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Palavra ao professor
Leitura: Um Objeto de Aprendizagem
A leitura é um ato cognitivo e social.Cognitivo, porque envolve diversas funções mentais. Social porque faz com que autor e leitor interajam, em busca de comunicação. Assim, uma aula de leitura precisa favorecer a ativação das funções mentais e a interação.
No ato de ler e de compreender o que lê, o leitor atribui significados à leitura a partir de seus conhecimentos prévios: de mundo, de outros textos e do sistema lingüístico. A ativação desses conhecimentos é importante, já que eles propiciam as inferências que dão coerência ao que é lido. 
Devemos também levar em conta que existem vários tipos de leitura dependente do tipo de texto, dos objetivos do leitor e das estratégias por ele utilizadas para compreender o que lê.
Essas habilidades devem ser estimuladas a partir da criação de um ambiente propício para tal. Ao usar as atividades deste banco, procure trabalhar com seu aluno fazendo intervenções adequadas para que ele possa atribuir os significados existentes nos diferentes tipos de texto. Garantindo uma leitura adequada você garantirá também uma boa produção de texto. 
Bom trabalho! 
Margareth
	Conteúdos/capítulos
	Questões
	Produção de texto
	Q.19, Q.25
	Gramática
	 Q.22,Q.27 
	Análise de texto
	Q.01,Q.02,Q.03,Q.04,Q.05,Q.06,Q.07,Q.08,Q.09,
Q.10,Q.11,Q.12,Q.13,Q.14,Q.15,Q.16,Q.17,Q.18,
Q.20,Q.21Q.23,Q.24Q.28,Q.29,Q.30,Q.31,Q.33,
Q.34,Q.35,Q.36,Q.37,Q.38,Q.39,Q.40
	Ortografia
	Q.26,Q.27,Q.32
QUESTÃO 01 (Descrito: prever fatos a partir de imagens e frases.) 
Assunto: Análise de texto
O texto que você vai ler agora é uma crônica que tem por título “Mãe é fogo”.
Observe as imagens e uma manchete tirada do jornal “A folha de São Paulo/1995”, e responda as questões a seguir.
Mãe “ajuda” filho bombeiro com incêndio
a) Como você acha que a mãe ajudou o filho com o incêndio?
b) Em sua opinião, o filho gostou da ajuda?
c) Por que será que saiu no jornal uma manchete como esta?
Leia o texto, conheça os fatos e divirta-se com a crônica.
O que tenho a dizer de minha condenação? É injusta, ora. A sentença mais injusta já proferida nos Estados Unidos. O mínimo que posso dizer desse juiz é que não conhece coração de mãe. Então não sabe que mãe tem de fazer tudo por seu filho? Será que a mãe desse senhor não se esforçou para que ele fosse juiz?
Bem, o meu Jason não queria ser juiz. Nem médico, nem engenheiro, nem professor. Queria ser bombeiro. Quando me anunciou sua decisão, fiquei desesperada. Mas ele me falou com tanto entusiasmo da profissão - chegou a imitar para mim o som da sirene do corpo de bombeiros - que tive de ceder. E aí lembrei que, desde criança, gostava de apagar fogo. Era um problema manter o fogão aceso. Jason ia lá e despejava um balde d'água em cima da chama. Churrasco, então, era coisa que nem se podia cogitar. Era acender a churrasqueira e Jason já estava de mangueira em punho.
Mas então ele foi aceito no Corpo de Bombeiros da cidade. Parecia muito feliz, mas um dia veio me procurar, em prantos. O que foi?, perguntei aflita. Jason soluçava tanto que nem podia falar. Finalmente se acalmou e disse, numa voz sumida:
- Pouco incêndio...
De imediato compreendi seu drama. Mount Shasta é uma cidade pequena, não tem muito o que incendiar. Pior: não há habitante que não tenha o seu extintor de incêndio. É uma coisa patológica, o temor deles é o fogo.
Fiquei consternada. Mas de imediato resolvi: aquele era o momento em que meu filho precisava de mim e eu não lhe falharia. Ele teria a minha ajuda pronta e incondicional. A ajuda que só uma mãe pode dar ao filho.
Mas... Ajuda em quê? Eu não podia andar pelas casas convencendo as pessoas a atirar cigarros acesos em cestas de lixo. Eu não podia roubar extintores. O que eu podia fazer - e confesso que estremeci quando a idéia me ocorreu - era arranjar uns incêndios para o meu filho.
Não seria fácil. Em primeiro lugar, tenho medo do fogo. Depois, tinha de avaliar cuidadosamente os incêndios que provocaria. Nem tão grandes que submetessem o meu Jason ao perigo, nem tão pequenos que ele os rejeitasse com desprezo. Tarefa espinhosa, portanto, mas o que não faz uma mãe quando está a ajudar o seu filho?
Devo dizer que me saí extremamente bem. Provoquei cinco incêndios, todos belíssimos, com muita chama, muita fumaça, muita gente ao redor. Em todos o meu Jason brilhou, o que me deu entusiasmo. Comecei a pensar em coisas realmente grandes - a municipalidade, quem sabe a Casa Branca, quem sabe o Capitólio. Foi aí que me prenderam.
Uma injustiça, como falei. Mas a minha carreira de mãe incendiária não está, de forma alguma, terminada. Os carcereiros que se cuidem. Prisão alguma é à prova de fogo.
(Moacyr Scliar. Folha de São Paulo – 15/08/1995)
QUESTÃO 02 (Descritor: identificar o narrador do texto.)
Assunto: Compreensão do texto
a) A história está sendo narrada:
( ) pela mãe
( ) pelo autor do texto
b) Como você chegou a esta conclusão?
QUESTÃO 03 (Descritor: inferir informações implícitas no texto; extrapolar idéias do texto.)
Assunto: Análise do texto
“.... não queria ser juiz. Nem médico, nem engenheiro..... Queria ser bombeiro. Quando me anunciou sua decisão, fiquei desesperada. Mas ele me falou com tanto entusiasmo da profissão – chegou a imitar o som da sirene do carro de bombeiros – que tive de ceder.”
a) Por que a mãe ficou desesperada quando percebeu que o menino não queria outra profissão, só a de bombeiro?
b) Por que a mãe cedeu ao desejo do garoto?
c) Em sua opinião ela poderia não ceder à idéia do garoto? Por quê?
QUESTÃO 04 (Descritor: inferir informações implícitas no texto; localizar informações explícitas no texto.)
Assunto: Análise do texto
a) Apesar de ser aceito no Corpo de Bombeiros como queria, ele não estava feliz. Por quê?
b) Por que a mãe ficou tão consternada ao ver a tristeza do filho?
QUESTÃO 05 (Descritor: localizar informações explícitas no texto.)
Assunto: Análise do texto
A mãe resolveu que poderia ajudar ao filho a ser feliz, provocando incêndios.
a) Como ela demonstrou que ainda se preocupava com ele?
b) Ela conseguiu deixar o filho mais feliz? Explique.
QUESTÃO 06 (Descritor: distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.)
Assunto: Análise do texto
Releia:
“O que eu tenho a dizer de minha condenação? É injusta, ora. A sentença mais injusta já proferida nos Estados Unidos. O mínimo que posso dizer desse juiz é que ele não conhece coração de mãe.”
a) A condenação da mãe pelo juiz foi correta? Justifique.
b) Qualquer atitude, baseada em “coração de mãe” é correta?
QUESTÃO 07 (Descritor: inferir informações implícitas no texto.)
Assunto: Análise do texto
Quais foram as conseqüências dessa atitude para:
a) a cidade:
b) Jason:
c) a mãe:
QUESTÃO 08 (Descritor: inferir informações implícitas no texto.)
Assunto: Análise do texto
“Os carcereiros que se cuidem. Prisão alguma é à prova de fogo.”
O que a mãe quis dizer com essa frase?
QUESTÃO 09 (Descritor: reconhecer o sentido figurado da palavra no sentido do texto.)
Assunto: Análise do texto
O título do texto é “Mãe é fogo”
Baseando-se na leitura do texto, podemos dizer que o autor usou este título:
( ) para dizer o que ele pensa sobre as mães.
( ) quis estabelecer uma relação da atitude da mãe com a profissão do filho.
( ) as duas coisas.
QUESTÃO 10 (Descritor: identificar o uso de aspas para dar sentido ao texto.)
Assunto: Análise do texto
Mãe “ajuda” filho bombeiro com incêndio.
a) O que o autor quis dizer quando colocou aspas na palavra ajuda na notícia?
b) Se ele não tivesse colocado as aspas teria modificado o sentido do que ele queria dizer? Explique.
O escritor gaúcho Moacyr Scliar acredita que a literatura pode mudar o mundo e as pessoas...
 Moacyr Scliar carrega a ficção no nome. "Minha mãe era fã de José de Alencar e Moacyr é um de seus personagens", conta o escritor, nascido em Porto Alegre há 69 anos. Autor de quase oitenta livros, ele tem inúmeros prêmios literários nacionais e internacionais. É imortal da Academia Brasileirade Letras desde 2003. Formou-se em Medicina em 1962, mesmo ano em que publicou Histórias de Médicos em Formação, para lhe abrir o caminho sem fim das letras. Suas obras foram traduzidas em países da América do Sul e Europa, além de Israel, Japão, Estados Unidos e Canadá.
TAM Magazine: O senhor é um dos mais produtivos escritores brasileiros. Escrever é um vício?
Moacyr Scliar: Não sei se sou dos mais produtivos escritores brasileiros, mas parto de um ponto de vista muito simples: escritor é uma pessoa que escreve, que senta à sua cadeira de trabalho e entrega-se à tarefa. Isso não quer dizer publicar tudo o que se produz. Na verdade, eu reescrevo muito e também "deleto" muita coisa. Escrever é para mim uma necessidade, uma forma de expressão que me fascinou muito cedo na vida. 
TAM Magazine: Por que o senhor se tornou escritor?
Moacyr: Talvez eu tenha me tornado escritor por uma espécie de vocação, incentivada pelo ambiente familiar. Meu pai, imigrante vindo da Rússia, era um grande contador de histórias. Minha mãe, também imigrante, conseguiu, com muito esforço, cursar a escola e tornar-se professora. Era uma grande leitora - meu nome, Moacyr, é testemunho disso: trata-se de um personagem de José de Alencar, de quem ela era fã. Muito cedo me introduziu aos livros. Éramos pobres, mas ela me garantia que, embora nos faltassem móveis e roupas, livros não poderiam faltar. Para ela, o livro era o símbolo da cultura e do conhecimento que tornariam melhor a vida de seus filhos. E estava absolutamente certa. Entrei na universidade e tornei-me escritor. Posso garantir: todo escritor é, antes de tudo, um leitor. 
TAM Magazine: Qual o papel da literatura hoje? Os livros mudam a vida de um leitor? A literatura pode mudar o mundo? 
Moacyr: No século XIX, que viu o auge da literatura de ficção, os romances e contos ensinavam as pessoas a viver. Cumpriam o papel que a psicologia e a sociologia, ainda engatinhando, viriam a desempenhar. Hoje, as formas de expressão se multiplicaram, mas a "tribo do livro" continua fiel ao texto como forma de refletir o mundo e a vida. Livros podem, sim, mudar o mundo e as pessoas. A Bíblia fez isso. As obras de Freud fizeram isso. Dom Quixote fez isso.
TAM Magazine: A medicina, os temas bíblicos e a cultura judaica estão muito presentes em sua obra. Por quê?
Moacyr: Sou médico, especialista em saúde pública, mas trabalhei um bom período de minha vida atendendo pacientes, sobretudo portadores de tuberculose. É um verdadeiro mergulho na condição humana. Diante do médico, caem todas as máscaras, a pessoa se revela por inteiro. E a saúde pública foi uma porta de entrada para a realidade brasileira. Não é de admirar que muitos médicos tenham sido também escritores, como é o caso de Guimarães Rosa. E a tradição judaica é riquíssima, inclusive e principalmente do ponto de vista literário. Estamos falando do "Povo do Livro". Aprendi muito lendo a Bíblia, que é uma soberba coleção de narrativas, capaz de entusiasmar até mesmo aqueles que, como eu, não são religiosos.
TAM Magazine: Depois de Os Vendilhões do Templo, o senhor já tem outro projeto?
Moacyr: Sempre estou envolvido em projetos. De momento, estou escrevendo uma série de histórias com o título provisório de Paixões Insólitas e que abordarão inusitados casos de amor.
TAM Magazine: Como surge o tema de um livro?
Moacyr: O tema de um livro emerge da maneira mais inesperada. Pode ser uma história que a gente ouviu, pode ser uma passagem histórica, pode ser uma notícia de jornal. Para dar um exemplo: há alguns anos, li um livro do "scholar" americano Harold Bloom em que ele levantava a hipótese de a Bíblia ter sido escrita por uma mulher. Coisa pouco provável, em se tratando de uma sociedade patriarcal, mas a idéia da mulher escrevendo a Bíblia ficou na minha cabeça, daí surgiu uma história A Mulher Que Escreveu a Bíblia.
TAM Magazine; O senhor certamente tem uma avaliação de sua obra. Destacaria algum livro como o preferido? Reescreveria algum?
Moacyr: Todo escritor sabe que esta pergunta é difícil. É a mesma coisa que perguntar a um pai de que filho ele gosta mais. Quanto a isso, no meu caso, não há problema, porque tenho só um filho, o fotógrafo Roberto Scliar. Mas os livros são 78 e aí a escolha é difícil. As pessoas que estudam o meu trabalho destacam O Centauro no Jardim, a história de um centauro nascido na região de colonização judaica no Rio Grande do Sul. e, de fato, este foi um livro que escrevi com enorme prazer. Quanto a reescrever, é uma tentação constante, porque o potencial de aperfeiçoamento de um texto é praticamente infinito. Mas evito esta tentação não relendo meus livros...
(Revista Tam/ nº. 29/ julho- 2006)
QUESTÃO 11 (Descritor: conhecer a estrutura de uma entrevista; localizar informações explícitas no texto.)
Assunto: Análise de texto
Uma entrevista deve começar falando um pouco do entrevistado. Na entrevista de Moacyr Scliar, o primeiro trecho conta um pouco dele. Baseando-se nessa leitura, responda as questões a seguir.
a) Por que ele tem o nome de Moacyr?
b) Que profissão ele tem além de ser escritor?
c) Podemos dizer que ele é um escritor de sucesso. Que fatos podem comprovar esta afirmativa?
QUESTÃO 12 (Descritor: inferir informações implícitas no texto.)
Assunto: Análise do texto
Ao ler a entrevista de Moacyr, percebemos que ele está sempre atento aos fatos. Ele deixa claro que as idéias surgem de fatos vividos, lidos ou ouvidos. O seu primeiro livro se chama “Histórias de Médicos em formação”.
Que relação podemos estabelecer com o título do livro e o que você leu acima?
QUESTÃO 13 (Descritor: inferir informações implícitas no texto.)
Assunto: Análise do texto
 “... escritor é uma pessoa que escreve, que senta à sua cadeira de trabalho e entrega-se à tarefa.”
Moacyr encara a tarefa de escrever como um trabalho. Por que ele pensa dessa forma?
QUESTÃO 14 (Descritor: inferir informações implícitas no texto; localizar informações explícitas no texto.)
Assunto: Análise do texto
Na opinião de Moacyr:
a) O que torna uma pessoa “um escritor”?
b) Qual é o papel da literatura no mundo?
c) Qual é o seu melhor livro?
QUESTÃO 15 (Descritor: estabelecer relação entre informações de diferentes textos; extrapolar idéias do texto.)
Assunto: Interpretação
Leia algumas frases ditas por Moacyr, durante a entrevista.
“Posso garantir: Todo escritor é antes de tudo um leitor.”
“ O importante é ler qualquer coisa, seja Shakespeare ou a lista telefônica”
a) Explique o que ele quis dizer com essas frases.
b) Você concorda com ele? Por quê?
Veja folheto que pode ser encontrado em alguns elevadores.
QUESTÃO 16 (Descritor: identificar a finalidade da linguagem de um folheto.)
Assunto: Análise do texto
a) Qual a finalidade desse tipo de folheto?
b) Por que foram usados textos curtos e imagens para as orientações?
QUESTÃO 17 (Descritor: relacionar informações textuais com conhecimento de senso comum.)
Assunto: Análise do texto
Das informações que você leu no folheto, quais delas:
a) você já sabia?
b) você não conhecia?
c) você acha a mais importante ser divulgada? Por quê?
QUESTÃO 18 (Descritor: utilizar apoio de recursos gráficos para compreensão de texto.)
Assunto: Interpretação do texto
O folheto que você leu não está completo. Você vai ver a seguir, dois quadros contendo as imagens e você deve escrever o que acha que poderia estar escrito. 
 
QUESTÃO 19 (Descritor: produzir texto a partir do conhecimento da estrutura de um texto.)
Assunto: Produção de texto
Você vai produzir um folheto para ser colocado na sua escola ou na sua sala de aula. A idéia é que você, a partir do folheto dos elevadores, crie um com lembretes que são importantes dentro da escola. Atenção! Você deve estar atento à linguagem e à apresentação. Lembre-se que um folheto só é lido e cumpre a sua função e se estiver interessante. 
Vamos rir um pouco?
Um advogado de Charlotte, Carolina do Norte, comprou uma caixa de charutos muito raros e muito caros. Tão raros que os colocou no seguro.Depois de um mês, tendo fumado todos eles e ainda sem ter terminado de pagar o seguro, o advogado entrou com um registro de sinistro contra a companhia de seguros. No registro, alegou que os charutos "haviam sido perdidos em uma série de pequenos incêndios". A seguradora recusou-se a pagar, citando o óbvio: o homem havia consumido seus charutos da maneira usual.
O advogado processou a seguradora. E ganhou! Ao proferir a sentença, o Juiz afirmou que o advogado "tinha posse de uma apólice da companhia na qual ela garantia que os charutos eram seguráveis, inclusive contra fogo, sem definir o que seria fogo aceitável ou inaceitável". Em vez de entrar no longo e custoso processo de apelação, a seguradora aceitou a sentença e pagou US$ 15 mil ao advogado. Mas não ficou nisso. Depois que o advogado embolsou o cheque, a seguradora o denunciou, e fez com que fosse preso por 24 incêndios criminosos! Tendo contra ele seu próprio registro de sinistro e seu testemunho do caso anterior, o advogado foi condenado por incendiar propositalmente uma propriedade segurada. Foi sentenciado a 24 meses de prisão, além de receber multa de US$ 24 mil.
Moral da história: do outro lado também havia advogado.
Época/20/03/2006
Esta notícia foi retirada da revista Época, que lançou uma campanha para que as pessoas enviem suas piadas, casos interessantes, para serem divulgados.
QUESTÃO 20 (Descritor: inferir informações implícitas no texto.)
Assunto: Análise de texto
a) O advogado teve uma atitude:
( ) esperta
( ) desonesta
( ) inteligente
Justifique:
b) A seguradora agiu dessa forma porque:
( ) queria se vingar do advogado.
( ) tinha um advogado mais esperto que aquele que processou.
( ) não gostou da atitude do advogado.
Justifique:
QUESTÃO 21 (Descritor: distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.)
Assunto: Análise do texto
a) O juiz, ao proferir a sentença em favor do advogado:
( ) leu a apólice de seguro sem levar em conta que os charutos deveriam mesmo queimar.
( ) quis mostrar para a seguradora que deveria ter mais cuidado ao fazer as apólices.
Justifique:
b) A seguradora resolveu pagar, sem apelar:
( ) pois achava que o processo poderia demorar muito.
( ) tinha pressa em mandar prender o advogado.
Justifique:
QUESTÃO 22 (Descritor: usar o artigo para modificar o texto, identificar o uso do artigo no texto.)
Assunto: Gramática
Um advogado de Charlotte, Carolina do Norte, comprou uma caixa de charutos muito raros e muito caros.
a) Reescreva essa frase, identificando para que o advogado na notícia seja um advogado conhecido.
O advogado processou a seguradora. E ganhou!
b) Nesta frase, o autor escreveu “o advogado”, diferente do que ele fez na primeira frase do texto. Por que isso aconteceu?
Agir de forma correta ao auxiliar pessoas com ferimentos ameniza o sofrimento e pode até salvar a vida da vítima enquanto não há atendimento médico.
De um lado o dito popular afirma que “de médico e de louco todos temos um pouco”. De outro, os médicos confirmam que muitos levam o ditado ao pé da letra e têm sempre uma “receita” própria para indicar a um amigo ou mesmo para socorrer alguém que se machuca, se queima, se corta, engole uma moeda... enfim, se acidenta ou passa mal e precisa de ajuda antes do atendimento do médico. Seja nos acidentes ocorridos no trabalho, no trânsito ou em casa, muitos leigos se oferecem para ajudar. Os chamados primeiros socorros são muitas vezes essenciais e podem salvar vidas. Mas é preciso ficar atento a certos cuidados na hora de executar os procedimentos.
Veja como agir em alguns casos de acidentes antes de encaminhar a vítima ao hospital ou enquanto aguarda a chegada do atendimento médico.
· Nunca coloque nenhum tipo de produto sobre a queimadura. Pó de café, clara de ovo, fubá molhado, esterco ou esfregar o cabelo, além de não ajudar, pode contaminar a área atingida
· Não aplique gelo e nem use algodão para limpar o local.
· Aplique água corrente fria ou em temperatura ambiente, entre 10 e 20 minutos sobre a área para diminuir a dor.
· Se a roupa estiver grudada na região queimada, não tente arrancá-la. Recorte apenas as partes do tecido que estiverem soltas.
· No surgimento de bolha, não a estoure. Se houver o rompimento, coloque um plástico filme por cima ou uma compressa úmida para evitar contaminação.
· Em queimaduras com produtos químicos, como soda cáustica, limpe com um pano seco o ferimento antes de aplicar água.
Fratura
· Mantenha a pessoa imóvel, preferencialmente na posição em que caiu, exceto se o local oferecer riscos de agravar o ferimento.
· Em casos de pancadas nas costas e na nuca que possam acarretar fratura de coluna, evite ao máximo mexer na vítima.
· Não tente colocar o membro fraturado no local.
· Em casos de fratura exposta (ponta do osso perfura a pele), nunca coloque a mão e nem toque com o osso com objetos.
Nariz
· Apóie o cotovelo nas próprias coxas e coloque a cabeça para frente. Em seguida, faça uma leve pressão na narina, entre a cartilagem e o osso do nariz.
Boca
· A presença de sangue vermelho vivo e espumante com muitas bolhas indica hemorragia pulmonar. Mantenha a pessoa como se estivesse em uma cadeira reclinada.
· A perda de sangue com aparência de borra de café e com pedaço ou coágulos, indica hemorragia estomacal. A pessoa deve ficar deitada, preferencialmente sobre o lado direito.
Machucados simples
· Lave com sabão neutro e água e coloque uma compressa úmida por cima
· Em sangramentos maiores, comprima levemente com um pano limpo.
· Nunca passe álcool, iodo e água oxigenada e nem use pomadas.
· Em perfurações com objeto que continuam no corpo da pessoa, em caso de facadas, por exemplo, não o retire, pois pode gerar uma hemorragia maior.
Ingestão de objetos
· Havendo ausência de respiração em adultos, faça compressões abdominais na altura do diafragma. Já em crianças, vire-a de cabeça para baixo e dê leves pancadas no meio das costas.
· Se você conseguir visualizar o objeto ingerido, retire-o utilizando os dedos polegar e o indicador, que deverão estar limpos e com as unhas cortadas.
· Se a respiração da pessoa está normal, é preciso fazer uma radiografia para avaliar se há necessidade de intervenção cirúrgica.
Ferimentos com animais
· Lave o local com água e sabão neutro.
· Se possível, prenda o animal que causou o ferimento por um período de dez dias. Caso haja alterações no comportamento dele, procure imediatamente um médico.
· Em casos de ferimentos causados por bichos peçonhentos (aranha, cobras, escorpiões), nunca chupe ou amarre o local e nem beba nenhum produto, como querosene. Apenas lave e coloque uma bolsa de gelo.
(Jornal Pampulha
09/09/2006)
QUESTÃO 23 (Descritor: identificar tema central de um texto.)
Assunto: Análise do texto
Com base na reportagem lida, qual dos títulos abaixo pode ser o melhor? 
( ) Primeiros passos que salvam vidas.
( ) Salvar vidas no primeiro atendimento.
( ) Dicas para socorrer acidentados.
Justifique sua escolha.
QUESTÃO 24 (Descritor: explorar idéias do texto a partir de opiniões relativas ao tema.)
Assunto: Análise do texto
 Das “dicas” dadas para atender ao acidentado:
a) Qual você já conhecia?
b) Qual delas você não teria coragem de fazer? Por quê?
c) Você já viveu uma situação em que você ou alguém que estava próximo teve que tomar alguma atitude? Explique.
QUESTÃO 25 (Descritor: produzir texto a partir de possíveis inferências ao texto.)
Assunto: Produção de texto
Você já sabe que para prestar os primeiros socorros a uma vítima, a pessoa precisa de algumas regras:
· Manter a calma;
· Acionar o corpo de bombeiros (193);
· Informar os dados do acidente aos bombeiros.
Escreva uma segunda parte da reportagem, alertando o leitor sobre a atitude que se deve tomar em situação de acidente. Lembre-se de colocar os dados anteriores, procurar um título que chame a atenção e alertar em poucas palavras o que fazer em acidentes.
QUESTÃO 26 (Descritor: formar palavras a partir de sílabas.)
Assunto: Ortografia
Jogo daspalavras:
· Escreva o maior número possível de palavras com as sílabas do quadro.
· O(a) professor(a) deverá marcar um tempo para realização da tarefa.
· Ao final do tempo, reúna com um colega e verifiquem as palavras escritas.
· Ganha quem tiver escrito o maior número de palavras.
· Atenção: as palavras escritas devem estar corretas e ter significado. Se necessário, consultem um dicionário ou chame o(a) professor(a).
 Quadro A Quadro B
QUESTÃO 27 (Descritor: classificar palavras; escrever corretamente palavras com ç ou s.)
Assunto: Ortografia/Gramática
Complete as palavras abaixo, usando s ou ç. Consulte o dicionário ou, se necessário, pergunte à sua professora. A seguir, separe-as,de acordo com os critérios do quadro a seguir.
	man__sa
	
	can__ado
	
	can __ão
	
	dan__ar
	
	
	
	
	
	
	
	dan__ando
	aman__ar
	
	pan__udo 
	sen__ível
	
	
	
	
	
	
	
	balan__o
	
	balan__ar
	
	bagun__a
	
	bagun__ar
	
	
	
	
	
	
	
	Adjetivo
	Substantivo
	Verbo
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
No ano de 2006, comemorou-se 108 anos do avião. Devemos essa façanha a um brasileiro: Alberto Santos Dumont.
Você sabia que ele teve o apoio de outro Alberto? 
O nome dele era Alberto I, o príncipe de Mônaco.
Mônaco é um minúsculo país encravado na costa mediterrânea da França com pouco menos de dois quilômetros quadrados. Veja o mapa:
 
O príncipe Alberto I se ofereceu para financiar as experiências de Santos Dumont e também para construir um hangar para guardar seus dirigíveis.
Santos Dumont fez as malas rapidinho. Nem tão rapidinho. De jeito nenhum deixaria para trás sua elegante coleção de casacas. Nem a de gravatas. Nem a de chapéus. Nem a de perfumes. E lá foi ele para sua temporada em Mônaco.
O que mais agradava a Santos Dumont era o mar de Mônaco. Fazia tempo que ele sonhava sobrevoar o oceano, longe do perigo de telhados, árvores e torres de Paris.
Realizou diversos vôos com o n° 6 pela baía de Mônaco e deixou todo mundo de boca aberta. Até a viúva de Napoleão III veio ver suas proezas no ar. Num desses passeios, uma tempestade se aproximou e ele resolveu voltar. Fez sinais para que os homens de sua equipe segurassem a corda do n° 6. Logo um vapor se posicionou abaixo do dirigível. Era o barco de Sua Alteza Alberto I.
A embarcação soltou rolos de fumaça preta e jorros de faíscas pela chaminé. Santos Dumont ficou preocupado. As fagulhas podiam fazer o balão explodir e, assim, os xarás explodiriam juntos.
Sua Alteza nem se deu conta do risco. Segurou a corda com as próprias mãos. E levou uma lambada que o fez dar várias cambalhotas e acabar de pernas para o ar no fundo do barco. Santos Dumont aproveitou a confusão para pousar na praia.
Dias depois, o n° 6 fez seu último vôo. Santos Dumont esqueceu de examinar o dirigível antes de partir. Resultado: só quando estava lá no alto, percebeu o balão meio murcho. A multidão na praia, assustada, até colocou as mãos na cabeça.
O balão continuou murchando, e a hélice cortou os cabos de amarração. Santos Dumont desligou o motor. Fez o que pôde, mas não teve jeito. O n° 6 murchou mais e mais. Para piorar, o vento levou o aparelho na direção de um clube de tiro aos pombos. Só faltava essa, Santos Dumont ser confundido com um pombo gigante!
Ele soltou todo o gás até o dirigível tocar as ondas. Santos-Dumont foi resgatado pelo barco do príncipe. Sempre gentil, Alberto I tentou consolar o xará.
O brasileiro sorriu e disse que aquilo era apenas mais um acidente. Mas ele já tinha na gaveta o projeto "do Santos Dumont n° 7.
Ah, esse Alberto! Estou falando do nosso Alberto. Alberto Santos Dumont.
(Folhinha 
15/07/2006)
QUESTÃO 28 (Descritor: inferir informações implícitas no texto.)
Assunto: Análise do texto
a) Se Santos Dumont ia para Mônaco para fazer experiências, por que levou sua coleção de casacas e gravatas?
b) Santos Dumont precisou de muitas experiências até chegar ao invento do avião? Explique.
QUESTÃO 29 (Descritor: localizar informações explícitas no texto.)
Assunto: Análise de texto
a) O que aconteceu com o dirigível nº 6?
b) Este fato trouxe desânimo para Santos Dumont?
QUESTÃO 30 (Descritor: inferir informações implícitas no texto.)
Assunto: Análise do texto
Localize e explique os fatos do texto que comprovem que as experiências de Santos Dumont:
a) causavam curiosidade do povo.
b) eram valorizadas pelas autoridades.
QUESTÃO 31 (Descritor: inferir informações implícitas no texto.)
Assunto: Análise do texto
a) O autor demonstra com esse texto que sentia orgulho de Santos Dumont? Explique.
b) Pela leitura da reportagem, podemos dizer que Santos Dumont estava seguro do que fazia? Por quê?
c) Além de financiar as experiências de Santos Dumont, como o Príncipe Alberto demonstrou confiança nelas?
QUESTÃO 32 (Descritor: grafar corretamente plural de palavras terminadas em l ou u.)
Assunto: Ortografia
Observe as palavras retiradas do texto:
 
a) Escreva essas palavras no singular.
b) Escreva as palavras abaixo no singular em seu caderno.
pastéis – degraus – automóveis – berimbaus - pessoais – locais – naturais – troféus -coronéis – paus 
c) Faça a partir do que você observou uma regra para a escrita do plural dessas palavras. 
Você gosta de futebol?
Tadeu e Maria Angélica gostam muito, mas apesar de casados, torcem para times diferentes. O que será que pode ter acontecido a esse casal ao irem juntos assistir a um jogo entre os seus times do coração?
Tadeu X Maria Angélica
À primeira vista, Tadeu e Maria Angélica formavam um casal normal. Gostavam de cinema, de música e de viagens. Mas, acima de tudo, amavam o futebol. Só que, infelizmente, torciam por times rivais. 
No começo, isso não era um grande problema. Maria Angélica não se importava quando Tadeu comemorava as vitórias do time dele e Tadeu até dava parabéns para Maria Angélica quando o clube dela vencia. Mas talvez isso só acontecesse porque os dois times eram muito ruins, e as vitórias, muito raras.
Então, no campeonato deste ano, as coisas mudaram. Novos reforços foram apresentados, técnicos foram contratados, as equipes melhoraram e as torcidas começaram a ter esperanças. As coisas mudaram tanto que os dois times chegaram à final do torneio.
Tadeu comprou um uniforme azul e amarelo para ir ao estádio. Maria Angélica foi com uma enorme bandeira verde e branca. Os dois sentaram lado a lado durante a partida. Para evitar brigas, tentavam não vibrar demais quando seus times acertavam um lance, nem zombar do outro quando a equipe adversária cometia algum erro.
O zero a zero vinha mantendo a paz do casal, porém, no último lance do jogo, quando o time de Tadeu marcou o gol da vitória, ele não se conteve e gritou: "Gooooooooool!". E assim mesmo, com dez letras "o". 
Mas ele não parou por aí. Começou a dançar em volta de Maria Angélica enquanto cantava "Ê, ô, ê, ô, o meu time é um terror, ê, ô, ê, ô, o seu time é perdedor".
Maria Angélica ficou verde de ódio. Então disparou:
- Tadeu, você passou dos limites. Cartão vermelho!
- Como assim, Maria Angélica, você está me expulsando de campo?
- E do casamento. Você pisou na bola!
- Tá, eu exagerei, mas também não precisa entrar de sola.
- Agora é tarde. Você chutou nosso amor para escanteio!
- Calma, eu não quero tirar o time de campo.
Vamos tentar um segundo tempo...
- Não, senhor. Você já estava na marca do pênalti. Pode ir para o chuveiro!
- Quem sabe uma prorrogação? 
- Não. Fim de jogo.
Tadeu sentou na arquibancada, apoiou a cabeça nas mãos e disse: 
- Tudo bem, Maria Angélica, se você quer que eu pendure as chuteiras, é assim que vai ser. Mas isso me deixa muito triste, porque a gente fazia uma tabelinha e tanto. Eu acho que você bate um bolão e sempre que eu chegava em casa corria para o abraço. Sabe, eu vestia a camisa do nosso casamento... eu jogava por amor... 
Aquela declaração deixou os olhos de Maria Angélica encharcados como um Maracanã sem drenagem. Então ela jogou longe sua bandeira e pulou sobre Tadeu como se ele tivesse marcado um gol decisivo.Tadeu olhou fundo nos olhos de Maria Angélica e, com voz emocionada, cantou: "Ê, ô, ê, ô, nosso amor é um terror!"
- Tadeu, foi a coisa mais linda que alguém já me disse. Então os dois beijaram-se, fizeram as pazes e viveram felizes para sempre.
Ou, pelo menos, até a próxima final de campeonato.
(José Roberto Torero),
QUESTÃO 33 (Descritor: inferir informações implícitas no texto.)
Assunto: Análise do texto
“Mas talvez isso só acontecesse porque os dois times eram muito ruins, e as vitórias, muito raras.”
a) Por que o fato de os “times serem ruins e as vitórias raras” proporcionavam um bom relacionamento dos dois torcedores? 
b) Qual a primeira conseqüência trazida pela revitalização dos clubes?
QUESTÃO 34 (Descritor: identificar causa e conseqüência de um fato.)
Assunto: Análise do texto
“O zero a zero vinha mantendo a paz do casal”
Complete o quadro adequadamente.
	Fato
	Causa
	Conseqüência
	O casal foi junto ao estádio.
	
	
	Os times mantinham o zero a zero.
	XXXXXXXXXXXXX
	
	O time de Tadeu marcou um gol.
	XXXXXXXXXXXXX
	
	Tadeu começou a gritar e dançar.
	
	
	Tadeu declarou-se, cantando para Maria Angélica.
	
	
QUESTÃO 35 (Descritor: explorar idéias do texto a partir de opiniões relativas ao tema.)
Assunto: Análise do texto
a) Você acha que o marido agiu corretamente ao gozar do time da esposa? Por quê?
b) A esposa quis terminar o casamento por causa da brincadeira do marido. Você concorda com a atitude dela? Explique.
c) Qual seria, em sua opinião, a melhor solução para os dois após assistir ao jogo juntos?
QUESTÃO 36 (Descritor: inferir o sentido de uma expressão a partir do contexto.)
Assunto: Análise do texto
O que você entende pelas expressões:
a) “Maria Angélica ficou verde de ódio.”
b) “Tadeu, você passou dos limites.”
c) “Ta, eu exagerei, mas não precisa entrar de sola.”
d) “E do casamento. Você pisou na bola.”
e) “Aquele declaração deixou os olhos de Maria Angélica encharcados como um Maracanã sem drenagem.”
QUESTÃO 37 (Descritor: relacionar palavras de conhecimento comum ao tema do texto.)
Assunto: Análise do texto
a) Para falar sobre a briga, o autor usou de expressões que são comuns ao futebol. Qual era o objetivo dele ao fazer isso?
b) Procure no texto as expressões que ele usou para:
· dizer que o marido estava deixando o amor de lado por causa de um time de futebol.
· o marido dizer que não queria a separação.
· a esposa dizer que o casamento havia mesmo acabado.
· o marido argumentar que eles viviam muito bem.
O texto a seguir usa diversas expressões para dar sentido a ele. Se essas expressões fossem usadas sozinhas, não teriam o mesmo significado. Veja como o autor brinca com as palavras.
Cara de um, focinho do outro
Ele era um cara legal, 
um cara que metia a cara.
Assim meio cara de pau, meio cara dura. 
O tipo do cara 
que não fica com cara de tacho 
quando está cara a cara com o perigo. 
Era um cara que acertava de cara. 
Mas de vez em quando, quebrava a cara. 
Dizem que era a cara do pai. 
Tipo cara de um focinho do outro.
O pai do cara era um pouco careta,
mas o cara gostava do coroa.
Sabia que o coroa era um cara 
que não ficava mudando de cara. 
Nem com a cara amarrada.
Nem com cara de quem comeu e não gostou.
E o coroa gostava do cara, 
da cara e da coragem do cara.
Mas nunca teve cara de lhe dizer tudo isso na cara.
Mas quem vê cara não vê coração. 
E os dois nunca ficaram cara a cara. 
O tempo foi passando e o cara foi ficando coroa. 
E cada vez mais com cara de coroa.
Um dia ele ligou pro coroa e falou logo de cara: 
_ Tô o maior coroa e o meu filho é a sua cara!
E o vovô viu a uva.
Aí os dois foram jogar dama na praça e jogar conversa fora. 
E tirar na cara ou coroa... Se o carinha era a cara do cara ou a cara do coroa.
Eles nunca descobriram, mas a resposta estava na cara.
(LINS, Guto. Cara de um, focinho de outro. São Paulo: FTD, 1994)
QUESTÃO 38 (Descritor: inferir o significado de palavras ou expressões de acordo com o contexto.)
Assunto: Análise do texto
Localize no texto, as frases ou expressões que querem dizer que:
a) Sabe o que fazer ao se ver de frente com o perigo:
b) Acerta de primeira o que tenta fazer:
c) Parece-se muito com outra pessoa:
d) O filho admirava o pai:
e) O filho foi ficando velho como o pai:
QUESTÃO 39 (Descritor: inferir informações implícitas no texto.)
Assunto: Análise do texto
a) No final do texto aparece uma terceira personagem. Quem é e com quem se parece?
b) Por que o texto está dizendo “E o vovô viu a uva”?
QUESTÃO 40 (Descritor: inferir informações implícitas no texto.)
Assunto: Análise do texto
a) O que o pai admirava no filho?
b) Ele demonstrava essa admiração? Explique.
GABARITO
QUESTÃO 01 
Respostas pessoais. O objetivo não é de adivinhar o certo, mas ficar com a mente alerta, com expectativas para a leitura do texto. Neste momento, o(a) professor(a) deve incentivar a discussão das diferentes hipóteses que aparecerem para depois checá-las com a leitura do texto.
QUESTÃO 02 
a) (X) pela mãe
b) Eu pude perceber porque o autor escreveu como a se mãe estivesse contando a história.
QUESTÃO 03 
a) Nesta questão, o(a) professor(a) pode aceitar várias respostas. Entende-se no texto que a mãe ficava preocupada , pois achava a profissão perigosa, entretanto o aluno pode fazer a leitura de que as outras profissões citadas são mais rendosas. Essa questão pode levar à discussão desses conceitos.
b) Ela cedeu ao desejo dele, pois percebeu como isso era importante para ele, de como ele gostava da profissão.
c) Resposta pessoal/Sugestão: Eu acho que ela não poderia interferir na escolha do garoto, pois é a vida dele e ele escolhe a maneira de viver.
QUESTÃO 04 
a) Jason não estava feliz por não ter o que fazer, não ter incêndios para apagar.
b) A mãe ficou consternada, pois ela gostava muito dele e gostaria de vê-lo feliz.
QUESTÃO 05
a) Ela queria provocar incêndios que não o submetessem a perigo, mas que também o deixasse feliz.
b) Jason ficou mais feliz, pois estava tendo incêndios para apagar e em todas as vezes ele atuou de forma brilhante.
QUESTÃO 06 
a) A condenação da mãe pelo juiz foi correta, pois ela praticou um crime e por isso deveria ser punida.
b) Não. As atitudes, mesmo baseadas no amor, devem respeitar ao outro.
QUESTÃO 07
a) Os incêndios estavam colocando em risco a população da cidade/ Os imóveis da cidade sofriam com os incêndios.
b) Jason estava tendo mais trabalho, portanto estava mais feliz.
c) A mãe foi presa e condenada.
QUESTÃO 08
Ela quis dizer que, mesmo estando presa, poderia colocar fogo na prisão.
QUESTÃO 09 
 ( X ) as duas coisas.
QUESTÃO 10
a) Ele colocou aspas para mostrar que a ajuda da mãe não era bem uma ajuda, mas um crime.
b) Se ele não tivesse usado aspas o sentido seria mesmo de ajuda.
QUESTÃO 11
a) Ele recebeu este nome porque sua mãe era fã de José de Alencar, que havia escrito um livro com um personagem com este nome.
b) Ele é médico.
c) Ele tem quase oitenta livros, inúmeros prêmios, faz parte da Academia Brasileira de Letras e seus livros foram traduzidos para diversas línguas.
QUESTÃO 12 
Como ele se formou em Medicina, conviveu com médicos que estavam, assim como ele, em formação, por isso pôde relatar em um livro os fatos que ouviu ou viveu durante o período que também estava se preparando para médico. Para isso era preciso ficar sempre atento aos fatos que se passavam ao seu redor.
QUESTÃO 13
Ele diz que escrever não é só publicar. É também escrever, reescrever, deletar. Isso significa trabalho. 
QUESTÃO 14
a) Para a pessoa se tornar um escritor, ela deve ler muito. 
b) A literatura pode mudar o mundo, pois a pessoa quando lê reflete sobre os fatos lidos e os escritores falam de fatos que ocorrem no mundo.
c) Ele não consegue dizer qual é o seu melhor livro. Acha difícil dizer de qual gosta mais, pois gosta de todos igualmente.
QUESTÃO 15 
a) Moacyr quis dizer que a pessoa se torna um bom escritor quando lê qualquer texto que lhe é oferecido.
b) Resposta pessoal/Sugestão:Eu concordo com Moacyr, pois acho que escrevemos só depois de termos lido muito sobre um tema. Além disso, as análises que fazemos de alguns textos nos ajudam a saber como se escreve.
QUESTÃO 16 
a) Este folheto tem o objetivo de orientar as pessoas para o uso correto do elevador.
b) Os textos devem ser curtos para facilitar a leitura e ele traz imagens para ser bem interpretado, mesmo se a pessoa não souber ler.
QUESTÃO 17 
Resposta pessoal/Sugestão:
a) Eu já conhecia todas, pois moro em um prédio com elevador.
b) Eu conhecia todas.
c) Eu acho que a orientação sobre nivelamento da cabine deveria ser divulgada, pois quem não sabe pode se machucar.
QUESTÃO 18
Pessoal. Nesta atividade, você deve valorizar a linguagem de folheto que seu aluno escrever. Chame a atenção para este aspecto e releia com ele as outras informações contidas no folheto. 
QUESTÃO 19
Pessoal. Nesta produção, a atenção deve estar focada para a linguagem de folheto e para a apresentação.
QUESTÃO 20
a) Espera-se que o aluno responda que o advogado teve uma atitude desonesta, mas não impede que ele responda de outra maneira. Vai depender da justificativa que ele escrever.
b) O aluno pode apresentar qualquer resposta, depende da maneira que ele justificar sua escolha.
QUESTÃO 21
a) O mais correto seria que o aluno respondesse que o advogado não levou em conta que os charutos deveriam queimar, mas se ele justificar adequadamente, a outra opção também é válida.
b) Também essa questão pode ser respondida de duas maneiras. Fique atento(a) à justificativa.
QUESTÃO 22
a) O advogado de Charlote.
b) Neste caso,ele usou o artigo “o”, porque o advogado já era conhecido no texto. Somente na primeira frase ele deve aparecer com o artigo indefinido.
QUESTÃO 23
Espera-se que o aluno escolha “Primeiros passos que salvam vidas”, mas vai depender da justificativa que ele escrever para qualquer título que escolher. O anterior está mais adequado, pois chama mais a atenção dos leitores e está de acordo com o tema abordado.
QUESTÃO 24
a) Resposta pessoal/Sugestão: eu já sabia que deveria lavar os machucados com sabão neutro, mas não sabia que deveria colocar uma compressa úmida por cima.
b) Resposta pessoal/Sugestão: Acho que teria coragem de fazer qualquer uma delas, desde que soubesse como fazer na hora, pois as dicas do que fazer são mais simples do que aquelas que dizem o que não fazer.
c) Pessoal.
QUESTÃO 25
Pessoal. O(a) professor(a) deve estar atenta à linguagem usada pelo aluno, neste caso, o texto é jornalístico. Outro importante fator é que a reportagem não repita “dicas” que já estão no texto anterior, mas a idéia delas, generalizada, como por exemplo: “Não mexa no acidentado se você não souber o que fazer.” / “Mantenha a calma e tome todas as atitudes necessárias para o socorro da vítima.”
QUESTÃO 26
Pessoal. O objetivo é a escrita de palavras com s. Sugestão:
Quadro A
visual – televisão – casamento – risoto – casamento – risada – peso – pesado
Quadro B
casaco – acasalar – despesa – pesadelo – acaso – risonho – riso – sorriso 
QUESTÃO 27
	Adjetivo
	Substantivo
	Verbo
	mansa
	balanço
	dançando
	cansado
	canção
	amansar
	pançudo
	bagunça
	balançar
	sensível
	dança
	bagunçar
	
	
	dançar
QUESTÃO 28
a) Ele também viu a viagem como uma temporada para passeio. Além disso, acredito que ele era um homem vaidoso.
b) Ele teve que fazer várias experiências para chegar ao avião. O próprio texto nos fala de um dirigível nº. 6 e de outro nº. 7.
QUESTÃO 29 
a) O dirigível nº. 6 saiu para voar meio murcho e continuou murchando durante o vôo e teve que ser desligado. Acabou caindo no mar.
b) Santos Dumont não desanimou, quando o nº. 6 caiu ele já se referiu ao projeto do nº. 7.
QUESTÃO 30
a) A praia estava com uma multidão de pessoas vendo o nº. 6
b) O príncipe Albert financiava as experiências de Santos Dumont porque acreditava nelas.
QUESTÃO 31
Apesar dessas questões estarem colocadas como pessoais, não é a opinião do aluno, mas os fatos do texto que nos levam a tirar essas conclusões. Podem ser outros fatos, mas depende da maneira que ele fez a sua interpretação.
a) Pessoal/Sugestão: Ele fala com carinho e com muito orgulho de seus inventos. Quando ele termina o texto e fala “Estou falando do nosso Alberto”, esse orgulho fica muito claro. A gente só se refere a alguém dessa maneira, quando quer dizer a todos a importância de algo que é nosso.
b) Pessoal/Sugestão: Ele estava tão seguro que daria certo, que mesmo com alguns fracassos não desistiu, tinha sempre um novo projeto.
c) Pessoal/Sugestão: O príncipe acompanhava as experiências de perto e certa vez segurou a corda do dirigível sem se preocupar com o perigo que estaria correndo.
QUESTÃO 32
a) Chapéu e dirigível.
Pastel – degrau – automóvel – berimbau – pessoal – local – natural – troféu – coronel – pau 
b) As palavras terminadas em u são acrescidas do s para a escrita do plural.
Para escrever o plural das palavras terminadas em l, trocamos o l por IS.
QUESTÃO 33
a) Os dois não viam no time de outro uma ameaça para o seu. 
b) Os times melhoraram e chegaram ao final do campeonato.
QUESTÃO 34
Ao preencher o quadro, os alunos podem apresentar respostas diferentes das apresentadas. Ao corrigir, o(a) professor(a) deve usar do bom senso e ver se ele estabeleceu outras relações e se elas estão corretas.
	Fato
	Causa
	Conseqüência
	O casal foi junto ao estádio.
	Os seus times iriam jogar.
	Brigaram.
	Os times mantinham o zero a zero.
	XXXXXXXXXXXXX
	Os dois procuravam manter a paz, sem brigas.
	O time de Tadeu marcou um gol.
	XXXXXXXXXXXXX
	Tadeu ficou muito alegre e começou a gozar de Maria Angélica.
	Tadeu começou a gritar e dançar.
	Maria Angélica ficou com muita raiva.
	Maria Angélica disse que não queria mais estar casada com ele.
	Tadeu declarou-se cantando para Maria Angélica.
	A esposa ficou muito emocionada.
	Eles voltaram a se entender e não terminaram o casamento.
QUESTÃO 35
a) Resposta pessoal/Sugestão: Eu não concordo com a atitude do marido, pois ele sabia que ela gostava do outro time e isso poderia irritá-la.
b) Resposta pessoal/Sugestão: Acho que ela agiu muito precipitadamente, pois até esse dia eles viviam bem, então ela deveria esperar um pouco mais para tomar alguma atitude..
c) Resposta pessoal/Sugestão: A melhor coisa que eles deveriam fazer era ir para casa e esquecer o jogo, falar sobre outras coisas. 
QUESTÃO 36
a) Maria Angélica ficou com muita raiva do marido.
b) Ela quis dizer que ele fez além do que ela podia suportou ou que ele poderia fazer.
c) Ele disse que ela estava agindo de maneira muito pesada, que poderia ir mais devagar.
d) Angélica disse que ele havia agido de maneira inadequada.
e) A declaração deixou os olhos delas cheios de lágrimas.
QUESTÃO 37
a) O objetivo do autor era de deixar o texto mais engraçado, divertido de ler.
b) 
· “Você chutou o nosso amor para escanteio.”
· “Calma, eu não quero tirar o meu time de campo”
· “Não. Fim de jogo.”
· “ ...a gente fazia uma tabelinha e tanto.
QUESTÃO 38
a) “Não fica com cara de tacho quando se vê cara a cara com o perigo.”
b) “Era um cara que acertava de cara.”
c) “Tipo cara de um focinho do outro.”
d) “...mas o cara admirava o coroa.”
e) “O tempo foi passando e o cara foi ficando coroa.”
QUESTÃO 39
a) Aparece o neto que se parece com o avô.
b) O autor quer dizer que o avô ficou muito feliz com o nascimento do neto.
QUESTÃO 40
a) O pai admirava a coragem que o filho tinha.
b) Não, ele não demonstrava para o filho essa admiração, pois não tinha coragem de lhe dizer.
CHAPÉUS
MEN VI TE SO DO
CA LÊ SU SA TO
SÃO DI RI AL DA 
PE
CA SA LO SO RI
SA A LAR DES CO 
PE DE NHO SOR
DIRIGÍVEIS
Chame apenas um
Havendo dois ou mais elevadores no mesmo hall, chame apenas um. Chamar todos os elevadores ocasiona viagens desnecessárias,com prejuízo ao tráfego, desgaste dos equipamentos e excessivo consumo de energia elétrica.
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BANCO DE QUESTÕES
Disciplina: Língua Portuguesa
Série: 4º 
Segmento: Ensino Fundamental 
Semestre: 1º/2007
Elaborador(a): Margareth Salgado Bueno 
 
Lotação
Para segurança de todos e proteção do equipamento, a lotação não deve ser excedida, pois isto, além de perigoso, é ilegal. Observe o número máximo de passageiros indicado na cabina.
Nivelamento da cabina
Entre e saia da cabina sempre olhando para as soleiras da porta.
Dois botões
Para subir, acione o botão superior. Para descer, acione apenas o botão inferior. Acionar os dois botões indiferentemente ocasionará viagens e paradas desnecessárias, com prejuízo para todos.
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