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Copyright © 1990, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (021) 210 -3122 Telex: (021) 34333 ABNT - BR Endereço Telegráfico: NORMATÉCNICA ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR 12889ABR 1993 Sensor óptico para medidores de energia elétrica Palavras-chave: Instrumento de medição. Sensor óptico. Energia elétrica Origem: Projeto 03:066.02-010/1992 CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade CE-03:066.02 - Comissão de Estudo de Medidores Eletrônicos de Energia Elétrica NBR 12889 - Optic sensor for equipments for electrical energy measurement - Specification Descriptors: Instrument of measurement. Optic sensor. Electric energy Esta Norma foi baseada na Portaria 044 do DNAEE, de 15.03.1989 Válida a partir de 29.06.1993 Especificação 3 páginas SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Documentos complementares 3 Definições 4 Condições gerais 5 Condições específicas 6 Inspeção 7 Aceitação e rejeição 1 Objetivo 1.1 Esta Norma fixa as condições mínimas exigíveis para utilização de sensor óptico em medidores de energia elé- trica tipo indução. 1.2 Para fins de simplificação, o sensor óptico para medi- dores de energia elétrica será designado nesta Norma como “sensor”. 2 Documentos complementares Na aplicação desta Norma é necessário consultar: NBR 5456 - Eletricidade geral - Terminologia NBR 6509 - Instrumentos elétricos e eletrônicos de medição - Terminologia NBR 8377 - Medidores de energia ativa - Especifi- cação NBR 10308 - Indicador de pulsos para medidores de grandezas elétricas - Especificação 3 Definições Os termos técnicos utilizados nesta Norma estão defini- dos em 3.1 e 3.2 e nas NBR 5456, NBR 6509, NBR 8377 e NBR 10308. 3.1 Sensor óptico para medidores de energia elétrica Dispositivo a ser aplicado internamente aos medidores de energia elétrica tipo indução, capaz de converter o movi- mento de rotação do disco em um trem de pulsos cuja fre- qüência é proporcional à velocidade angular de rotação. 3.2 Efeito catraca Técnica utilizada para que os pulsos emitidos pelo sensor só sejam contabilizados no sentido correto de rotação do disco. 4 Condições gerais 4.1 Requisitos de construção 4.1.1 O sensor deve ser construído de material que não so- fra deformações na faixa nominal de uso e armazena- mento. 4.1.2 O método de captação dos pulsos deve ser por refle- xão ou por corte de feixe luminoso. 4.1.3 O sensor não deve ter seu funcionamento prejudica- do pela interferência de luz externa, sob as condições mí- nimas indicadas em 6.4. 2 NBR 12889/1993 4.1.5 O suporte do sensor deve ser construído de material não-magnetizável e que não sofra deformações na faixa nominal de uso e armazenamento. 4.1.6 O sensor deve ter dois pontos para captação de pul- sos, de forma a permitir o efeito catraca. 4.1.7 O conjunto sensor, uma vez posicionado, deve su- portar a movimentação a que normalmente são subme- tidos os medidores, de modo a não alterar a posição pre- estabelecida, bem como não obstruir os acessos aos ajustes de calibração. 4.1.8 O dispositivo para captação de pulsos não deve in- fluenciar no índice de classe do medidor. 4.1.9 O cabo do sensor deve ter comprimento mínimo de 1,5 m. 4.1.10 O sensor deve funcionar corretamente quando for instalado em outro medidor do mesmo modelo, grupo e fabricante. 4.1.11 O conjunto do sensor deve ser montado sobre uma placa de circuito impresso. 5 Condições específicas 5.1 O sensor deve funcionar corretamente nas condições especificadas pela Tabela 2. Tabela 2 - Condições de uso do sensor Grandeza Faixa nominal de uso Temperatura 0°C a + 60°C Umidade relativa 0 a 95% (sem condensação) 5.2 Para armazenamento, o sensor deve atender às con- dições especificadas na Tabela 3. Tabela 3 - Condições de armazenamento do sensor Grandeza Faixa de armazenamento Temperatura - 10°C a + 70°C Umidade relativa 0 a 95% (sem condensação) 5.3 O sensor deve ter as seguintes características elétri- cas em corrente contínua: 4.1.4 Os condutores do cabo de saída do sensor devem ser identificados de modo a obedecerem à Tabela 1. a) tensão de alimentação: 5 V ± 5%; b) consumo máximo: 25 mW; c) tensão máxima de saída em nível baixo: 0,5 V; d) corrente máxima de saída em nível baixo: 10 mA; e) tensão mínima aplicável na saída em nível alto: 4,0 V; f) corrente mínima de saída em nível alto: 100 µA. 5.4 O cabo conectado ao sensor deve ser blindado e isolado, possuindo cada um dos quatro condutores se- ção mínima de 0,3 mm2. 5.5 Os condutores do cabo do sensor devem ser forma- dos por fios de cobre estanhados e flexíveis. 5.6 A isolação entre os condutores do cabo do sensor e a blindagem deve ser para 300 Vca. 5.7 O tempo entre chaveamentos sucessivos dos sinais de contagem e travamento do sensor deve ser superior ou igual a 30 ms, na condição de máxima rotação, con- forme a Figura 1. 6 Inspeção 6.1 O sensor já instalado no medidor deve ser conectado a um iniciador de pulsos. Com a energização do medidor e do iniciador, verificar a captação dos pulsos. 6.2 Para verificação do efeito catraca, inverter o sentido correto de rotação do disco do medidor. O equipamento no qual está acoplado o sensor não pode captar pulsos. 6.3 Para a verificação da fixação do sensor, este deve es- tar rígido em sua posição. 6.4 A interferência da luz externa não deve prejudicar o funcionamento do sensor nas seguintes condições: a) incidência direta da luz proveniente de uma lâm- pada incandescente de 300 W, posicionada a 1 m da face frontal da tampa do medidor; b) incidência da fonte da luz mencionada na alínea a), afastada 1 m da face frontal da tampa do medidor, e a partir daí, descrevendo um círculo de raio igual a 1 m. 6.5 A inspeção visual consta das seguintes verificações: a) fixação dos componentes do conjunto do sensor no circuito impresso (fotoemissor, fotorreceptor, cabos e resistores); b) correspondência das cores dos cabos conforme a Tabela 1. 6.6 Verificação da bitola e comprimento dos condutores conforme especificado nesta Norma. 7 Aceitação e rejeição O sensor que atender aos requisitos especificados nesta Norma deve ser aceito; em caso contrário, deve ser re- jeitado. Tabela 1 - Identificação dos condutores do cabo do sensor Condutor/cor Ligação Preto Comum Azul ou verde Saída A (contagem) Branco ou amarelo Saída B (travamento) Vermelho Alimentação Malha Blindagem NBR 12889/1993 3 Figura - Formato dos pulsos de saída do sensor