 2018). 
É uma patologia que apresenta diversas alterações tanto fisicamente como 
musculoesquelética, provocando deformidade no corpo, presença de escoliose, 
hiperlordose, mãos em garra, atrofia de falanges, contratura de articulações. Além de 
comprometimentos em órgãos e sistemas, apresentando ofegancia sem esforços, 
falta de ar com frequência, taquipneia, são diversos fatores que influencia diretamente 
no dia a dia dessas crianças. Além de apresentar baixa estatura, compressão 
medular, alguns podem apresentar deficiência auditiva. Contudo é fundamental a 
presença de um fisioterapeuta no tratamento dessas alterações, promovendo uma 
melhora na realização de suas atividades diárias, promovendo uma melhor 
interatividade com as crianças que estão a sua volta podendo ser mais ágil e preciso 
(PIMENTA et al., 2012). 
Para a realização desse tratamento Sedrez et al (2017), deixa claro que é 
fundamental uma anamnese detalhada para melhor desenvolver um protocolo eficaz 
e seguro ao paciente, dando como exemplo a escoliose que está sendo acometido 
diversas pessoas hoje em dia, não só crianças mas adultos também apresentam, 
tendo em vista a causa em diversos fatores. Por isso a importância de uma avaliação 
detalhada para desenvolver um bom tratamento. 
 Pacientes que apresentam essa doença não morrem pela doença em si, mas 
pelas alterações e sistemas acometidos pela mesma, como insuficiência respiratória, 
problemas cardíacos, infecções quaisquer. Esses pacientes além de receber o 
medicamento, a depender do paciente passa por procedimentos cirúrgicos pelos 
comprometimentos que essas alterações provocam. Apresentam diariamente 
dificuldade na respiração, ficando ofegante sempre, necessitando de um cuidado 
criterioso a esses tipos de complicações. (MARCELINO, MAROTE, PATULEIA 2012). 
 O tratamento farmacológico é baseado em reposição enzimatica que está faltando 
no organismo dessas crianças, pois a mesma ajuda em uma melhor qualidade de vida, 
diminuindo os agravos que essa criança pode vim a ter, a enzima arisulfatase-B ajuda 
na quebra dos açucares que está acumulado no organismo dessas crianças 
(GIUGLIANI et al, 2010). 
A equipe enfermagem hoje assume o papel do tratamento farmacológico depois 
de ter passado por algumas orientações, dentre elas de humanização, é necessário 
além de ser profissional pessoa em si, tendo consciência e respeitando tudo que essa 
criança esta passando, e saber que nunca irá melhorar, e a dificuldade que os 
familiares enfrentam no dia a dia, pois na grande maioria deixa de lado o trabalho e a 
vida pessoal para cuidar dessas crianças, por que além da reposição semanalmente, 
sempre esta sendo acompanhado por outros profissionais, sendo deslocando na 
maior parte para outras regiões para receber esse apoio (AZEVEDO et al., 2010). 
 
 
 
 
31 
 
METODOLOGIA 
 A pesquisa a ser realizada é do tipo qualitativa, pois tem como foco demostrar 
a importância do tratamento seja ele farmacológico e fisioterapêutico aos pacientes 
portadores de mucopolissacaridose, assim não foi desenvolvido nenhum dado, por 
isso é qualitativa. Foram pesquisados doze artigos em idiomas português e inglês, 
porém foram excluídos quatro por não atender os últimos dez anos e por não 
apresentarem assuntos relevantes para o desenvolvimento do trabalho. Uma 
pesquisa de revisão bibliográfica desenvolvida através de artigos publicados na Scielo 
e google acadêmico, nos anos de 2010 a 2019. 
RESULTADOS E DISCUSSÂO 
 Observou-se que é uma patologia pouco conhecida, existindo carências de 
estudos, poucos artigos apresentou a importância do tratamento a esses portadores, 
como também é escasso o principal fator que gera uma criança ser portadora de MPS, 
não existindo formas de prevenção para amenizar tal situação. Mas deixa claro que a 
reposição enzimatica juntamente ao tratamento fisioterapêutico é de suma 
importância para uma melhor qualidade de vida. 
CONCLUSÂO 
 
 É uma patologia bastante pertinente de ser estudada, é bastante abrangente,mas que vale a pena buscar novas informações para melhor se aprimorar ao assunto. 
É de bastante curiosidade no resultado desse estudo, a do tipo VI por ser a mais rara, 
logo no nordeste é a mais decorrente com um maior número de casos. Assim 
observou que o tratamento é de difícil acesso, necessita de vários critérios e muitos 
deles demora na aprovação, riscos de ficar algum tempo sem realizar a terapia de 
reposição enzimática, causando prejuízos aos pacientes. Sendo fundamental o 
tratamento para uma melhor qualidade de vida, e maior prolongamento da vida. 
REFERÊNCIAS 
 
AZEVEDO, M. C. C. V. et all. As crianças portadoras de mucopolissacaridose e a 
enfermagem: uma experiência de desospitalização da assistência. Rev. Min. Enferm; 
14(2): 271-276, abr./jun., 2010. 
FIGUEIRÊDO, B. B. R. S. et al. Nível de independência, capacidade funcional e força 
muscular respiratória de pacientes com mucopolissacaridose tipo VI no Nordeste do 
Brasil. Rev. Bras. Saúde Mater. Infant., Recife, 18 (1): 93-102 jan-mar., 2018. 
GIUGLIANI, R. et al. Terapia de reposição enzimática para as 
mucopolissacaridoses I, II e VI: recomendações de um grupo de especialistas 
brasileiros. Rev Assoc Med Bras 56(3): 257-77, 2010. 
MARCELINO, M. MAROTE, O. PATULEIA, M. D. Abordagem anestésica das 
mucopolissacaridoses. Revista SPA Vol. 21 - nº3 2012. 
 
32 
 
MIZUNO, C. A. et al. Aspectos clínicos da mucopolissacaridose tipo VI. Rev Bras Clin 
Med 8 (4):356-61, 2010. 
PACHAJOA, H. RODRIGUEZ, C. A. Mucopolysaccharidosis type VI (Maroteaux-Lamy 
syndrome) in the pre-Columbian culture of Colombia. Colombia Médica - Vol. 45 Nº2 
(Apr-Jun), 2014. 
PIMENTA, R. et all. Síndrome do tunel cárpico bilateral em criança com 
mucopolissacaridose tipo VI. Rev Port Ortop Traum 20(1): 93-97, 2012. 
SEDREZ, J. A. Assessment of Vert-3D repeatability and reproducibility for evaluating 
the scoliosis of children with different nutritional profiles. Fisioter Mov. 30(4):715-23: 
Oct/Dec, 2017. 
 
 
 
 
 
 
 
33 
 
A INCIDÊNCIA DA CINESIOFOBIA EM PACIENTES COM LESÕES TRAUMATO-
ORTOPÉDICAS 
Olívia Santos Oliveira, Breno Santos Fonseca, Jordane dos Reis Almeida, 
Monique Souza Santana, Sirlete de Andrade Silva, Rayssa Pereira Bemvenuto, 
Elenilton Correia de Souza de Souza. 
 
Palavras-Chave: Cinesiofobia, fisioterapia, lesões traumato-ortopédicas. 
 
RESUMO: A dor em qualquer lesão pode ocorrer em diferentes graus de intensidade, 
sendo avaliada do leve ao inexplicável. O receio de uma nova lesão e medo de sentir 
dor leva o paciente a limitar seu movimento, caracterizando a cinesiofobia, que é 
classificada como uma condição debilitante com excessivo medo de realizar 
determinados movimentos. Analisar a presença de Cinesiofobia em indivíduos que já 
sofreram lesões e precisaram da fisioterapia. Foi aplicado um questionário contendo 
os itens: discordo totalmente, discordo parcialmente, concordo parcialmente e 
concordo totalmente, sendo marcado pelo entrevistado o número 1, 2, 3 ou 4, onde 
dentre as lesões encontradas a dor lombar e lesões de joelho receberam maior índice. 
A cinesiofobia é o medo de se machucar e de sentir dor realizando o movimento, 
fazendo-se importante a atuação fisioterapêutica para melhoria da cinesiofobia, e na 
pesquisa, dor lombar e joelhos recebem destaque. 
 
INTRODUÇÃO 
 
A cinesiofobia se caracteriza pelo medo do indivíduo realizar o movimento após 
ter sofrido uma determinada lesão, pois há o receio de sentir dor durante o movimento 
e consequentemente o agravamento do estado da lesão, ou mesmo que volte a ter 
um problema ainda mais complexo. Esse fenômeno, resulta na recusa de gerar 
movimentos específicos no local acometido levando o sujeito a ter duas respostas: o 
paciente confronta esses medos, realizando o movimento solicitado mesmo sem ter 
total confiança e gradativamente o medo irá diminuir ou acontece uma forma de evitar 
a realização do movimento, que acaba se tornando cada vez mais limitado, 
ocasionando um ciclo vicioso que pode desenvolver, incapacidades físicas, no qual 
esse paciente torna-se cada vez mais inativo ou restrito para a realização de 
determinados exercícios da fisioterapia principalmente por medo (TROCOLI e 
BOTELHO, 2016). 
O medo de realizar o movimento, torna o paciente cada vez mais com 
limitações funcionais, gerando maiores problemas para a melhora da lesão, visto que, 
com a imobilidade dos músculos, pode desenvolver uma atrofia, hipotonia muscular e 
diminuição da flexibilidade. Percebe-se, por exemplo, que há uma grande 
probabilidade em indivíduos com dor lombar crônica e com lesões de membros 
inferiores a ter cinesiofobia, por relatarem medo de sentir dor. A literatura científica 
aponta que a cinesiofobia pode vir acompanhada ou desencadear no indivíduo a 
depressão e ansiedade, uma vez que tende a agravar o quadro da lesão e interfere 
na qualidade de vida do mesmo, necessitando assim de um acompanhamento 
interdisciplinar no tratamento (ANTUNES et al., 2013). 
Para classificar os graus de cinesiofobia e a persistência da mesma foi 
elaborada uma escala de avaliação que já está validada na comunidade científica. De 
 
34 
 
acordo com Cordeiro (2011), essa escala é denominada de Escala Tampa de 
Cinesiofobia (TSK) que é utilizada como um instrumento de autoadministração 
desenvolvido prontamente e especificamente para que se consiga fazer a medição da 
cinesiofobia, podendo ser considerada também em condições genéricas. Esta escala 
é de suma importância para a realização de diferentes tipos de pesquisa no Brasil e 
no mundo, já que consegue identificar esse problema enfrentado por inúmeros 
pacientes ortopédicos e traumáticos. A versão original da escala TSK é constituída 
com um conjunto de perguntas científicas que têm 17 itens que conseguem 
representar de uma forma muito subjetiva a percepção do medo do movimento dos 
pacientes e dessa forma observar a ocorrência de muita, razoável ou pouca 
segurança/confiança para conseguir realizar os movimentos desejados para que 
venha a ocorrer o tratamento necessário. 
METODOLOGIA 
 
A pesquisa foi realizada com pacientes de clínicas de quatro (4) cidades 
diferentes: Cipó (BA), Monte Santo (BA), Tucano (BA) e Tobias Barreto (SE). No geral, 
foram entrevistadas 8 pessoas através do questionário A Tampa Scale of 
Kinesiophobia, onde tinham questões de 1= discordo totalmente, 2= discordo 
parcialmente, 3= concordo parcialmente e 4= concordo totalmente, no qual continha 
perguntas relacionadas ao medo de dor no momento do movimento. Utilizou-se como 
critério de inclusão desse estudo pacientes que já tinham sofrido algum tipo de lesão 
e receberam atendimento fisioterapêutico. A pesquisa foi realizada no mês de agosto 
de 2019 por formulário fornecido pelo professor orientador do “Projeto Integrador” 
(pesquisa específica do colegiado de Fisioterapia da UniAges – BA), sendo a Escala 
Tampa a escolhida para identificação da presença da Cinesiofobia. Com esse 
instrumento foi avaliado o nível de medo ao movimento dos pacientes. Os dados foram 
obtidos através do escore do questionário, em porcentagem, onde as questões 4, 8, 
12, 16 tinham seus resultados com os números invertidos. A pesquisa foi feita por seis 
(6) acadêmicos do curso de fisioterapia, após o levantamento dos dados, os mesmos 
foram organizados em planilha e foram apresentados em forma de gráficos. A 
pesquisa não envolveu risco para os entrevistados, sendo necessário apenas alguns 
minutos para a realização da mesma com cada paciente. 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
A dor é um mecanismo de alerta ou defesa que permite uma reação adequada 
em caso de lesão. Dessa forma, a cinesiofobia é descrita como medo de realizar 
determinado movimento funcional dificultando que o indivíduo realize suas atividades 
de forma adequada no seu dia a dia, impedindo assim que o paciente tenha uma 
qualidade de vida, pois além de atingir o psicológico, atinge também o fator 
neurobiológico do indivíduo (PETERSON; RENSTROM, 2012;CORDEIRO, 2011). 
A dor é um fenômeno extremamente complexo que vai muito além dos 
sintomas físicos e pode ser conceituada como uma experiência subjetiva que pode 
estar associada a alguma lesão real ou até mesmo potencial nos tecidos afetados. 
Qualquer estímulo que é feito após o surgimento de alguma lesão resulta em uma 
sensação de dor, como por exemplo qualquer movimento (SILVA; RIBEIRO-FILHO, 
2011). 
 
 
35 
 
 
 
 
Sabendo que a cinesiofobia é considerada o medo de se movimentar para não 
sentir dor e reconhecendo a importância da escala de avalição, é necessário abordar 
a necessidade de avaliar a qualidade de vida desses indivíduos por meio de 
questionários específicos. Conforme Lorente (2014), a avaliação da qualidade de vida 
por meio do uso de questionários tem sido bastante reconhecida como sendo uma 
importante área dentro do conhecimento científico, mostrando a sua importância 
primordial no campo da saúde. Isso verifica que os conceitos de saúde e da qualidade 
de vida se interpõem entre si, sendo considerados como satisfação e bem-estar, 
sejam eles nos âmbitos físico, psíquico, socioeconômico e também cultural. 
Por meio da pesquisa feita com a aplicação do questionário Tampa Scale of 
Kinesiophobia pode-se considerar que foram encontrados 8 pacientes com diferentes 
graus de medo de realizar determinado movimento. Conforme o questionário, as 
perguntas lançadas aos pacientes foram respondidas de acordo com o grau de 
preservação do movimento contendo as respostas de 1 a 4; a pesquisa foi feita com 
a aplicação do questionário em indivíduos com lesões diversificadas e que precisaram 
do atendimento fisioterapêutico Assim, considerando esta informação, é possível 
conotar que por meio do escore demonstrado em porcentagem representado no 
gráfico acima pode-se afirmar que a maior incidência das lesões traumato-ortopédicas 
relacionadas à cinesiofobia envolvem lesões na coluna lombar e na articulação de 
joelho, sendo que, pode-se observar ainda que a articulação do joelho apresenta uma 
incidência ainda maior quando comparada a outras articulações do corpo, 
principalmente dos pacientes avaliados na cidade de Tucano – BA. 
 
CONCLUSÃO 
 
A cinesiofobia é um problema de questões de saúde, tanto física quanto mental, 
que atinge diversas pessoas em todos os lugares do mundo. Sendo caracterizada 
pelo medo de realizar os movimentos, tanto nas atividades de vida diária, quanto nos 
movimentos que os tratamentos das desordens musculoesqueléticas impõem. É 
necessário que haja compreensão com estes pacientes, para que a fisioterapia possa 
0 10 20 30 40 50 60
Monte Santo
Tucano
Cipó
Tobias Barreto
Escore final Escala Tampa de Cinesiofobia 
Dor lombar Joelho
 
36 
 
ajudar da melhor forma na recuperação e na superação do medo de movimentar-se 
por condições psicológicas, conotando que se for se movimentar da forma correta irão 
agravar a dor ou um possível surgimento de novas lesões. Pode-se afirmar que o fator 
da cinesiofobia e o seu mecanismo são interferentes na qualidade de vida dos 
indivíduos, onde por medo de sentir a dor deixam de realizar as suas atividades de 
vida diária, causando queda de produção na parte profissional desses indivíduos. A 
maior incidência de lesões encontrada, ainda associadas com a cinesiofobia, foi das 
dores da coluna lombar e do joelho, sendo a articulação do joelho a de maior 
incidência se relacionada à coluna lombar. 
REFERÊNCIAS 
 
ANTUNES, R.S. MACEDO, B. G. AMARAL, T. S. GOMES, H. A. PEREIRA, L. S. M. 
ROCHA, F.L. Dor, cinesiofobia e qualidade de vida em pacientes com lombalgia 
crônica e depressão. Act ortop. Bras. v. 21, n.1, São Paulo, 2013. 
 
CORDEIRO, N; et al. Utilização da Tampa Scale of Kinesiophobia 13 Itens Após 
Ligamentoplastia do Cruza Anterior do Joelho: versão genérica versus versão de 
condição específica. Revista Portuguesa de Fisioterapia no desporto. Vol. 5, n° 2, 
2011. 
 
LORENTE, G. D; et al. Cinesiofobia, adesão ao tratamento, dor e qualidade de vida 
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37 
 
A QUALIDADE DE VIDA DE GESTANTES COM INCONTINÊNCIA URINÁRIA. 
 
Jordane dos Reis Almeida, Breno Santos Fonseca, Giselle Santana Dosea, 
Nicole dos Santos, Rayssa Pereira Bemvenuto, Sirlete de Andrade Silva, Olívia 
Santos Oliveira. 
 
Palavras-Chave: Incontinência Urinaria, Gestação, Qualidade de vida. 
Resumo: O período gestacional proporciona diversas alterações fisiológicas, 
biomecânicas e anatômicas no corpo da gestante, fazendo com que ocorram diversos 
transtornos. Dentre eles, a Incontinência Urinária caracterizada como uma perda 
involuntária da urina, por seus impactos sociais, acabam por afetar a qualidade de 
vida da mulher. O objetivo do estudo foi identificar o impacto da IU na qualidade de 
vida de gestantes da cidade de Paripiranga-BA. A pesquisa foi realizada na cidade de 
Paripiranga-BA, com 9 mulheres assistidas por uma unidade básica de saúde local. 
Os resultados apontaram que a IU afeta qualidade de sono e disposição, atividades 
diárias e emoções das gestantes. E conclui-se que é de grande impacto a IU nas 
gestantes, necessitando de uma assistência básica de saúde as mesmas, o qual a 
fisioterapia proporciona maneira de reabilitação e prevenção da IU nas gestantes. 
INTRODUÇÃO 
O período gestacional proporciona diversas alterações fisiológicas, 
biomecânicas e anatômicas no corpo da mulher, fazendo com que aconteçam muitas 
transformações internas, para que haja o crescimento natural do feto. Dentre as 
alterações, está o aumento do volume do útero, o aparecimento da placenta e do 
líquido amniótico, fazendo com que o útero comprima a bexiga, deixando a mesma 
mais baixa e com pouco espaço para armazenamento de líquidos, obtendo uma 
frouxidão do esfíncter urinário devido ao aumento do hormônio relaxina e da 
progesterona (SILVA, 2015). 
Dessa forma as gestantes adquirem Incontinência urinária (IU), que é a perda 
involuntária da urina. Consiste em um problema social e higiênico, que é capaz de 
diminuir a qualidade de vida da mulher no âmbito social, psicológico, físico e sexual, 
sendo que a prevalência de relatos de escapes de urina nas gestantes diversifica entre 
35,6% a 50% no período de 36° semanas. Além disso, o aumento da IU durante a 
gestação está diretamente ligado a sobrecargas dos músculos do assoalho pélvico e 
seus ligamentos, alterando assim o movimento, a propriocepção e força de contração 
desse seguimento, assim o objetivo deste artigo é identificar o impacto da IU na 
qualidade de vida de gestantes da cidade de Paripiranga-BA (RIESCO et al, 2014; 
REZENDE,2005; MOCCELLIN, RETT e DRIUSSO,2014). 
 
METODOLOGIA 
 
O Método de pesquisa utilizado é de caráter quantitativo, através do 
questionário de King’s Health Questionnaire que contém questões relacionados a 
dados demográficos, influência de fatores sociais, familiares, físicos e emocionais 
pessoais, nos episódios de IU. Os critérios de inclusão foram: gestantes, acima de 18 
anos, com período gestacional acima de 12 semanas. A amostra foi obtida na unidade 
básica de saúde do município de Paripiranga- BA. Todas as gestantes participaram 
 
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voluntariamente da pesquisa e assinaram um Termo de Consentimento Livre e 
Esclarecido. 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
A IU de acordo com a International Continence Social (ICS) é caracterizada a 
IU como quaquer perda involuntária da urina que pode ser por esforço e ou urgência, 
Estima-se a prevalência

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