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1 Sumário 1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 3 2 Avaliação e monitorização do paciente crítico ............................................ 4 3 Pacientes críticos internados em UTI ......................................................... 6 3.1 Fraqueza muscular adquirida da UTI ................................................... 7 4 Avaliação do Fisioterapeuta na UTI ............................................................ 9 4.1 Anamnese .......................................................................................... 10 4.2 Sinais vitais ........................................................................................ 12 4.3 Exame Físico ...................................................................................... 13 4.4 Inspeção Estática ............................................................................... 13 4.5 Inspeção Dinâmica ............................................................................. 14 4.6 Palpação ............................................................................................ 14 4.7 Teste de Força Muscular Manual ....................................................... 14 4.8 Ausculta pulmonar .............................................................................. 15 5 Avaliação da função musculo esquelética em pacientes críticos .............. 15 6 Avaliação do nível de consciência ............................................................ 16 6.1 Escala de Ramsay ............................................................................. 17 6.2 Escala de GLASGOW ....................................................................... 18 6.3 Escala de sedação e agitação de RASS ............................................ 18 7 GASOMETRIA arterial em uti ................................................................... 19 8 Fisioterapia respiratótia em pacientes críticos adultos .............................. 23 8.1 Terapia de expansão pulmonar .......................................................... 24 8.2 Terapia de remoção de secreção ....................................................... 27 9 fisioterapia motora em pacientes críticos .................................................. 28 9.1 Eletroestimulação ............................................................................... 29 9.2 Prancha Ortostática ............................................................................ 30 9.3 Cinesioterapia .................................................................................... 31 2 9.4 Exercícios com Cicloergômetro .......................................................... 33 9.5 Posicionamento funcional ................................................................... 34 9.6 Papel da fisioterapia na extubação/reintubação ................................. 34 BIBLiOGRAFIA ............................................................................................... 37 3 1 INTRODUÇÃO Prezado aluno! O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é semelhante ao da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase improvável - um aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao professor e fazer uma pergunta, para que seja esclarecida uma dúvida sobre o tema tratado. O comum é que esse aluno faça a pergunta em voz alta para todos ouvirem e todos ouvirão a resposta. No espaço virtual, é a mesma coisa. Não hesite em perguntar, as perguntas poderão ser direcionadas ao protocolo de atendimento que serão respondidas em tempo hábil. Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da nossa disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à execução das avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da semana e a hora que lhe convier para isso. A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser seguida e prazos definidos para as atividades. Bons estudos! 4 2 AVALIAÇÃO E MONITORIZAÇÃO DO PACIENTE CRÍTICO Fonte: secad.com.br As unidades de terapia intensiva por muito tempo foram compostas basicamente por médicos e enfermeiros, mas com o avanço da medicina e das pesquisas em saúde houve a necessidade de acrescentar outros profissionais especializados, a fim de dispersa o que eram de exclusivas responsabilidades de médicos e enfermeiros. Com isso essas unidades, passaram a ser formadas por equipes multidisciplinares no qual o fisioterapeuta foi incluído e reconhecido devido a sua atuação e relevância no atendimento dos pacientes (GAMBAROTO, 2006). Segundo Presto et al (2009), a fisioterapia intensiva é uma especialidade nova que vem crescendo e ganhando seu espaço nas unidades de terapia intensiva, uma vez que o fisioterapeuta atua desde a prevenção, reabilitação e alta do paciente. Devido a esse crescimento, as exigências quanto a melhorias nas habilidades de uma avaliação à beira do leito estão sendo cada vez mais imprescindíveis e de súmula importância ao que diz respeito à elaboração de uma conduta terapêutica que promova, da forma mais pratica e rápida possível, a evolução e alta desse paciente destas unidades (GAMBAROTO, 2006). A avaliação é considerada pelo fisioterapeuta com um dos critérios mais importantes para elaboração de seu plano de tratamento, haja vista que a avaliação evita que técnicas desnecessárias e inadequadas sejam administradas pelo profissional, diminuído possíveis agravos ao paciente (PRESTO et al, 2009). 5 O fisioterapeuta tem uma importante participação auxiliando na condução da ventilação mecânica (VM), desde o preparo e ajuste do ventilador artificial à intubação, evolução do paciente durante a VM, interrupção e desmame do suporte ventilatório e extubação. A avaliação do paciente critico é considerada pelo fisioterapeuta como um dos critérios mais importantes para elaboração de seu plano de tratamento, haja vista que a avaliação evita que o emprego de técnicas desnecessárias e inadequadas sejam administradas pelo profissional, diminuindo possíveis agravos ao paciente (GAMBAROTO, 2006). Fonte: 123rf.com.br O processo de avaliação é geral, observando-se os aspectos respiratórios e motores. A existência de uma ficha formal para padronizar a abordagem dos profissionais em relação aos itens avaliados organiza e direciona o tratamento, garantindo o mesmo fluxo de informações. É importante que o fisioterapeuta consulte os prontuários e exames antes de abordar o paciente. O conhecimento teórico é necessário para desenvolver um plano de tratamento adequado para aquelas enfermidades que podem ser melhoradas com a fisioterapia (FARIA, SILVA, FERREIRA, GUIMARÃES, VENTO, 2018). Faz-se necessário também que o profissional avalie o funcionamento dos principais sistemas do organismo como: neurológico, hemodinâmico, cardiovascular, renal, musculoesquelético e respiratório, além de realizar exame físico detalhado. Após coletar e anotar todos os dados, o fisioterapeuta terá condições de traçar seu 6 plano de tratamento e iniciar as condutas terapêuticas indicadas ao paciente (FARIA, SILVA, FERREIRA, GUIMARÃES, VENTO, 2018). 3 PACIENTES CRÍTICOS INTERNADOS EM UTI Fonte: nutritotal.com.br A internação em UTI de paciente sob uso de VM gera condições comumente conhecidas como o imobilismo, o descondicionamento cardiovascular e físico e a fraqueza muscular, tais condições são inerentes à VM prolongada e tem causas multifatoriais como idade, gênero, doenças crônicas preexistentes como doença pulmonar obstrutiva crônica, diabetesmellitus ente outras (FARIA, SILVA, FERREIRA, GUIMARÃES, VENTO, 2018). Os pacientes críticos internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) são submetidos a diferentes tratamentos medicamentosos, intervenções que podem favorecer a restrição ao leito e longos períodos de imobilidade, fato este que contribui para o surgimento da fraqueza muscular. Assim, a fraqueza muscular generalizada está diretamente e comumente relacionada ao doente crítico admitido em UTI (FARIA, SILVA, FERREIRA, GUIMARÃES, VENTO, 2018). Durante o período de internação há em alguns casos expressiva redução da carga imposta ao sistema musculoesquelético que leva ao prejuízo da função, inclusive da função respiratória, sendo necessário tempo prolongado de ventilação mecânica invasiva com consequente piora do prognóstico e maior tempo de internação. No âmbito da UTI a causa da fraqueza muscular é multifatorial, dentre 7 esses fatores destaca-se o imobilismo, a toxicidade de medicações, uso prolongado e profundo de sedativos e bloqueadores neuromusculares, a consumpção ocasionada pela gravidade da doença, idade avançada, histórico prévio de imobilismo entre outros (FARIA, SILVA, FERREIRA, GUIMARÃES, VENTO, 2018). É sabido que pacientes internados na UTI com mais de sete dias poderão apresentar determinado grau de fraqueza muscular periférica e/ou muscular respiratória e que 50% dos pacientes sob ventilação mecânica, acima desse mesmo período de sete dias, desenvolvem anormalidades eletrofisiológicas, e fraqueza muscular gerando dificuldade no desmame da ventilação mecânica (VM), aumentando os custos hospitalares e a mortalidade (FARIA, SILVA, FERREIRA, GUIMARÃES, VENTO, 2018). Em torno de 70 a 80% desses pacientes conseguem ser extubados após reversão da causa que originou a necessidade de VM; entretanto, 20 a 50% destes podem apresentar dificuldades no desmame, requerendo suporte ventilatório prolongado (FARIA, SILVA, FERREIRA, GUIMARÃES, VENTO, 2018). 3.1 Fraqueza muscular adquirida da UTI O período prolongado de internação na unidade de terapia intensiva traz inúmeras alterações físicas e prejuízos funcionais, dentre estes destaca-se a fraqueza muscular adquirida na unidade de terapia intensiva (UTI) uma complicação comum relacionada a imobilidade, e a outros fatores contribuintes na perda de força muscular. Estima-se que 30 a 60% dos pacientes internados no ambiente de terapia intensiva desenvolvem este problema (ROQUE, SOUZA, TAVEIRA, 2017). A musculatura enfraquecida envolve tanto músculos respiratórios quanto periféricos, interferindo significativamente no processo de desmame e extubação, necessitando assim da ventilação mecânica por mais tempo, o que favorece a ocorrência de infecções e a permanência na unidade de terapia intensiva, resultando em mau prognóstico para os pacientes (FELICIANO, 2012. Apud ROQUE, SOUZA, TAVEIRA, 2017). O desenvolvimento de fraqueza generalizada relacionada ao paciente crítico é uma complicação importante e comum em muitos pacientes admitidos em uma unidade de terapia intensiva (UTI). Sua incidência ocorre em 30% a 60% dos pacientes internados em UTI (ROQUE, SOUZA, TAVEIRA, 2017). 8 Além de suas condições prévias, vários são os fatores que podem contribuir para ocorrência desta fraqueza, incluindo: inflamações sistêmicas, uso de alguns medicamentos, como corticoides, sedativos e bloqueadores neuromusculares, descontrole glicêmico, desnutrição, hiperosmolaridade, nutrição parenteral, duração da ventilação mecânica e imobilidade prolongada (SILVA, MAYNARD, CRUZ, 2010). O imobilismo acomete os sistemas musculoesquelético, gastrointestinal, urinário, cardiovascular, respiratório e cutâneo. O desuso, como no repouso, inatividade ou imobilização de membros ou corpo e a perda de inervação nas doenças ou injúrias promovem um declínio na massa muscular, força e endurance. Com a total imobilidade, a massa muscular pode reduzir pela metade em menos de duas semanas, e associada à sepse, declinar até 1,5 kg ao dia (SILVA, MAYNARD, CRUZ, 2010). Fonte: ibes.med.br Estudos experimentais com indivíduos saudáveis demonstraram uma perda de 4% a 5% da força muscular por semana. Nos casos em que a conexão neural para o músculo é destruída, a atrofia muscular ocorrerá mais rapidamente. A ligação entre hiperglicemia e fraqueza pode estar relacionada aos efeitos tóxicos da mesma contrariada pelo efeito neuroprotetor e anti-inflamatório da insulina (SILVA, MAYNARD, CRUZ, 2010). Todos estes fatores associados contribuem para um prolongamento no tempo de sua estada na UTI resultando em maiores riscos para complicações, aumento nos índices de mortalidade e custos mais elevados. Distúrbios emocionais como a 9 ansiedade e depressão aumentam o tempo de internação com aumento dos déficits físicos e podem afetar a funcionalidade e consequente qualidade de vida destes pacientes de um a sete anos após o evento, comprometendo-os socialmente (SILVA, MAYNARD, CRUZ, 2010). Intervenções precoces são necessárias para prevenir problemas físicos e psicológicos. A atividade terapêutica deve ser iniciada precocemente, para evitar os riscos da hospitalização prolongada e imobilidade associada, podendo ser uma das chaves para a recuperação do paciente (SILVA, MAYNARD, CRUZ, 2010). O paciente crítico internado em UTI apresenta restrições motoras graves. O posicionamento adequado no leito e a mobilização precoce do paciente podem significar as únicas possibilidades de interação do indivíduo com o ambiente e devem ser considerados como fonte de estimulação sensório-motora e de prevenção de complicações secundárias ao imobilismo (SILVA, MAYNARD, CRUZ, 2010). 4 AVALIAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA NA UTI Fonte: cmwsaude.com.br Os sinais e sintomas apresentados pelo paciente influenciam bastante a tratamento e direcionam as investigações subsequentes, pacientes internados nas UTIs geralmente apresentam comprometimento importante em sua função pulmonar, podendo ser modificado ou variar de um instante para o outro (SANVITO 2002). 10 Presto, et al (2009), afirma que a avaliação deve conter inicialmente identificação do paciente, logo sinais vitais, exame físico, exames complementares e laboratoriais que irão contribuir na conduta a ser realizada. Deve ser realizada primeiramente uma anamnese colhendo os dados pessoais do paciente bem como dados pertinentes sobre o paciente desde o momento da sua internação, como histórias da doença atual, patológica pregressa, social e familiar deste paciente, além de identificar na Historia clinica o sexo, idade, altura, peso, endereço, telefone para contato, estado civil, número de dias de internação, dias de acessos periféricos e centrais, diagnóstico médico dentre outros, estes dados basicamente são de grande importância para o paciente (PRESTO, 2009). A avaliação deve ser constante e deve ser realizada a cada troca de plantão, pelo fisioterapeuta verificando o prontuário do paciente e as condutas já realizadas, verificando a efetividade do tratamento e se tal conduta está refletindo melhora no quadro do paciente, tudo deve ser anotado no prontuário (GAMBAROTO, 2006). 4.1 Anamnese A anamnese é o primeiro contato com o paciente, e com os familiares por isso é indispensável realiza-la, principalmente se este paciente estiver sido admitido recentemente na UTI. Este questionamento tem como objetivo a elaboração do diagnóstico, do prognóstico e do correto planejamento terapêutico, que quando bem conduzida é responsável por cerca 85% de diagnostico na clínica médica, liberando 10% para exame físico e 5% para os exames complementares, caracterizando a anamnese uma forma direta de observação rápida do paciente sobre seu estado atual (PRESTO, DAMAZIO, 2009). 11Fonte: dreamstime.com.br Segundo Schvartsman, (2009) a anamnese é a coleta de dados do paciente e pode ser realizado através de uma entrevista ou leitura do prontuário, colhendo informações que são essenciais para a interpretação dos achados físicos e para o diagnóstico de doenças respiratórias. É importante identificar o paciente com o seu nome, peso, data de nascimento, altura, raça, cor e procedência, como também colher à história clínica, queixa principal, história da moléstia atual, história patológica pregressa, história familiar e social, e condições sócio ambientais pois todos esses fatores podem estar ligados a patologia do paciente (SARMENTO, 2007). Nem sempre o estado de consciência do paciente permite que a anamnese seja realizada, já que a maioria dos pacientes dá entrada nas unidades de terapia intensiva inconsciente e instáveis o impossibilitando de responder as perguntas e questionamentos da anamnese, por isso é importante também são verificados o nível de consciência e o nível de sedação no exame neurológico. Quando o paciente estiver impossibilitado de responder questionamentos, estes podem ser colhidos através de um familiar (SARMENTO, 2007). Segundo Sanvito (2002), logo após os dados obtidos em sua avaliação, estes devem ser organizados e analisados, considerando uma série de fatores como nível de comprometimento, o grau da perda funcional, desempenho físico e estado geral da saúde do paciente. 12 4.2 Sinais vitais A avaliação dos sinais vitais é de grande importância para o paciente critico internado na UTI, mesmo não oferecendo aos profissionais dados específicos para o diagnóstico de doenças, os sinais vitais permitem monitorar diversas funções do organismo, uma das suas principais vantagens é de não ser um processo invasivo (PRESTO, PRESTO, 2003). Os sinais vitais devem ser monitorados 24 horas por dia, são consideradas sinais vitais a temperatura corporal, pressão arterial, frequência respiratória, frequência cardíaca, ausculta pulmonar, saturação de oxigênio, todos possuem seus valores de normalidade a seguir. A saturação periférica de oxigênio SpO2o, mesmo não sendo propriamente dito um sinal vital é considerada por alguns autores, que a citam em seus livros (TALLEY, O´CONNORSIMON, 2000). Frequência Cardíaca É quantificado os batimentos por minuto, devendo se palpar o pulso, geralmente o radial, podendo também verificar pelo pulso braquial e carotídeo. Se estiver aumentado é chamado de Taquicardia acima de 100 bpm, se estiver diminuído é chamado de Braquicárdia abaixo de 60 bpm (PRESTO, DAMAZIO, 2009). Frequência respiratória Deve-se observar os movimentos do tórax, a contar o número de incursões por minuto, ao se observa a FR é normal que o paciente altere seu padrão, logo se deve contar as incursões sem que o paciente perceba (PRESTO, PRESTO, 2003). Temperatura O normal é se verificar na axila por meio de um equipamento chamado termômetro, sendo o tempo médio para uma verificação eficaz em torno de 3 minutos. Acima de 37,5 oC febre, acima de 38,5oC febre alta (PRESTO, DAMAZIO, 2009). Pressão Arterial É quantificada através do resultado do choque ondulatório que ocorre na parede das artérias a cada batimento cardíaco, é aferido por meio de esfignomamometro (TALLEY, N J, O´CONNOR, SIMON, 2000). 13 4.3 Exame Físico É um dos exames mais importantes para o fisioterapeuta deve ser realizado por completo, levando em consideração os aspectos de maior relevância e interesse no paciente. O Exame físico é a reunião e observação de dados relacionados às patologias particulares de cada paciente, está relacionada ao tipo de tórax, padrões respiratórios, grau de sedação, noções de tempo e espaço do paciente, sinais clínicos (KISNER, COLBY, 1998). Schvartsman B (2009) afirma que o exame físico deve seguir uma sequência afim de evitar que dados passem despercebidos, podendo ser alterado de acordo com a idade e com a colaboração do paciente. O autor ainda lista alguns itens a serem observados como: estado geral do paciente, estado neurológico, condições e coloração na pele, estado de hidratação, estado nutricional, avaliação de estruturas, tosse, estado da secreção traqueal e das vias aéreas superiores, e avaliação das extremidades. O exame físico pode ser dividido em: Inspeção Estática e Inspeção Dinâmica (PRESTO, PRESTO, 2009). 4.4 Inspeção Estática É quando o paciente é avaliado no leito sem a realização de movimentos respiratórios, através do nível de suporte ventilatório onde se avalia o oxigênio e ventilação mecânica, a avaliação do nível de consciência do paciente onde se utiliza a escala de coma de Glasgow, avaliação dos sinais vitais, frequência cardíaca, temperatura, pressão artéria e cianose; também se avalia a pele, músculos e ossos (PRESTO, PRESTO, 2003). Na inspeção estática deve-se avaliar o nível de suporte ventilatório se o paciente está respirando espontaneamente em ar ambiente, ou através de oxigênio suplementar que pode ser com cateter nasal, máscara facial, sistema de Venturi e as frações de oxigênio administradas. Se o paciente está na ventilação não invasiva (VNI), ventilação invasiva (VMI), assim como as interfaces da ventilação, máscara, tubo traqueal, traqueostomia, modalidade e parâmetros ventilatórios (SCHVARTSMAN, 2009). 14 4.5 Inspeção Dinâmica São avaliados os movimentos do caixa torácica através da frequência respiratória fazem parte do exame físico exame neurológico exame respiratório, exame cardiovascular, exame do estomago e aparelho digestório, e exame do aparelho urinário, todos têm suas peculiaridades e são de grande importância para o paciente (PRESTO, PRESTO, 2003). 4.6 Palpação A palpação que permita ao profissional examinar lesões superficiais e profundas, quanto a sua forma, volume e consistência (portal da fisioterapia 2012). Observa-se a temperatura, edema textura da pele ou tecido subcutâneo; em músculos, tendões e inserções é observado tônus, hipersensibilidade, pontos de desencadeamento, contraturas, crepitações (KISNER, COLBY, 1998). 4.7 Teste de Força Muscular Manual Tem como objetivo avaliar a capacidade dos músculos em desenvolverem tensão contra uma resistência. É a técnica mais utilizada pelo fisioterapeuta no exame físico para avaliar a força muscular. O teste de força muscular e baseado em cinco graus para que se possa classificar o tipo de força muscular que foi exercida (KISNER, COLBY, 1998). Escala de Avaliação da Força Muscular (MRC-Medical Research Council) 0- Não se percebe nenhuma contração 1- Traço de contração, sem produção do movimento 2- Contração fraca, produzindo movimento com a eliminação da gravidade 3- Realiza movimento contra a gravidade, porém sem resistência adicional 4- É capaz de superar maior quantidade de resistência que o nível anterior 15 4.8 Ausculta pulmonar É um método de avaliação e de exploração funcional que tem como objetivo verificar e identificar sons normais e ou patológicos que ocorre no interior dos pulmões. Para auscultar os sons mais agudos do pulmão, é necessário que o estetoscópio seja pressionado no tórax, e para captar os sons mais graves deve-se aplicar o estetoscópio suavemente (PRESTO, PRESTO, 2009). Segundo Presto (2003), os sons pulmonares são divididos em ruído fisiológico no qual se refere ao murmúrio vesicular, e ruídos patológicos também conhecidos de ruídos adventícios que são os roncos, sibilos e estertores que podem ser crepitantes, subcrepitantes e bolhosos, cornagem, atrito pleural e sopro cavitário. Já West (2002), caracteriza os sons normais da respiração som bronquial ou respiração brônquica, murmúrio vesicular, e som traqueal ou bronco vesicular, e os sons anormais de ruído adventícios continuados e descontinuados, os sons continuados são os roncos e sibilos e os sons descontinuadossão as crepitações grossas e finas. 5 AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO MUSCULO ESQUELÉTICA EM PACIENTES CRÍTICOS Fonte: facafisioterapia.net Avaliar força muscular utilizando, para os pacientes cooperativos, o Medical Research Council (MRC), escore usado na avaliação da força muscular periférica, deve ser aplicado em pacientes de risco para declínio funcional. Em pacientes 16 sedados a avaliação da força muscular pode ser mensurada através da habilidade do paciente de levantar o membro contra a gravidade em resposta a um estímulo doloroso aplicado em cada extremidade (DAMASCENO, CARVALHO, 2017). Avaliar qualidade do movimento (amplitude, harmonia, presença de tremores) Avaliar tônus muscular ativo e passivo Avaliar reflexos profundos É a avaliação osteomioarticular também é importante para o fisioterapeuta e tem como, objetivo de tratamento e resultados almejados e para desenvolver e implementar o plano de assistência. O objetivo é realizar uma avaliação verificando e determinando a presença ou ausência de algum comprometimento envolvendo músculos, ossos e estruturas articulares relacionadas e identificar os tecidos específicos que estão causando o comprometimento (KISNER, COLBY, 1998). É importantíssima a avaliação motora na unidade de terapia intensiva, com objetivo de saber as verdadeiras condições que se encontra o sistema musculoesquelético do paciente e desde cedo iniciar o tratamento visando principalmente à prevenção de escaras, contraturas, deformidades e consequente perda da funcionalidade (TALLEY N J, O´CONNOR SIMON, 2000). 6 AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA Fonte: olharconceito.com.br 17 A avaliação do nível de consciência é um parâmetro importante não só para os pacientes com patologias de base neurológica, mas para todos os pacientes críticos, pois a alteração da consciência pode significar uma piora do quadro. A consciência pode ser avaliada por meio de estímulos (auditivos, visuais, táteis, dolorosos) e comandos verbais. Para avaliar o nível de consciência pode-se utilizar várias escalas como a de Glasgow, de Ramsay e a escala de sedação e agitação de RASS (Richmond Agitation-Sedation Scale). É importante avaliar o nível de sedação dos pacientes e identificar o uso de fármacos sedativos. 6.1 Escala de Ramsay A Escala de Ramsay avalia o grau de sedação de pacientes em uso de fármacos sedativos, o escore para avaliação do nível de sedação foi proposto por Michael A. E. Ramsay, nascido em Dublin na Irlanda e formado em Medicina na Universidade de Londres. A Escala de Ramsay avalia o grau de sedação em pacientes de terapia intensiva com escala de valores de 0 a 6. Nela estão contemplados dois tipos de situações: pacientes acordados e inconscientes., classificados da seguinte forma: Fonte: br.pinterest.com.br 18 6.2 Escala de GLASGOW A Escala de Glasgow ou Escala de Coma de Glasgow é uma forma de avaliação padronizada, validada, traduzida em diversas línguas e utilizada mundialmente na avaliação do estado de consciência de indivíduos que apresentam alguma forma de alteração. Esta escala inicialmente foi desenvolvida para avaliar indivíduos que sofreram Traumatismo Crânio Encefálico; Ela avaliada três diferentes aspectos: Abertura ocular; Resposta verbal; Resposta motora. A pontuação mínima é: 3 A pontuação máxima é: 15 Determinação de estado de coma: notas menores ou iguais a 8 Fonte: passeidireto.com.br 6.3 Escala de sedação e agitação de RASS A escala de sedação e agitação de Richmond (ou RASS do inglês Richmond Agitation – Sedation Scale) é uma escala utilizada para avaliar o grau de sedação e 19 agitação de um paciente que necessite de cuidados críticos ou esteja sob agitação psicomotora. Consiste num método de avaliar a agitação ou sedação de pacientes usando três passos claramente definidos que determinam uma pontuação que vai de -5 a +4. Diferente das outras escalas a RASS utiliza como um dos parâmetros o tempo em que é mantido contato visual com o paciente, a fim de medir o nível de sedação. Fonte: portenf.wordpress.com 7 GASOMETRIA ARTERIAL EM UTI Fonte: cardiosite.com.br 20 Os distúrbios acidobásicos estão associados ao grande risco de disfunção de órgãos, sistemas e óbitos em pacientes internados em terapia intensiva. A punção arterial para fins de gasometria demanda competência técnica e científica para sua execução. A avaliação do estado ácido-base do organismo, na prática clínica, é feita através de quatro parâmetros principais, determinados em amostras de sangue arterial (PINTO, SARACINI, LIMA, SOUZA, LIMA, ALGERI, 2017). A gasometria, ou análise de gases no sangue arterial, é um exame invasivo que tem por objetivo revelar valores de potencial de Hidrogênio (pH) sanguíneo, da pressão parcial de gás carbônico (PaCO2 ou pCO2) e oxigênio (PaO2), íon Bicarbonato (HCO3) e saturação da Oxi-hemoglobina, avaliando principalmente o equilíbrio acidobásico orgânico (PINTO, SARACINI, LIMA, SOUZA, LIMA, ALGERI, 2017). Com isto podemos avaliar a adequação de ventilação, equilíbrio ácido-base, e oxigenação; avaliar a resposta do paciente à terapia e/ou avaliação diagnóstica, e por fim monitorar a gravidade e progressão de um processo de doença conhecida. Os distúrbios acidobásicos estão associados ao grande risco de disfunção de órgãos, sistemas e óbitos em pacientes internados em terapia intensiva. Dessa forma, é de fundamental importância o conhecimento dos mecanismos fisiológicos homeostáticos de controle do equilíbrio ácido-base na prática clínica (PINTO, SARACINI, LIMA, SOUZA, LIMA, ALGERI, 2017). Fonte: jaleko.com.br 21 O equilíbrio acidobásico está relacionado aos mecanismos fisiológicos mantenedores da concentração de hidrogênio dos líquidos corpóreos numa faixa compatível com a vida, pois estes íons reagem prontamente com moléculas proteicas provocando alteração da composição das proteínas estruturais e funcionais, funções enzimáticas, excitabilidades das membranas, dissociação e movimento iônico e reações químicas (PINTO, SARACINI, LIMA, SOUZA, LIMA, ALGERI, 2017). Para a identificação e classificação dos distúrbios do equilíbrio ácido-base como simples ou misto devem ser verificadas as respostas compensatórias dos pulmões e dos rins, e o passo fundamental para isto é a realização do diagnóstico hemogasométrico. Distúrbios respiratórios ocorrem se houver alteração da PaCO2, já os distúrbios metabólicos acontecem quando as alterações primárias envolvem a concentração plasmática de HCO3 (PINTO, SARACINI, LIMA, SOUZA, LIMA, ALGERI, 2017). Deste modo, se a PaCO2 estiver aumentada ou diminuída são referidos como acidose e alcalose respiratórias respectivamente. E se a concentração plasmática de HCO3 estiver diminuída através da adição de ácidos voláteis ou aumentada, estes distúrbios são referidos como acidose e alcalose metabólicas respectivamente (PINTO, SARACINI, LIMA, SOUZA, LIMA, ALGERI, 2017). Quando se está interessado em uma avaliação da performance pulmonar, deve ser sempre obtido sangue arterial, pois esta amostra informará a respeito da hematose e permitirá o cálculo do conteúdo de oxigênio que está sendo oferecido aos tecidos. No entanto, se o objetivo for avaliar apenas a parte metabólica, isso pode ser feito através de uma gasometria venosa. Parâmetros normais para gasometria arterial pH A avaliação do pH serve para determinar se está presente uma acidose ou uma alcalose. Um pH normal não indica necessariamentea ausência de um distúrbio ácido-básico, dependendo do grau de compensação. O desequilíbrio ácido-básico é atribuído a distúrbios ou do sistema respiratório (PaCO2) ou metabólico. 22 PaCO2 ou PCO2 A pressão parcial de CO2 do sangue arterial exprime a eficácia da ventilação alveolar, sendo praticamente a mesma do CO2 alveolar, dada a grande difusibilidade deste gás. Seus valores normais oscilam entre 35 a 45 mmHg. Se a PaCO2 estiver menor que 35 mmHg, o paciente está hiperventilando, e se o pH estiver maior que 7,45, ele está em Alcalose Respiratória. Se a PaCO2 estiver maior que 45 mmHg, o paciente está hipoventilando, e se o pH estiver menor que 7,35, ele está em Acidose Respiratória. HCO3- (bicarbonato) As alterações na concentração de bicarbonato no plasma podem desencadear desequilíbrios ácido-básico por distúrbios metabólicos. Se o HCO3- estiver maior que 28 mEq/L com desvio do pH > 7,45, o paciente está em Alcalose Metabólica. Se o HCO3- estiver menor que 22 mEq/L com desvio do pH < 7,35, o paciente está em Acidose Metabólica. BE (Base excess) Sinaliza o excesso ou déficit de bases dissolvidas no plasma sanguíneo. SatO2 (%) Conteúdo de oxigênio/Capacidade de oxigênio; corresponde à relação entre o conteúdo de oxigênio e a capacidade de oxigênio, expressa em percentual. Acidose Respiratória (Aumento da PaCO2) Qualquer fator que reduza a ventilação pulmonar, aumenta a concentração de CO2 (aumenta H+ e diminui pH) resulta em acidose respiratória. 23 Fonte: multisaude.com.br 8 FISIOTERAPIA RESPIRATÓTIA EM PACIENTES CRÍTICOS ADULTOS Fonte: radioabc.com.br A fisioterapia respiratória envolve um grande número de técnicas que podem ser associadas às modalidades de ventilação mecânica. Dentre as principais estão: manobras de higiene brônquica e reexpansão pulmonar, que em conjunto com o posicionamento adequado no leito dos pacientes na U.T.I, otimiza o transporte de oxigênio através do aumento da relação ventilação-perfusão (V/Q), aumento dos volumes pulmonares, redução do trabalho respiratório, minimização do trabalho cardíaco e aumento do clearance muco ciliar (CARVALHO, 2001). Os objetivos da assistência fisioterapêutica: otimizar a função respiratória de modo a facilitar as trocas gasosas e adequar a relação ventilação-perfusão; adequar o suporte respiratório; prevenir e tratar as complicações pulmonares; manter a permeabilidade das vias aéreas; favorecer o desmame da ventilação mecânica e da 24 oxigeno terapia. Embora os objetivos da fisioterapia sejam semelhantes àqueles traçados para os adultos, a assistência fisioterapêutica em Pediatria / Neonatologia apresenta particularidades relacionadas às diferenças anatômicas e fisiológicas existentes nestes pacientes, em relação às demais faixas etárias (DENKER, 2002). Com relação às indicações da fisioterapia respiratória, o tratamento fisioterapêutico em enfermos tem indicação sob certas condições clínicas, como as síndromes aspirativas, a síndrome do desconforto respiratório, pneumonias, atelectasias, e na prevenção de complicações da ventilação mecânica (DENKER, 2002). Quatro outros estudos concluíram que a intervenção fisioterapêutica está indicada na presença de secreção na via aérea, e nos casos com evoluções desfavoráveis à gasometria e/ou ao exame radiológico, sinais indicativos de possíveis problemas com a depuração ciliar, com a ventilação ou outra alteração da mecânica respiratória, e na maioria das vezes com as três condições (DENKER, 2002). Em algumas situações a fisioterapia respiratória tem mostrado grande impacto e pode alterar o prognóstico do paciente. Isto foi observado na síndrome do desconforto respiratório, na síndrome de aspiração meconial, na displasia bronco pulmonar, nas pneumonias neonatais e nos pós-operatórios de cirurgias de grande porte. A fisioterapia pré e pós-extubação também mostrou valor na redução da incidência de complicações, como as atelectasias pós-extubação. Os pacientes pediátricos internados em terapia intensiva têm indicação de fisioterapia respiratória em casos de hipersecreção brônquica, submetidos ou não à ventilação mecânica, pois há otimização da função cardiopulmonar e redução do agravo respiratório (COSTA, 1999. Apud BARBOSA, SOUSA, 2015). 8.1 Terapia de expansão pulmonar Os recursos terapêuticos para expansão ou reexpansão pulmonar no manejo dos pacientes criticamente enfermos surgiram pela necessidade de se prevenir ou tratar a redução de volume pulmonar. O colapso alveolar causa perda volumétrica com consequente redução na capacidade residual funcional (CRF), podendo levar à hipoxemia e aumento no risco de infecções e lesão pulmonar caso não seja revertido (FRANÇA et al, 2010). 25 Fonte: clinicareativacao.com.br O colapso pulmonar ocorre com frequência em pacientes com doenças respiratórias e neuromusculares, pacientes acamados por longos períodos, pacientes intubados sob ventilação mecânica (VM) e em diversos tipos de pós-operatórios, principalmente de cirurgias torácicas e abdominais. Assim, as técnicas de expansão ou reexpansão podem ser efetivas tanto na profilaxia quanto no tratamento do colapso pulmonar associado a determinadas situações clínicas (FRANÇA et al, 2010). O fisioterapeuta deve ter conhecimento da estrutura pulmonar, fisiopatologia e mecânica respiratória adequada para realizar um correto diagnóstico funcional do paciente e indicar a melhor técnica expansiva. Esta indicação depende de fatores diretamente relacionados ao quadro clínico e ao nível de cooperação e entendimento do paciente (FRANÇA et al, 2010). A terapia de expansão pulmonar tem por objetivo principal incrementar o volume pulmonar através do aumento do gradiente de pressão transpulmonar, seja por redução da pressão pleural ou por aumento na pressão interalveolar. Desta forma, pacientes em ventilação espontânea (VE) ou sob VM, por ação dos músculos respiratórios ou utilização de dispositivos ou equipamentos que gerem pressões positivas interalveolares, podem se beneficiar dos efeitos positivos da expansão pulmonar (FRANÇA et al, 2010). A terapia de expansão pulmonar por diminuição da pressão pleural ocorre devido a contração muscular inspiratória, o que torna a pressão pleural mais negativa. Quanto mais potente for a contração muscular, maior será o gradiente de pressão transpulmonar gerado e, consequentemente, maior será o volume de gás mobilizado. 26 Incluem-se os exercícios respiratórios e a espirometria de incentivo (FRANÇA et al, 2010). Fonte: fisioemasso.wordpress.com De acordo com a literatura, os exercícios respiratórios, também conhecidos como exercícios de inspiração profunda e a espirometria de incentivo estão indicados para pacientes com risco de complicações pulmonares decorrente da Hipoventilação. A espirometria de incentivo utiliza a sustentação máxima inspiratória (SMI) para atingir altos volumes pulmonares necessita de dispositivos que, através de um feedback visual, estimulam os pacientes a atingirem os fluxos ou volumes determinados (FRANÇA et al, 2010). Overend et al. 2001, relatam que o emprego dos exercícios de inspiração profunda e a espirometria de incentivo previnem complicações pulmonares quando comparado a grupos sem intervenção fisioterapêutica no pós-operatório de cirurgia abdominal (FRANÇA et al, 2010). A utilização da PEEP como recurso na terapia de expansão pulmonar já está bem descrita na literatura e está diretamente relacionada à melhora das trocas gasosas e da mecânica ventilatória devido à sua capacidade de gerar aumento dos volumes pulmonares e recrutamento alveolar, com incremento da capacidade residualfuncional (CRF). Em pacientes sob VM, o aumento da PEEP é um dos recursos que pode ser utilizado com estes objetivos (FRANÇA et al, 2010). 27 8.2 Terapia de remoção de secreção A Terapia de Higiene Brônquica (THB) é um conjunto de intervenções fisioterapêuticas que visam favorecer a depuração de secreções das vias aéreas. Paciente em ventilação mecânica (VM), frequentemente, evolui com retenção de secreção pulmonar, agravado pela presença da via aérea artificial e o uso de altos fluxos inspiratórios, os quais comprometem a depuração muco ciliar. A ventilação, com elevadas concentrações de oxigênio e o uso de agentes paralisantes, também, são fatores que expõem o paciente ventilado à retenção anômala de secreção (NEPOMUCENO, SANTOS, 2014). Fonte: interfisio.com.br Tanto a retenção de secreção nas vias aéreas como a produção excessiva desta na presença de agentes biológicos agressores leva ao aumento da resistência das vias áreas, justificado pelo preenchimento da luz brônquica, ocasionando esforço muscular compensatório a tal alteração da impedância pulmonar. Se os músculos respiratórios não estiverem aptos à mudança de impedância pulmonar, condições como Hipoventilação e fadiga muscular podem agravar o quadro. A má gestão da clearance das vias aéreas dificulta o desmame ventilatório, podendo elevar o tempo de VM (NEPOMUCENO, SANTOS, 2014). O fisioterapeuta tem papel fundamental na assistência deste perfil de paciente crítico. Dentre as técnicas de THB mais citadas na literatura, destacamos a drenagem postural, vibração e compressão torácica, conhecidas como Fisioterapia 28 Convencional (FC), a qual se utiliza das mãos como fonte geradora de ondas mecânicas. Outro grupo terapêutico se apropria do uso de pressão positiva, com o intuito de descolar secreção, deslocar de distal para proximal, facilitando a sua remoção das vias aéreas, quase sempre realizada por aspiração traqueal (NEPOMUCENO, SANTOS, 2014). É conhecido que a aspiração tem potencial adverso, dado o risco de hipoxemia, de colabamento de unidades alveolares, arritmias e lesões da mucosa. É observado na literatura, no entanto, uma escassez de dados sobre marcadores de função respiratória que indique o momento exato para o emprego das técnicas de THB, ou ainda, inexistência de inquérito sobre técnicas empregadas pelos fisioterapeutas no tratamento a pacientes em ventilação mecânica (NEPOMUCENO, SANTOS, 2014). 9 FISIOTERAPIA MOTORA EM PACIENTES CRÍTICOS Fonte: amib.org.br O exercício terapêutico é considerado um elemento central na maioria dos planos de assistência da fisioterapia, com a finalidade de aprimorar a funcionalidade física e reduzir incapacidades. Inclui uma ampla gama de atividades que previnem complicações como encurtamentos, fraquezas musculares e deformidades osteoarticulares e reduzem a utilização dos recursos da assistência de saúde durante a hospitalização ou após uma cirurgia (FRANÇA et al, 2010). 29 Estes exercícios aprimoram ou preservam a função física ou o estado de saúde dos indivíduos sadios e previnem ou minimizam as suas futuras deficiências, a perda funcional ou a incapacidade (FRANÇA et al, 2010). Segundo Feliciano et al (2012) a mobilização precoce diminui o tempo para desmame da ventilação mecânica (VM) e propicia a recuperação funcional, sendo realizada através de atividades terapêuticas progressivas, tais como exercícios motores no leito, sedestação a beira do leito, transferência para a cadeira, ortostatismo e deambulação. É uma intervenção simples em pacientes com instabilidade neurológica e cardiorrespiratória. Retardar o início dos exercícios apenas colabora para intensificar o déficit funcional do paciente porque a função física e o estado de saúde geral são melhorados através da realização de exercícios que podem prevenir perdas e debilidades funcionais. Ensaios clínicos publicados sugerem possível melhora na recuperação física de estratégias que promovam a mobilização precoce e da atividade muscular durante cuidados intensivos (RAMSAY et al, 2015). 9.1 Eletroestimulação A imobilização e subsequente fraqueza são consequências da doença crítica e podem contribuir para o prolongamento do tempo de hospitalização, declínio no estado funcional e na qualidade de vida que podem persistir mesmo após um ano da alta hospitalar, além de colaborarem para o aumento dos índices de mortalidade e elevação dos custos nas UTIs. Estudos recentes, tem demonstrado que a mobilização precoce pode ser um meio seguro e viável na prevenção de problemas físicos gerados pelo imobilismo (MIRANDA, DIAS, MACEDO, DIAS, 2013). A estimulação elétrica neuromuscular (EENM) tem sido utilizada como alternativa ao exercício ativo e mobilização em pacientes acamados, a EENM tem mostrados efeitos benéficos em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), insuficiência cardíaca congestiva (ICC) e em pacientes internados no hospital. Estes pacientes não podem se exercitar ativamente devido a insuficiência respiratória, cardíaca e a sua condição crítica nas UTIs, além da sedação e lesões neurológicas (MIRANDA, DIAS, MACEDO, DIAS, 2013). Por este motivo, se beneficiam da EENM em termos de capacidade de exercício, no desempenho dos músculos esqueléticos, qualidade de vida, redução da 30 perda muscular, prevenção da incidência de polineuromiopatia do paciente crítico na redução do tempo de desmame e diminuição do tempo de internamento nas UTI (MIRANDA, DIAS, MACEDO, DIAS, 2013). 9.2 Prancha Ortostática De acordo com Neto (2006) o estresse gravitacional é definido pela ação da gravidade, que provoca um desvio significativo de sangue para o território infradiafragmático quando o sistema cardiovascular se encontra na postura ortostática. Caso não haja os ajustes compensatórios, após a mudança da postura, a pressão arterial poderá cair e apresentar leve intolerância ortostática, até a perda súbita da consciência, capaz de afetar a homeostase circulatória, gerando uma variedade de efeitos compensatórios, com repercussões hemodinâmicas (SANTOS, VASCONCELOS, LEDO, 2015). Fonte: portalhospitaisbrasil.com.br O ortostatismo pode ser adotado de forma passiva ou ativa. Ao assumir essa posição, são enviadas informações ao sistema nervoso, onde o corpo é alinhado biomecanicamente, ocorrendo o alongamento e fortalecimento de grupos musculares, evitando deformidades em membros inferiores e proporcionando funcionalidade para os membros superiores. Pode-se utilizar como recurso a prancha ortostática, que consiste em uma maca que se inclina gradativamente até atingir a posição vertical com auxílio de uma manivela ou controle elétrico, sendo utilizada para readaptar os 31 pacientes quando os mesmos são incapazes de manter-se nessa postura, ou até mesmo, com considerável assistência (SANTOS, VASCONCELOS, LEDO, 2015). Esse dispositivo proporciona diversas vantagens fisiológicas importantes, pois, promove aumento dos volumes pulmonares, melhora a expansibilidade torácica e elasticidade pulmonar, sugere higiene brônquica efetiva que facilita a depuração muco ciliar, a relação ventilação-perfusão, com benefícios hemodinâmicos e cardiorrespiratórios, além de promover melhora do nível de consciência, neutralização da postura em flexão, frequentemente adotada, descarga de peso bi podal e maior controle autonômico com ganho de força, prevenção de atrofia muscular, úlceras de pressão e também facilitação do desmame ventilatório (SANTOS, VASCONCELOS, LEDO, 2015). 9.3 Cinesioterapia Há 30 anos a mobilização precoce tem mostrado redução no tempo para desmame da ventilação e é a base para a recuperação funcional. Recentemente tem- se dado mais atenção para a atividadefísica (precoce) como uma intervenção segura e viável em pacientes com estabilidade neurológica e cardiorrespiratória. A mobilização precoce inclui atividades terapêuticas progressivas, tais como exercícios motores na cama, sedestação a beira do leito, ortostatismo, transferência para a cadeira e deambulação (SILVA, OLIVEIRA, 2015). Fonte: fisioteraloucos.com.br 32 O efeito mais perceptível da cinesioterapia na Unidade de Terapia Intensiva é prevenir complicações como a fraqueza muscular, hipotrofia e a síndrome do imobilismo, que consiste em um conjunto de alterações que acometem o indivíduo que se encontra acamado por um longo período de tempo, comprometendo o sistema osteomuscular e, consequentemente, levando a alterações funcionais. Esta síndrome pode evoluir para outros problemas, como os circulatórios, dermatológicos e respiratórios. De acordo com o estado geral do paciente como estabilidade hemodinâmica, grau de consciência e força muscular, o fisioterapeuta abordará a cinesioterapia de forma passiva ou ativa, cabendo ao fisioterapeuta a implantação e gerenciamento do plano terapêutico de mobilização (GOSSELINK, 2008. Apud CINTRA, 2013). Intervenções precoces são necessárias para prevenir problemas físicos e psicológicos. A atividade terapêutica como a mobilização deve ser iniciada precocemente, para evitar os riscos da hospitalização prolongada, declínio funcional e imobilidade associada como deficiências de longa duração na área da saúde mental e domínios cognitivos e físicos, síndrome pós-intensivo denominado (PICS), podendo ser uma das chaves para a recuperação do paciente (PACHECO, MONTE, 2019). A monitorização durante e após o exercício é mandatória e recomenda-se a avaliação das variáveis cardiovasculares (frequência cardíaca e pressão arterial) e respiratórias (padrão muscular ventilatório do paciente e sincronia do paciente com o ventilador quando em VM, saturação periférica de oxigênio e frequência respiratória), além de observar o nível de consciência e verificar as dosagens de sedativos e drogas vasoativas (PACHECO, MONTE, 2019). Pacientes com instabilidade hemodinâmica, que necessitam de altas frações inspiradas de oxigênio (FiO2) e altos níveis de suporte ventilatório não são recomendados para atividades de mobilização mais enérgicas. (KORUPOLU, GIFFORD, NEEDHAM, 2009). Estudos mostram que a mobilização precoce em pacientes críticos é segura e viável na prevenção de problemas físicos e mentais que são agravados pelo imobilismo, diminuindo o tempo de internação na UTI e hospitalar. Alguns autores argumentam sobre a escassez de estudos controlados e randomizados que apontem os principais riscos e benefícios que a mobilização pode causar (SARTI, VECINA, FERREIRA, 2016). Os fatores de segurança a serem abordados são os intrínsecos e extrínsecos ao paciente; o primeiro está relacionado com os antecedentes médicos e reservas respiratórias e cardiovasculares, já o segundo relaciona-se ao ambiente e equipe. Exames complementares, sinais vitais, ausência de contraindicação neurológica e 33 ortopédica e dor, fadiga ou dispneia também devem ser fatores considerados antes da realização da reabilitação precoce (SARTI, VECINA, FERREIRA, 2016). Em geral, a mobilização precoce está relacionada às atividades terapêuticas progressivas que inclui exercícios motores no leito, transferência para a cadeira, ortostatismo e a deambulação. A questão do posicionamento do paciente no leito também é importante para otimizar o transporte do oxigênio. A equipe multidisciplinar deverá estabelecer as regras e traçar seus protocolos de triagem auxiliar na reabilitação dos pacientes críticos (SARTI, VECINA, FERREIRA, 2016). Contudo, a mobilização precoce proporciona ao paciente crítico a redução dos efeitos do imobilismo, o tempo para o desmame da VM e auxilia na recuperação funcional, melhorando a função respiratória, o nível de consciência e aumento do bem- estar psicológico. Com isso é acelerado o processo de recuperação do paciente, chegando a diminuir o tempo de internação hospitalar (SARTI, VECINA, FERREIRA, 2016). 9.4 Exercícios com Cicloergômetro O ciclo ergômetro é um instrumento estacionário, que permite rotações cíclicas e pode ser utilizado na execução de exercícios passivos, ativos e ativo assistidos tanto em membros superiores quanto em membros inferiores. Estratégia de exercício utilizando este aparelho tem sido bastante recomendado nos documentos que abordam o tema de mobilização precoce de pacientes crítico (PIRES, 2013). Esta é uma técnica que proporciona ao paciente a execução de movimentos repetitivos de baixa resistência com o intuito de promover um treinamento muscular, podendo assim aumentar massa e força muscular, melhorando a eficiência do músculo. Além disso, melhora potencialmente o estado funcional do paciente (GOSSELINK, 2008. Apud DANTAS, 2012). Diferentes técnicas e aparelhos vêm sendo usados na prática fisioterapêutica na UTI, na tentativa de reversão ou redução da perda de força muscular. São realizados nos pacientes apenas procedimentos que são considerados seguros na estabilidade hemodinâmica. Dentro desse contexto, encontra-se o Cicloergômetro, ou bicicleta ergométrica, um aparelho estacionário cíclico, com funcionamento mecânico ou elétrico, que permite exercícios passivos, ativos e resistidos com os pacientes (NEEDHAM, TRUONG, FAN, 2009). 34 Cada vez mais tem sido estudado o uso deste equipamento na unidade crítica, buscando a associação com aumento de força muscular, melhora da capacidade funcional e redução da sensação de dispneia. Pacientes portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) são beneficiados com esta ferramenta. O uso do Cicloergômetro na UTI ainda é tímido, apesar das recentes pesquisas sobre a ferramenta (SILVA, ROMANELLI, MARTINS, 2013). Estudos sobre mobilização precoce de enfermos críticos envolvem a aplicação do aparelho na reabilitação pulmonar e motora concomitante outras ferramentas, entretanto ainda se faz necessário pesquisas mais específicas acerca dos resultados positivos do uso deste equipamento, assim como definição do melhor momento para início da atividade, a forma mais efetiva de ajuste de cargas e o exato momento de interromper o exercício. O objetivo deste estudo é revisar publicações acerca dos benefícios do uso do Cicloergômetro no tratamento do paciente crítico (LARA, 2015). 9.5 Posicionamento funcional O posicionamento adequado no leito dos pacientes na UTI pode ser usado com o objetivo fisiológico de otimizar o transporte de oxigênio através do aumento da relação ventilação-perfusão (V/Q), aumento dos volumes pulmonares, redução do trabalho respiratório, minimização do trabalho cardíaco e aumento do clearance muco ciliar. Além de também otimizar o transporte de oxigênio, a mobilização reduz os efeitos do imobilismo e do repouso. Os exercícios passivos, ativo-assistidos e resistidos visam manter a movimentação da articulação, o comprimento do tecido muscular, da força e da função muscular e diminuir o risco de tromboembolismo (SILVA, OLIVEIRA, 2015). 9.6 Papel da fisioterapia na extubação/reintubação A fisioterapia possui um papel essencial no atendimento multidisciplinar dos pacientes que carecem da ventilação mecânica na Unidade de tratamento Intensivo (UTI), haja vista que, atua desde o processo de preparo do ventilador mecânico antes da admissão do paciente, nos ajustes necessários do equipamento acompanhando o paciente durante todo o processo de internamento, seja durante uso da ventilação 35 mecânica, na sua interrupção, bem como, no desmame ventilatório e posteriormente na extubação (JERRE et al, 2007). Desmame é o processo de readaptação, objetivando que o paciente reassuma a ventilação espontânea sem mais necessidade de suporte ventilatório quandoa causa da insuficiência respiratória, encontra-se em fase de resolução. O termo desmame refere-se ao processo de transição da ventilação artificial para a espontânea nos pacientes que permanecem em ventilação mecânica invasiva por tempo superior à 24h (PRESTO, 2009. APUD FRANCISCO, 2011). Fonte: interfisio.com.br A atuação da fisioterapia no processo no desmame ventilatório, começa diretamente através da realização de uma triagem diária nos pacientes sob uso da ventilação mecânica invasiva que estejam submetidos por período superior a 24 horas, tendo como finalidade selecionar os candidatos aptos para realização do teste de respiração espontânea e posteriormente o desmame (GONÇALVES et al, 2007; GOLDWASSER et al, 2007). Alguns fatores devem ser levados em consideração e avaliados ao se pensar no desmame, isso pode determinar o sucesso ou o fracasso desse procedimento, para que isso não ocorra é preciso identificar os pacientes elegíveis, que deverão ter a sedação interrompida diariamente utilizando para isso protocolos e metas, para depois haver a interrupção da ventilação (GOLDWASSER et al, 2007). Não se deve confundir falhas de desmame com falha na extubação. Uma extubação é considerada de sucesso quando o paciente permanece mais de 72h sem vias aéreas artificiais e no desmame quando o paciente consegue permanecer em 36 ventilação espontânea durante pelo menos 48horas após a interrupção da ventilação artificial (SOUZA, 2007 & GOLDWASSER et al, 2007). Para extubação é necessário que o paciente tenha condições de manter suas vias aéreas pérvias através da tosse eficaz, que pode ser avaliada por meio de um fluxo metro. Edema da glote é o fator que mais dificulta a extubação, a necessidade de aspiração também está relacionada com o sucesso da extubação, pacientes que necessitam de aspiração das vias aéreas em períodos inferiores a 2 horas não possuem bom prognóstico para a extubação (SOUZA, 2007). As falhas no desmame devem ser evitadas ao máximo, um desmame mal conduzido e o seu consequente insucesso pode proporcionar o aumento da morbidade, especialmente no que diz respeito à incidência de infecções respiratórias decorrentes principalmente de uma reintubação, com consequente aumento da mortalidade (GONÇALVES, 2007 & GOLDWASSER et al, 2007). Na tentativa de evitar-se estas falhas no desmame de ventilação mecânica e as suas possíveis complicações, diversos indicadores têm sido pesquisados, porém poucos possuem poder preditor satisfatório. Assim achou-se pertinente analisar a importância dos parâmetros da mecânica ventilatória no sucesso do desmame (GOLDWASSER et al, 2007). 37 BIBLIOGRAFIA BARBOSA, Monika Elena Catingueira; DE SOUSA, Dayana Priscila Mejia. Fisioterapia Respiratória em UTI adulto: Efetividade e Habilitação profissional. CINTRA, M. M. M. et al. Influência da fisioterapia na Síndrome do Imobilismo. Colloquium Vitae, 2013. DA HORA MIRANDA, Flávio Eduardo Machado et al. Eletroestimulação em doentes críticos: uma revisão sistemática. Revista Pesquisa em Fisioterapia, 2013. DANTAS, C. M. et al. Influência da mobilização precoce na força muscular periférica e respiratória em pacientes críticos. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, 2012. DE OLIVEIRA LOPES, Yonnara DAngelo; MEJIA, Dayana Priscila Maia. Avaliação Fisioterapêutica na Unidade de Terapia Intensiva Uma Revisão Bibliográfica. DOS SANTOS, Mirian Mendes. 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